Guanajuato, México

A Cidade que Brilha de Todas as Cores


Cúpulas
Sombra da Tarde
A Basílica e a Universidade
Blues de Guanajuato
Arquitectura
Amigos das Bouganvileas
Callejon del Beso
El Pípila
Futuro Museu da Estudantina
Frida e o Mono
Mina e Igreja La Valenciana
Igreja La Valenciana
À Varanda
Face vs Costas
Cima de Guanajuato
Velha Mina
Rua de todas as cores
O Casario Precioso
A Quincenera
Vista sobre o Centro
Durante o século XVIII, foi a cidade que mais prata produziu no mundo e uma das mais opulentas do México e da Espanha colonial. Várias das suas minas continuam activas mas a riqueza de Guanuajuato que impressiona está na excentricidade multicolor da sua história e património secular.

Com o tempo, Guanajuato tornou-se uma cidade de rituais.

Tem-nos para todos os gostos. Quem, como nós, lá deu entrada há pouco tempo, começa por se render à ascensão-peregrinação ao cerro del Pípila.

A primeira das subidas, cumprimo-la no funicular panorâmico, com partida das traseiras do Teatro Juárez. Já tínhamos cirandado pelas avenidas, ruas e ruelas, desde a quase orla do Jardin El Contador até ao central e nevrálgico Jardin La Unión.

À medida que a pequena cabine galga a encosta oeste, desvenda-nos algo diferente: a estratificação do casario de Guanajuato, a forma garrida, mas harmoniosa como se moldou ao relevo caprichoso da Sierra de San Gregório, situada numa zona do centro do país que os mexicanos conhecem por Bajio.

Isto, apesar de estar acima dos 2000m de altitude.

O Casario Multicolor Deslumbrante de Guanajuato

A mudança de perpectiva revela-nos como as suas praças e veios urbanos são mais intrincados do que aparentam.

Expõe-nos sucessivos níveis de casario ondulante, lares acima de lares, edifícios e mais edifícios empoleirados, a disputarem as vertentes ressequidas.

Os indígenas Purépecha que habitavam este âmago do México, à chegada dos conquistadores espanhóis, conheciam-no por quanax huato, traduzível por colina(s) das rãs. Os europeus, ajustaram tanto a fonia como a grafia.

A cabine encosta à sua doca. Percorremos uns poucos corredores internos. Logo, outros, exteriores, apontados ao ápice do miradouro.

Quando o conquistamos, a derradeira luz do dia dourava secções altas e felizardas, ora do casario, ora das encostas áridas.

Debruçamo-nos sobre o varandim.

Passamos o olhar de uma ponta à outra das alturas do vale, em busca das bolsas de cor que a sombra poupava.

Enquanto isso, aumentava uma multidão que o anoitecer tornava festiva. Forasteiros mexicanos e gringos entregavam-se a selfies sem fim, com o cenário em fundo.

El Pípila, o Herói da Independência Mexicana de Guanajuato

E a outras que enquadravam a estátua sobranceira de Juan José de los Reyes Martínez, El Pípila.

El Pípila é, por excelência, o herói independentista da cidade. Numa altura em que o líder do movimento e pai da pátria mexicana Miguel Hidalgo abria as hostilidades contra a Coroa Espanhola e os Lealistas, estes últimos fortificaram-se num silo de cereais.

As forças de Hidalgo conseguiram o famoso Cerco da Alhondiga.

Não obstante, os lealistas rebatiam, à bala, quem se aproximava do edifício. Assim foi, até que o mineiro El Pípila atou uma laje de pedra às costas.

Protegido à altura, rastejou até à entrada com um frasco de alcatrão e uma tocha e pegou fogo às portas de madeira da Alhondiga. O colapso das portas abriu caminho à conquista do edifício, da cidade e à independência do México.

El Pípila e a coragem que demonstrou estão eternizados na grande estátua de pedra, adornada com o dito “aun hay otras alhondigas por incendiar”.

Em redor do monumento, divididos entre dezenas de bancas, abundavam distintos fogos e fumos.

A Festa do Fim de Dia do Cerro del Pípila

Em vez de revolução, os da gastronomia mexicana, dos seus antojitos e afins, chapulines (gafanhotos) fritos com limão e picante, champurrados e atoles (bebidas de milho fermentado) com sabor a massapão, a amendoim e outros.

E os mais banais tacos, gringas e burritos, empurrados com conversa animada e com as incontornáveis micheladas.

Esperamos pelo vencer do lusco-fusco. Descemos, a pé, sem rumo definido.

Para o fulcro histórico garrido e exuberante demarcado pela Basílica de Nª Srª de Guanajuato, pelo Teatro Juárez e pela Universidade.

A afinidade que sentimos com Lisboa ao admirar o anfiteatro de casario a partir do miradouro, voltamos a senti-la quando nos deixamos perder nos becos e ruelas, conscientes que, desde que o caminho se mantivesse descendente e íngreme, terminaria no centro alisado da cidade.

Ao chegarmos à espécie de triângulo aparado do Jardin La Unión, a fiesta do cerro El Pípila tem uma extensão.

Músicos mariachis com camisas negras e amarelas lustrosas tocam temas populares de mesa em mesa, confiantes nas gratificações generosas dos espectadores.

Artistas de rua levavam a cabo distintos números.

Os Estudantes, as Estudantinas e as Tunas de Guanajuato

Guanajuato é, em simultâneo, uma das principais cidades académicas do México, comparável a Coimbra.

Abriga quase trinta e dois mil estudantes que seguem o lema “a verdade fará deles livres” e um dos edifícios universitários centrais mais peculiares e impressionantes à face da Terra.

Lá nos detemos a apreciar uma demorada entrega de diplomas.

Na mesma rua, jovens membros de estudantinas, impingem bilhetes para as suas famosas callejoneadas.

São passeios turísticos, musicais, cómicos, pitorescos em que os anfitriões guiam os participantes e os entretêm a tocar uma panóplia de instrumentos e de tudo um pouco.

Nas imediações, damos com Sebastian, enfiado num traje tradicional e na companhia do pai José Manuel. Convidam-nos a entrar.

Para uma casa a transbordar de troféus, batas, batinas, instrumentos, diplomas, fotos de exibições de tunas noutros países, um sem fim de itens académicos.

“Estamos em arrumações, não levem a mal”, confessam-nos. “Se tudo correr bem, este caos vai dar origem ao Museu da Estudantina de Guanajuato.

O futuro museu fica junto a outro lugar emblemático da cidade, também frequentado pelas callejoneadas.

O Santuário ao Amor Concorrido do Callejon del Beso

O callejon del beso é um beco apertado, com apenas 68cm de largura.

Tornou-o famoso a paixão proibida de um casal, Ana e Carlos, que as respectivas famílias proibiam de se ver.

Prendados com a proximidade das suas varandas, Ana e Carlos encontraram-se e beijaram-se amiúde. Até que o pai de Ana os apanhou em pleno beijo e matou a filha com um golpe de punhal no coração.

Hoje, o callejon del beso é visto como um santuário do amor.

Durante boa parte do dia, os visitantes fazem fila para lá se fotografarem a beijar-se.

E, no entanto, na sua génese, Guanajuato teve pouco tempo para romances e sentimentos.

Guanajuato e a Riqueza em Prata e Ouro Sem Fim

A cidade surgiu da prata e do ouro. Aprimorou-se da riqueza recordista que a região escondia em filões hiperbólicos, depositados nas encostas.

À chegada dos espanhóis, em 1540, os indígenas já os exploravam sem dificuldade. Narrativas que chegaram aos invasores, afiançavam que os nativos encontravam pepitas de ouro à superfície do solo.

Os depósitos de minerais provaram-se tão ricos que os conquistadores se apressaram a recrutar defesas e a erguer fortes.

O objectivo era repelirem os ataques dos aguerridos nativos Chichimecas ao recém-nomeado posto de Real de Minas de Guanajuato, pouco depois, promovido a cidade de Santa Fé de Real de Minas de Guanajuato.

Notícias da abundância de ouro e prata correram o México. Logo, chegaram a Espanha. Imigrantes de Espanha, crioulos, trabalhadores mestiços e nativos fizeram aumentar a cidade.

Com mais mãos a prospectar, foram encontrados outros filões e abertas novas minas.

Minas e Mais Minas em Redor de uma Cidade Abastada

À de San Barnabé, seguiu-se a de Raias. Certas minas originaram bairros respectivos: o de Cata, o de La Pastita, San Luisito e Valenciana.

A mina pioneira, a de San Barnabé, produziu quase meio milénio, até 1928.

Outras, mais recentes, provaram-se ainda mais lucrativas e continuam a gerar riqueza.

É o caso da de Valenciana, operacional a partir de 1774, e que, até ao início do século XIX, chegou a produzir dois terços da prata do Mundo.

Num dos dias dedicados a Guanajuato, visitamo-la. Ao contrário do expectável, a curta viagem faz-se ladeiras acima, rumo ao cimo norte da cidade, lá onde o casario quase toca o céu.

Passamos por igrejas majestosas, encomendadas com financiamento das famílias proprietárias das minas, como agradecimento ao divino pela sua boa fortuna.

Destaca-se, por ali, a igreja churrigueresca (de estilo barroco mexicano) de La Valenciana, erguida no século XVIII junto à abertura da mina homónima.

Com a sua torre direita ainda por terminar, ao contrário das muralhas e do baluarte que, mais abaixo, permitia defender a riqueza dos bandidos.

Descemos aos 70m de profundidade de um dos poços. Lá sentimos a atmosfera claustrofóbica em que foram mantidos a trabalhar, por vezes, mais de quinze horas por dia, cerca de 3500 indígenas.

Segundo nos esclarece o guia Edgar, os veios de metais preciosos e as minas abertas surgiram um pouco por todo o lado.

Nem todas as escavações da cidade foram feitas por razão directa do ouro e da prata.

Guanajuato, a Cidade dos Túneis

Guanajuato assenta numa extensa e intrincada rede de velhos túneis, com quase 9km, se somados os comprimentos do El Pípila, do El Minero, do La Galereña e restantes.

Estes túneis, foram abertos por uma razão primordial: a época das chuvas fulminante destas partes do México e as inundações geradas pelo engrossar do rio Guanajuato.

Formam um estranho submundo que, a espaços, se abre ao céu e de que voltam a despontar casas e edifícios com visuais de legos pós-coloniais. Guanajuato tem todas estas dimensões e cores.

Em quase quinhentos anos de história e de uma colonização abastada, oculta muitas mais.

Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
Chihuahua, México

¡ Ay Chihuahua !

Os mexicanos adaptaram a expressão como uma das suas preferidas manifestações de surpresa. À descoberta da capital do estado homónimo do Noroeste, exclamamo-la amiúde.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

De Filão da Nova Espanha a Pueblo Mágico Mexicano

No início do século XIX, era uma das povoações mineiras que mais prata garantia à Coroa Espanhola. Um século depois, a prata tinha-se desvalorizado de tal maneira que Real de Catorce se viu abandonada. A sua história e os cenários peculiares filmados por Hollywood, cotaram-na uma das aldeias preciosas do México.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

A Depreciação da Prata que Levou à do Pueblo (Parte II)

Com a viragem para o século XX, o valor do metal precioso bateu no fundo. De povoação prodigiosa, Real de Catorce passou a fantasma. Ainda à descoberta, exploramos as ruínas das minas na sua origem e o encanto do Pueblo ressuscitado.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
Lençóis da Bahia, Diamantes Eternos, Brasil
Arquitectura & Design
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Cerimónias e Festividades
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Estátuas de elefantes à beira do rio Li, Elephant Trunk Hill, Guilin, China
Cidades
Guilin, China

O Portal Para o Reino Chinês de Pedra

A imensidão de colinas de calcário afiadas em redor é de tal forma majestosa que as autoridades de Pequim a imprimem no verso das notas de 20 yuans. Quem a explora, passa quase sempre por Guilin. E mesmo se esta cidade da província de Guangxi destoa da natureza exuberante em redor, também lhe achámos os seus encantos.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Tabatô, Guiné Bissau, tabanca músicos mandingas. Baidi
Cultura
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
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Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Casal Gótico
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Uma Espanha Medieval

De viagem por terras de Aragão e Valência, damos com torres e ameias destacadas de casarios que preenchem as encostas. Km após km, estas visões vão-se provando tão anacrónicas como fascinantes.

Vegetais, Little India, Singapura de Sari, Singapura
Étnico
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
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Ilhabela: Depois do Horror, a Beleza Atlântica

Nocenta por cento de Mata Atlântica preservada, cachoeiras idílicas e praias gentis e selvagens fazem-lhe jus ao nome. Mas, se recuarmos no tempo, também desvendamos a faceta histórica horrífica de Ilhabela.
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São Tomé, São Tomé e Príncipe

Pelo Cocuruto Tropical de São Tomé

Com a capital homónima para trás, rumamos à descoberta da realidade da roça Agostinho Neto. Daí, tomamos a estrada marginal da ilha. Quando o asfalto se rende, por fim, à selva, São Tomé tinha-se confirmado no top das mais deslumbrantes ilhas africanas.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
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Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Natureza
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(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
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Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Bando de flamingos, Laguna Oviedo, República Dominicana
Parques Naturais
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O Mar (nada) Morto da República Dominicana

A hipersalinidade da Laguna de Oviedo oscila consoante a evaporação e da água abastecida pela chuva e pelos caudais vindos da serra vizinha de Bahoruco. Os nativos da região estimam que, por norma, tem três vezes o nível de sal do mar. Lá desvendamos colónias prolíficas de flamingos e de iguanas entre tantas outras espécies que integram este que é um dos ecossistemas mais exuberantes da ilha de Hispaniola.
Goiás Velho, Legado da Febre do ouro, Brasil
Património Mundial UNESCO
Goiás Velho, Brasil

Um Legado da Febre do Ouro

Dois séculos após o apogeu da prospecção, perdida no tempo e na vastidão do Planalto Central, Goiás estima a sua admirável arquitectura colonial, a riqueza supreendente que ali continua por descobrir.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
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Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
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A meros 17km de Taiti, Moorea não conta com uma única cidade e abriga um décimo dos habitantes. Há muito que os taitianos veem o sol pôr-se e transformar a ilha ao lado numa silhueta enevoada para, horas depois, lhe devolver as cores e formas exuberantes. Para quem visita estas paragens longínquas do Pacífico, conhecer também Moorea é um privilégio a dobrar.
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De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

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Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
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Com o fim da 2ª Guerra Mundial, os filipinos transformaram milhares de jipes norte-americanos abandonados e criaram o sistema de transporte nacional. Hoje, os exuberantes jeepneys estão para as curvas.
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Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
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Vida Selvagem
Palmwag, Namíbia

Em Busca de Rinocerontes

Partimos do âmago do oásis gerado pelo rio Uniab, habitat do maior número de rinocerontes negros do sudoeste africano. Nos passos de um pisteiro bosquímano, seguimos um espécime furtivo, deslumbrados por um cenário com o seu quê de marciano.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.