Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés


Uma Enseada Divinal
Lagoa Cristalina
El Hongo
Fotos Anfíbias
Um Domínio Pelicano
Contemplação
Puro Deserto
Entre Pelicanos
Canto do Manguezal
Duna da Lua
Mar de Cactos
Enseada Turquesa
Perspectiva lá do Alto
A Caminho de “El Hongo”
Mar de Cortés Dourado
Vale dos Cactos
Fim de Tarde Sépia
Cacto com boa vista
Ventania
Deserto em Fogo
Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.

Um qualquer capricho da aplicação de navegação desvia-nos da evasão esperada dessa manhã de Sábado, para uns arredores da capital La Paz, perdidos quase à entrada do deserto e que depressa classificamos como suspeitos. Reformulamos a busca.

Em vez da longa marginal, metemo-nos por uma alternativa que contornava a cidade e apontava a norte, pelas suas traseiras.

De um cimo ermo, já repleto de cactos, reconhecemos o porto de Pichilingue em que tínhamos desembarcado dias antes, quando chegados de Los Mochis, estado de Sinaloa.

Rasamos o terminal de ferries, rejeitamos a praia homónima do porto.

A estrada sobe, flecte para o interior.

Mete-se por novo vale desértico, pejado de saguaros com braços verdes, raiados e espinhosos que almejavam de tal maneira o céu que as suas colónias se multiplicavam montes acima.

Um barco perdido no mar de cactos e no nada sugere-nos que o oceano voltava a estar por perto.

Sem aviso, em vez de deserto, à nossa esquerda, ficamos com um manguezal denso que dissimulava o fundo de um braço de mar.

Playa e Baía Balandra: uma Baja Califórnia Sur Imaculada

Quando os circundamos, damos com a entrada da Playa Balandra que buscávamos.

Um funcionário do parque respectivo aborda-nos. Esclarece-nos o que nos lembrávamos de ter lido em qualquer lado, de que o estacionamento tinha um número máximo de carros.

“Ou voltam noutro dia ou deixam o carro por aqui. Já estão uns trinta à espera. Muitos, só vão entrar lá para o fim da tarde.”

Sabíamos o quão especial era Balandra, o que valia o privilégio da sua iminência. Metemos as mochilas às costas. Prosseguimos. Menos de dez minutos depois, estamos à entrada da praia, junto a rulotes e bancas que impingiam um pouco de tudo.

Pouco acima do nível do mar, a vista daquela base de encosta, revelava-nos, sobretudo, o lado humano, turístico do lugar e falhava em nos embevecer. De acordo, fazemo-nos a um trilho que ascendia a um cimo panorâmico.

Do cume, por fim, a Playa Balandra, as suas formas e cores exuberantes concedem-nos um deslumbre que só se viria a intensificar.

Playa Balandra: À Beira do Mar de Cortés ou do Golfo da Califórnia

Os mexicanos ainda preferem tratar a vastidão de mar escuro que víamos para oeste, por Mar de Cortés, em homenagem ao conquistador nascido na região de Badajoz que fez desabar o poderoso Império Azteca e foi um dos primeiros europeus a por ali navegar.

Ao contrário dos gringos e da maior parte dos estrangeiros que chamam àquele beco sem saída de Oceano Pacífico, Golfo da Califórnia. Fosse qual fosse o nome, o que tínhamos aos pés destoava sobremaneira.

Uma angra profunda estendia-se terra adentro, delimitada por vertentes elevadas, íngremes e áridas. O leito que a cobria era arenoso e superficial.

Com o sol tropical a pique, consoante as marés, o mar que mal o cobria assumia incríveis tons de esmeralda e turquesa ligeiramente turvos que contrastavam tanto com os areais coralíferos como com os tons de terra e ocre envolventes.

No meio da lagoa, uma mancha de azul escuro deixava perceber uma secção funda excepcional.

A pouca profundidade geral da enseada permitia que os banhistas a salpicassem e a percorressem, de um lado para o outro, a pé, sobre colchões, barcos insufláveis ou em caiaques de aluguer.

Para ocidente daquele ponto de visa, entre rochas vulcânicas cactos e uma panóplia de arbustos espinhosos, um trilho descia para uma duna e beira-mar em forma de meia-lua.

É para lá que nos mudamos, no mesmo modo de descoberta em que tínhamos chegado, entretanto, na companhia de outros exploradores já entregues ao descanso.

Cruzamos a duna.

Voltamos a subir para novo cimo, com vista sobre uma angra e praia mais expostas ao mar aberto e que o vento castigava com uma violência de que a aconchegada Balandra era poupada.

Nessa já longa deambulação de sobe-e-desce, constatamos que o sol se preparava para mergulhar no Pacífico. Fatigados, concordamos que estava na hora de Balandra nos recompensar.

Regressamos à base da duna, enfiamo-nos na água, chapinhamos, refrescamo-nos tanto quanto conseguimos, tendo em conta que mal nos passava dos joelhos.

Logo, recuperamos as mochilas e encetamos uma caminhada braço de mar adentro.

Primeiro, sem destino ou grande sentido.

El Hongo: a Rocha mais Emblemática e Disputada da região de La Paz

Assim que contornamos a falésia de que tínhamos descido, orientada pela aparição da principal atracção geológica de Balandra, motivo de incontáveis selfies, fotografias de família, de grupo e de respectivas aventuras e desventuras.

O lado sombrio de lá da falésia desvenda-nos “El Hongo”, a famosa rocha cogumelo da praia, símbolo não oficial de La Paz, presente em tudo o que são os seus materiais promocionais.

De tal maneira emblemático que, sempre que o seu precário chapéu é derrubado por tempestades ou por visitantes que o trepam, as autoridades da área protegida se apressam a reconstituí-lo.

Pois, ao chegarmos à sua base, deparamo-nos com meros quatro ou cinco banhistas que aguardam para o terem só para si. O grande astro exibia, todavia, a sua derradeira luz do dia, alaranjava o Mar de Cortés que o atraía.

Nesses instantes pré-crepusculares, apercebemo-nos de uma inesperada migração.

Vindos, sobretudo, do areal apetrechado da praia, dezenas de banhistas, a pé e sobre caiaques confluíam para “El Hongo” e agrupavam-se do lado da sua sombra, contíguo a um fundo côncavo da falésia que formava um quase túnel.

Sabíamos que a disputa do cogumelo, com a benesse adicional do ocaso nos granjearia fotografias recompensadoras. Assumimos, assim, uma necessária postura anfíbia.

Ajustamo-nos para cá e para lá, consoante as posições de quem posava e sugeria poses, sempre de maneira a termos o cogumelo destacado acima da linha do mar e da encosta contrária.

Disparamos vezes sem conta, atentos ainda a quem chegava, de peneiras feitas, como se aquela fosse a única foto meritória das férias.

Gaivotas que nos sobrevoavam, atraídas pela concentração de gente, também contribuíam para aquele frenesim visual que só demos por encerrado quando os tons de lusco-fusco se desvaneceram.

Regresso a La Paz e, de Volta à Playa Balandra

Juntamo-nos a nova migração. A de Balandra, de regresso ao abrigo urbano de La Paz. De tão fascinados que andávamos com a praia, a meio da tarde seguinte, a de Domingo, regressamos.

Em vez de seguirmos directos na direção da entrada principal. Detemo-nos um ou dois quilómetros antes, decididos a apreciarmos os cenários do cimo da encosta contrária, bem mais elevada, e panorâmica a condizer.

Caminhamos vários quilómetros, de novo entre cactos e arbustos do deserto que não perdoavam distracções.

Descemos da crista da encosta, para fotografarmos Balandra com cactos bem gráficos em primeiro plano.

Nesse entretém, o único outro ser deambulante naquelas paragens, interrompe a sua meditação sobre rochedo, aproxima-se de nós e saúda-nos.

“Surreal, isto aqui, não é?” pergunta-nos Sven, um mochileiro alemão ainda nascido na Berlim Oriental, antiga Alemanha de Leste.

Concordamos de forma efusiva. Sven oferece-se para nos fotografar com a Playa Balandra em fundo.

Depois, descemos de volta aos carros a trocarmos elogios da Baja Califórnia, de outros lugares não menos surreais do México e do Mundo. Sven apanha uma boleia de volta a La Paz.

El Tecolote: Incursão à Praia Vizinha

Nós, cumprimos o plano pensado na noite anterior de irmos espreitar a vizinha Playa El Tecolote.

Se Balandra é protegida e exclusiva, encontramos em El Tecolote a sua irmã popular.

Os veículos estacionam como querem para cá do areal e da frente dos muitos bares que servem a praia. Alguns, metem-se em sarilhos e, como testemunhamos, têm mesmo que ser rebocados de zonas arenosas.

Exposta ao leste, com a vista da grande ilha de Espirito Santo (outros dos lugares míticos de La Paz) El Tecolote é ventosa. Acolhe cardumes que se renovam sem fim.

Um dos passatempos preferidos de quem a frequenta tornou-se, assim, beber cervejas, micheladas e afins.

Petiscar nas esplanadas à conversa e a apreciar os voos picados dos incontáveis pelicanos residentes.

Com frequência, as aves fazem questão de reclamar o seu domínio.

Mergulham, sem cerimónias, entre banhistas ou em razias divertidas ou assustadoras, consoante o perfil da vítima.

Quase à mesma hora da véspera, o sol em queda que começava a abrilhantar “El Hongo” tingia de sépia a linha de costa de El Tecolote, repleta de estabelecimentos de madeira e palmeiras.

Com o vento a tornar-se infernal, já só uns poucos banhistas resistem entre os pelicanos.

Ao longo dos bares, uma turba de vultos irrequietos prolonga aquele sopro de vida arejada e airosa entre o deserto e o Mar de Cortés.

De Baixa, aquela Califórnia mexicana, só tinha mesmo a geografia.

Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Chihuahua, México

¡ Ay Chihuahua !

Os mexicanos adaptaram a expressão como uma das suas preferidas manifestações de surpresa. À descoberta da capital do estado homónimo do Noroeste, exclamamo-la amiúde.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
Sombra vs Luz
Arquitectura & Design
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Bertie em calhambeque, Napier, Nova Zelândia
Cerimónias e Festividades
Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30

Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.
Hiroxima, cidade rendida à paz, Japão
Cidades
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Cavalgada em tons de Dourado
Cultura
El Calafate, Argentina

Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Serra da Leba, a estrada aos esses projectada pelo Eng. Edgar Cardoso
Em Viagem
Serra da Leba, Angola

Aos Esses. Pela História de Angola.

Uma estrada ousada e providencial inaugurada nas vésperas da Revolução dos Cravos liga a planura do Namibe às alturas verdejantes da Serra da Leba. As suas sete curvas em gancho surgem no enfiamento de um passado colonial atribulado. Dão acesso a alguns dos cenários mais grandiosos de África.
Cobá, viagem às Ruínas Maias, Pac Chen, Maias de agora
Étnico
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Lençóis da Bahia, Diamantes Eternos, Brasil
História
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Efate, Vanuatu, transbordo para o "Congoola/Lady of the Seas"
Ilhas
Efate, Vanuatu

A Ilha que Sobreviveu a “Survivor”

Grande parte de Vanuatu vive num abençoado estado pós-selvagem. Talvez por isso, reality shows em que competem aspirantes a Robinson Crusoes instalaram-se uns atrás dos outros na sua ilha mais acessível e notória. Já algo atordoada pelo fenómeno do turismo convencional, Efate também teve que lhes resistir.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Inverno Branco
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Madu River: dono de um Fish SPA, com os pés dentro do viveiro de peixes-doutores
Natureza
Rio e Lagoa Madu, Sri Lanka

No Curso do Budismo Cingalês

Por ter escondido e protegido um dente de Buda, uma ilha diminuta da lagoa da lagoa Madu recebeu um templo evocativo e é considerada sagrada. O Maduganga imenso em redor, por sua vez, tornou-se uma das zonas alagadas mais louvadas do Sri Lanka.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Parques Naturais
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Mtshketa, Cidade Santa da Geórgia, Cáucaso, Catedral de Svetitskhoveli
Património Mundial UNESCO
Mtskheta, Geórgia

A Cidade Santa da Geórgia

Se Tbilissi é a capital contemporânea, Mtskheta foi a cidade que oficializou o Cristianismo no reino da Ibéria predecessor da Geórgia, e uma das que difundiu a religião pelo Cáucaso. Quem a visita, constata como, decorridos quase dois milénios, é o Cristianismo que lá rege a vida.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Lançamento de rede, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia
Praias
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
Mosteiro de Tawang, Arunachal Pradesh, Índia
Religião
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Sociedade
Cemitérios

A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
Vida Quotidiana
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
Rottnest Island, Wadjemup, Australia, Quokkas
Vida Selvagem
Wadjemup, Rottnest Island, Austrália

Entre Quokkas e outros Espíritos Aborígenes

No século XVII, um capitão holandês apelidou esta ilha envolta de um oceano Índico turquesa, de “Rottnest, um ninho de ratos”. Os quokkas que o iludiram sempre foram, todavia, marsupiais, considerados sagrados pelos aborígenes Whadjuk Noongar da Austrália Ocidental. Como a ilha edénica em que os colonos britânicos os martirizaram.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.