El Chalten, Argentina

O Apelo de Granito da Patagónia


Contemplação
Viajantes admiram a imponência de granito do monte Fitz Roy.
Gelo Argentino
Trecho do glaciar Viedma no sopé do monte de granito Fitz Roy.
Rio Viedma
O Viedma segue para sul alimentado pelo degelo do glaciar homónimo, na proximidade do maciço de picos Fitz Roy
Instruções para o Caminho
Caminhantes examinam o mapa de trilhos em redor do Cerro Fitzroy.
Flora Austral
Floresta de coníferas dá lugar a um prado ressequido pelo frio em pleno Parque Nacional Los Glaciares.
Placa El Chalten
Um sinal indica a distância para a povoação fronteiriça de El Chalten.
Cume dentado
O cimo afiado de granito do maciço de picos Fitz Roy.
Gelo Argentino II
Pequeno iceberg com as cores da bandeira argentina flutua à tona do lago Viedma, no sopé da cordilheira Fitz Roy
Madre y Hija
Placa ecológica exibe um dos trilhos mais famosos nas imediações do monte Fitz Roy.
Prado irrigado
Riacho encaminha-se do sopé das montanhas para o rios mais amplos formados pelo degelo das neves e glaciares da cordilheira
Cumes afiados
Picos aguçados da cordilheira Fitz Roy com névoa em suspenso sobre o gelo e o granito, na vertente sul das montanhas.
Depois do curto Verão
Folhagem com cores outonais, embeleza a floresta de coníferas entre El Chaltén e a cordilheira Fitz Roy
Pico de pedra
O cume pontiagudo do Monte Fitz Roy, a elevação protagonista do Parque Nacional Los Glaciares, em conjunto com o vizinho cerro Torre.
A pé ou a cavalo
Pequeno sinal indica trilhos distintos para caminhantes e cavaleiros, na floresta de faias em redor da cordilheira Fitz Roy
Trilho Lúgubre
Trilho que conduz da base do cerro Fitz Roy à base do Cerro Torre.
A Espreitar o Outono
Vegetação assume tons outonais à vista do sempre nevado Fitz Roy.
Duas montanhas de pedra geraram uma disputa fronteiriça entre a Argentina e o Chile.Mas estes países não são os únicos pretendentes.Há muito que os cerros Fitz Roy e Torre atraem alpinistas obstinados

Os dias passavam. Parecia confirmar-se a natureza algo epopeica da nossa última incursão pela Patagónia.

As emoções geradas pelos cenários grandiosos compensavam a frigidez da meteorologia austral. Fazendo fé nesta garantia, mudamo-nos para os confins norte do Parque Nacional Los Glaciares, em busca do aconchego solitário e improvável de El Chaltén.

A vila mais recente da Argentina foi erguida à pressa, em 1986. Buenos Aires via urgência em reclamar uma vasta área indefinida circundante antes que o vizinho chileno o conseguisse.

O objectivo terá sido garantido mas a controvérsia associada à partilha do território só se viria a apaziguar 12 anos depois, quando os dois países fizeram passar a linha divisória imaginária sobre o pico maior da montanha homónima – os indígenas chamaram-lhe “fumegante” no seu dialecto tehuelche.

Daí para cá, o interesse apaixonado dos viajantes e dos alpinistas na região justificou alguns investimentos mas a pseudo-povoação pouco mudou.

A Chegada Nocturna a El Chalten e a Meteorologia Milagrosa da Manhã

Chegamos de uma viajem demorada, quase toda nocturna cumprida sobre uma estrada sinuosa, de rípio molhado e deslizante a condizer.  Encontramos a paragem final deserta, desarranjada, ventosa e poeirenta, como qualquer entreposto fronteiriço perdido no nada.

Ninguém visita El Chaltén pela sua sofisticação ou pela beleza das avenidas e monumentos. A grande atracção é, e sempre foi, a Cordilheira Fitz Roy.

Perfaz uma secção imponente dos Andes não tanto pelas altitudes, que pouco passam da metade do Monte Aconcágua (6962 m), o tecto da América do Sul mas por os movimentos tectónicos e a erosão ali terem esculpido alguns dos cumes realmente excêntricos à face da Terra.

placa trilho el chalten, monte fitz roy, argentina

Um sinal indica a distância para a povoação fronteiriça de El Chalten.

“Olhem que ou lá passam muito tempo ou vão  precisar de sorte para os ver” avisaram-nos nativos agoirentos de El Calafate. “Essas montanhas só estão descobertas uns 20 ou 30 dias por ano!”

São onze da noite. Sentimo-nos de rastos. Uma ansiedade fotográfica incontornável obriga-nos a espreitar de novo pela janela apertada da pousada e a gelar mais uma vez as caras.

Deixamo-nos levar pela crendice. Malgrado o vento furioso, interpretamos a lua enorme e o firmamento desobstruído como sinais de um amanhecer benemérito.

Quando o dia desperta, alguns dos visitantes rogam pragas por as nuvens e a chuva se terem sumido apenas em cima da sua partida. Nós, esfregamos as mãos, comemorarmos a satisfação efémera. Fechamos as mochilas e fazemo-nos à floresta verde-amarelada de lengas e faias do sul.

folhas outono, monte fitz roy, argentina

Folhagem com cores outonais, embeleza a floresta de coníferas entre El Chaltén e a cordilheira Fitz Roy

Caminhada pelos Trilhos e a Visão Arrebatadora do Monte Fitz Roy

Temos 10 horas de luz natural para caminhar mas chegamos ao pequeno promontório da Loma del Pliegue Tumbado num ápice.

Dali, a visão inesperada dos pináculos graníticos do Monte Fitz Roy contra o céu azulão apanha-nos de surpresa. Dá azo a uma contemplação perplexa e demorada.

viajantes contemplam, monte fitz roy, argentina

Viajantes admiram a imponência de granito do monte Fitz Roy.

Continuamos para a base do colosso e atingimos as imediações do Glaciar Piedras Blancas.

gelo glaciar viedma, monte fitz roy, argentina

Trecho do glaciar Viedma no sopé do monte de granito Fitz Roy.

Cortamos depois para sul e, atravessamos um prado ensopado que nos conduz às margens das Lagunas Madre e Hija. Logo, voltamos a meter-nos num bosque sombrio e descemos em direcção ao acampamento D’Agostini e à Laguna Torre.

No fim deste derradeiro trecho íngreme, vislumbramos pela primeira vez o outro pico majestoso da cordilheira.

Cerro Torre: o Monte-Agulha Desafiante e de Todas as Controvérsias

Considerada entre os escaladores e alpinistas a mais difícil do mundo, o Cerro Torre é o apogeu de uma sequência decrescente de quatro montanhas: a Torre Eger, a Punta Herron e o Cerro Stanhardt.

picos afiados, monte fitz roy, argentina

Picos aguçados da cordilheira Fitz Roy com névoa em suspenso sobre o gelo e o granito, na vertente sul das montanhas.

Chega aos 3133 m de altitude. Nada de especial, apetece concluir. Mas o seu cume projecta-se numa gigantesca agulha de rocha salpicada de gelo. Forma um repto a que os melhores alpinistas e escaladores não conseguem resistir e que já pôs cobro a várias vidas.

O “Grito de Pedra” de Werner Herzog

Werner Herzog, o realizador alemão obcecado em filmar a obsessão e a loucura um pouco por todo o mundo também se deixou apanhar pela magia desta montanha, pelas suas estórias e mitos.

Um enredo de ganância e mistério, em particular, inspirou “Grito de Pedra”, o seu filme de 1991. Nesta obra-prima do cinema de aventura, Donald Sutherland desempenha o papel de um produtor de TV maquiavélico. A sua personagem vive preocupada apenas com as audiências.

pico de pedra pontiagudo, monte fitz roy, argentina

O cume pontiagudo do Monte Fitz Roy, a elevação protagonista do Parque Nacional Los Glaciares, em conjunto com o vizinho cerro Torre.

Para as fazer subir, transmite em directo a competição hercúlea para o topo do Cerro Torre entre um velho montanhista ermita que vive junto ao seu sopé e um jovem campeão mundial de escalada, formado em ginásios e escarpas artificiais.

A Disputa Lendária pelo Cume Mais Difícil do Montanhismo

Trinta e dois anos antes, Cesare Maestri, Cesarino Fava (italianos) e o guia austríaco Toni Egger tentaram atingir o cume ainda vitorioso pela vertente nordeste.

Suportaram ventos e nevões terríveis. Ao ponto de sentirem que, mais que escalar, estavam a brincar com as suas vidas. Já sob condições deploráveis, chegaram a um recanto íngreme que precede o Col of Conquest (no intervalo entre o Cerro Torre e a Torre Eger).

vegetacao outonal, monte fitz roy, argentina

Vegetação assume tons outonais à vista do sempre nevado Fitz Roy.

Faltavam ainda muitas centenas de metros de paredão quase vertical. Nessa altura, Fava voltou para trás e deixou o desafio entregue aos colegas mais novos.

Algum tempo depois, encontrou Maestri junto à base, quase totalmente enterrado pela neve e moribundo. Socorreu-o o rival.

Após voltarem ao acampamento, os dois contaram que Maestri e Egger tinham atingido o cume mas que o segundo havia sido arrastado por uma avalanche durante a descida e morrido.

A dupla depressa se viu enrodilhada nas suspeitas de fraude levantadas por Carlo Mauri (que falhara a ascensão no ano anterior) e de muitos outros montanhistas.

Apontavam-lhes incoerências nas descrições da ascensão e, principalmente, a inexistência de grampos, pitons e cordas para cima do ponto em que Fava desistiu da escalada.

O suposto feito de Maestri e Egger acabou por ser desconsiderado pela comunidade alpinista. O Cerro Torre só seria tomado de forma inequívoca 15 anos depois, em 1974.

floresta coniferas, monte fitz roy, argentina

Floresta de coníferas dá lugar a um prado ressequido pelo frio em pleno Parque Nacional Los Glaciares.

O Deslumbre pelo Cerro Torre que nem Assim se Desvaneceu

Daí para cá, longe de diminuir, o respeito e fascínio pela montanha mais difícil de escalar reforçou-se.

Alpinistas de todas as partes continuam a arriscar as vidas pela recompensa de verem o mundo do seu cimo exíguo e gelado e sobreviverem para o contar.

Almas menos radicais viajam milhares de quilómetros pelo mero direito de o contemplarem com os pés bem assentes na terra.

E, como nós, resistem ao seu chamamento.

Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
El Calafate, Argentina

Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
Salta e Jujuy, Argentina

Pelas Terras Altas da Argentina Profunda

Um périplo pelas províncias de Salta e Jujuy leva-nos a desvendar um país sem sinal de pampas. Sumidos na vastidão andina, estes confins do Noroeste da Argentina também se perderam no tempo.
Ushuaia, Argentina

A Última das Cidades Austrais

A capital da Terra do Fogo marca o limiar austral da civilização. De Ushuaia partem inúmeras incursões ao continente gelado. Nenhuma destas aventuras de toca e foge se compara à da vida na cidade final.
Canal Beagle, Argentina

Darwin e o Canal Beagle: no Rumo da Evolução

Em 1833, Charles Darwin navegou a bordo do "Beagle" pelos canais da Terra do Fogo. A sua passagem por estes confins meridionais moldou a teoria revolucionária que formulou da Terra e das suas espécies
Perito Moreno, Argentina

O Glaciar Que Resiste

O aquecimento é supostamente global mas não chega a todo o lado. Na Patagónia, alguns rios de gelo resistem.De tempos a tempos, o avanço do Perito Moreno provoca derrocadas que fazem parar a Argentina
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Mendoza, Argentina

Viagem por Mendoza, a Grande Província Enóloga Argentina

Os missionários espanhóis perceberam, no século XVI, que a zona estava talhada para a produção do “sangue de Cristo”. Hoje, a província de Mendoza está no centro da maior região enóloga da América Latina.
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
San Ignácio Mini, Argentina

As Missões Jesuíticas Impossíveis de San Ignácio Mini

No séc. XVIII, os jesuítas expandiam um domínio religioso no coração da América do Sul em que convertiam os indígenas guarani em missões jesuíticas. Mas as Coroas Ibéricas arruinaram a utopia tropical da Companhia de Jesus.
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
Mendoza, Argentina

De Um Lado ao Outro dos Andes

Saída da Mendoza cidade, a ruta N7 perde-se em vinhedos, eleva-se ao sopé do Monte Aconcágua e cruza os Andes até ao Chile. Poucos trechos transfronteiriços revelam a imponência desta ascensão forçada
Terra do Fogo, Argentina

Uma Fazenda no Fim do Mundo

Em, 1886, Thomas Bridges, um órfão inglês levado pela família missionária adoptiva para os confins do hemisfério sul fundou a herdade anciã da Terra do Fogo. Bridges e os descendentes entregaram-se ao fim do mundo. Hoje, a sua Estancia Harberton é um deslumbrante monumento argentino à determinação e à resiliência humana.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Arquitectura & Design
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
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Cidades
Banguecoque, Tailândia

Mil e Uma Noites Perdidas

Em 1984, Murray Head cantou a magia e bipolaridade nocturna da capital tailandesa em "One Night in Bangkok". Vários anos, golpes de estado, e manifestações depois, Banguecoque continua sem sono.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
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Cultura
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Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
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A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Fuga de Seljalandsfoss
Em Viagem
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A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
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Étnico
Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

História
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
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Ilhas
Ilha da Boa Vista, Cabo Verde

Ilha da Boa Vista: Vagas do Atlântico, Dunas do Sara

Boa Vista não é apenas a ilha cabo-verdiana mais próxima do litoral africano e do seu grande deserto. Após umas horas de descoberta, convence-nos de que é um retalho do Sara à deriva no Atlântico do Norte.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Inverno Branco
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
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África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
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Natureza
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
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Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Maui, Havai, Polinésia,
Parques Naturais
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

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Uxmal, Iucatão, capital Maia, a Pirâmide do Adivinho
Património Mundial UNESCO
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Personagens
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Soufrière e Pitons, Saint Luci
Praias
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Cena natalícia, Shillong, Meghalaya, Índia
Religião
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Sociedade
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Parque Nacional Etosha Namíbia, chuva
Vida Selvagem
PN Etosha, Namíbia

A Vida Exuberante da Namíbia Branca

Um salar vasto rasga o norte namibiano. O Parque Nacional Etosha que o envolve revela-se um habitat árido, mas providencial, de incontáveis espécies selvagens africanas.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.