PN Volcán Tenório, Costa Rica

O Rio que Espelha o Céu da Costa Rica


Volcan Tenório
Cumes do vulcão Tenório, cordilheira de Guanacaste, Costa Rica
Sinalização Tropical
Placas de negócios junto ao PN Volcan Tenório
cascada-rio-celeste-tenorio-volcan-parque-nacional-costa-rica-vulto
Direcções Pendentes
Placas presa a uma árvore do PN Volcan Tenório
Queda d’água do Rio Celeste II
Escadaria que leva à lagoa e cascata do Rio Celeste
Feto Excêntrico
Tronco de feto no PN Volcan Tenório
Ponte Suspensa II
Visitante cruza uma das pontes sobre o Rio Celeste
O rio Celestte
Rio Celeste, Parque Nacional Volcan Tenório, Costa Rica
Queda d’água do Rio Celeste
Queda de água e lagoa do rio Celeste
tenorio-volcan-parque-nacional-indicacoes-arvore-costa-rica-b
Oropendula
Oropendula, uma das aves mais comuns na zona do PN Volcan Tenório
Borbullones
Borbullones, rio Celeste, PN Volcan Celeste
Até 2018, boa parte das encostas do vulcão Tenório (1916m) mantinham-se inacessíveis e desconhecidas. Nesse ano, a concretização de uma estrada íngreme abriu caminho à estação ranger de El Pilón. A partir da actual entrada, cumprimos quase 9km luxuriantes ao longo do rio Celeste, suas quedas d’água, lagoas e nascentes termais.

Mesmo nos meses mais secos, o norte montanhoso da Costa Rica que explorávamos, em redor dos vulcões Miravalles e Tenório é pluvioso.

Mantém as montanhas, encostas e vales da cordilheira de Guanacaste encharcados. Dias antes, tínhamos ascendido até as maiores cascatas do vulcão Miravalles, sob uma chuva inclemente.

Nessa outra manhã, pelas 9h, chegamos a El Pilón com o céu coberto, nublado com tal densidade que atrasaria as primeiras intrusões do sol.

Conscientes de que o lugar era conhecido pelo tom ciano dos seus cursos de água, hesitamos em entrar de imediato.

Preferíamos evitar a frustração de caminharmos a longa distância do trilho, apenas para constatarmos que faltava ao rio a cor que o tornava famoso.

Placas de negócios junto ao PN Volcan Tenório

Placas de negócios junto ao PN Volcan Tenório

Ocorre-nos falar com uma das guardas na entrada.

Perguntamos à Dona Cecília se toda aquela chuva não turvaria o rio de terra e de detritos.

“Amigos, o efeito é causado sobretudo pelos minerais que a água leva.” responde-nos, sem esclarecer se as bátegas frequentes na região estragavam o efeito. “Entrem, vão lá e vejam!” acrescenta, pouco sensível à suposta complexidade da questão. Cecília percebe que continuamos inquietos.

A Validação Cromática do rio Celeste e sua Cascata

Aborda um colega, por ali a postos, munido de uma espingarda para o que desse e viesse.

“Esse guarda prova-se mais pragmático. “Vou ligar a um amigo que anda por lá. Já vemos o que nos diz.” Esperamos o término da chamada. “Está bom! Está o azul do costume! Podem ir!” O céu mantinha-se cinzento. Ainda algo desconfiados, fomos.

O trilho depressa nos afasta da estrada que liga Bijagua de Upala a Guatuso.

Leva-nos para o cerne da selva que envolve o vulcão Tenório (1916m), um de vários disseminados por estas terras ticas, em que quase todos os cumes da cordilheira de Guanacaste, mais que cumes, são crateras de vulcões.

Cumes do vulcão Tenório, cordilheira de Guanacaste, Costa Rica

Cumes do vulcão Tenório, cordilheira de Guanacaste, Costa Rica

O Tenório, o terceiro mais elevado.

Habituados a puxar pelas pernas, quando damos por ela, já estamos no miradouro dos cones 1 e 2 do vulcão, que possui um total de quatro. Quando lá chegamos, devido às nuvens baixas, não vemos nenhum deles.

Pior, estranhamos o facto de ali estarmos, sem termos passado pelo desvio para a grande queda d’água do parque. Aparecem duas caminhantes francesas. Aproveitamos para esclarecer o mistério. “então, mas isso ficou lá para trás. É logo depois do início do trilho.”

Espantamo-nos com a falha. Sem alternativa, revertemos.

Por essa altura, os raios solares começavam a cruzar o manto de nuvens. Ao chegarmos ao topo do caminho certo, escutamos um marulhar longínquo.

Quase de volta ao Início e a Visão Recompensadora da Queda d’água

Umas centenas de metros para abaixo depois, o trilho dá lugar a uma escadaria sinuosa, de degraus altos. Invade um anfiteatro natural, forrado de vegetação ainda mais verdejante e exuberante que a da selva em volta.

Tronco de feto no PN Volcan Tenório

Tronco de feto no PN Volcan Tenório

Num dos meandros da escadaria, entre árvores colossais, desvendamos, por fim, o leito do rio Celeste.

Cai 30 metros. De uma falésia coberta de mais árvores, arbustos e líquenes, para uma lagoa cavada na rocha.

Descidos outros tantos degraus, refresca-nos o borrifar vigoroso da queda d’água, responsável pela irrigação permanente do anfiteatro.

Queda de água e lagoa do rio Celeste

Queda de água e lagoa do rio Celeste

Devido ao salpicar das objectivas, a muito custo, fotografamos aquele cenário irrepreensível.

Tal como contávamos e ilustra o nome do rio, assim que assenta na lagoa e perde a súbita oxigenação, a água assumia o azul-turquesa característico do Celeste no percurso entre a sua génese ali próxima e a foz no lago Cocibolga, no sul da Nicarágua.

Um Azul mais Aquático e Químico que Gerado pelos Raios Solares

Quase a pique, o sol começava a incidir no vale exíguo. Em vez de, como estimávamos, acentuar o tom sideral do rio, branqueava-o, tornava-o menos azul.

Decididos a registar o Celeste em todo o seu esplendor, esperamos que as nuvens filtrassem os raios solares.

Aquele azul fluvial tinha uma origem bem diferente do de tantos litorais marinhos por esse mundo fora. Gerava-o o enxofre libertado pelo vulcão Tenório que exacerbava a precipitação do carbonato de cálcio e silicato de alumínio abundantes nas rochas do leito e no caudal.

Mesmo do quase fundo da escadaria, a vegetação densa ocultava a continuação do rio.

 

omo viríamos a confirmar, o Celeste prosseguia para norte, ainda sideral, com visuais distintos da queda d’água e lagoa que, entretanto, nos decidimos deixar.

O regresso ao cimo da escadaria e ao trilho principal exige-nos um trabalho de coxas que as sobreaquece.

Cumprido o castigo, caminhamos, ora em planura, ora a descer, lado a lado com o rio e para seu montante.

Visitante cruza uma das pontes sobre o Rio Celeste

Cumes do vulcão Tenório, cordilheira de Guanacaste, Costa Rica

Cruzamo-lo por mais que uma vez, por pontes suspensas subtis, cobertas de líquenes e musgo que quase passam por naturais.

Árvores seculares despontam das margens, várias, tomadas por figueiras-da-Índia que as estrangulam com os seus ramos e lianas tentaculares.

Variações e Derivações do Prodigioso Rio Celeste

À boa maneira da Costa Rica, as autoridades preservam o visual orgânico do parque e das suas paisagens.

As placas com direcções e avisos são só umas poucas, essenciais, feitas de madeira escura com as letras amarelas: “Laguna Azul; Borbollones; Teñideros”.

Borbullones, rio Celeste, PN Volcan Celeste

Borbullones, rio Celeste, PN Volcan Celeste

As chuvadas frequentes e a humidade elevada tinham já apodrecido os suportes de uma delas.

Em vez de os substituírem, os rangers encostaram-na a uma árvore repleta de lianas finas.

Louvamos o resultado como se uma qualquer instalação artística se tratasse, já com mais de vegetal do que de humano.

Placas presa a uma árvore do PN Volcan Tenório

Placas presa a uma árvore do PN Volcan Tenório

Atingimos os borbollones.

Nessa secção diminuta de um riacho afluente, o Robles, uma fractura em profundidade liberta água a 60º e gases carregados de enxofre que dão ao leito um PH de 2.4, cheiro a ovos podres e, claro está, bolhas emergentes.

Não tarda, atingimos Los Teñideros (leia-se tingidores) um ponto ainda mais próximo da génese do Celeste.

Ali, unem-se dois caudais prévios, o do rio Buena Vista e o do Quebrada Agria, ambos transparentes, o último, assim denominado devido à alta acidez da sua água.

Deste encontro, resulta uma combinação química inesperada e o azulado do rio Celeste predominante a jusante.

Rio Celeste, Parque Nacional Volcan Tenório, Costa Rica

Rio Celeste, Parque Nacional Volcan Tenório, Costa Rica

Um Parque Já Adulto, só Recentemente Explorado

Com o avançar do dia, o número e a diversidade nacional de visitantes do parque aumentava a olhos vistos. O Parque Nacional Vulcão Tenório foi criado em 1976.

De então até 2018, por ausência de vias, esta área agora acessível a partir da estação de El Pilón não teve visitantes, além de uns poucos cientistas e funcionários do SINAC (Sistema Nacional de Áreas de Conservación) da Costa Rica.

Sobretudo durante 2019, o número de visitantes aumentou de forma abrupta. O fenómeno prosseguiu em parte de 2020, malgrado a Pandemia, quando as autoridades costarriquenhas permitiram aos ticos e forasteiros caminharem nos seus parques, se bem que com máscaras.

De 2019 em diante, em plena era de vícios instagrâmicos e influencers a exuberância azul-celeste e tropical do PN Vulcão Tenório granjeou-lhe enorme notoriedade. Ao ponto de as autoridades se terem visto forçadas a impor uma quota diária de entradas.

Contornámos essa cota. No fim da manhã, percebemos que o trilho principal começava a ficar sobrelotado.

Inviabilizava os avistamentos que ansiávamos da fauna peculiar da zona.

Oropendula, uma das aves mais comuns na zona do PN Volcan Tenório

Oropendula, uma das aves mais comuns na zona do PN Volcan Tenório

Fauna e Flora Exuberantes mas Grandes Animais Difíceis de Avistar

Dos seus vários tipos de macacos, das cobras, preguiças e tapires, das aves vistosas como os tucanos, as oropendolas e os pica-paus. Muito mais difíceis de avistar, até de felinos como os ocelotes, os pumas e jaguares.

Ainda detectamos uma qualquer víbora que cruzava um trilho, uns poucos guaxinins que os ticos tratam por mapaches, farejadores, mas fugidios.

Examinamos caravanas deslumbrantes de formigas-cortadeiras.

Pouco mais.

Pequeno lagarto do PN Volcan Tenório, Costa Rica

Pequeno lagarto do PN Volcan Tenório, Costa Rica

Era suposto termos caminhado 6km de ida-e-volta.

Contados os equívocos e reversões desnecessárias, percorremos quase 9km. Em cinco horas em vez das menos que quatro que a maior parte dos visitantes leva.

Sentíamo-nos exauridos, mas recompensados. E estimulados para o vulcão e Parque Nacional da Costa Rica que se seguisse.

Ditou o destino, que fosse o Rincón de La Vieja.

 

 

Como Ir

Reserve o seu programa na Costa Rica com a Quadrante Viagens: quadranteviagens.pt

Tel.: +351 256 33 11 10   e-mail:  [email protected]

Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica

São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.
Miravalles, Costa Rica

O Vulcão que Miravalles

Com 2023 metros, o Miravalles destaca-se no norte da Costa Rica, bem acima de uma cordilheira de pares que inclui o La Giganta, o Tenório, Espiritu Santo, o Santa Maria, o Rincón de La Vieja e o Orosi. Inactivo no que diz respeito a erupções, alimenta um campo geotermal prolífico que amorna as vidas dos costarriquenhos à sua sombra.
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.
Monteverde, Costa Rica

O Refúgio Ecológico que os Quakers Legaram ao Mundo

Desiludidos com a propensão militar dos E.U.A., um grupo de 44 Quakers migrou para a Costa Rica, nação que havia abolido o exército. Agricultores, criadores de gado, tornaram-se conservacionistas. Viabilizaram um dos redutos naturais mais reverenciados da América Central.
PN Tortuguero, Costa Rica

Uma Noite no Berçário de Tortuguero

O nome da região de Tortuguero tem uma óbvia e antiga razão. Há muito que as tartarugas do Atlântico e do Mar das Caraíbas se reunem nas praias de areia negro do seu estreito litoral para desovarem. Numa das noites que passamos em Tortuguero assistimos aos seus frenéticos nascimentos.
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Cahuita, Costa Rica

Um Regresso Adulto a Cahuita

Durante um périplo mochileiro pela Costa Rica, de 2003, deliciamo-nos com o aconchego caribenho de Cahuita. Em 2021, decorridos 18 anos, voltamos. Além de uma esperada, mas comedida modernização e hispanização do pueblo, pouco mais tinha mudado.
Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

O Refúgio Caribenho de Gandoca-Manzanillo

No fundo do seu litoral sudeste, na iminência do Panamá, a nação “tica” protege um retalho de selva, de pântano e de Mar das Caraíbas. Além de um refúgio de vida selvagem providencial, Gandoca-Manzanillo revela-se um deslumbrante éden tropical.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
planicie sagrada, Bagan, Myanmar
Arquitectura & Design
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
cowboys oceania, Rodeo, El Caballo, Perth, Australia
Cerimónias e Festividades
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Estátuas de elefantes à beira do rio Li, Elephant Trunk Hill, Guilin, China
Cidades
Guilin, China

O Portal Para o Reino Chinês de Pedra

A imensidão de colinas de calcário afiadas em redor é de tal forma majestosa que as autoridades de Pequim a imprimem no verso das notas de 20 yuans. Quem a explora, passa quase sempre por Guilin. E mesmo se esta cidade da província de Guangxi destoa da natureza exuberante em redor, também lhe achámos os seus encantos.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Sol e coqueiros, São Nicolau, Cabo Verde
Cultura
São Nicolau, Cabo Verde

São Nicolau: Romaria à Terra di Sodade

Partidas forçadas como as que inspiraram a famosa morna “Sodade” deixaram bem vincada a dor de ter que deixar as ilhas de Cabo Verde. À descoberta de Saninclau, entre o encanto e o deslumbre, perseguimos a génese da canção e da melancolia.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Iguana em Tulum, Quintana Roo, México
Em Viagem
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Étnico
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Porvoo, Finlândia, armazéns
História
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
ilha Martinica, Antilhas Francesas, Caraíbas Monumento Cap 110
Ilhas
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Inverno Branco
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
vale profundo, socalcos arroz, batad, filipinas
Natureza
Batad, Filipinas

Os Socalcos que Sustentam as Filipinas

Há mais de 2000 anos, inspirado pelo seu deus do arroz, o povo Ifugao esquartejou as encostas de Luzon. O cereal que os indígenas ali cultivam ainda nutre parte significativa do país.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Parques Naturais
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Ilha de São Miguel, Acores Deslumbrantes por Natureza
Património Mundial UNESCO
São Miguel, Açores

Ilha de São Miguel: Açores Deslumbrantes, Por Natureza

Uma biosfera imaculada que as entranhas da Terra moldam e amornam exibe-se, em São Miguel, em formato panorâmico. São Miguel é a maior das ilhas portuguesas. E é uma obra de arte da Natureza e do Homem no meio do Atlântico Norte plantada.
Monumento do Heroes Acre, Zimbabwe
Personagens
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
Praias
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Intervenção policial, judeus utraortodoxos, jaffa, Telavive, Israel
Religião
Jaffa, Israel

Protestos Pouco Ortodoxos

Uma construção em Jaffa, Telavive, ameaçava profanar o que os judeus ultra-ortodoxos pensavam ser vestígios dos seus antepassados. E nem a revelação de se tratarem de jazigos pagãos os demoveu da contestação.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Teleférico de Mérida, Renovação, Venezuela, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Sociedade
Mérida, Venezuela

A Renovação Vertiginosa do Teleférico mais Alto do Mundo

Em execução a partir de 2010, a reconstrução do teleférico de Mérida foi levada a cabo na Sierra Nevada por operários intrépidos que sofreram na pele a grandeza da obra.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Bwabwata Parque Nacional, Namíbia, girafas
Vida Selvagem
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.