Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas


Zona por Desminar
O Malogrado “Vanessa”
Reduza a Velocidade
Frota pesca
Voo Livre
Capela da Nossa Senhora dos Navegantes
Coiote em Busca
Deserto Namibe vs Oceano Atlântico
Dunas Douradas do Namibe
Vulto sobre Dunas
Leão-marinho em Fuga
Às Portas da Zona da Morte
Enseada a sul do rio Curoca
Motoreta Bandex
tombwa-namibe-porto-alexandre-angola-mural-colorido
A. Chipandega
Café da Utopia
Semente de Welwischia mirabilis
Dunas Sarapintadas
Gado nos Arcos
Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.

O recobro em Moçâmedes dura o que dura.

Partimos da cidade o mais cedo que conseguimos, tendo em conta a reparação do pneu furado na tarde passada e umas compras de mantimentos incontornáveis.

Voltamos a passar pela lagoa (seca) dos Arcos. Encontramo-la, por fim, iluminada por um sol matinal radiante.

Atraídos pela vegetação que sobrevive da água subterrânea e de lamas superficiais, distintos agrupamentos de gado frequentam-na.

Uma manada de vacas pasta na base das falésias que os Arcos epónimos da lagoa integram.

Um rebanho de cabras, em busca de melhor e disciplinado, ascende um trilho que dá acesso a árvores com folhas suculentas.

Cirandamos, por ali, atentos aos seus movimentos e a como enriqueciam a paisagem. Pouco tempo depois, revertemos o trajecto em busca da Estrada Nacional 100 que nos levaria mais para sul.

À saída dos Arcos, passamos pelo mesmo lugarejo que lhe serve de portal e pela mesma bandeira do MPLA que, à imagem de tantas outras disseminadas por Angola, exibe a filiação das suas gentes ao partido eternizado no poder.

Em vez de seguir por uma via demarcada, Alexandre, o guia que nos conduz, decide confiar na secura da vastidão e na sua já comprovada capacidade de navegação.

Confrontado com uma imensidão inóspita sulcada por marcas de rodagem e sem vista do Atlântico, improvisa um rumo, atento apenas às manchas mais escuras, indicativas de areias em que o jipe se atolaria.

À Procura de Welwítschias Mirabilis

Chegamos ao asfalto incólumes. Deixamo-lo instantes depois para um tal de Desfiladeiro dos Flamingos, que Alexandre percorre na direcção do oceano. A determinada altura, apercebemo-nos que o salpica uma colónia de welwítschias.

Mais rodada no que diz respeito à sua promoção turística, há muito que a Namíbia promove esta grande planta endémica do deserto Namibe como a sua flor nacional, marca emblemática de cerveja e afins.

O Namibe angolano é, todavia, o mesmo. Apenas mais setentrional. As welwítschias mirabilis despontam das suas areias em lugares inesperados e remotos como aquele.

Tornam-nos ainda mais místicos e mirabolantes, como a planta em si, um quase-milagre do deserto que se desenrola em longas folhas tentaculares que justificam o nome popular de polvo-do-deserto.

Alexandre ilustra-nos como se dividem em espécimes machos e fêmeas.

Como se buscam uns aos outros, munidos de flores distintas que se polinizam e, assim, perpetuam a inusitada espécie gimnospérmica.

Examinamo-las e fotografamo-las com a admiração que nos merecem. Após o que voltamos a retroceder em busca do asfalto.

Apontamos à estrada litoral que ramifica da EN100. Cruzamos o rio Curoca, a umas poucas centenas de metros da foz.

Do seu vestígio de caudal perdido num leito pedregoso e ressequido, seguimos para sul.

Litoral do Namibe Abaixo, Rumo à Velha Porto Alexandre, actual Tombwa

Detemo-nos num promontório ventoso de que de destaca um templo cristão ermo, acompanhado da beira da estrada, pelas ruínas de uma casa com visual colonial que alguém identificou como “Café Mito da Utopia”.

Completamos a curta peregrinação até á Capela da Nª Srª dos Navegantes.

Da orla costeira que a acolhe, vemos as areias do deserto deslizarem encosta nua abaixo e juntarem-se ao Atlântico verde-azulado.

Dali, avançamos até à cidade, em tempos coloniais portugueses conhecida como Porto Alexandre, hoje, baptizada com o nome local das plantas welwítschia: Tombwa.

A Génese Lusa e Piscatória de Tombwa

Porto Alexandre foi fundada, por volta de 1863, diz-se que por pescadores de Olhão a que, mais tarde (1921), se juntaram outros originários de Vila do Conde que terão abandonado o Brasil por se recusarem a perder a nacionalidade portuguesa.

Durante o século XX, a enorme quantidade de peixe ali atraída pelas águas frias e ricas em nutrientes da Corrente de Benguela, sustentou a migração de milhares de angolanos e o desenvolvimento de uma séria actividade piscatória, dotada de infraestruturas condizentes.

De tal maneira que, em 1961, Porto Alexandre se tornou cidade e atraiu visitas regulares de sul-africanos adeptos da pesca recreativa.

A sobrepesca e a subida da temperatura da água devido ao aquecimento global fizeram com que os peixes diminuíssem.

Ainda assim, quando percorremos a rua marginal de Tombwa, vemos as praias pejadas de embarcações de pesca.

São barcos que, malgrado as adversidades, continuam a alimentar os quase 50 mil habitantes da cidade.

Tombwa retém boa parte dos edifícios erguidos nos anos anteriores à independência angolana: a escola primária, a igreja, dezenas de vivendas com óbvia arquitectura lusa.

Destoam, sobretudo, alguns prédios e os murais garridos em redor da rotunda que faz girar o trânsito no centro da cidade. Almoçamos ali por perto, enquanto Alexandre compra um bidon e alguns mantimentos ainda em falta.

Para sul de Tombwa, o asfalto deixa de ter lugar. Voltamos a sulcar uma extensão arenosa por que nem todos se aventuram.

Por essa altura, Alexandre tinha voltado a retirar boa parte do ar aos pneus do jipe.

Avançamos, como que numa levitação acelerada, areal a perder de vista adentro.

PN Iona: do Malogrado navio “Vanessa” ao Portal para o Grande Parque

O condutor e guia leva-nos até à beira-mar. Lá nos revela o “Vanessa”, um barco de pesca encalhado e que as marés fizeram afundar na areia.

Quando chegamos, as suas torres e estruturas descobertas servem de pouso a corvos-marinhos.

A embarcação era apenas uma de centenas derrotadas pelo mar traiçoeiro ao largo do Deserto do Namibe.

Mais para sul, já em território namibiano, os barcos naufragados e entregues às areias são tantos que esse litoral foi baptizado de Costa dos Esqueletos.

No entretanto, regressamos a um interior ligeiramente elevado do deserto.

O Parque Nacional Iona tinha, por ali, um posto de controle e de abrigo dos seus rangers.

Era suposto lá nos registarmos.

Fazemo-lo segundo indicações do oficial de serviço A.Chipandega.

Monitorados ainda por um coiote habituado a por ali cirandar, atento a qualquer oferenda dos humanos.

Um cartaz alerta para uma zona ainda minada, um dos legados trágicos da longa Guerra Civil Angolana.

PN Iona: em Busca das Grandes Dunas Rosa

Seguimos noutra direcção. Na das reputadas Dunas Rosa do Iona, um sem fim de dunas hiperbólicas a que o sol rasante confere o tom. Para as alcançarmos, temos que passar para o areal limiar, o batido pelas vagas do Atlântico.

Em plena época do cacimbo, o forte vento vespertino estendia-as quase até à base das dunas.

Com a maré-vazante já bastante recuada, o alcance das ondas concede-nos uma margem de manobra aventurosa que, como outros guias-condutores da zona, Alexandre Rico tinha aprendido a controlar.

Avançamos, assim, sobre a areia molhada e endurecida.

Na maior parte do percurso, a salvo das vagas, mas, a espaços, por elas apanhados e com a progressão do jipe comprometida pela água.

Sobrevivemos a umas quatro ou cinco incursões do mar.

Após um desses sustos, damos de caras com uma foca enorme que, desajeitada, se arrasta areia abaixo, ansiosa pela segurança do oceano.

Adiante, Alexandre detém o jipe: “A partir daqui é a zona da morte.

Noite Passada às Portas da Zona da Morte

Durante o cacimbo já não podemos avançar mais. As dunas são enormes e a distância é demasiada para a conseguirmos percorrer a salvo do mar.”

Ascendemos, a pé, ao ponto mais alto e panorâmico.

De lá, admiramos o confronto assombroso entre o Deserto do Namibe e o Atlântico, atormentados pelas rajadas de vento sul que nos atiravam areia das arestas dunais.

Fotografamos um ocaso filtrado por nuvens que enegreciam o horizonte ocidental.

Logo, refugiamo-nos na base de uma duna usada para pernoitas nas Dunas Rosa do Parque Nacional Iona

Lutamos contra o vento até conseguirmos estabilizar uma fogueira alimentada com troncos e ramos apanhados na praia. Cozinhamos e partilhamos uns petiscos.

E estórias de Angola, do deserto, da vida de Alexandre e de tudo um pouco.

Derreados pela longa viagem, pelo frio e, sobretudo, pela adrenalina gerada pelo derradeiro trecho, rendemo-nos ao desígnio de dormirmos no deserto.

A Aurora Resplandecente do Deserto do Namibe Dourado

O despertar prenda-nos com o Deserto do Namibe dourado pela aurora.

Aquela espécie de amostra gerou, em nós, um deslumbre absoluto. Ainda nos mantemos na ansiedade de regressarmos ao Parque Nacional Iona fora da época de Cacimbo.

De cruzarmos a Zona da Morte.

E de nos premiarmos com uma expedição à enigmática ilha da Baía dos Tigres.

COMO IR

TAAG – Linhas Aéreas de Angola:  Voo Lisboa – Luanda  em TAAG: www.taag.com por a partir de 550€.

1 – Reserve o seu programa de viagem para Namibe, Lubango e outras partes de Angola na Cosmos Angola – Viagens e Turismo –  telm./whats App:  +244 921 596 131

2- Ou, já em Luanda, alugue a sua viatura no rent-a-car Eurostralwww.Eurostral.com  Tel./Fax: +244 222 444 666 Email: [email protected]

Quedas d'água de Kalandula, Angola

Angola em Catadupa

Consideradas as segundas maiores de África, as quedas d’água de Kalandula banham de majestade natural a já de si grandiosa Angola. Desde os tempos coloniais em que foram baptizadas em honra de D. Pedro V, Duque de Bragança, muito rio Lucala e história por elas fluiu.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Kolmanskop, Namíbia

Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Sossusvlei, Namíbia

O Namibe Sem Saída de Sossusvlei

Quando flui, o rio efémero Tsauchab serpenteia 150km, desde as montanhas de Naukluft. Chegado a Sossusvlei, perde-se num mar de montanhas de areia que disputam o céu. Os nativos e os colonos chamaram-lhe pântano sem retorno. Quem descobre estas paragens inverosímeis da Namíbia, pensa sempre em voltar.
Walvis Bay, Namíbia

O Litoral Descomunal de Walvis Bay

Da maior cidade costeira da Namíbia ao limiar do deserto do Namibe de Sandwich Harbour, vai um domínio de oceano, dunas, nevoeiro e vida selvagem sem igual. Desde 1790, que a profícua Walvis Bay lhe serve de portal.
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Serra da Leba, Angola

Aos Esses. Pela História de Angola.

Uma estrada ousada e providencial inaugurada nas vésperas da Revolução dos Cravos liga a planura do Namibe às alturas verdejantes da Serra da Leba. As suas sete curvas em gancho surgem no enfiamento de um passado colonial atribulado. Dão acesso a alguns dos cenários mais grandiosos de África.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Virgil Allen, sobre a plataforma de extracção petrolífera off-shore "Mr. Charlie"
Cidades
Morgan City, Luisiana, E.U.A.

A Cidade Cajun Movida a Petróleo e Camarão

Situada no final do caminho do rio Atchafalaya para o Golfo do México, Morgan City foi prendada com marisco e ouro negro em fartura. Acolhe, inclusive, um festival que os celebra em simultâneo. Apesar de protagonizar a série paranormal “Ghosts of Morgan City”, esta cidade de cultura Cajun é sobretudo terra-a-terra e prolífica.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Aldeia da Cuada, Ilha das Flores, Açores, quarto de arco-íris
Cultura
Aldeia da Cuada, Ilha das Flores, Açores

O Éden Açoriano Traído pelo outro Lado do Mar

A Cuada foi fundada, estima-se que em 1676, junto ao limiar oeste das Flores. Já em pleno século XX, os seus moradores juntaram-se à grande debandada açoriana para as Américas. Deixaram para trás uma aldeia tão deslumbrante como a ilha e os Açores.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Nova Gales do Sul Austrália, Caminhada na praia
Em Viagem
Batemans Bay a Jervis Bay, Austrália

Nova Gales do Sul, de Baía em Baía

Com Sydney para trás, entregamo-nos à “South Coast” australiana. Ao longo de 150km, na companhia de pelicanos, cangurus e outras peculiares criaturas aussie, deixamo-nos perder num litoral recortado entre praias deslumbrantes e eucaliptais sem fim.
Músicos de etnia karanga jnunto às ruínas de Grande Zimbabwe, Zimbabwe
Étnico
Grande ZimbabuéZimbabué

Grande Zimbabwe, Pequena Dança Bira

Nativos de etnia Karanga da aldeia KwaNemamwa exibem as danças tradicionais Bira aos visitantes privilegiados das ruínas do Grande Zimbabwe. o lugar mais emblemático do Zimbabwe, aquele que, decretada a independência da Rodésia colonial, inspirou o nome da nova e problemática nação.  
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Panorama no vale Licungo e sua plantação de chá
História
Gurué, Moçambique, Parte 2

Em Gurué, entre Encostas de Chá

Após um reconhecimento inicial de Gurué, chega a hora do chá em redor. Em dias sucessivos, partimos do centro da cidade à descoberta das plantações nos sopés e vertentes dos montes Namuli. Menos vastas que até à independência de Moçambique e à debandada dos portugueses, adornam alguns dos cenários mais grandiosos da Zambézia.
Santa Maria, ilha do Sal, Cabo Verde, Desembarque
Ilhas
Santa Maria, Sal, Cabo Verde

Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal

Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
ilha de Praslin, cocos do mar, Seychelles, Enseada do Éden
Natureza

Praslin, Seychelles

 

O Éden dos Enigmáticos Cocos-do-Mar

Durante séculos, os marinheiros árabes e europeus acreditaram que a maior semente do mundo, que encontravam nos litorais do Índico com forma de quadris voluptuosos de mulher, provinha de uma árvore mítica no fundo dos oceanos.  A ilha sensual que sempre os gerou deixou-nos extasiados.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Parques Naturais
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Património Mundial UNESCO
Fortalezas

O Mundo à Defesa – Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Tarrafal, Santiago, Cabo Verde, Baía do Tarrafal
Praias
Tarrafal, Santiago, Cabo Verde

O Tarrafal da Liberdade e da Vida Lenta

A vila de Tarrafal delimita um recanto privilegiado da ilha de Santiago, com as suas poucas praias de areia branca. Quem por lá se encanta tem ainda mais dificuldade em entender a atrocidade colonial do vizinho campo prisional.
Kremlin de Rostov Veliky, Rússia
Religião
Rostov Veliky, Rússia

Sob as Cúpulas da Alma Russa

É uma das mais antigas e importantes cidades medievais, fundada durante as origens ainda pagãs da nação dos czares. No fim do século XV, incorporada no Grande Ducado de Moscovo, tornou-se um centro imponente da religiosidade ortodoxa. Hoje, só o esplendor do kremlin moscovita suplanta o da cidadela da tranquila e pitoresca Rostov Veliky.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Magome a Tsumago, Nakasendo, Caminho Japão medieval
Sociedade
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Rottnest Island, Wadjemup, Australia, Quokkas
Vida Selvagem
Wadjemup, Rottnest Island, Austrália

Entre Quokkas e outros Espíritos Aborígenes

No século XVII, um capitão holandês apelidou esta ilha envolta de um oceano Índico turquesa, de “Rottnest, um ninho de ratos”. Os quokkas que o iludiram sempre foram, todavia, marsupiais, considerados sagrados pelos aborígenes Whadjuk Noongar da Austrália Ocidental. Como a ilha edénica em que os colonos britânicos os martirizaram.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.