Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés


Uma Enseada Divinal
Lagoa Cristalina
El Hongo
Fotos Anfíbias
Um Domínio Pelicano
Contemplação
Puro Deserto
Entre Pelicanos
Canto do Manguezal
Duna da Lua
Mar de Cactos
Enseada Turquesa
Perspectiva lá do Alto
A Caminho de “El Hongo”
Mar de Cortés Dourado
Vale dos Cactos
Fim de Tarde Sépia
Cacto com boa vista
Ventania
Deserto em Fogo
Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.

Um qualquer capricho da aplicação de navegação desvia-nos da evasão esperada dessa manhã de Sábado, para uns arredores da capital La Paz, perdidos quase à entrada do deserto e que depressa classificamos como suspeitos. Reformulamos a busca.

Em vez da longa marginal, metemo-nos por uma alternativa que contornava a cidade e apontava a norte, pelas suas traseiras.

De um cimo ermo, já repleto de cactos, reconhecemos o porto de Pichilingue em que tínhamos desembarcado dias antes, quando chegados de Los Mochis, estado de Sinaloa.

Rasamos o terminal de ferries, rejeitamos a praia homónima do porto.

A estrada sobe, flecte para o interior.

Mete-se por novo vale desértico, pejado de saguaros com braços verdes, raiados e espinhosos que almejavam de tal maneira o céu que as suas colónias se multiplicavam montes acima.

Um barco perdido no mar de cactos e no nada sugere-nos que o oceano voltava a estar por perto.

Sem aviso, em vez de deserto, à nossa esquerda, ficamos com um manguezal denso que dissimulava o fundo de um braço de mar.

Playa e Baía Balandra: uma Baja Califórnia Sur Imaculada

Quando os circundamos, damos com a entrada da Playa Balandra que buscávamos.

Um funcionário do parque respectivo aborda-nos. Esclarece-nos o que nos lembrávamos de ter lido em qualquer lado, de que o estacionamento tinha um número máximo de carros.

“Ou voltam noutro dia ou deixam o carro por aqui. Já estão uns trinta à espera. Muitos, só vão entrar lá para o fim da tarde.”

Sabíamos o quão especial era Balandra, o que valia o privilégio da sua iminência. Metemos as mochilas às costas. Prosseguimos. Menos de dez minutos depois, estamos à entrada da praia, junto a rulotes e bancas que impingiam um pouco de tudo.

Pouco acima do nível do mar, a vista daquela base de encosta, revelava-nos, sobretudo, o lado humano, turístico do lugar e falhava em nos embevecer. De acordo, fazemo-nos a um trilho que ascendia a um cimo panorâmico.

Do cume, por fim, a Playa Balandra, as suas formas e cores exuberantes concedem-nos um deslumbre que só se viria a intensificar.

Playa Balandra: À Beira do Mar de Cortés ou do Golfo da Califórnia

Os mexicanos ainda preferem tratar a vastidão de mar escuro que víamos para oeste, por Mar de Cortés, em homenagem ao conquistador nascido na região de Badajoz que fez desabar o poderoso Império Azteca e foi um dos primeiros europeus a por ali navegar.

Ao contrário dos gringos e da maior parte dos estrangeiros que chamam àquele beco sem saída de Oceano Pacífico, Golfo da Califórnia. Fosse qual fosse o nome, o que tínhamos aos pés destoava sobremaneira.

Uma angra profunda estendia-se terra adentro, delimitada por vertentes elevadas, íngremes e áridas. O leito que a cobria era arenoso e superficial.

Com o sol tropical a pique, consoante as marés, o mar que mal o cobria assumia incríveis tons de esmeralda e turquesa ligeiramente turvos que contrastavam tanto com os areais coralíferos como com os tons de terra e ocre envolventes.

No meio da lagoa, uma mancha de azul escuro deixava perceber uma secção funda excepcional.

A pouca profundidade geral da enseada permitia que os banhistas a salpicassem e a percorressem, de um lado para o outro, a pé, sobre colchões, barcos insufláveis ou em caiaques de aluguer.

Para ocidente daquele ponto de visa, entre rochas vulcânicas cactos e uma panóplia de arbustos espinhosos, um trilho descia para uma duna e beira-mar em forma de meia-lua.

É para lá que nos mudamos, no mesmo modo de descoberta em que tínhamos chegado, entretanto, na companhia de outros exploradores já entregues ao descanso.

Cruzamos a duna.

Voltamos a subir para novo cimo, com vista sobre uma angra e praia mais expostas ao mar aberto e que o vento castigava com uma violência de que a aconchegada Balandra era poupada.

Nessa já longa deambulação de sobe-e-desce, constatamos que o sol se preparava para mergulhar no Pacífico. Fatigados, concordamos que estava na hora de Balandra nos recompensar.

Regressamos à base da duna, enfiamo-nos na água, chapinhamos, refrescamo-nos tanto quanto conseguimos, tendo em conta que mal nos passava dos joelhos.

Logo, recuperamos as mochilas e encetamos uma caminhada braço de mar adentro.

Primeiro, sem destino ou grande sentido.

El Hongo: a Rocha mais Emblemática e Disputada da região de La Paz

Assim que contornamos a falésia de que tínhamos descido, orientada pela aparição da principal atracção geológica de Balandra, motivo de incontáveis selfies, fotografias de família, de grupo e de respectivas aventuras e desventuras.

O lado sombrio de lá da falésia desvenda-nos “El Hongo”, a famosa rocha cogumelo da praia, símbolo não oficial de La Paz, presente em tudo o que são os seus materiais promocionais.

De tal maneira emblemático que, sempre que o seu precário chapéu é derrubado por tempestades ou por visitantes que o trepam, as autoridades da área protegida se apressam a reconstituí-lo.

Pois, ao chegarmos à sua base, deparamo-nos com meros quatro ou cinco banhistas que aguardam para o terem só para si. O grande astro exibia, todavia, a sua derradeira luz do dia, alaranjava o Mar de Cortés que o atraía.

Nesses instantes pré-crepusculares, apercebemo-nos de uma inesperada migração.

Vindos, sobretudo, do areal apetrechado da praia, dezenas de banhistas, a pé e sobre caiaques confluíam para “El Hongo” e agrupavam-se do lado da sua sombra, contíguo a um fundo côncavo da falésia que formava um quase túnel.

Sabíamos que a disputa do cogumelo, com a benesse adicional do ocaso nos granjearia fotografias recompensadoras. Assumimos, assim, uma necessária postura anfíbia.

Ajustamo-nos para cá e para lá, consoante as posições de quem posava e sugeria poses, sempre de maneira a termos o cogumelo destacado acima da linha do mar e da encosta contrária.

Disparamos vezes sem conta, atentos ainda a quem chegava, de peneiras feitas, como se aquela fosse a única foto meritória das férias.

Gaivotas que nos sobrevoavam, atraídas pela concentração de gente, também contribuíam para aquele frenesim visual que só demos por encerrado quando os tons de lusco-fusco se desvaneceram.

Regresso a La Paz e, de Volta à Playa Balandra

Juntamo-nos a nova migração. A de Balandra, de regresso ao abrigo urbano de La Paz. De tão fascinados que andávamos com a praia, a meio da tarde seguinte, a de Domingo, regressamos.

Em vez de seguirmos directos na direção da entrada principal. Detemo-nos um ou dois quilómetros antes, decididos a apreciarmos os cenários do cimo da encosta contrária, bem mais elevada, e panorâmica a condizer.

Caminhamos vários quilómetros, de novo entre cactos e arbustos do deserto que não perdoavam distracções.

Descemos da crista da encosta, para fotografarmos Balandra com cactos bem gráficos em primeiro plano.

Nesse entretém, o único outro ser deambulante naquelas paragens, interrompe a sua meditação sobre rochedo, aproxima-se de nós e saúda-nos.

“Surreal, isto aqui, não é?” pergunta-nos Sven, um mochileiro alemão ainda nascido na Berlim Oriental, antiga Alemanha de Leste.

Concordamos de forma efusiva. Sven oferece-se para nos fotografar com a Playa Balandra em fundo.

Depois, descemos de volta aos carros a trocarmos elogios da Baja Califórnia, de outros lugares não menos surreais do México e do Mundo. Sven apanha uma boleia de volta a La Paz.

El Tecolote: Incursão à Praia Vizinha

Nós, cumprimos o plano pensado na noite anterior de irmos espreitar a vizinha Playa El Tecolote.

Se Balandra é protegida e exclusiva, encontramos em El Tecolote a sua irmã popular.

Os veículos estacionam como querem para cá do areal e da frente dos muitos bares que servem a praia. Alguns, metem-se em sarilhos e, como testemunhamos, têm mesmo que ser rebocados de zonas arenosas.

Exposta ao leste, com a vista da grande ilha de Espirito Santo (outros dos lugares míticos de La Paz) El Tecolote é ventosa. Acolhe cardumes que se renovam sem fim.

Um dos passatempos preferidos de quem a frequenta tornou-se, assim, beber cervejas, micheladas e afins.

Petiscar nas esplanadas à conversa e a apreciar os voos picados dos incontáveis pelicanos residentes.

Com frequência, as aves fazem questão de reclamar o seu domínio.

Mergulham, sem cerimónias, entre banhistas ou em razias divertidas ou assustadoras, consoante o perfil da vítima.

Quase à mesma hora da véspera, o sol em queda que começava a abrilhantar “El Hongo” tingia de sépia a linha de costa de El Tecolote, repleta de estabelecimentos de madeira e palmeiras.

Com o vento a tornar-se infernal, já só uns poucos banhistas resistem entre os pelicanos.

Ao longo dos bares, uma turba de vultos irrequietos prolonga aquele sopro de vida arejada e airosa entre o deserto e o Mar de Cortés.

De Baixa, aquela Califórnia mexicana, só tinha mesmo a geografia.

Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Chihuahua, México

¡ Ay Chihuahua !

Os mexicanos adaptaram a expressão como uma das suas preferidas manifestações de surpresa. À descoberta da capital do estado homónimo do Noroeste, exclamamo-la amiúde.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
planicie sagrada, Bagan, Myanmar
Arquitectura & Design
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Celebração newar, Bhaktapur, Nepal
Cerimónias e Festividades
Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
city hall, capital, oslo, noruega
Cidades
Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada

Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Saida Ksar Ouled Soltane, festival dos ksour, tataouine, tunisia
Cultura
Tataouine, Tunísia

Festival dos Ksour: Castelos de Areia que Não Desmoronam

Os ksour foram construídos como fortificações pelos berberes do Norte de África. Resistiram às invasões árabes e a séculos de erosão. O Festival dos Ksour presta-lhes, todos os anos, uma devida homenagem.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Em Viagem
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Étnico
Gizo, Ilhas Salomão

Gala dos Pequenos Cantores de Saeraghi

Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
História
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
De frente para a Ponta do Passo.
Ilhas
Ilhéu de Cima, Porto Santo, Portugal

A Primeira Luz de Quem Navega de Cima

Integra o grupo dos seis ilhéus em redor da Ilha de Porto Santo mas está longe de ser apenas mais um. Mesmo sendo o ponto limiar oriental do arquipélago da Madeira, é o ilhéu mais próximo dos portosantenses. À noite, também faz do fanal que confirma às embarcações vindas da Europa o bom rumo.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Cabo da Cruz, colónia focas, cape cross focas, Namíbia
Natureza
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Maui, Havai, Polinésia,
Parques Naturais
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
Recompensa Kukenam
Património Mundial UNESCO
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Magníficos Dias Atlânticos
Praias
Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia

Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.
Passagem, Tanna, Vanuatu ao Ocidente, Meet the Natives
Religião
Tanna, Vanuatu

Daqui se Fez Vanuatu ao Ocidente

O programa de TV “Meet the Natives” levou representantes tribais de Tanna a conhecer a Grã-Bretanha e os E.U.A. De visita à sua ilha, percebemos porque nada os entusiasmou mais que o regresso a casa.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Cabine lotada
Sociedade
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Hipopótamo na Lagoa de Anôr, Ilha de Orango, Bijagós, Guiné Bissau
Vida Selvagem
Ilha Kéré a Orango, Bijagós, Guiné Bissau

Em Busca dos Hipopótamos Lacustres-Marinhos e Sagrados das Bijagós

São os mamíferos mais letais de África e, no arquipélago das Bijagós, preservados e venerados. Em virtude da nossa admiração particular, juntamo-nos a uma expedição na sua demanda. Com partida na ilha de Kéré e fortuna no interior da de Orango.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.