Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize


Espantoso
Vista do Cayo Espanto, um dos muitos ilheus quase rasos em que investidores estrangeiros endinheirados instalam resorts sofisticados.
Red Chameleon
Lancha zarpa de um molhe de San Pedro repleta de passageiros.
Maré cheia
Banhista e cayakers divertem-se no mar idílico das Caraíbas ao largo de San Pedro.
Espantoso Cayo
Um pontão do Cayo Espanto, um ilheu resort ao largo de San Pedro.
Portofino
Um dos muitos resorts sofisticados que preenchem o litoral de Ambergris Caye, principalmente em redor de San Pedro.
Patty?
Faixa política questiona uma política belizense sobre o paradeiro do dinheiro destinado a reparações a danos provocados pelo furacão Keith.
Sanpedrense confortável
Morador de San Pedro repousa sobre os bancos acolchoados de um dos muitos carrinhos de golf que percorrem a cidade.
21, 2002
Mural estabelece um prazo para a recuperação de um Belize orgulhoso e forte: 21, 2002.
Férias Absolutas
Duas visitantes de Ambergris Caye banham-se na água típida do Mar das Caraíbas, para cá da barreira de recife que envolve a ilha e grande parte do Belize.
Uma Rede sem Senha
Hóspede do resort Portofino repousa numa rede entre o edifício principal e a praia logo ao lado.
PUP
Manifestação de rua em apoio ao PUP, o People's United Party, normal adversário do partido vermelho UDP, o United Democratic Party.
Things Dread
Pintura política na casa de moradores de San Pedro incita ao voto no partido vermelho.
Águas rasas
Golden retriever persegue peixes junto a um terraço-pontão do resort Cayo Espanto.
Sobre o recife
Snorkeler admira a vida submarina entre o areal e a barreira de recife ao largo de Ambergris Caye, a 2a maior do mundo.
Luzes de San Pedro
Noite cai sobre a principal cidade de Ambergris Caye, um refúgio balnear ao largo do Belize continental.

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

Belize City depressa se revela tão desagradável como ameaçadora, ainda mais para quem passeia equipamento fotográfico. Transformada num entreposto do tráfico de droga das Américas, a maior cidade do Belize habituou-se à frequente destruição causada pelos vários furações que atingiram já o país e rendeu-se a uma cultura de gangs e de violência que afastam a maior parte dos visitantes comuns. As suas ruas semi-arruinadas e caóticas são atravessadas por esgotos e canais mal cheirosos e patrulhadas por bandos de residentes afro e garifunas soberbos e com portes impressionantes, vozes graves e intenções quase sempre suspeitas. Esperava-nos o recanto mais acolhedor do país e não ficámos para saber mais.

A caminho de Ambergris Caye, consoante a profundidade do mar, a água muda de tons verdes para azuis vezes sem conta, e passamos por ilhéus repletos de mangues e pelicanos. Ao fim de meia hora surge então a marca branca da espuma provocada pela rebentação na linha coralífera e, pouco depois, a silhueta de Ambergris. À medida que nos aproximamos, fica mais nítida uma primeira frente de casas de madeira, mesmo junto à praia, de onde se projectam dezenas de docas e molhes envelhecidos.

Ambergris, (às vezes Am-ber-griss e outras Amberjis) é o maior dos cayes do Belize. Estende-se por cerca de 40 km de comprimento, numa espécie de prolongamento da península mexicana do Iucatão. A ilha é protegida das fúrias ocasionais do mar pela segunda maior barreira de recife do mundo que é, também, o seu principal chamariz.

Mas o recife, só por si, não faz milagres e, quando chega a época das chuvas, – de Junho a Novembro – os seus 4500 habitantes sabem que estão à mercê dos caprichos da natureza. O primeiro furacão verdadeiramente destrutivo devastou o Belize, em 1931, numa altura em que ainda nem sequer eram baptizados. O segundo foi o Hattie, em 1961, e o terceiro chegou em 2001, com o simpático nome de Íris. O último a fazer estragos de monta foi o Richard, em Outubro de 2010.

Claro que, como principal domínio turístico nacional, a ilha tem prioridade na reconstrução. As autoridades não podem dar-se ao luxo que os americanos e europeus que aqui investem tenham prejuízos e, para tal, La Isla Bonita – assim a cantou Madonna – tem que continuar a seduzir.

A maior parte dos moradores de Ambergris vive em San Pedro, na extremidade sul da ilha, onde a barreira de recife está apenas a 800 metros ao largo. Trata-se de uma cidade pouco desenvolvida com um pequeno aeroporto onde aterram os visitantes e os nativos mais ricos. O transporte é assegurado por carrinhos de golfe. Há dezenas deles a circular para cá e para lá, miniaturas representativas da dimensão da cidade e do seu espírito humilde, o mesmo espírito despretensioso que faz com que, durante o dia, muitos dos habitantes andem descalços e de tronco nu. 

San Pedro está disposta em redor de três ruas principais que antes se chamavam simplesmente Front street, Middle street e Back street e as autoridades decidiram baptizar, em vão, com nomes a sério: Barrier Reef Drive, Pescador dr. e Angel Coral dr. É entre estas ruas e o início da pista do aeroporto que se concentram quase todos os serviços, a apenas alguns metros uns dos outros. Nas casas de madeira de dois andares desta zona central, estão também as principais lojas, bares e restaurantes, bem como a igreja baptista.

É impossível perdermo-nos por aqui. Além de pequena, a cidade estende-se numa estreita faixa de terra encaixada entre o Mar das Caraíbas, a leste, e a lagoa de San Pedro, a oeste – esta sim, um labirinto de pequenos cayos, baixios e ilhotas em que só os mais experientes conseguem navegar.

Qualquer deslocação na área central pode ser feita a pé mas, para chegar aos resorts nos arredores cidade são necessários veículos ora terrestres ora aquáticos. Para norte, o percurso é interrompido no fim da Pescador drive, onde surge um canal que é atravessado num ferry puxado à mão e, pouco depois, as estradas somem-se de vez.

Com o fim da indústria do coco e da lagosta, os resorts, os bares e as agências de mergulho e excursões têm vindo a assegurar os rendimentos de muitos belizenses. Servir estrangeiros que enriquecem a olhos vistos à custa da beleza da sua terra natal não é a vida com que muitos deles sonhavam mas, enquanto as coisas não mudam, é bem melhor que nada. Para que a situação económica do país se componha, o governo aposta na educação e na formação patriótica das suas crianças. O Belize é um país quase tão jovem como algumas delas e, por isso, a consciência nacional é algo que tem que ser ensinado e incutido.

Um dia de aulas normal começa com uma palestra do director da instituição. Segue-se o hastear da bandeira quando um enorme coro de crianças em fardas azuis e brancas entoa o hino. Depois deste ritual, os alunos dirigem-se para as salas de aula sombrias e apertadas.

A escola de San Pedro é um observatório perfeito da diversidade étnica que enriquece culturalmente este recanto caribenho que, apesar de pobre, atraiu e continua a seduzir gente de todo o mundo. Junto com descendentes dos longínquos Baymen, dos escravos africanos e de filhos de ambos, estudam crianças mestiças de origem mexicana, outras, maias e chinesas, e jovens descendentes dos americanos, canadianos e europeus que para ali trouxeram as suas vidas.

Enquanto descobrimos San Pedro presenciamos também os últimos momentos de uma pré-época de campanha eleitoral. A cidade mantém-se adornada por cartazes e faixas com questões ao partido no poder, o PUP – Peoples United Party,: “Porque foi vendido o terreno do cemitério? ou “Onde foi parar o dinheiro cedido pela comunidade internacional para recuperação dos estragos dos furacões?”.

Num outro dia, uma pequena multidão de militantes e simpatizantes do PUP saiu em parada agitando bandeiras, a dançar e a entoar slogans e cânticos de apoio ao partido e ao seu candidato. A pé e em carrinhos de golfe, foram percorridas as principais artérias num circuito que haveria de terminar com a entrega oficial da candidatura. Em seguida, foi a vez do UDP – United Democratic Party, cujo cortejo bem mais modesto, se juntou, sem qualquer problema, às gentes do PUP, próximo da entrada da Assembleia Municipal.

Parece haver um jogo limpo generalizado que garante uma confraternização e estabilidade política contínuas. O facto de a ilha, como o resto do país, não ter matérias-primas valiosas, ou poder de investimento, contribui para que a ambição seja comedida e não surjam os ditadores maquiavélicos que arruínam tantas outras nações. Por aqui, só uma coisa é mais respeitada e valorizada que a democracia: a barreira de recife. Qualquer conversa leva ao tema preferido dos habitantes de Ambergris. Como acontece com um jovem empregado que conhecemos numa agência de mergulho: – “A barreira de recife é tudo o que temos, amigos. Temos que a proteger como se tratasse de uma criança!” Quando se encontram, os sanpedrenses trocam incansavelmente as suas últimas experiências de mergulho nas diferentes zonas da barreira. Todas as noites, à volta da cerveja nacional – a Belikin – ou durante os intermináveis churrascos dos bares da Front Street, discutem, ao pormenor, o estado de determinada bolsa de corais ou onde detectaram nesse dia os maiores cardumes de barracudas ou tubarões-frade. A certa altura, ouvimos dois deles contarem, orgulhosos, que um iate americano tinha sido multado por ter encalhado e destruído uns poucos metros de recife.

Os estrangeiros até podem retirar-lhes mais e mais porções da ilha, mas na barreira…isso não. Na barreira ninguém toca. 

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

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Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
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Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
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Guatemala Hispânica à Moda Antigua

Em 1743, vários sismos arrasaram uma das cidades coloniais pioneiras mais encantadora das Américas. Antigua regenerou-se mas preserva a religiosidade e o dramatismo do seu passado épico-trágico.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
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Entre Minaretes do Velho Turquestão

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Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
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O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

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Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
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Uma Dádiva do Kilimanjaro

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Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

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Arquitectura & Design
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No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

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Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
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Por Fim, a Caminho

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Cobá, viagem às Ruínas Maias, Pac Chen, Maias de agora
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Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
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Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
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Em 1733, a Dinamarca comprou a ilha de Saint Croix à França, anexou-a às suas Índias Ocidentais em que, com base em Christiansted, lucrou com o trabalho de escravos trazidos da Costa do Ouro. A abolição da escravatura tornou as colónias inviáveis. E uma pechincha histórico-tropical que os Estados Unidos preservam.
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Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

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Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
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Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Mini-snorkeling
Sociedade
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
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Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
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Vida Selvagem
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O Mar (nada) Morto da República Dominicana

A hipersalinidade da Laguna de Oviedo oscila consoante a evaporação e da água abastecida pela chuva e pelos caudais vindos da serra vizinha de Bahoruco. Os nativos da região estimam que, por norma, tem três vezes o nível de sal do mar. Lá desvendamos colónias prolíficas de flamingos e de iguanas entre tantas outras espécies que integram este que é um dos ecossistemas mais exuberantes da ilha de Hispaniola.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.