Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas


Zona por Desminar
O Malogrado “Vanessa”
Reduza a Velocidade
Frota pesca
Voo Livre
Capela da Nossa Senhora dos Navegantes
Coiote em Busca
Deserto Namibe vs Oceano Atlântico
Dunas Douradas do Namibe
Vulto sobre Dunas
Leão-marinho em Fuga
Às Portas da Zona da Morte
Enseada a sul do rio Curoca
Motoreta Bandex
tombwa-namibe-porto-alexandre-angola-mural-colorido
A. Chipandega
Café da Utopia
Semente de Welwischia mirabilis
Dunas Sarapintadas
Gado nos Arcos
Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.

O recobro em Moçâmedes dura o que dura.

Partimos da cidade o mais cedo que conseguimos, tendo em conta a reparação do pneu furado na tarde passada e umas compras de mantimentos incontornáveis.

Voltamos a passar pela lagoa (seca) dos Arcos. Encontramo-la, por fim, iluminada por um sol matinal radiante.

Atraídos pela vegetação que sobrevive da água subterrânea e de lamas superficiais, distintos agrupamentos de gado frequentam-na.

Uma manada de vacas pasta na base das falésias que os Arcos epónimos da lagoa integram.

Um rebanho de cabras, em busca de melhor e disciplinado, ascende um trilho que dá acesso a árvores com folhas suculentas.

Cirandamos, por ali, atentos aos seus movimentos e a como enriqueciam a paisagem. Pouco tempo depois, revertemos o trajecto em busca da Estrada Nacional 100 que nos levaria mais para sul.

À saída dos Arcos, passamos pelo mesmo lugarejo que lhe serve de portal e pela mesma bandeira do MPLA que, à imagem de tantas outras disseminadas por Angola, exibe a filiação das suas gentes ao partido eternizado no poder.

Em vez de seguir por uma via demarcada, Alexandre, o guia que nos conduz, decide confiar na secura da vastidão e na sua já comprovada capacidade de navegação.

Confrontado com uma imensidão inóspita sulcada por marcas de rodagem e sem vista do Atlântico, improvisa um rumo, atento apenas às manchas mais escuras, indicativas de areias em que o jipe se atolaria.

À Procura de Welwítschias Mirabilis

Chegamos ao asfalto incólumes. Deixamo-lo instantes depois para um tal de Desfiladeiro dos Flamingos, que Alexandre percorre na direcção do oceano. A determinada altura, apercebemo-nos que o salpica uma colónia de welwítschias.

Mais rodada no que diz respeito à sua promoção turística, há muito que a Namíbia promove esta grande planta endémica do deserto Namibe como a sua flor nacional, marca emblemática de cerveja e afins.

O Namibe angolano é, todavia, o mesmo. Apenas mais setentrional. As welwítschias mirabilis despontam das suas areias em lugares inesperados e remotos como aquele.

Tornam-nos ainda mais místicos e mirabolantes, como a planta em si, um quase-milagre do deserto que se desenrola em longas folhas tentaculares que justificam o nome popular de polvo-do-deserto.

Alexandre ilustra-nos como se dividem em espécimes machos e fêmeas.

Como se buscam uns aos outros, munidos de flores distintas que se polinizam e, assim, perpetuam a inusitada espécie gimnospérmica.

Examinamo-las e fotografamo-las com a admiração que nos merecem. Após o que voltamos a retroceder em busca do asfalto.

Apontamos à estrada litoral que ramifica da EN100. Cruzamos o rio Curoca, a umas poucas centenas de metros da foz.

Do seu vestígio de caudal perdido num leito pedregoso e ressequido, seguimos para sul.

Litoral do Namibe Abaixo, Rumo à Velha Porto Alexandre, actual Tombwa

Detemo-nos num promontório ventoso de que de destaca um templo cristão ermo, acompanhado da beira da estrada, pelas ruínas de uma casa com visual colonial que alguém identificou como “Café Mito da Utopia”.

Completamos a curta peregrinação até á Capela da Nª Srª dos Navegantes.

Da orla costeira que a acolhe, vemos as areias do deserto deslizarem encosta nua abaixo e juntarem-se ao Atlântico verde-azulado.

Dali, avançamos até à cidade, em tempos coloniais portugueses conhecida como Porto Alexandre, hoje, baptizada com o nome local das plantas welwítschia: Tombwa.

A Génese Lusa e Piscatória de Tombwa

Porto Alexandre foi fundada, por volta de 1863, diz-se que por pescadores de Olhão a que, mais tarde (1921), se juntaram outros originários de Vila do Conde que terão abandonado o Brasil por se recusarem a perder a nacionalidade portuguesa.

Durante o século XX, a enorme quantidade de peixe ali atraída pelas águas frias e ricas em nutrientes da Corrente de Benguela, sustentou a migração de milhares de angolanos e o desenvolvimento de uma séria actividade piscatória, dotada de infraestruturas condizentes.

De tal maneira que, em 1961, Porto Alexandre se tornou cidade e atraiu visitas regulares de sul-africanos adeptos da pesca recreativa.

A sobrepesca e a subida da temperatura da água devido ao aquecimento global fizeram com que os peixes diminuíssem.

Ainda assim, quando percorremos a rua marginal de Tombwa, vemos as praias pejadas de embarcações de pesca.

São barcos que, malgrado as adversidades, continuam a alimentar os quase 50 mil habitantes da cidade.

Tombwa retém boa parte dos edifícios erguidos nos anos anteriores à independência angolana: a escola primária, a igreja, dezenas de vivendas com óbvia arquitectura lusa.

Destoam, sobretudo, alguns prédios e os murais garridos em redor da rotunda que faz girar o trânsito no centro da cidade. Almoçamos ali por perto, enquanto Alexandre compra um bidon e alguns mantimentos ainda em falta.

Para sul de Tombwa, o asfalto deixa de ter lugar. Voltamos a sulcar uma extensão arenosa por que nem todos se aventuram.

Por essa altura, Alexandre tinha voltado a retirar boa parte do ar aos pneus do jipe.

Avançamos, como que numa levitação acelerada, areal a perder de vista adentro.

PN Iona: do Malogrado navio “Vanessa” ao Portal para o Grande Parque

O condutor e guia leva-nos até à beira-mar. Lá nos revela o “Vanessa”, um barco de pesca encalhado e que as marés fizeram afundar na areia.

Quando chegamos, as suas torres e estruturas descobertas servem de pouso a corvos-marinhos.

A embarcação era apenas uma de centenas derrotadas pelo mar traiçoeiro ao largo do Deserto do Namibe.

Mais para sul, já em território namibiano, os barcos naufragados e entregues às areias são tantos que esse litoral foi baptizado de Costa dos Esqueletos.

No entretanto, regressamos a um interior ligeiramente elevado do deserto.

O Parque Nacional Iona tinha, por ali, um posto de controle e de abrigo dos seus rangers.

Era suposto lá nos registarmos.

Fazemo-lo segundo indicações do oficial de serviço A.Chipandega.

Monitorados ainda por um coiote habituado a por ali cirandar, atento a qualquer oferenda dos humanos.

Um cartaz alerta para uma zona ainda minada, um dos legados trágicos da longa Guerra Civil Angolana.

PN Iona: em Busca das Grandes Dunas Rosa

Seguimos noutra direcção. Na das reputadas Dunas Rosa do Iona, um sem fim de dunas hiperbólicas a que o sol rasante confere o tom. Para as alcançarmos, temos que passar para o areal limiar, o batido pelas vagas do Atlântico.

Em plena época do cacimbo, o forte vento vespertino estendia-as quase até à base das dunas.

Com a maré-vazante já bastante recuada, o alcance das ondas concede-nos uma margem de manobra aventurosa que, como outros guias-condutores da zona, Alexandre Rico tinha aprendido a controlar.

Avançamos, assim, sobre a areia molhada e endurecida.

Na maior parte do percurso, a salvo das vagas, mas, a espaços, por elas apanhados e com a progressão do jipe comprometida pela água.

Sobrevivemos a umas quatro ou cinco incursões do mar.

Após um desses sustos, damos de caras com uma foca enorme que, desajeitada, se arrasta areia abaixo, ansiosa pela segurança do oceano.

Adiante, Alexandre detém o jipe: “A partir daqui é a zona da morte.

Noite Passada às Portas da Zona da Morte

Durante o cacimbo já não podemos avançar mais. As dunas são enormes e a distância é demasiada para a conseguirmos percorrer a salvo do mar.”

Ascendemos, a pé, ao ponto mais alto e panorâmico.

De lá, admiramos o confronto assombroso entre o Deserto do Namibe e o Atlântico, atormentados pelas rajadas de vento sul que nos atiravam areia das arestas dunais.

Fotografamos um ocaso filtrado por nuvens que enegreciam o horizonte ocidental.

Logo, refugiamo-nos na base de uma duna usada para pernoitas nas Dunas Rosa do Parque Nacional Iona

Lutamos contra o vento até conseguirmos estabilizar uma fogueira alimentada com troncos e ramos apanhados na praia. Cozinhamos e partilhamos uns petiscos.

E estórias de Angola, do deserto, da vida de Alexandre e de tudo um pouco.

Derreados pela longa viagem, pelo frio e, sobretudo, pela adrenalina gerada pelo derradeiro trecho, rendemo-nos ao desígnio de dormirmos no deserto.

A Aurora Resplandecente do Deserto do Namibe Dourado

O despertar prenda-nos com o Deserto do Namibe dourado pela aurora.

Aquela espécie de amostra gerou, em nós, um deslumbre absoluto. Ainda nos mantemos na ansiedade de regressarmos ao Parque Nacional Iona fora da época de Cacimbo.

De cruzarmos a Zona da Morte.

E de nos premiarmos com uma expedição à enigmática ilha da Baía dos Tigres.

COMO IR

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Quedas d'água de Kalandula, Angola

Angola em Catadupa

Consideradas as segundas maiores de África, as quedas d’água de Kalandula banham de majestade natural a já de si grandiosa Angola. Desde os tempos coloniais em que foram baptizadas em honra de D. Pedro V, Duque de Bragança, muito rio Lucala e história por elas fluiu.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Kolmanskop, Namíbia

Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Sossusvlei, Namíbia

O Namibe Sem Saída de Sossusvlei

Quando flui, o rio efémero Tsauchab serpenteia 150km, desde as montanhas de Naukluft. Chegado a Sossusvlei, perde-se num mar de montanhas de areia que disputam o céu. Os nativos e os colonos chamaram-lhe pântano sem retorno. Quem descobre estas paragens inverosímeis da Namíbia, pensa sempre em voltar.
Walvis Bay, Namíbia

O Litoral Descomunal de Walvis Bay

Da maior cidade costeira da Namíbia ao limiar do deserto do Namibe de Sandwich Harbour, vai um domínio de oceano, dunas, nevoeiro e vida selvagem sem igual. Desde 1790, que a profícua Walvis Bay lhe serve de portal.
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Serra da Leba, Angola

Aos Esses. Pela História de Angola.

Uma estrada ousada e providencial inaugurada nas vésperas da Revolução dos Cravos liga a planura do Namibe às alturas verdejantes da Serra da Leba. As suas sete curvas em gancho surgem no enfiamento de um passado colonial atribulado. Dão acesso a alguns dos cenários mais grandiosos de África.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
Arquitectura & Design
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Casario de Gangtok, Sikkim, Índia
Cidades
Gangtok, Índia

Uma Vida a Meia-Encosta

Gangtok é a capital de Sikkim, um antigo reino da secção dos Himalaias da Rota da Seda tornado província indiana em 1975. A cidade surge equilibrada numa vertente, de frente para a Kanchenjunga, a terceira maior elevação do mundo que muitos nativos crêem abrigar um Vale paradisíaco da Imortalidade. A sua íngreme e esforçada existência budista visa, ali, ou noutra parte, o alcançarem.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Cultura
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Em Viagem
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Noiva entra para carro, casamento tradicional, templo Meiji, Tóquio, Japão
Étnico
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Moradora de Dali, Yunnan, China
História
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A China Surrealista de Dali

Encaixada num cenário lacustre mágico, a antiga capital do povo Bai manteve-se, até há algum tempo, um refúgio da comunidade mochileira de viajantes. As mudanças sociais e económicas da China fomentaram a invasão de chineses à descoberta do recanto sudoeste da nação.
Tambores e tatoos
Ilhas
Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê

As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.
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Inverno Branco
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Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
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África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
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Natureza
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O Ressuscitar do Lugar Mais Quente

Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
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Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
ilha de Praslin, cocos do mar, Seychelles, Enseada do Éden
Parques Naturais

Praslin, Seychelles

 

O Éden dos Enigmáticos Cocos-do-Mar

Durante séculos, os marinheiros árabes e europeus acreditaram que a maior semente do mundo, que encontravam nos litorais do Índico com forma de quadris voluptuosos de mulher, provinha de uma árvore mítica no fundo dos oceanos.  A ilha sensual que sempre os gerou deixou-nos extasiados.
Património Mundial UNESCO
Estradas Imperdíveis

Grandes Percursos, Grandes Viagens

Com nomes pomposos ou meros códigos rodoviários, certas estradas percorrem cenários realmente sublimes. Da Road 66 à Great Ocean Road, são, todas elas, aventuras imperdíveis ao volante.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
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O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
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Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
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Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
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