Pearl Harbor, Havai

O Dia em que o Japão foi Longe Demais


Visita Silenciosa e Solene
Visitantes admiram o painel em honra aos falecidos aquando do bombardeamento do USS Arizona.
A Bordo do Memorial
Público explora o corredor aberto do memorial, com vista para o canal marinho do sul, em Pearl Harbour.
Memorial USS Arizona
Memorial-museu do couraçado USS Arizona, um dos navios afundados pela força aérea japonesa
De saída
Visitantes deixam o edifício do memorial-museu do USS Arizona prestes a fazer a viagem de regresso à costa.
Lista de Casualidades
Casal resiste junto à parede que homenageia as vítimas do USS Arizona.
Militar de Serviço
Militar desce as escadas para receber nova leva de visitantes ao memorial-museu do USS Arizona.
USS Arizona afundado
Chaminé do couraçado USS Arizona, ligeiramente fora de água devido à pouca profundidade do leito marinho em que assentou.
Esquina do Byodo in
Esquina do templo budista Byodo In, um de inúmeros testemunhos da presencia nipónica no Havai encontrados na ilha de Oahu.
Stars n’ Stripes
Bandeira dos E.U.A. ondula sobre o memorial do USS Arizona.
Pose de Kendo
Praticantes de kendo levam a cabo uma exibição no jardim do templo budista de Byodo In.
Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.

Na mais famosa avenida havaiana, grande parte dos transeuntes, clientes e até moradores tem origem nipónica, são súbditos do Imperador, de férias, ou trabalhadores emigrados que servem os primeiros.

Muitos dos edifícios altos ao longo da linha de água, pertencem a corporações multimilionárias japonesas financeiramente solidárias com a presença histórica dos compatriotas e a sua mais recente paixão balnear: Waikiki.

Os primeiros japoneses chegaram a bordo do Inawaka-maru, uma embarcação de carga que foi apanhada por uma tempestade de neve e de chuva, se extraviou da rota entre Kanagawa e Shimoda e acabou, sem mastro,  encalhada no extremo oeste do arquipélago havaiano.

Entre 1869 e 1885, as autoridades imperiais barraram a imigração para o Havai. Mas, daí em diante, milhares de japoneses na miséria não resistiram ao apelo das plantações de cana-de-açúcar e de ananases.

A monarquia havaiana recusava-se a considera-los cidadãos e as autoridades nipónicas actuaram para restaurar o respeito social para com os seus. A determinada altura, a marinha nipónica marcava uma presença contínua e os japoneses começaram a influir na política havaiana.

Os norte-americanos receavam que os rivais travassem a sua anexação do arquipélago e cultivaram um forte sentimento anti-nipónico.

No auge da emigração, em 1920, os Local Japanese ou Kepani – como são por vezes chamados – constituíam 43% da população havaiana.

Preocupava-os havia algum tempo a crescente americanização dos seus descendentes e, nesse ano, já tinham construído mais de 150 escolas nipónicas frequentadas por 98% das crianças japonesas. Como pudemos comprovar, o cuidado com a identidade-mãe continua a fazer sentido.

Numa incursão de fim de semana ao interior de Oahu, acabamos por dar com o Valley of the Temples e o seu templo Byodo-In, a réplica local do santuário quase milenar de Uji, situado na prefeitura de Quioto.

Exibição de Kendo, Byodo-in, Oahu, Havai

Praticantes de kendo levam a cabo uma exibição no jardim do templo budista de Byodo In.

Ali, nos jardins à beira do lago repleto de carpas (koi), tem lugar um evento comemorativo da cultura nipónica e uma anfitriã introduz, em japonês e inglês, diversas exibições: “segue-se a simulação de um combate de kendo, uma arte marcial que evoluiu da perícia dos samurais no uso da katana no Japão mas que se torna cada vez mais popular no Havai”.

Após o kendo, são apresentadas outras expressões nipónicas e o público maioritariamente nikkei rejubila com a elegância e o refinamento civilizacional dos antepassados.

Em Dezembro de 1941, o Imperador Hirohito e o seu séquito de comandantes militares inauguraram um longo período bélico em que os viriam a desonrar.  Embalados pelo exemplo expansionista nazi, decidiram alargar o território nipónico sobrelotado ao vasto Pacífico.

Começaram pela conquista da Malásia e das Índias Orientais Holandesas em que contavam fornecer-se de borracha, petróleo e outras matérias-primas. Para isso, precisavam de anular a força naval norte-americana encarregue de patrulhar aquela zona do mundo. Os milhares de habitantes com sangue japonês a residir no Havai não lhes mereceram qualquer consideração.

Na manhã de dia 7, seis porta-aviões lançaram 353 caças, bombardeiros e torpedeiros em direcção à ilha de Oahu. Os americanos identificaram-na a 252 km e emitiram o aviso mas um oficial recentemente indigitado para o cargo assumiu que se tratava da chegada prevista de 6 bombardeiros B-17 norte-americanos e optou por não validar o alarme.

Os primeiros aviões chegaram a Oahu às 7:48 da manhã. Os tripulantes dos navios americanos acordaram com os sons de alarmes, bombas e disparos.

Vestiram-se à pressa e correram para os seus postos de combate enquanto uma mensagem de altifalante ecoava “Air raid Pearl Harbor. This is not a drill” (Raide Aéreo sobre Pearl Harbor, isto não é um exercício) enquanto o líder do esquadrão emitia pela rádio o famoso código “Tora, Tora, Tora” comunicando que a missão estava a ser conseguida na perfeição.

Bandeira americana-USS Arizona, Pearl Harbour, Havai

Bandeira dos E.U.A. ondula sobre o memorial do USS Arizona.

Apesar da surpresa, alguns militares ianques conseguiram responder à 2ª e 3ª vaga em vão. Noventa minutos de ataque depois, 18 embarcações tinham sido destruídas, como 188 dos 402 aviões ali estacionados. Dois mil trezentos e oitenta e seis americanos perderam a vida e 1139 ficaram feridos.

No dia a seguir ao ataque, Roosevelt proferiu, no Congresso, o discurso que começou com a famosa frase “Yesterday, December, 7 1941 – a date which will live in infamy – the United States of America was suddenly and deliberately attacked by naval and air forces of the Empire of Japan.”.

Os americanos declararam formalmente guerra ao Japão. A 11 de Dezembro, a Alemanha e a Itália honraram os compromissos assumidos no Pacto Tripartido e declararam guerra aos Estados Unidos. O conflito tornou-se, assim, efectivamente mundial e só viria a ter fim 4 anos depois.

Os E.U.A. triunfaram, prosperaram e confirmaram-se como a grande potência do Mundo mas nunca mais esqueceram Pearl Harbor.

São apenas 17 os quilómetros de asfalto que separam Waikiki da enseada, passados com vista para os prédios altos de Honolulu e arredores ou em vales limitados por  encostas verdejantes. No parque de estacionamento, há uma placa que avisa que os pertences deixados nas viaturas podem ser roubados mas as autoridades protegem acima de tudo a segurança da Base Militar.

Nenhuma mochila ou bolsa pode ser levada para o interior do complexo. As câmaras, essas, têm que ser inferiores a 30.5 cm e são filtradas ao pormenor por raios-X, o que justifica a fila enorme com que faz sofrer os visitantes sob o sol tropical.

Quase todas as atracções surgem concentradas numa área de doca mais próxima onde – já não nos espantamos – é proibido fotografar. Destacam-se, ali, o Submarino-Museu USS Bowfin e o Battleship Missouri, em que, mais tarde, o General Douglas MacArthur  aceitou a rendição japonesa que pôs cobro à 2ª Guerra Mundial.

Em conjunto, estas três embarcações representam o início, o meio e o fim do conflito e os americanos trataram de que nos seus interiores fossem narrados e explicados os seus principais acontecimentos.

USS Arizona, Pearl Harbour, Havai

Memorial-museu do couraçado USS Arizona, um dos navios afundados pela força aérea japonesa

Mas o testemunho histórico mais marcante do complexo, o USS Arizona, jaz ao largo, no fundo da enseada e os militares de serviço fazem questão de o proteger como o monumento dogmatizado em que, com o tempo, o transformaram.

Uma balsa coberta transporta os visitantes até ao memorial. Durante a curta navegação, as ordens e reprimendas militares prepotentes e exageradas repetem-se até ao ridículo: “O senhor, ponha o braço para dentro do barco”, “jovens, sentem-se nas cadeiras se não se importam”.

Militar USS Arizona, Pearl Harbour, Havai

Militar desce as escadas para receber nova leva de visitantes ao memorial-museu do USS Arizona.

Durante o desembarque, mais do que uma pessoa é advertida simplesmente porque passou a que estava atrás ou ao lado mas a castração não se fica por aí.

Muito graças aos esforços de Elvis Presley – que deu um concerto benemérito e reuniu 50.000 dólares, mais de 10% do valor total – a estrutura branca do santuário seria construída sobre a secção central da embarcação, com uma geometria que se diz simbolizar a derrota inicial, a derradeira vitória e a serenidade eterna.

O USS Arizona foi directamente atingido por várias bombas e afundou em menos de 9 minutos. Aprisionou a sua tripulação debaixo de água e mais de 80% dos homens a bordo (1177) morreram. Uma das 3 câmaras do santuário funciona como o seu sepulcro.

Os nomes das vítimas surgem gravados numa parede de mármore e, de quando em quando, familiares ou amigos vêm rezar por eles ou prestar-lhes homenagem. É a única razão admissível para os militares de guarda se mostrarem tão ofendidos e furibundos de cada vez que alguém embarca em diálogos, comentários ou sequer cochichos algo mais perceptíveis.

Pearl Harbor é uma das maiores feridas da história da nação americana e o USS Arizona ainda sangra. Admiramos o topo da sua grande chaminé à tona, pela qual entrou supostamente uma bomba e, através da água azulada da lagoa, parte da restante estrutura ferrugenta.

Chamine USS Arizona, Pearl Harbour, Havai

Chaminé do couraçado USS Arizona, ligeiramente fora de água devido à pouca profundidade do leito marinho em que assentou.

O grande cruzador continha cerca de 5.5 milhões de litros de óleo “Bunker C”. Após o ataque, este combustível  alimentou um incêndio que durou dois dias e meio mas nem assim se esgotou. Submerge aos poucos e renova manchas coloridas que ficaram conhecidas como as lágrimas da embarcação.

Os ambientalistas já avisaram que, caso se solte, o óleo que resta nos depósitos do barco é suficiente para causar um desastre ambiental e impedir a actividade normal da marinha norte-americana na área.

Ponte USS Arizona, Pearl Harbour, Havai

Visitantes deixam o edifício do memorial-museu do USS Arizona prestes a fazer a viagem de regresso à costa.

Mas, desde 1982, as autoridades permitiram que as cinzas de 30 sobreviventes do USS Arizona fossem depositadas por mergulhadores sob um dos torreões dos seus canhões. Aos tripulantes nele serviram antes do afundamento foi e é permitido que as suas sejam lançadas sobre a área dos destroços.

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Mauna Kea, Havai

Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço

O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava

São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
hipopotamos, parque nacional chobe, botswana
Safari
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Arquitectura & Design
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
A Crucificação em Helsínquia
Cerimónias e Festividades
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Virgil Allen, sobre a plataforma de extracção petrolífera off-shore "Mr. Charlie"
Cidades
Morgan City, Luisiana, E.U.A.

A Cidade Cajun Movida a Petróleo e Camarão

Situada no final do caminho do rio Atchafalaya para o Golfo do México, Morgan City foi prendada com marisco e ouro negro em fartura. Acolhe, inclusive, um festival que os celebra em simultâneo. Apesar de protagonizar a série paranormal “Ghosts of Morgan City”, esta cidade de cultura Cajun é sobretudo terra-a-terra e prolífica.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Camponesa, Majuli, Assam, India
Cultura
Majuli, Índia

Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Bark Europa, Canal Beagle, Evolucao, Darwin, Ushuaia na Terra do fogo
Em Viagem
Canal Beagle, Argentina

Darwin e o Canal Beagle: no Rumo da Evolução

Em 1833, Charles Darwin navegou a bordo do "Beagle" pelos canais da Terra do Fogo. A sua passagem por estes confins meridionais moldou a teoria revolucionária que formulou da Terra e das suas espécies
Capacete capilar
Étnico
Viti Levu, Fiji

Canibalismo e Cabelo, Velhos Passatempos de Viti Levu, ilhas Fiji

Durante 2500 anos, a antropofagia fez parte do quotidiano de Fiji. Nos séculos mais recentes, a prática foi adornada por um fascinante culto capilar. Por sorte, só subsistem vestígios da última moda.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Banhistas em pleno Fim do Mundo-Cenote de Cuzamá, Mérida, México
História
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Roça Bombaim, Roça Monte Café, ilha São Tomé, bandeira
Ilhas
Centro de São Tomé, São Tomé e Príncipe

De Roça em Roça, Rumo ao Coração Tropical de São Tomé

No caminho entre Trindade e Santa Clara confrontamo-nos com o passado colonial terrífico de Batepá. À passagem pelas roças Bombaim e Monte Café, a história da ilha parece ter-se diluído no tempo e na atmosfera clorofilina da selva santomense.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Retorno na mesma moeda
Natureza
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Joshua Tree Parque Nacional, Califórnia, Estados Unidos,
Parques Naturais
PN Joshua Tree, Califórnia, Estados Unidos

Os Braços Virados ao Céu do PN Joshua Tree

Chegados ao extremo sul da Califórnia, espantamo-nos com as incontáveis árvores de Josué que despontam dos desertos de Mojave e Colorado. Tal como os colonos mórmons que as terão baptizado, cruzamos e louvamos estes cenários inóspitos do Faroeste norte-americano.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Património Mundial UNESCO
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Vista da Casa Iguana, Corn islands, puro caribe, nicaragua
Praias
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Detalhe do templo de Kamakhya, em Guwahati, Assam, Índia
Religião
Guwahati, India

A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade

Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Fiéis cristãos à saida de uma igreja, Upolu, Samoa Ocidental
Sociedade
Upolu, Samoa  

No Coração Partido da Polinésia

O imaginário do Pacífico do Sul paradisíaco é inquestionável em Samoa mas a sua formosura tropical não paga as contas nem da nação nem dos habitantes. Quem visita este arquipélago encontra um povo dividido entre sujeitar-se à tradição e ao marasmo financeiro ou desenraizar-se em países com horizontes mais vastos.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Manada de búfalos asiáticos, Maguri Beel, Assam, Índia
Vida Selvagem
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.