Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia


Magníficos Dias Atlânticos
Banhistas mergulham no mar tropical ao largo do Morro de São Paulo.
Vida submarina a dois
Casal faz snorkeling nas piscinas naturais em frente ao Morro do Farol.
Ao cuidado de Deus
Burro e carrinho de gelados abençoados pela igreja da Nª Senhora da Luz.
Pescaria em equilíbrio
Amigas pescam à mão na barra do rio Vermelho.
Verde-coco num céu azul
Copas de coqueiros projectam-se sobre a área do forte velho.
Cicerone e Skipper
Guia Dentinho conduz um grupo de visitantes estrangeiros em redor do Morro.
Velha Protecção
O forte velho, em tempos essenciais para defesa dos ataques de embarcações inimigas.
Foz do Rio Vermelho
Litoral curvilíneo na boca do rio Vermelho, na fronteira das ilhas de Tinharé e de Boipeba
Coco para Gelar
Vendedor de cocos conduz a sua mula carregada pela beira-mar do Morro de São Paulo.
Transporte Balnear
Carregador conduz um carrinho-de-mão ao longo de uma das últimas praias do Morro de São Paulo.
Transbordo delicado
Nativo tenta chegar ao seu barco sem molhar a roupa.
Baía da 1ª Praia
A enseada original do Morro de São Paulo, a que reúne as casas originais dos pescadores.
À espera do poente
Pequena comunidade de adoradores do pôr-do-sol convive sobre as velhas muralhas do forte velho do Morro de São Paulo.
Tirolesa da Bahia
Veraneante do Morro de São Paulo lança-se sobre o mar da Primeira Praia na famosa tirolesa do Morro de São Paulo
O Forte de Velho
Visitantes entram na área interior do forte velho do Morro de São Paulo, em tempos providencial para a defesa da povoação.
Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.

Mesmo que a vista a partir da lancha provinda de Salvador o tivesse deixado claro, começava a parecer-nos que o Morro fazia questão de provar que não era uma elevação qualquer.

Já desembarcados, enquanto percorremos o cais, somos abordados por condutores de carrinho-de-mão que oferecem os seus préstimos. Não demoramos a perceber porque quase toda a gente os aceitava de bom grado.

No fim do pontão, surge uma primeira rampa que conduz ao portal da povoação.

Passado esse portal, damos de caras com a ladeira que conduz à igreja da Nossa Senhora da Luz, ainda mais longa e íngreme.

Ao cuidado de Deus

Burro e carrinho de gelados abençoados pela igreja da Nª Senhora da Luz.

Por norma, é aqui que aqueles que fizeram questão de transportar a sua bagagem se arrependem, se vêem obrigados a ceder e a dispensar alguns reais aos trabalhadores da doca.

O negócio dos carregadores do Morro foi de tal forma abençoado pelo relevo local e pela quase total ausência de viaturas (com excepção para alguns tractores) que nunca parou de prosperar.

A determinada altura, os profissionais do ramo eram tantos que tiveram que formar a ACMSP (Associação dos Carregadores do Morro de São Paulo) encarregue de regulamentar os procedimentos, ditar a moda do uniforme e tabelar os preços: cinco reais até à Segunda praia, o dobro para a Quarta, mais ajuste, menos ajuste.

Baía da 1ª Praia

A enseada original do Morro de São Paulo, a que reúne as casas originais dos pescadores.

Cinco Secções de Litoral, Cinco Praias Divinais da Bahia

Povo acolhedor, os morrenses depressa se provaram também pragmáticos. Com cinco extensões de litoral bem demarcadas ao dispor, em vez de improvisarem nomes folclóricos para as identificarem, optaram pela sua denominação numérica.

A Primeira praia tem cerca de 500 metros de extensão e acolheu os visitantes pioneiros da vila. É na enseada que a delimita, com o farol a espreitar das alturas, que as suas casas se dispõem de frente para o mar e para a Pedra do Moleque, uma reentrância rochosa que gera uma ondulação aproveitada pelos surfistas.

O surf está longe de ser a actividade mais radical que se pratica por estes lados.

A Famosa e Temida Tirolesa do Morro do Farol

Empreendedores da aventura decidiram lucrar com a localização suprema do Morro do Farol e instalaram uma corda de tirolesa. De quando em quando, alguém aparece em voo controlado sobre a Primeira praia e provoca um enorme splash que assusta os banhistas mais distraídos.

Tirolesa da Bahia

Veraneante do Morro de São Paulo lança-se sobre o mar da Primeira Praia na famosa tirolesa do Morro de São Paulo

Esta experiência produz adrenalina em permanência e refresca as almas destemidas que a tentam. Durante os fins-de-semana e feriados do Verão, também dá origem a uma fila considerável na rampa de salto.

Como tivemos oportunidade de comprovar, o tempo de espera não é passado em vão. Dali de cima, o Morro de São Paulo revela, em formato panorâmico, todo o seu esplendor.

Formada por três colinas interligadas – os Morros de Farol, Mangaba e Galeão – a vila surge na ponta nordeste de Tinharé, uma das ilhas da Costa de Dendê, que por sua vez, se situa entre o recôncavo baiano e o Rio de Contas.

Verde-coco num céu azul

Copas de coqueiros projectam-se sobre a área do forte velho.

A Segunda praia fica ali ao lado mas tem pouco que ver com a anterior. É, de longe, a mais famosa e mais equipada das cinco, o que, para os adeptos irredutíveis da ecologia, se podia dispensar.

Logo pela manhã, o seu extenso areal transforma-se num campo para vários tipos de desportos e artes: futebol, futevólei, vólei, frescobol (vulgo ténis de praia), capoeira e por aí fora. Ou apenas e só num refúgio em que os banhistas aproveitam o calor tropical nas cadeiras e espreguiçadeiras de aluguer.

A Muvuca Sempre Animada da Segunda Praia

Se, durante o dia, a Segunda é agitada, depois do escurecer, pouco ou nada se altera. Por essa altura, os bares e as discotecas preparam-se para receber a “muvuca”, uma espécie de festa intensa, barulhenta e internacional que, muitas vezes, só termina com a alvorada.

À espera do poenteAté por volta das dez da noite, os convivas concentram-se nos bares e restaurantes do centro da vila, animados em redor das bancas de caipirinhas e cocktails. Mais cedo ou mais tarde, lá surgem os primeiros focos de música ao vivo. A euforia generaliza-se com toda a gente a dançar e a cantar os êxitos do momento.

Num dos dias que dedicámos ao Morro, por volta das onze, juntamo-nos a uma destas migrações com destino à “pequena Ibiza” onde a pista abre quase sempre com introduções mobilizadoras gritadas pelos DJ’s e MC’s de serviço: “A noite vai ser boooooooooa!”

Mais banquinhas de fruta e bebidas fecham um quadrado desenhado sobre a areia, em jeito de cerco. Quando o cansaço e a sede se fazem sentir, lá estão elas, à mão de semear, como se fossem stands de restabelecimento de energia ou, nos casos mais drásticos, de assistência médica.

Terceira e Quarta Praias. O Retiro Balnear do Morro de São Paulo

Quase sem areal, sobra à Terceira praia proporcionar algumas actividades aquáticas, como o mergulho ao largo do ilhéu do Caitá. Mas não só. As suas pousadas acolhem quem prefere adormecer embalado pelo som das ondas em vez do ribombar electrónico vindo das praias antecessoras.

Com quatro quilómetros de comprimento e uma maré baixa que lhe empresta muitos metros de areal extra e inúmeras piscinas naturais de água morna, a Quarta Praia é menos explorada.

Concede aos visitantes uma sensação de paz e liberdade única no Morro.

Magníficos Dias Atlânticos

Banhistas mergulham no mar tropical ao largo do Morro de São Paulo.

A Quinta, por sua vez, não passa de um trecho final da Quarta, com cerca de 1 km de comprimento. Ainda que a separação estabelecida pela foz do rio Vermelho lhe confira um cenário distinto tão ou mais apelativo.

Talvez já fartos da sequenciação balnear, as agências e o turismo do Morro de São Paulo, optaram por divulgá-la como Praia do Encanto.

Outro tipo de apelo dos sentidos leva-nos a aderir uma nova peregrinação, desta feita, vespertina.

O Ocaso Quase Sagrado do Forte do Morro

Por volta das cinco, seguimos o fluxo de dezenas de veraneantes que percorrem o caminho paralelo às muralhas da velha fortaleza do Morro e se instalam no que resta das ameias.

Velha Protecção

O forte velho, em tempos essenciais para defesa dos ataques de embarcações inimigas.

Vêm quase todos munidos de máquinas fotográficas. Alguns poucos destes adoradores do crepúsculo privilegiam as violas e os jambés e animam o estranho cerimonial com temas clássicos e rejuvenescidos de samba e bossa-nova.

Quando o sol se aproxima da linha do horizonte, o forte é já uma bancada que o público sobrelotou. Fica vários metros acima de um mar translúcido contido, logo abaixo, pela ruína do paredão secular.

Vida submarina a dois

Casal faz snorkeling nas piscinas naturais em frente ao Morro do Farol.

Nos dias anteriores, a meteorologia havia-nos prendado quase só com céu limpo. De novo, nesse delicioso anoitecer, o firmamento imaculado assume tonalidades quentes.

Os contornos da ilha de Tinharé tornam-se mais nítidos que nunca.

Transbordo delicado

Nativo tenta chegar ao seu barco sem molhar a roupa.

A pouco e pouco, o sol abriga-se do outro lado do Mundo. Deixa padrões incandescentes acima do horizonte e uma aura celestial que progride de rosa-suave para lilás e, junto ao oceano Atlântico, se colore de um roxo intenso.

Fartos de admirar o lento mergulho da estrela, divertimo-nos a apreciar como, malgrado a adesão massiva dos forasteiros, a maior parte dos nativos ali presentes ignorava o romantismo universalizado do momento.

Pescaria em equilíbrio

Amigas pescam à mão na barra do rio Vermelho.

Alguns aproveitam a vulnerabilidade sensorial da multidão, para vender gelados.

Outros, disputam peladas de três para três (com balizas de um passo) num campo improvisado entre coqueiros altivos.

Destes últimos, o único comentário alusivo ao grande astro digno de registo foi proferido, com indisfarçável mau génio, por um “peladeiro” irascível saturado de criticismo:

“ Que é que você quer rapaizzz?! ‘Tô levando com esse sol nos olhos! Não vi o cara vindo, não!”

Manaus, Brasil

Os Saltos e Sobressaltos da ex-Capital Mundial da Borracha

De 1879 a 1912, só a bacia do rio Amazonas gerava o latex de que, de um momento para o outro, o mundo precisou e, do nada, Manaus tornou-se uma das cidades mais avançadas à face da Terra. Mas um explorador inglês levou a árvore para o sudeste asiático e arruinou a produção pioneira. Manaus voltou a provar a sua elasticidade. É a maior cidade da Amazónia e a sétima do Brasil.

Florianópolis, Brasil

O Legado Açoriano do Atlântico Sul

Durante o século XVIII, milhares de ilhéus portugueses perseguiram vidas melhores nos confins meridionais do Brasil. Nas povoações que fundaram, abundam os vestígios de afinidade com as origens.

Ilhabela, Brasil

Ilhabela: Depois do Horror, a Beleza Atlântica

Nocenta por cento de Mata Atlântica preservada, cachoeiras idílicas e praias gentis e selvagens fazem-lhe jus ao nome. Mas, se recuarmos no tempo, também desvendamos a faceta histórica horrífica de Ilhabela.
Ilhabela, Brasil

Em Ilhabela, a Caminho de Bonete

Uma comunidade de caiçaras descendentes de piratas fundou uma povoação num recanto da Ilhabela. Apesar do acesso difícil, Bonete foi descoberta e considerada uma das dez melhores praias do Brasil.
Ilha Margarita ao PN Mochima, Venezuela

Ilha Margarita ao Parque Nacional Mochima: um Caribe bem Caribenho

A exploração do litoral venezuelano justifica uma festa náutica de arromba. Mas, estas paragens também nos revelam a vida em florestas de cactos e águas tão verdes como a selva tropical de Mochima.
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Ilhas Gili, Indonésia

Gili: as Ilhas da Indonésia que o Mundo Trata por "Ilhas"

São tão humildes que ficaram conhecidas pelo termo bahasa que significa apenas ilhas. Apesar de discretas, as Gili tornaram-se o refúgio predilecto dos viajantes que passam por Lombok ou Bali.
Coron, Busuanga, Filipinas

A Armada Japonesa Secreta mas Pouco

Na 2ª Guerra Mundial, uma frota nipónica falhou em ocultar-se ao largo de Busuanga e foi afundada pelos aviões norte-americanos. Hoje, os seus destroços subaquáticos atraem milhares de mergulhadores.
Maupiti, Polinésia Francesa

Uma Sociedade à Margem

À sombra da fama quase planetária da vizinha Bora Bora, Maupiti é remota, pouco habitada e ainda menos desenvolvida. Os seus habitantes sentem-se abandonados mas quem a visita agradece o abandono.
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Espiritu Santo, Vanuatu

Divina Melanésia

Pedro Fernandes de Queirós pensava ter descoberto a Terra Australis. A colónia que propôs nunca se chegou a concretizar. Hoje, Espiritu Santo, a maior ilha de Vanuatu, é uma espécie de Éden.
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Curitiba, Brasil

A Vida Elevada de Curitiba

Não é só a altitude de quase 1000 metros a que a cidade se situa. Cosmopolita e multicultural, a capital paranaense tem uma qualidade de vida e rating de desenvolvimento humano que a tornam um caso à parte no Brasil.
Lençois da Bahia, Brasil

A Liberdade Pantanosa do Quilombo do Remanso

Escravos foragidos subsistiram séculos em redor de um pantanal da Chapada Diamantina. Hoje, o quilombo do Remanso é um símbolo da sua união e resistência mas também da exclusão a que foram votados.
Goiás Velho, Brasil

Um Legado da Febre do Ouro

Dois séculos após o apogeu da prospecção, perdida no tempo e na vastidão do Planalto Central, Goiás estima a sua admirável arquitectura colonial, a riqueza supreendente que ali continua por descobrir.
Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Hidroeléctrica Binacional de Itaipu, Brasil

HidroElétrica Binacional do Itaipu: a Febre do Watt

Em 1974, milhares de brasileiros e paraguaios confluíram para a zona de construção da então maior barragem do Mundo. 30 anos após a conclusão, Itaipu gera 90% da energia paraguaia e 20% da do Brasil.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Circuito Annapurna, Manang a Yak-kharka
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Jardin Escultórico, Edward James, Xilitla, Huasteca Potosina, San Luis Potosi, México, Cobra dos Pecados
Arquitectura & Design
Xilitla, San Luís Potosi, México

O Delírio Mexicano de Edward James

Na floresta tropical de Xilitla, a mente inquieta do poeta Edward James fez geminar um jardim-lar excêntrico. Hoje, Xilitla é louvada como um Éden do surreal.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Cerimónias e Festividades
Apia, Samoa Ocidental

Fia Fia – Folclore Polinésio de Alta Rotação

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e daqui ao Havai, contam-se muitas variações de danças polinésias. As noites samoanas de Fia Fia, em particular, são animadas por um dos estilos mais acelerados.
Forte de São Filipe, Cidade Velha, ilha de Santiago, Cabo Verde
Cidades
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Cultura
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Twelve Apostles, Great Ocean Road, Victoria, Austrália
Em Viagem
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Banhistas em pleno Fim do Mundo-Cenote de Cuzamá, Mérida, México
Étnico
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Campeche, México, Península de Iucatão, Can Pech, Pastéis nos ares
História
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Hinduismo Balinês, Lombok, Indonésia, templo Batu Bolong, vulcão Agung em fundo
Ilhas
Lombok, Indonésia

Lombok: Hinduísmo Balinês Numa Ilha do Islão

A fundação da Indonésia assentou na crença num Deus único. Este princípio ambíguo sempre gerou polémica entre nacionalistas e islamistas mas, em Lombok, os balineses levam a liberdade de culto a peito
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Literatura
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Skyway cruza o Vale de Jamison
Natureza
Katoomba, Austrália

As Três Irmãs das Montanhas Azuis

Situadas a oeste de Sydney, as Blue Mountains formam um dos domínios mais procurados pelos ozzies e estrangeiros em busca de evasão. Atrai-os a beleza natural vista de Katoomba, os penhascos afiados das Three Sisters e as cascatas que se despenham sobre o vale de Jamison. À sombra deste frenesim turístico, perdura a habitual marginalização das origens e da cultura aborígene local.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Parques Naturais
Estradas Imperdíveis

Grandes Percursos, Grandes Viagens

Com nomes pomposos ou meros códigos rodoviários, certas estradas percorrem cenários realmente sublimes. Da Road 66 à Great Ocean Road, são, todas elas, aventuras imperdíveis ao volante.
Intersecção
Património Mundial UNESCO
Hungduan, Filipinas

Filipinas em Estilo Country

Os GI's partiram com o fim da 2ª Guerra Mundial mas a música do interior dos EUA que ouviam ainda anima a Cordillera de Luzon. É de tricycle e ao seu ritmo que visitamos os terraços de arroz de Hungduan.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Tombolo e Punta Catedral, Parque Nacional Manuel António, Costa Rica
Praias
PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica

São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Sociedade
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
Vida Quotidiana
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Vida Selvagem
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.