São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Em 1974, milhares de brasileiros e paraguaios confluíram para a zona de construção da então maior barragem do Mundo. 30 anos após a conclusão, Itaipu gera 90% da energia paraguaia e 20% da do Brasil.
Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Herdeiros da cultura ancestral da Polinésia, os mahu preservam um papel incomum na sociedade. Perdidos algures entre os dois géneros, estes homens-mulher continuam a lutar pelo sentido das suas vidas.
O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e ao Havai nenhuma outra monarquia resistiu à chegada dos descobridores europeus e da modernidade. Para Tonga, durante várias décadas, o desafio foi resistir à monarquia.
Tóquio é a maior das metrópoles mas, nos seus apartamentos exíguos, não há lugar para mascotes. Empresários nipónicos detectaram a lacuna e lançaram "gatis" em que os afectos felinos se pagam à hora.
Uma embarcação que transportava búfalos da Índia terá naufragado na foz do rio Amazonas. Hoje, a ilha de Marajó que os acolheu tem uma das maiores manadas do mundo e o Brasil já não passa sem estes bovídeos.
Em execução a partir de 2010, a reconstrução do teleférico de Mérida foi levada a cabo na Sierra Nevada por operários intrépidos que sofreram na pele a grandeza da obra.
Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Com 1.2 km, a ponte de madeira mais antiga e mais longa do mundo permite aos birmaneses de Amarapura viver o lago Taungthaman. Mas 160 anos após a sua construção, U Bein está no seu crepúsculo.
Foi uma fortaleza em que os japoneses assassinaram prisioneiros aliados e acolheu tropas que perseguiram sabotadores indonésios. Hoje, a ilha de Sentosa combate a monotonia que se apoderava do país.
26/1 é uma data controversa na Austrália. Enquanto os colonos britânicos o celebram com churrascos e muita cerveja, os aborígenes celebram o facto de não terem sido completamente dizimados.
Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Em 1984, Murray Head cantou a magia e bipolaridade nocturna da capital tailandesa em "One Night in Bangkok". Vários anos, golpes de estado, e manifestações depois, Banguecoque continua sem sono.
Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.