Montãna Redonda e Rancho Salto Yanigua, República Dominicana

Da Montaña Redonda ao Rancho Salto Yanigua


los-haitises-republica-dominicana-resgate-garca
Acrobacias
Cruz Dominicana
Retalhos Tropicais
Direcções
Arrozais e o Atlântico
O Burro do rancho Salto Yanigua
Pão-de-Côco
Mineração de Âmbar
Poço da Mineração
Montra Tropical
Lagoa Verdejante
O Retratista Fotografado
Pedras da Mineração
Letreiro de Todas as Cores
Salto Yanigua
À descoberta do noroeste dominicano, ascendemos à Montaña Redonda de Miches, recém-transformada num insólito apogeu de evasão. Desse cimo, apontamos à Bahia de Samaná e a Los Haitises, com passagem pelo pitoresco rancho Salto Yanigua.

De viagem, nem sempre as soluções a que chegamos são as perfeitas.

Nessa alvorada em particular, deixado o pueblo de Uvero Alto para trás, damos conosco à bordo de um autocarro coreano importado, repleto de turistas da Europa germânica ensonados.

Joel Montilla, o guia de serviço, sabe que tem que despertar e activar os passageiros.

Munido de microfone, questiona o grupo sobre as nacionalidades a bordo. A maior parte são alemães. Acompanham-nos austríacos e suíços. A destoarem e, por certo, a intrigarem os restantes, estão ainda dois portugueses. Nós.

Seguíamos a bordo, com um conhecimento demasiado básico de alemão. O meu, adquirido em dois anos já longínquos de aulas no Gõethe Institut de Lisboa, entre os 13 e 15 anos de idade.

O da Sara, pela aprendizagem de ouvir os pais comunicarem em alemão, por razões que, por si só, dariam para outra longa estória.

Ora, estes antecedentes insólitos permitiam-nos compreender bem mais do discurso tranquilo e pausado de Joel do que estávamos a contar. Uma vez que o guia fazia questão de abordar todos os temas dominicanos interessantes de que se lembrava, esforçamo-nos a dobrar.

Neste entretém cognitivo, quase uma hora depois, chegamos à primeira escala do dia.

Quando Joel aflora uma “Runde Berg”, sabemos que estamos perante a famosa Montaña Redonda de Miches.

O guia dita um transbordo do autocarro para camiões equipados de assentos e de uma poderosa tracção às quatro rodas.

Galgamos a estrada enlameada que conduz ao cume, num modo rali que delicia parte dos passageiros. Deixa outros em pânico.

 Montaña Redonda: uma Colina com Panoramas Privilegiados

Menos de dez minutos depois, desembarcamos no topo arredondado e ventoso da elevação, malgrado o nome pomposo, um mero outeiro.

Ainda assim, devido à sua localização privilegiada, lugar de panoramas a toda a volta, uns, a norte e noroeste, do oceano Atlântico, da baía de Samaná e das lagoas Redonda e del Limón.

Outros, nas direcções opostas, de pastos sulcados por sobras de vegetação, nas vertentes das montanhas de Hispaniola a sério.

Aos poucos, uma multidão, já não só germânica, ocupa o zénite da montaña.

Os forasteiros contemplam as suas vistas por tempo que acabam por abreviar, atraídos pelas diversões que os dominicanos por ali instalaram.

Uns, fazem fila para os baloiços.

Outros, para a tirolesa que desliza, em L, para a meia-encosta virada ao mar.

Destacada da colina, bem acima dos baloiços, uma cruz branca fixada contra um pilar com as cores da bandeira da República Dominicana, abençoa o lugar e as tropelias e acrobacias que por lá se sucedem.

Incluindo os balouçares de cabeça para baixo que, às tantas, dois guias fazem questão de exibir.

Esgota-se o tempo previsto para a montanha, mas não o vento que a castiga dia adentro.

Rumo a Norte e à Cidade de Miches

Regressamos ao sopé, ao bus e à carretera Bavaro-Miches, uma via estreita que serpenteia por aldeolas e lugarejos de génese piscatória, até que cruza o rio Yeguada, no âmago da cidade que lhe empresta a segunda metade do nome.

A partir de Miches, seguimos pela continuação, já adaptada a “Sabana-Miches”, de acordo com a escala que se segue. Por altura de Sabana, flectimos para sul, com destino em El Valle.

Nessa povoação, passamos do asfalto para uma via de terra batida que sulca a floresta tropical e, a espaços, plantações de palmeiras geradoras do valioso óleo de palma.

Por essa altura, já o rio Yanigua ziguezagueia a sul, numa profusão e exuberância de meandros que, entretanto, intersectamos.

Desviamos para outra via, quase caminho, perdida numa vegetação que a proximidade do rio adensa.

Rancho Salto Yanigua: o Interior Pitoresco da República Dominicana

Detemo-nos na clareira aberta por um dos muitos ranchos e haciendas que salpicam este interior esquecido da República Dominicana.

Um letreiro amplo e garrido identifica-o à moda sinalética que se tornou viral na América Latina. De todas as cores. E ilustrado com exemplos da fauna e flora destas paragens.

Composto por três andares de largura crescente, o letreiro adorna e identifica a propriedade, sem grandes margens para dúvidas: “Rancho Salto Yanigua.”

Joel Montilla saúda Simón Duran, o dono.

O duo trata de conduzir os visitantes à zona gastronómica da fazenda, instalada, por mais que uma conveniência, à beira do caudal afundado do rio, de frente para a queda d’água que lhe justifica a toponímia.

Por ali, sobre um fogo alimentado a lenha, uma cozinheira tímida faz cozer e dourar pão-de-côco que preenche quase metade de uma grande panela.

A manhã tinha avançado.

Àquela hora, qualquer alma filha de boa gente começa a sentir-se faminta.

Experientes na arte de acolher e satisfazer os forasteiros, Simón e os seus tratam de os confortar.

Petiscos Dominicanos do Campo, uns atrás dos Outros

Com copinhos de mamajuana, o licor nacional dominicano, afiançam-nos sempre que fonte de vigor, virilidade ou, vá lá que seja de fertilidade.

Como alternativas não alcoólicas, oferecem café, cacau ou café moca, neste caso, adoçado com chocolate de cacau produzido na horta biológica do rancho.

Bebericamos um pouco de ambos quando Simón Duran e a cozinheira começam a servir os pães-de-côco, ainda fumegantes e que nos aconselham a rechear de um creme de cacau e mel, nutritivo e delicioso.

Tardio, o pequeno-almoço chega como um manjar dos deuses de Hispaniola.

Só o fluir convidativo do Salto Yaniqua, logo ali à frente, desmobiliza os visitantes de continuarem a empanturrar-se.

Num ápice, uma multidão de banhistas ansiosos inunda o rio.

O Salto do Rio Yanigua, mesmo à Beira do Rancho

Entregam-se a chapinhanços, a saltos e, por exemplo de um anfitrião que os acompanhava, a tratamentos dermo-faciais espontâneos assegurados pela argila esbranquiçada que forrava o fundo do rio.

Também Juan Carlos, o fotógrafo-retratista ao serviço do tour compõe a sua máscara.

Embeleza-se, aliás, a dobrar. Com uma pluméria vermelha exposta acima de uma orelha.

Chicos, no aprovechan esto?” indaga-nos, quase ofendido, quando nos vê sem sinal da argila de que tinha coberto a face.

Pouco depois, sem que o esperássemos, vemo-nos vítima da tal lama milagrosa.

Seguimos Simón Duran num périplo em redor do rancho. Com passagem por bananais, plantações de abacaxis, de papaieiras e de outras frutas e vegetais.

Apreciamos a casa que havia instalado na árvore mais alta e frondosa da propriedade, já dotada de painel solar e de outros equipamentos e decorações dignas de hóspedes aventureiros.

Conversamos à sua sombra, quando um burro do rancho se junta ao grupo, determinado a conseguir um petisco de cenoura ou afim a que já tinha sido habituado.

Simón aconselha-nos a não lhe darmos demasiada atenção.

A Descoberta Atribulada da Mina de Âmbar Local

Continuamos numa espécie de fuga disfarçada quando esbarramos com a mineração de âmbar, larimar e outras pedras, do rancho.

De novo à beira-rio, três trabalhadores haitianos, repetiam uma mesma sequência de operações.

Um deles, no fundo de um poço, enchia um bidão de cascalho extraído do leito.

Dois outros, tratavam de o içar à corda e de o vazar para uma área de triagem.

Intrigados, acompanhamos o tal processo, à conversa. Uma, duas vezes.

Por um qualquer acaso, à terceira, o bidão vinha mais cheio.

Os homens à superfície, despejam-no no solo.

A sobrecarga gera um ricochete que os enche e a nós da argila encharcada.

Demoramos quase vinte minutos a restabelecer-nos do percalço, boa parte desse tempo, a limparmos os olhos da microterra semi-preciosa.

Quando contamos o infortúnio a Juan Carlos, o fotógrafo deixa-se levar numa risada bem-disposta: “Ah, então fizeram um tratamento à força!” conclui no seu castelhano dominicano suavizado das Antilhas.

Juntamo-nos à comitiva que Simón Duran convidava para as mesas e para o buffet que complementava as opções da bandera dominicana, composta do clássico arroz com feijão com frango e salada ou, numa variante com nome por atribuir, com peixe do rio Yanigua panado, tão ou mais divinal.

Incursão Fluvio-Marinha ao Parque Nacional Los Haitises

Findo o repasto, partimos para norte, pelo domínio terrestre do Parque Nacional Los Haitises. Vários quilómetros depois, já a bordo de um catamarã, pelo mar recolhido e remoto no sopé da imensa cordilheira.

Anos antes, já tínhamos tido o privilégio de explorarmos as suas grutas repletas de pinturas rupestres, obras dos indígenas taínos.

E os ilhéus sempre disputados pelas fragatas e pelicanos, tal e qual na Laguna Oviedo do sudoeste dominicano, situada entre Barahona e a Bahia de Las Águilas.

Fragatas, Cayo de Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana

Fragatas sobrevoam o Cayo de Los Pájaros, em Los Haitises.

Nem tudo se repetiu. A determinada altura, avistamos uma garça a flutuar no mar. Padecia de um defeito nas patas pelo que não conseguia levantar voo. Os tripulantes decidem resgatá-la.

Tentam por várias vezes navegar a rasar e apanhá-la. Em vão. Já farto da frustração, um dos tripulantes oferece-se para mergulhar.

Persegue a garça que, sentindo-se ameaçada tudo faz para o bicar. “Cuidado com tus ojos! Proteje los ojos!” gritam os companheiros cientes do dano que o bico afiado poderia infligir na vista do voluntário. Por fim, este consegue agarrá-la e subi-la a bordo.

O capitão aproxima o catamarã de um dos ilhéus aviários de Los Haitises, aquele de que, com forte probabilidade, teria caído a ave.

A operação de salvamento contribuiu para deixar ainda mais marcado o cariz natural e selvagem ainda tão exótico em certos redutos da República Dominicana.

Nesta nação cada vez mais rendida aos mega-resorts e ambientes artificiais colossais, tais impressões entraram há muito em perigo de extinção.

 

COMO IR:

Reserve o seu pacote para a República Dominicana e respectivas excursões – incluindo Ilha Saona – comercializados pelo operador Jolidey e disponíveis nas agências de viagens.

Já na Rep. Dominicana, também poderá reservar a sua excursão à Ilha Saona ou outros tours através da agência Visit Dominican Republic

Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Laguna de Oviedo, República Dominicana

O Mar (nada) Morto da República Dominicana

A hipersalinidade da Laguna de Oviedo oscila consoante a evaporação e da água abastecida pela chuva e pelos caudais vindos da serra vizinha de Bahoruco. Os nativos da região estimam que, por norma, tem três vezes o nível de sal do mar. Lá desvendamos colónias prolíficas de flamingos e de iguanas entre tantas outras espécies que integram este que é um dos ecossistemas mais exuberantes da ilha de Hispaniola.
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Laguna Oviedo a Bahia de las Águilas, República Dominicana

Em Busca da Praia Dominicana Imaculada

Contra todas as probabilidades, um dos litorais dominicanos mais intocados também é dos mais remotos. À descoberta da província de Pedernales, deslumbramo-nos com o semi-desértico Parque Nacional Jaragua e com a pureza caribenha da Bahia de las Águilas.
Lago Enriquillo, República Dominicana

Enriquillo: o Grande Lago das Antilhas

Com entre 300 e 400km2, situado a 44 metros abaixo do nível do mar, o Enriquillo é o lago supremo das Antilhas. Mesmo hipersalino e abafado por temperaturas atrozes, não pára de aumentar. Os cientistas têm dificuldade em explicar porquê.
Santo Domingo, República Dominicana

A Mais Longeva Anciã Colonial das Américas

Santo Domingo é a colónia há mais tempo habitada do Novo Mundo. Fundada, em 1498, por Bartolomeu Colombo, a capital da República Dominicana preserva intacto um verdadeiro tesouro de resiliência histórica.
Ilha Saona, República Dominicana

Uma Savona nas Antilhas

Durante a sua segunda viagem às Américas, Colombo desembarcou numa ilha exótica encantadora. Baptizou-a de Savona, em honra de Michele da Cuneo, marinheiro savonês que a percebeu destacada da grande Hispaniola. Hoje tratada por Saona, essa ilha é um dos édenes tropicais idolatrados da República Dominicana.

Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Sombra vs Luz
Arquitectura & Design
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Aventura
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Sombra de sucesso
Cerimónias e Festividades
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
Presa por vários arames
Cidades
Curitiba, Brasil

A Vida Elevada de Curitiba

Não é só a altitude de quase 1000 metros a que a cidade se situa. Cosmopolita e multicultural, a capital paranaense tem uma qualidade de vida e rating de desenvolvimento humano que a tornam um caso à parte no Brasil.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Cavalgada em tons de Dourado
Cultura
El Calafate, Argentina

Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Em Viagem
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Casinhas miniatura, Chã das Caldeiras, Vulcão Fogo, Cabo Verde
Étnico
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã “Francês” à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Alasca, de Homer em Busca de Whittier
História
Homer a Whittier, Alasca

Em Busca da Furtiva Whittier

Deixamos Homer, à procura de Whittier, um refúgio erguido na 2ª Guerra Mundial e que abriga duzentas e poucas pessoas, quase todas num único edifício.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Ilhas
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Literatura
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Capacete capilar
Natureza
Viti Levu, Fiji

Canibalismo e Cabelo, Velhos Passatempos de Viti Levu, ilhas Fiji

Durante 2500 anos, a antropofagia fez parte do quotidiano de Fiji. Nos séculos mais recentes, a prática foi adornada por um fascinante culto capilar. Por sorte, só subsistem vestígios da última moda.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
ilha de Praslin, cocos do mar, Seychelles, Enseada do Éden
Parques Naturais

Praslin, Seychelles

 

O Éden dos Enigmáticos Cocos-do-Mar

Durante séculos, os marinheiros árabes e europeus acreditaram que a maior semente do mundo, que encontravam nos litorais do Índico com forma de quadris voluptuosos de mulher, provinha de uma árvore mítica no fundo dos oceanos.  A ilha sensual que sempre os gerou deixou-nos extasiados.
Ponte u bein, Amarapura, Myanmar
Património Mundial UNESCO
Ponte u-BeinMyanmar

O Crepúsculo da Ponte da Vida

Com 1.2 km, a ponte de madeira mais antiga e mais longa do mundo permite aos birmaneses de Amarapura viver o lago Taungthaman. Mas 160 anos após a sua construção, U Bein está no seu crepúsculo.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Personagens
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Sesimbra, Vila, Portugal, Vista do alto
Praias
Sesimbra, Portugal

Uma Vila Tocada por Midas

Não são só a Praia da Califórnia e a do Ouro que a encerram a sul. Abrigada das fúrias do ocidente atlântico, prendada com outras enseadas imaculadas e dotada de fortificações seculares, Sesimbra é, hoje, um porto de abrigo piscatório e balnear precioso.
Ulugh Beg, Astrónomo, Samarcanda, Uzbequistão, Um matrimónio espacial
Religião
Samarcanda, Usbequistão

O Sultão Astrónomo

Neto de um dos grandes conquistadores da Ásia Central, Ulugh Beg preferiu as ciências. Em 1428, construiu um observatório espacial em Samarcanda. Os seus estudos dos astros levaram-lhe o nome a uma cratera da Lua.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sobre Carris
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Máquinas Bebidas, Japão
Sociedade
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Vida Selvagem
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.