Colónia do Sacramento, Uruguai

Colónia do Sacramento: o Legado Uruguaio de um Vaivém Histórico


El Almacén
Uma loja tradicional de Colónia expõe à sua porta pequenos produtos de tanoaria
Sombra Preciosa
Cliente usufrui da paz da cidade numa das suas muitas esplanadas criativas.
Clássico em vermelho
Calhambeque estacionado à porta de uma casa tradicional de Colónia del Sacramento.
Lampião Parisiense
Velho lampião tinge de amarelo uma esquina nas imediações do farol de Colónia del Sacramento
Ritual do Mate
Namorados partilham o sol de Colónia e chá mate, um hábito incontornável dos uruguaios.
Cimo do Farol
Casal conversa no cimo do farol de Colónia del Sacramento.
Amarelo Lampião
Lampião resplandecente amarela um recanto histórico de Colónia del Sacramento.
Pasteleira
Velha pasteleira encostada a uma fachada bem mais antiga da praça antes ora portuguesa, ora espanhola, agora uruguaia
Pesca de Prata
Pescadores geram uma silhueta com o sol a Oeste do Rio da Prata.
De Entrada
Visitantes percorrem a ponte que conduz à entrada principal da cidade muralhada.
Rua para o Rio
Uma rua típica, assente numa calçada irregular feita de grandes pedras e dotada de candeeiros amarelos.
Rua Anil, calhambeque escarlate
Visitantes da cidade colonial examinam uma rua em tons de anil em que se destaca um velho carro da época clássica
Duelo de Clássicos
Carros antigos dão mais cor a uma rua de Colónia del Sacramento.
A fundação de Colónia do Sacramento pelos portugueses gerou conflitos recorrentes com os rivais hispânicos. Até 1828, esta praça fortificada, hoje sedativa, mudou de lado vezes sem conta.

À medida que a tarde se aproxima do fim, torna-se mais óbvia a razão porque a vastidão de água que contemplamos foi há muito baptizada de Rio da Prata.

Sentados sobre uma das muralhas baixas da grande fortificação apreciamos o fenómeno tomar conta do estuário e da alma dos uruguaios que povoam as suas margens.

O céu há dias que se mantém limpo. Exibe o mesmo azul que inspirou a bandeira uruguaia e a da vizinha nação argentina, a uns poucos quilómetros do outro lado da bacia.

Grupos de amigos ocupam saliências rochosas e convivem de canas de pesca em riste. Outros, aventuraram-se na imensidão da água salobra.

Vemos um pequeno barco com três pescadores a bordo. Ancoram a embarcação sobre o feixe amplo de luz solar. Nesse preciso momento, as suas figuras barram o reflexo da superfície e produzem uma curiosa silhueta móvel.

Colonia del Sacramento, Uruguai

Pescadores geram uma silhueta com o sol a Oeste do Rio da Prata.

Colónia do Sacramento e os seus vinte e cinco mil habitantes permanecem sedados pela vida retirada e hedonista da cidade, atrevemo-nos a pensar que numa espécie de compensação pelo passado bélico da povoação.

A Fundação Num Território Demasiado Disputado

A Nova Colónia do Santíssimo Sacramento – o seu nome original – foi a primeira colónia europeia no actual território uruguaio. Chegava o século XVII ao fim. Os comerciantes do Rio de Janeiro mostravam-se mais ansiosos que nunca em concretizar negócios com as colónias rivais da província de Rio del Plata, sobretudo Buenos Aires.

Determinado em apoiar os seus intentos, o Mestre de Campo Manuel de Lobo organizou uma expedição e navegou até ao Rio da Prata. Em Janeiro de 1680, deu início à presença portuguesa nesta região que a Coroa Lusa considerava situar-se a leste da linha formada pelo Tratado de Tordesilhas, tratado há muito envolto numa irresolúvel controvérsia.

Inteirados da presença dos rivais, os espanhóis mobilizaram tropas do Peru, da Argentina actual, do Paraguai. As Missões Jesuítas do rio Uruguai, por si só, enviaram cerca de três mil indígenas, a pé e a cavalo.

No campo oposto, Manuel Lobo também pediu tropas de reforço. As embarcações que as transportavam naufragaram à entrada do Rio da Prata. O desequilíbrio de forças tornou-se óbvio.

Sete meses depois do seu estabelecimento, Colónia do Sacramento foi capturada. Os espanhóis mudaram-lhe o nome para Fuerte del Rosario. Manuel Lobo foi feito prisioneiro em Buenos Aires onde morreria três anos depois. Começou, então, uma longa alternância de posse que conferiu à praça a sua arquitectura militar peculiar.

Colonia del Sacramento, Uruguai

Visitantes percorrem a ponte que conduz à entrada principal da cidade muralhada.

Uma Fortaleza que Agora Envolve Toda uma Cidade

Assim que passamos o fosso, sobre uma enorme ponte de madeira, Colónia do Sacramento prova-se um lugar feito, na origem, com poucas ou nenhumas preocupações de conforto.

Rua atrás de rua, beco atrás de beco retemos a sensação da iminência de um pé torcido, tão irregulares são as pedras que formam o seu calçadão negro, entre paredes reforçadas e bastiões imponentes.

Os séculos passaram. Apesar de alternantes, as presenças de líderes políticos, militares e religiosos das nações em contenda tornaram-se mais longas e justificaram edificações com outros cuidados.

Em tempos recentes, o Uruguai deu bom uso a esta herança. Arrecadou para a fortificação o estatuto de Património Mundial da UNESCO.

Colonia del Sacramento, Uruguai

Uma rua típica, assente numa calçada irregular feita de grandes pedras e dotada de candeeiros amarelos.

Quando percorremos o traçado geométrico, cercados de sicómoros, constatamos que muitos dos edifícios foram convertidos em museus, restaurantes, bares e lojas. Têm em comum decorações coloridas e elegantes. De noite, são iluminados por candeeiros de estilo parisiense como os que ainda equipam zonas históricas de Lisboa.

A identidade urbanística de Colónia do Sacramento mantinha-se.

E a corte da capital não tardou a reclamar a titularidade da sua mais recente colónia. Um ano depois da conquista hispânica, Colónia do Sacramento acolheu a assinatura do tratado provisional que estabeleceu a sua devolução a Portugal.

A Mestria Comercial dos Moradores, Com Eventuais Fundamentos Históricos

Também oficializou a condenação do ataque espanhol e a sanção do governador e capitão general da província do Rio da Prata, José de Garro. Em 1701, Portugal e Espanha assinaram, ainda em Lisboa, o tratado que estabelecia a primeira de várias cessões definitivas mas efémeras a Portugal.

Deixamos os almacenes, bodegas e pulperias maravilhados com a sua beleza e originalidade. Conjecturamos que a apetência dos colonienses para os negócios poderia ter raízes no espírito empreendedor dos seus antecessores. A história parece sustentar a teoria.

Colonia del Sacramento, Uruguai

Uma loja tradicional de Colónia expõe à sua porta pequenos produtos de tanoaria

O acordo luso-hispânico proibiu o comércio da praça com as colónias espanholas circundantes. Mas, a meio do século XVIII, Colónia do Sacramento havia-se já convertido num entreposto de contrabando português e britânico apostado em lucrar com o fornecimento das povoações hispânicas.

O prejuízo para a Coroa espanhola revelou-se de tal monta que Felipe V encarregou o governador de Buenos Aires de construir uma fortificação em Montevideo, com o objectivo supremo de controlar o comércio ilegal.

A Colónia do Sacramento que Forçou a Construção de Montevideo

Essa fortificação veio originar a capital do Uruguai. E Montevideo é o ponto de partida da maior parte dos visitantes nacionais de Colónia, por norma em evasões de descanso e lazer.

Colonia del Sacramento, Uruguai

Carros antigos dão mais cor a uma rua de Colónia del Sacramento.

Saímos de uma rua embelezada por dois calhambeques garridos. Algumas dezenas de metros para diante, passamos por um casal de namorados. Estão instalados de forma quase acrobática sobre um muro estreito.

E partilham uma bombilla de chá mate, precavidos com o inevitável suplemento de água quente num termo complementar.

Metemos conversa. Não tardamos a confirmar o seu notório bem-estar: “pois sabem como é” dizem-nos com forte conversão dos ipsilons e duplos “eles” em “jotas”, convencional do sotaque castelhano da zona: “um uruguaio sem mate não é um verdadeiro uruguaio. Aqui, em Colónia, levam isso bem a sério. Lugar incrível este, não é? Nós adoramos cá vir. São portugueses? Ah, muito bem, muito obrigado por se terem lembrado de cá vir fundar isto!”

Mate, Colonia del Sacramento, Uruguai

Namorados partilham o sol de Colónia e chá mate, um hábito incontornável dos uruguaios.

O diálogo prolonga-se. Como é de esperar, também chega ao tema do vai e vem permanente da fortaleza entre Portugal e Espanha. Uma oscilação que se prolongou século XIX adentro.

O Tratado e Destratado de Paris e a Génese da Nação Uruguaia

Em 1750, o Tratado de Madrid estipulou que a colónia deveria voltar ao jugo hispânico, contra a cedência dos “Siete Pueblos de las Misiones”, no actual estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Com a entrada da Espanha na Guerra dos Sete Anos, as conversações foram interrompidas.

Espanha ocupou Colónia do Sacramento. A guerra terminou com a assinatura do Tratado de Paris que veio estabelecer nova devolução a Portugal.

Em 1777, Carlos III decidiu reverter o Tratado de Paris. Enviou nova expedição ao Rio da Prata e reconquistou Colónia.

Colonia del Sacramento, Uruguai

Velho lampião tinge de amarelo uma esquina nas imediações do farol de Colónia del Sacramento

Volvidos trinta anos, foram os britânicos a arrebatar a praça aos espanhóis. Como se não bastasse, ajudaram a fomentar as primeiras noções independentistas que inspiraram o movimento de libertação da Província Oriental.

Em 1818, na sequência da invasão luso-brasileira, 40 anos após a ter perdido pela última vez, Portugal reocupou Colónia do Sacramento.

Para pôr finalmente cobro à interminável sequela, em 1828, a fortaleza passou a fazer parte do Estado Oriental do Uruguai, o estado embrionário do Uruguai actual.

Pueblos del Sur, Venezuela

Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
Ilha de Moçambique, Moçambique  

A Ilha de Ali Musa Bin Bique. Perdão, de Moçambique

Com a chegada de Vasco da Gama ao extremo sudeste de África, os portugueses tomaram uma ilha antes governada por um emir árabe a quem acabaram por adulterar o nome. O emir perdeu o território e o cargo. Moçambique - o nome moldado - perdura na ilha resplandecente em que tudo começou e também baptizou a nação que a colonização lusa acabou por formar.
Ilha Ibo, Moçambique

Ilha de um Moçambique Ido

Foi fortificada, em 1791, pelos portugueses que expulsaram os árabes das Quirimbas e se apoderaram das suas rotas comerciais. Tornou-se o 2º entreposto português da costa oriental de África e, mais tarde, a capital da província de Cabo Delgado, Moçambique. Com o fim do tráfico de escravos na viragem para o século XX e a passagem da capital para Porto Amélia, a ilha Ibo viu-se no fascinante remanso em que se encontra.
Goa, Índia

O Último Estertor da Portugalidade Goesa

A proeminente cidade de Goa já justificava o título de “Roma do Oriente” quando, a meio do século XVI, epidemias de malária e de cólera a votaram ao abandono. A Nova Goa (Pangim) por que foi trocada chegou a sede administrativa da Índia Portuguesa mas viu-se anexada pela União Indiana do pós-independência. Em ambas, o tempo e a negligência são maleitas que agora fazem definhar o legado colonial luso.
Pirenópolis, Brasil

Uma Pólis nos Pirinéus Sul-Americanos

Minas de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte foi erguida por bandeirantes portugueses, no auge do Ciclo do Ouro. Por saudosismo, emigrantes provavelmente catalães chamaram à serra em redor de Pireneus. Em 1890, já numa era de independência e de incontáveis helenizações das suas urbes, os brasileiros baptizaram esta cidade colonial de Pirenópolis.
Chandor, Goa, Índia

Uma Casa Goesa-Portuguesa, Com Certeza

Um palacete com influência arquitectónica lusa, a Casa Menezes Bragança, destaca-se do casario de Chandor, em Goa. Forma um legado de uma das famílias mais poderosas da antiga província. Tanto da sua ascensão em aliança estratégica com a administração portuguesa como do posterior nacionalismo goês.
Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
Goiás Velho, Brasil

Um Legado da Febre do Ouro

Dois séculos após o apogeu da prospecção, perdida no tempo e na vastidão do Planalto Central, Goiás estima a sua admirável arquitectura colonial, a riqueza supreendente que ali continua por descobrir.
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
San Ignácio Mini, Argentina

As Missões Jesuíticas Impossíveis de San Ignácio Mini

No séc. XVIII, os jesuítas expandiam um domínio religioso no coração da América do Sul em que convertiam os indígenas guarani em missões jesuíticas. Mas as Coroas Ibéricas arruinaram a utopia tropical da Companhia de Jesus.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Gravuras, Templo Karnak, Luxor, Egipto
Arquitectura & Design
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Aventura
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Kente Festival Agotime, Gana, ouro
Cerimónias e Festividades
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
La Paz, Baja California, esquina da capital, com El Quinto Sol
Cidades
La Paz, Baja Califórnia Sur, México

Na Paz do Golfo da Califórnia

Los Cabos e o fundo da longa península acolhem a maior parte dos resorts e dos gringos. La Paz, recebe os seus, mas mantem-se a grande urbe genuína da Baja Califórnia, com um entorno desértico e marinho dos mais exuberantes do México.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Eswatini, Ezulwini Valley, Mantenga Cultural Village
Cultura
Vale de Ezulwini, eSwatini

Em Redor do Vale Real e Celestial de Eswatini

Estendido por quase 30km, o vale de Ezulwini é o coração e a alma da velha Suazilândia. Lá se situa Lobamba, a capital tradicional e assento da monarquia, a pouca distância da capital de facto, Mbabane. Verdejante e panorâmico, profundamente histórico e cultural, o vale mantém-se ainda o cerne turístico do reino de eSwatini.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Alasca, de Homer em Busca de Whittier
Em Viagem
Homer a Whittier, Alasca

Em Busca da Furtiva Whittier

Deixamos Homer, à procura de Whittier, um refúgio erguido na 2ª Guerra Mundial e que abriga duzentas e poucas pessoas, quase todas num único edifício.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Étnico
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Hiroxima, cidade rendida à paz, Japão
História
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Porto Rico, San Juan, Cidade muralhada, panoramica
Ilhas
San Juan, Porto Rico

O Porto Rico e Muralhado de San Juan Bautista

San Juan é a segunda cidade colonial mais antiga das Américas, a seguir à vizinha dominicana de Santo Domingo. Entreposto pioneiro da rota que levava o ouro e a prata do Novo Mundo para Espanha, foi atacada vezes sem conta. As suas fortificações incríveis ainda protegem uma das capitais mais vivas e prodigiosas das Caraíbas.
Verificação da correspondência
Inverno Branco
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Natureza
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Parques Naturais
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
A Toy Train story
Património Mundial UNESCO
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Tambores e tatoos
Praias
Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê

As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.
Um contra todos, Mosteiro de Sera, Sagrado debate, Tibete
Religião
Lhasa, Tibete

Sera, o Mosteiro do Sagrado Debate

Em poucos lugares do mundo se usa um dialecto com tanta veemência como no mosteiro de Sera. Ali, centenas de monges travam, em tibetano, debates intensos e estridentes sobre os ensinamentos de Buda.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sobre Carris
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Ilha Sentosa, Singapura, Família em praia artificial de Sentosa
Sociedade
Sentosa, Singapura

A Evasão e a Diversão de Singapura

Foi uma fortaleza em que os japoneses assassinaram prisioneiros aliados e acolheu tropas que perseguiram sabotadores indonésios. Hoje, a ilha de Sentosa combate a monotonia que se apoderava do país.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Pisteiro San em acção na Torra Conservancy, Namibia
Vida Selvagem
Palmwag, Namíbia

Em Busca de Rinocerontes

Partimos do âmago do oásis gerado pelo rio Uniab, habitat do maior número de rinocerontes negros do sudoeste africano. Nos passos de um pisteiro bosquímano, seguimos um espécime furtivo, deslumbrados por um cenário com o seu quê de marciano.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.