Bora-Bora, Raiatea, Huahine, Polinésia Francesa

Um Trio Intrigante de Sociedades


Baptismo
Momento de uma cerimónia religiosa numa igreja de Bora Bora.
Bora Bora enevoada
Névoa irriga a vegetação verdejante que cobre o âmago da ilha de Bora Bora.
Tropical quase Horizontal
Coqueiros buscam o oceano Pacífico, em Huahine.
Foto de Grupo
Crentes posam para uma fotografia no exterior de uma igreja protestante de Bora Bora.
Ilhas-Sociedade-Polinésia-Francesa
Montanha verdejante no coração de um dos muitos atóis das Ilhas Sociedade.
Litoral Tropical
A linha de costa verdejante de Huahine.
Recanto de Marae
Elementos étnicos decoram um marae cerimonial polinésio de Raiatea.
Fé uniforme
Uma assistência de crentes apenas mulheres assiste à missa em trajes brancos muito semelhantes.
Braço-de-mar
Braço de mar recorta o interior frondoso de Huahine.
No coração idílico do vasto oceano Pacífico, o Arquipélago da Sociedade, parte da Polinésia Francesa, embeleza o planeta como uma criação quase perfeita da Natureza. Exploramo-lo durante um bom tempo a partir do Taiti. Os últimos dias, dedicamo-los a Bora Bora, Huahine e Raiatea.

Em plena era das Descobertas, James Cook, impressionado com a exuberância dos cenários e com a beleza e gentileza das mulheres polinésias, terá declarado Bora Bora a Pérola do Pacífico.

Dois séculos depois, Bora Bora faz parte do imaginário de meio mundo como um símbolo de paraíso luxuoso, tão hedonista como frívolo. As mais poderosas corporações turísticas, transformaram-na numa ilha geradora de enormes lucros.

À imagem de Moorea, Bora Bora prova-se uma obra-prima geológica que combina inúmeros picos vulcânicos aguçados cercados por um atol excêntrico que deixam deslumbrados os mais insensíveis às expressões do Planeta.

Há trinta anos, o hotel Bora Bora instalou-se a partir de um dos motus, os ilhéus que delimitam a lagoa. Daí para cá, dezenas de outros resorts se juntaram ao pioneiro e o marketing eficaz que promove a ilha a uma escala mundial passou a atrair milhares de casais em lua-de-mel, desejosos de viver a “dita” mais sofisticada experiência polinésia e de, no regresso, dela se poderem gabar.

Os hóspedes são essencialmente europeus, americanos e japoneses. Chegam a exibir malas Louis Vuitton. Instalam-se em bungalows requintados sobre a lagoa, esperançados em partilhar as suas férias com Pierce Brosnan, que se diz, por aqui, ser quase residente, ou outras estrelas de cinema.

Quanto às actividades de lazer, Bora Bora pouco oferece de novo em relação às irmãs. É da praxe participar-se pelo menos num lagoon tour que inclui paragens para snorkeling e um churrasco num ou vários bancos de areia.

Por algumas centenas de euros extra, os resorts proporcionam experiências inesquecíveis de mergulho com mantas e tubarões. Quando o mar azul-azulão da ilha começa a fartar, pode-se ainda passear a cavalo ao longo do motu Piti Aau.

Ilhas-Sociedade, Polinésia, Francesa

Montanha verdejante no coração de um dos muitos atóis das Ilhas Sociedade.

Claro que, no arquipélago das Sociedade, todos os hotéis requintados se fazem pagar a condizer. No caso de Bora Bora, os preços afastam os aspirantes com carteiras menos recheadas. E, no entanto, a ilha também reserva lugar para quem, como nós, busca expressões da sua alma taitiana.

Chegada em Tempo de Chuva

Aterramos no motu Mote numa tarde de chuva, vento e céu cinzento. Já tínhamos tido a nossa dose de bom tempo e de vistas paradisíacas noutras ilhas. De acordo, prosseguimos com a visita conformados com o azar meteorológico.

Damos entrada na Chez Rosine, uma pensão familiar situada à beira da lagoa mas, ainda assim, no coração da ilha.

Duas horas depois, quando perguntamos à empregada o que nos aconselha a fazer num dia de chuva, responde com uma entediada sinceridade: “Meus amigos, em Bora Bora, tirando olhar para as cores da lagoa, há pouco que fazer“. Nem por isso desistimos. A chuva torrencial dá tréguas. Pegamos em bicicletas da pousada e saímos à descoberta.

Floresta tropical, Bora Bora, Ilhas-Sociedade, Polinésia, Francesa

Névoa irriga a vegetação verdejante que cobre o âmago da ilha de Bora Bora.

Pelo caminho, observamos a paisagem mística do Monte Otemanu, difuso entre a vegetação densa e as nuvens baixas que o irrigam e às cascatas que por ele deslizam. Passamos por lojas e mais lojas orientadas para o turista e por uma ou outra casa humilde que resistiu à inevitável pressão imobiliária.

Só nos detemos em Faanui. Decorre uma missa na igreja protestante da povoação. Uma multidão de crentes, quase todos mulheres nos seus melhores trajes, aflui em massa. Após breves momentos de convívio no exterior, as fiéis entram. A igreja fica à pinha.

Deslumbra-nos uma imensidão de vestidos brancos e chapéus rendilhados que as predominantes senhoras mantêm na cabeça durante o cerimonial.

Mulheres na Missa. Bora Bora, Ilhas-Sociedade, Polinésia, Francesa

Uma assistência de crentes apenas mulheres assiste à missa em trajes brancos muito semelhantes.

No dia seguinte, continuamos a explorar o que subsistia das raízes pré-turísticas de Bora Bora.

Um Salto no Arquipélago. À Descoberta de Raiatea

E recuamos ainda mais na história polinésia quando viajamos para Raiatea, a próxima ilha da Sociedade no mapa.

Decididamente à margem do glamour das antecessoras do grupo, Raiatea – mas não a sua extensão Taha’a que é apenas e só selvagem – revela-se tão sofisticada quanto reservada e antiquada.

Os seus habitantes vivem segundo os termos que estabeleceram. Confirmamos que a agricultura e os postos de trabalho governamentais são as principais fontes de emprego, os últimos, concentrados em Uturoa, porto local e a segunda maior cidade da Polinésia Francesa, a seguir à capital Pape’ete, esta situada na ilha-mãe Taiti.

Raiatea acolheu, há muitos séculos atrás, alguns dos santuários sagrados mais relevantes de toda a Polinésia. As suas terras verdejantes emanam um mistério e misticismo que não passa despercebido aos arqueólogos ou exploradores interessados na milenar cultura taitiana.

Marae em Raiatea, Ilhas Sociedade, Polinésia, Francesa

Elementos étnicos decoram um marae cerimonial polinésio de Raiatea.

Delas se destacam determinados maraes, lugares de culto religioso e cerimónias sociais que os nativos limparam de vegetação e delimitaram. Encontramo-los em diversos pontos estratégicos do litoral.

É o caso do Taputapuatea que teve tanta importância para os polinésios que qualquer outro marae construído noutra ilha devia incluir uma das suas pedras, como símbolo de aliança. Esta lei aplicava-se até às longínquas Ilhas Cook ou ao arquipélago do Havai.

É ainda o caso do Tauraa, um recinto tapu (tabu) que preserva uma pedra elevada de investidura em que os jovens ari’i (chefes) eram coroados. Outros maraes com o Tainuu da aldeia de Tevaitou permitem continuar a acrescentar dados ao contexto histórico de Raiatea e à sua função no vasto universo taitiano.

Não é que lhe faltem os ingredientes sedutores porque se tornou tão desejado o arquipélago da Sociedade mas, se cada uma das suas ilhas é ideal para fins distintos, a Raiatea, cabia a nobre missão de revelar as origens enigmáticas da civilização polinésia. De acordo, abreviamos o voo para a ilha que seguia: Huahine.

Huahine, a Sociedade que se Segue

Tal como voltamos a apreciar das janelas do avião, à imagem do Taiti, Huahine é composta por duas ilhas: Huahine Nui e Huahine Iti.

Ambas estão cercadas por um anel de recife de coral e têm a companhia de diversos ilhéus, motus. Separam-nas Nui e Iti umas poucas centenas de metros de água que, durante a maré vazia, desvenda uma língua de areia que permite caminhar de uma a outra.

Huahine Nui e Huahine Iti formam o clássico conjunto geológico ilha-montanha com ponto mais alto nos 670 metros do pico Turi. E envolve-as um dos atóis abundantes no arquipélago das Sociedade. O duo prova-se mais um monumento natural da Terra exuberante e sedutor que mantém estas paragens do Planeta nos imaginários de paraíso de qualquer viajante ou pretendente a viajar.

Coqueiros, Huahine, Ilhas Sociedade, Polinésia Francesa

Coqueiros buscam o oceano Pacífico, em Huahine.

As melhores praias de Huahine estão na pequena Iti. Em termos balneares e de cenário, ficam bem aquém das de Maupiti, Bora Bora e Moorea, para mencionar apenas três das ilhas do vasto arquipélago Sociedade.

A Vida Cosmopolita e Solarenga de Chez Guynette

Instalamo-nos na Chez Guynette, uma pousada familiar, gerida por um casal de franceses com dois filhos, donos da Guynette que inspirou o baptismo do negócio, uma cadela castanha. A meio da década de 2000, os proprietários mudaram-se de Nice, Côte d’Azur para a ainda mais solarenga Polinésia Francesa.

Dizem-nos que os seus melhores amigos são portugueses, de Chaves, que já os foram visitar durante as romarias de Verão de Trás-os-Montes.

Partilhamos o espaço comum da pousada com Gerald, um austríaco, como nós, numa longa viagem e que abordamos na brincadeira quando o vemos a folhear um grande e pesado atlas. “Andas a viajar com isso?” “Acham que sim? Por acaso até sou um bocado estúpido, mas não tanto como isso”, responde-nos e gera uma enorme gargalhada comunal.

Gerald descreve-nos os lugares do Alasca que tinha achado mais mágicos. Reforça o entusiasmo que já sentíamos por esse trecho americano da viagem de volta ao nundo a que nos entregaríamos daí a uns meses.

O Aussie Jim, a Espiritualidade e a Numerologia

Gerald vai à sua vida. Aparece Jim. Jim é um australiano de Byron Bay que, entre outros dotes, faz surf, constrói pranchas de surf, escreve música. Jim, confessa-nos que está prestes a iniciar um retiro de ioga e jejum na natureza, determinado em libertar toxinas do seu corpo.

Jim cultivou um forte interesse na numerologia. Pergunta se nos importamos que nos analise do ponto de vista numerológico. “Não, claro que não!”  respondemos-lhe, entusiasmados e intrigados. Na sequência, tira nota de uma série de informações essenciais à análise: data de nascimento, idade, nomes.

Aplica as respostas a uma sua fórmula. Como resultado, atribui números correspondentes às nossas personalidades que afiança que já tinha mais ou menos definido, apesar de só nos ter estudado uns vinte minutos.

O mate Jim tem que fazer. Tal como nós. Despedimo-nos com um até mais logo a contar com um reencontro nocturno que se veio a verificar.

Na manhã seguinte, saímos num carro alugado aos preços exorbitantes da Polinésia Francesa.

Percorrem Huahine Nui estradas estreitas mas imaculadas que os financiamentos estruturais gauleses ajudam a manter. Na prática, é o mesmo efeito que têm no que diz respeito à dependência da Polinésia Francesa face à França.

Estas vias, desvendam a natureza luxuriante da ilha.

Braço-de-mar, Huahine, Ilhas-Sociedade, Polinésia Francesa

Braço de mar recorta o interior frondoso de Huahine.

Damos-lhe mais que uma volta. Desiludimo-nos. Os cenários e a atmosfera eram os mesmos dos de Raiatea. Mais ainda que em Raiatea, praticamente não detectámos ou sentimos vida humana além de um ou dois nativos a tratarem das frentes das suas casas, de uma forma quase obsessiva.

A Surpreendente Desolação Tropical de Huahine

De tal maneira nos aborrecemos com a inesperada esterilidade demasiado ajardinada e arranjada da ilha que devolvemos o carro, quatro horas depois, ainda a meio do tempo de aluguer.

Huahine depressa transmite, a quem chega de fora, uma sensação de absoluto isolamento. Não é alheia a essa sensação a postura defensiva da população local face ao turismo milionário. Mesmo conscientes de como prejudicam as suas contas bancárias, os menos de 6000 habitantes da ilha sempre se mostraram contra a construção de resorts luxuosos.

Até à data da nossa visita, só um grande hotel daqueles que espraiam constelações de cabanas mar adentro tinha conseguido furar o bloqueio.

Desse hotel, brotou mais um pequeno mundo privado, pseudo-sofisticado e alienado no já de si universo retirado dos confins das Ilhas Sociedade.

Maupiti, Polinésia Francesa

Uma Sociedade à Margem

À sombra da fama quase planetária da vizinha Bora Bora, Maupiti é remota, pouco habitada e ainda menos desenvolvida. Os seus habitantes sentem-se abandonados mas quem a visita agradece o abandono.
Papeete, Polinésia Francesa

O Terceiro Sexo do Taiti

Herdeiros da cultura ancestral da Polinésia, os mahu preservam um papel incomum na sociedade. Perdidos algures entre os dois géneros, estes homens-mulher continuam a lutar pelo sentido das suas vidas.
Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê

As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.
Moorea, Polinésia Francesa

A Irmã Polinésia que Qualquer Ilha Gostaria de Ter

A meros 17km de Taiti, Moorea não conta com uma única cidade e abriga um décimo dos habitantes. Há muito que os taitianos veem o sol pôr-se e transformar a ilha ao lado numa silhueta enevoada para, horas depois, lhe devolver as cores e formas exuberantes. Para quem visita estas paragens longínquas do Pacífico, conhecer também Moorea é um privilégio a dobrar.
Rapa Nui - Ilha da Páscoa, Chile

Sob o Olhar dos Moais

Rapa Nui foi descoberta pelos europeus no dia de Páscoa de 1722. Mas, se o nome cristão ilha da Páscoa faz todo o sentido, a civilização que a colonizou de moais observadores permanece envolta em mistério.
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Grande Terre, Nova Caledónia

O Grande Calhau do Pacífico do Sul

James Cook baptizou assim a longínqua Nova Caledónia porque o fez lembrar a Escócia do seu pai, já os colonos franceses foram menos românticos. Prendados com uma das maiores reservas de níquel do mundo, chamaram Le Caillou à ilha-mãe do arquipélago. Nem a sua mineração obsta a que seja um dos mais deslumbrantes retalhos de Terra da Oceânia.
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Circuito Annapurna, Manang a Yak-kharka
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Gravuras, Templo Karnak, Luxor, Egipto
Arquitectura & Design
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Verificação da correspondência
Cerimónias e Festividades
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
San Juan, Cidade Velha, Porto Rico, Reggaeton, bandeira em Portão
Cidades
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Danças
Cultura
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Dorrigo NP, Austrália: ponte suspensa do Waterfall Way
Em Viagem
Dorrigo a Bellingen, Austrália

Entre Tree-Changers, por Florestas da Gondwana

Os australianos criaram o termo para definir as pessoas que decidem mudar-se para o campo. Bellingen, no norte de Nova Gales do Sul, tornou-se uma povoação que ilustra a tendência. À entrada de uma imensidão florestal pré-histórica e do parque nacional homónimo, Dorrigo segue-lhe os passos.
Sombra de sucesso
Étnico
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Arménia Berço Cristianismo, Monte Aratat
História
Arménia

O Berço do Cristianismo Oficial

Apenas 268 anos após a morte de Jesus, uma nação ter-se-á tornado a primeira a acolher a fé cristã por decreto real. Essa nação preserva, ainda hoje, a sua própria Igreja Apostólica e alguns dos templos cristãos mais antigos do Mundo. Em viagem pelo Cáucaso, visitamo-los nos passos de Gregório o Iluminador, o patriarca que inspira a vida espiritual da Arménia.
Montserrat ilha, Plymouth, vulcão Soufriere, caminho para o vulcão
Ilhas
Montserrat, Pequenas Antilhas

A Ilha do Vulcão que se Recusa a Adormecer

Abundam, nas Antilhas, os vulcões denominados Soufrière.  O de Montserrat, voltou a despertar, em 1995, e mantém-se um dos mais activos. À descoberta da ilha, reentramos na área de exclusão e exploramos as áreas ainda intocadas pelas erupções.  
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Inverno Branco
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
silhueta e poema, cora coralina, goias velho, brasil
Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Natureza
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Iguana em Tulum, Quintana Roo, México
Parques Naturais
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Património Mundial UNESCO
Cascatas e Quedas de Água

Cascatas do Mundo: Impressionantes Rios Verticais

Dos quase 1000 metros de altura do salto dançante de Angel à potência fulminante de Iguaçu ou Victoria após chuvas torrenciais, abatem-se sobre a Terra cascatas de todos os tipos.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Personagens
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
igreja, nossa senhora, virgem, guadalupe, mexico
Religião
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Máquinas Bebidas, Japão
Sociedade
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Vida Selvagem
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.