Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés


Uma Enseada Divinal
Lagoa Cristalina
El Hongo
Fotos Anfíbias
Um Domínio Pelicano
Contemplação
Puro Deserto
Entre Pelicanos
Canto do Manguezal
Duna da Lua
Mar de Cactos
Enseada Turquesa
Perspectiva lá do Alto
A Caminho de “El Hongo”
Mar de Cortés Dourado
Vale dos Cactos
Fim de Tarde Sépia
Cacto com boa vista
Ventania
Deserto em Fogo
Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.

Um qualquer capricho da aplicação de navegação desvia-nos da evasão esperada dessa manhã de Sábado, para uns arredores da capital La Paz, perdidos quase à entrada do deserto e que depressa classificamos como suspeitos. Reformulamos a busca.

Em vez da longa marginal, metemo-nos por uma alternativa que contornava a cidade e apontava a norte, pelas suas traseiras.

De um cimo ermo, já repleto de cactos, reconhecemos o porto de Pichilingue em que tínhamos desembarcado dias antes, quando chegados de Los Mochis, estado de Sinaloa.

Rasamos o terminal de ferries, rejeitamos a praia homónima do porto.

A estrada sobe, flecte para o interior.

Mete-se por novo vale desértico, pejado de saguaros com braços verdes, raiados e espinhosos que almejavam de tal maneira o céu que as suas colónias se multiplicavam montes acima.

Um barco perdido no mar de cactos e no nada sugere-nos que o oceano voltava a estar por perto.

Sem aviso, em vez de deserto, à nossa esquerda, ficamos com um manguezal denso que dissimulava o fundo de um braço de mar.

Playa e Baía Balandra: uma Baja Califórnia Sur Imaculada

Quando os circundamos, damos com a entrada da Playa Balandra que buscávamos.

Um funcionário do parque respectivo aborda-nos. Esclarece-nos o que nos lembrávamos de ter lido em qualquer lado, de que o estacionamento tinha um número máximo de carros.

“Ou voltam noutro dia ou deixam o carro por aqui. Já estão uns trinta à espera. Muitos, só vão entrar lá para o fim da tarde.”

Sabíamos o quão especial era Balandra, o que valia o privilégio da sua iminência. Metemos as mochilas às costas. Prosseguimos. Menos de dez minutos depois, estamos à entrada da praia, junto a rulotes e bancas que impingiam um pouco de tudo.

Pouco acima do nível do mar, a vista daquela base de encosta, revelava-nos, sobretudo, o lado humano, turístico do lugar e falhava em nos embevecer. De acordo, fazemo-nos a um trilho que ascendia a um cimo panorâmico.

Do cume, por fim, a Playa Balandra, as suas formas e cores exuberantes concedem-nos um deslumbre que só se viria a intensificar.

Playa Balandra: À Beira do Mar de Cortés ou do Golfo da Califórnia

Os mexicanos ainda preferem tratar a vastidão de mar escuro que víamos para oeste, por Mar de Cortés, em homenagem ao conquistador nascido na região de Badajoz que fez desabar o poderoso Império Azteca e foi um dos primeiros europeus a por ali navegar.

Ao contrário dos gringos e da maior parte dos estrangeiros que chamam àquele beco sem saída de Oceano Pacífico, Golfo da Califórnia. Fosse qual fosse o nome, o que tínhamos aos pés destoava sobremaneira.

Uma angra profunda estendia-se terra adentro, delimitada por vertentes elevadas, íngremes e áridas. O leito que a cobria era arenoso e superficial.

Com o sol tropical a pique, consoante as marés, o mar que mal o cobria assumia incríveis tons de esmeralda e turquesa ligeiramente turvos que contrastavam tanto com os areais coralíferos como com os tons de terra e ocre envolventes.

No meio da lagoa, uma mancha de azul escuro deixava perceber uma secção funda excepcional.

A pouca profundidade geral da enseada permitia que os banhistas a salpicassem e a percorressem, de um lado para o outro, a pé, sobre colchões, barcos insufláveis ou em caiaques de aluguer.

Para ocidente daquele ponto de visa, entre rochas vulcânicas cactos e uma panóplia de arbustos espinhosos, um trilho descia para uma duna e beira-mar em forma de meia-lua.

É para lá que nos mudamos, no mesmo modo de descoberta em que tínhamos chegado, entretanto, na companhia de outros exploradores já entregues ao descanso.

Cruzamos a duna.

Voltamos a subir para novo cimo, com vista sobre uma angra e praia mais expostas ao mar aberto e que o vento castigava com uma violência de que a aconchegada Balandra era poupada.

Nessa já longa deambulação de sobe-e-desce, constatamos que o sol se preparava para mergulhar no Pacífico. Fatigados, concordamos que estava na hora de Balandra nos recompensar.

Regressamos à base da duna, enfiamo-nos na água, chapinhamos, refrescamo-nos tanto quanto conseguimos, tendo em conta que mal nos passava dos joelhos.

Logo, recuperamos as mochilas e encetamos uma caminhada braço de mar adentro.

Primeiro, sem destino ou grande sentido.

El Hongo: a Rocha mais Emblemática e Disputada da região de La Paz

Assim que contornamos a falésia de que tínhamos descido, orientada pela aparição da principal atracção geológica de Balandra, motivo de incontáveis selfies, fotografias de família, de grupo e de respectivas aventuras e desventuras.

O lado sombrio de lá da falésia desvenda-nos “El Hongo”, a famosa rocha cogumelo da praia, símbolo não oficial de La Paz, presente em tudo o que são os seus materiais promocionais.

De tal maneira emblemático que, sempre que o seu precário chapéu é derrubado por tempestades ou por visitantes que o trepam, as autoridades da área protegida se apressam a reconstituí-lo.

Pois, ao chegarmos à sua base, deparamo-nos com meros quatro ou cinco banhistas que aguardam para o terem só para si. O grande astro exibia, todavia, a sua derradeira luz do dia, alaranjava o Mar de Cortés que o atraía.

Nesses instantes pré-crepusculares, apercebemo-nos de uma inesperada migração.

Vindos, sobretudo, do areal apetrechado da praia, dezenas de banhistas, a pé e sobre caiaques confluíam para “El Hongo” e agrupavam-se do lado da sua sombra, contíguo a um fundo côncavo da falésia que formava um quase túnel.

Sabíamos que a disputa do cogumelo, com a benesse adicional do ocaso nos granjearia fotografias recompensadoras. Assumimos, assim, uma necessária postura anfíbia.

Ajustamo-nos para cá e para lá, consoante as posições de quem posava e sugeria poses, sempre de maneira a termos o cogumelo destacado acima da linha do mar e da encosta contrária.

Disparamos vezes sem conta, atentos ainda a quem chegava, de peneiras feitas, como se aquela fosse a única foto meritória das férias.

Gaivotas que nos sobrevoavam, atraídas pela concentração de gente, também contribuíam para aquele frenesim visual que só demos por encerrado quando os tons de lusco-fusco se desvaneceram.

Regresso a La Paz e, de Volta à Playa Balandra

Juntamo-nos a nova migração. A de Balandra, de regresso ao abrigo urbano de La Paz. De tão fascinados que andávamos com a praia, a meio da tarde seguinte, a de Domingo, regressamos.

Em vez de seguirmos directos na direção da entrada principal. Detemo-nos um ou dois quilómetros antes, decididos a apreciarmos os cenários do cimo da encosta contrária, bem mais elevada, e panorâmica a condizer.

Caminhamos vários quilómetros, de novo entre cactos e arbustos do deserto que não perdoavam distracções.

Descemos da crista da encosta, para fotografarmos Balandra com cactos bem gráficos em primeiro plano.

Nesse entretém, o único outro ser deambulante naquelas paragens, interrompe a sua meditação sobre rochedo, aproxima-se de nós e saúda-nos.

“Surreal, isto aqui, não é?” pergunta-nos Sven, um mochileiro alemão ainda nascido na Berlim Oriental, antiga Alemanha de Leste.

Concordamos de forma efusiva. Sven oferece-se para nos fotografar com a Playa Balandra em fundo.

Depois, descemos de volta aos carros a trocarmos elogios da Baja Califórnia, de outros lugares não menos surreais do México e do Mundo. Sven apanha uma boleia de volta a La Paz.

El Tecolote: Incursão à Praia Vizinha

Nós, cumprimos o plano pensado na noite anterior de irmos espreitar a vizinha Playa El Tecolote.

Se Balandra é protegida e exclusiva, encontramos em El Tecolote a sua irmã popular.

Os veículos estacionam como querem para cá do areal e da frente dos muitos bares que servem a praia. Alguns, metem-se em sarilhos e, como testemunhamos, têm mesmo que ser rebocados de zonas arenosas.

Exposta ao leste, com a vista da grande ilha de Espirito Santo (outros dos lugares míticos de La Paz) El Tecolote é ventosa. Acolhe cardumes que se renovam sem fim.

Um dos passatempos preferidos de quem a frequenta tornou-se, assim, beber cervejas, micheladas e afins.

Petiscar nas esplanadas à conversa e a apreciar os voos picados dos incontáveis pelicanos residentes.

Com frequência, as aves fazem questão de reclamar o seu domínio.

Mergulham, sem cerimónias, entre banhistas ou em razias divertidas ou assustadoras, consoante o perfil da vítima.

Quase à mesma hora da véspera, o sol em queda que começava a abrilhantar “El Hongo” tingia de sépia a linha de costa de El Tecolote, repleta de estabelecimentos de madeira e palmeiras.

Com o vento a tornar-se infernal, já só uns poucos banhistas resistem entre os pelicanos.

Ao longo dos bares, uma turba de vultos irrequietos prolonga aquele sopro de vida arejada e airosa entre o deserto e o Mar de Cortés.

De Baixa, aquela Califórnia mexicana, só tinha mesmo a geografia.

Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Chihuahua, México

¡ Ay Chihuahua !

Os mexicanos adaptaram a expressão como uma das suas preferidas manifestações de surpresa. À descoberta da capital do estado homónimo do Noroeste, exclamamo-la amiúde.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Luderitz, Namibia
Arquitectura & Design
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Aventura
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Cortejo Ortodoxo
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
Nissan, Moda, Toquio, Japao
Cidades
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Igreja Ortodoxa de Bolshoi Zayatski, ilhas Solovetsky, Rússia
Cultura
Bolshoi Zayatsky, Rússia

Misteriosas Babilónias Russas

Um conjunto de labirintos pré-históricos espirais feitos de pedras decoram a ilha Bolshoi Zayatsky, parte do arquipélago Solovetsky. Desprovidos de explicações sobre quando foram erguidos ou do seu significado, os habitantes destes confins setentrionais da Europa, tratam-nos por vavilons.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Em Viagem
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Moradora de Nzulezu, Gana
Étnico
Nzulezu, Gana

Uma Aldeia à Tona do Gana

Partimos da estância balnear de Busua, para o extremo ocidente da costa atlântica do Gana. Em Beyin, desviamos para norte, rumo ao lago Amansuri. Lá encontramos Nzulezu, uma das mais antigas e genuínas povoações lacustres da África Ocidental.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Roça Bombaim, Roça Monte Café, ilha São Tomé, bandeira
História
Centro de São Tomé, São Tomé e Príncipe

De Roça em Roça, Rumo ao Coração Tropical de São Tomé

No caminho entre Trindade e Santa Clara confrontamo-nos com o passado colonial terrífico de Batepá. À passagem pelas roças Bombaim e Monte Café, a história da ilha parece ter-se diluído no tempo e na atmosfera clorofilina da selva santomense.
Salto para a frente, Naghol de Pentecostes, Bungee Jumping, Vanuatu
Ilhas
Pentecostes, Vanuatu

Naghol de Pentecostes: Bungee Jumping para Homens a Sério

Em 1995, o povo de Pentecostes ameaçou processar as empresas de desportos radicais por lhes terem roubado o ritual Naghol. Em termos de audácia, a imitação elástica fica muito aquém do original.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
viajantes contemplam, monte fitz roy, argentina
Natureza
El Chalten, Argentina

O Apelo de Granito da Patagónia

Duas montanhas de pedra geraram uma disputa fronteiriça entre a Argentina e o Chile.Mas estes países não são os únicos pretendentes.Há muito que os cerros Fitz Roy e Torre atraem alpinistas obstinados
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Piton de la Fournaise, Reunião, o caminho do vulcão
Parques Naturais
Piton de la Fournaise, Reunião

O Vulcão Turbulento da Reunião

Com 2632m, o Piton de la Fournaise, o único vulcão eruptivo da Reunião, ocupa quase metade desta ilha que exploramos, montanhas acima, montanhas abaixo. É um dos vulcões mais activos e imprevisíveis do oceano Índico e à face da Terra.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Património Mundial UNESCO
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Vista aérea de Moorea
Praias
Moorea, Polinésia Francesa

A Irmã Polinésia que Qualquer Ilha Gostaria de Ter

A meros 17km de Taiti, Moorea não conta com uma única cidade e abriga um décimo dos habitantes. Há muito que os taitianos veem o sol pôr-se e transformar a ilha ao lado numa silhueta enevoada para, horas depois, lhe devolver as cores e formas exuberantes. Para quem visita estas paragens longínquas do Pacífico, conhecer também Moorea é um privilégio a dobrar.
Religião
Lhasa, Tibete

Quando o Budismo se Cansa da Meditação

Nem só com silêncio e retiro espiritual se procura o Nirvana. No Mosteiro de Sera, os jovens monges aperfeiçoam o seu saber budista com acesos confrontos dialécticos e bateres de palmas crepitantes.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Máquinas Bebidas, Japão
Sociedade
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Vida Selvagem
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.