Acra, Gana

A Capital no Berço da Costa do Ouro


Saído do Nada
Prédio excêntrico destacado do cenário urbano de Acra.
Caixões à Moda de Acra
Marco C. Pereira sai de um caixão que emula uma garrafa da cerveja nacional ganesa Star.
Reverência pelo Fundador da Nação
Estudantes Ganeses admiram a estátua dourada de Kwame Nkrumah, um dos mentores da independência do Gana e o primeiro presidente da nação.
Para diante, sempre
Ganês admira a estátua dourada de Kwame Nkrumah, um dos mentores da independência do Gana e o primeiro presidente da nação.
A Casa do Mastro
Guarda em frente da casa presidencial Flagstaff House também conhecida como Golden Jubilee House.
Maré cheia de pescadores
Actividade piscatória intensa num litoral do bairro de Jamestown, Acra
Memorial Kwame Nkrumah
Mausoléu de Kwame Nkrumah projectado da vegetação do parque homónimo de Acra.
Monumento à Nação
Visitante posa em frente a um monumento que exibe a bandeira ganesa.
Airtel Fun
Morador de Gana aguarda numa paragem de autocarro publicitária da capital ganesa.
Sorrisos Ganeses
Vendedoras no mercado de artesanato de Acra.
Acra e a Costa do Ouro
Acra, a capital do Gana vista do ar.
Black Star
Visitante passa na base do pórtico da Black Star Square.
Black Star em Arco
Monumento em Arco da praça Black Star, situada no litoral de Gana.
Kwame Nkrumah (cabeça à parte)
Estátua do fundador do Gana, Kwame Nkrumah, com a cabeça em tempos roubada, à parte.
Na Volta do Mar
Pescadores do bairro de Jamestown regressam à praia.
Acra de Tudo um Pouco
Movimento de uma rua de Acra atafulhada de mercadoria.
Artesanato
Vendedor do mercado de Acra cercado de arte e artefactos ganeses.
Sem Negócio
Vendedora do mercado de artesanato, enfrenta a falta de clientes recostada.
Petiscos à Cabeça
Vendedora de fé muçulmana carrega os petiscos que vende à cabeça
Do desembarque dos navegadores portugueses à independência em 1957, sucederam-se as potências que dominaram a região do Golfo da Guiné. Após o século XIX, Acra, a actual capital do Gana, instalou-se em redor de três fortes coloniais erguidos pela Grã-Bretanha, Holanda e Dinamarca. Nesse tempo, cresceu de mero subúrbio até uma das megalópoles mais pujantes de África.

O trânsito de Acra pode revelar-se coisa séria.

Vem à conversa de cada vez que abordamos os planos do dia seguinte e nunca é considerado de ânimo leve. Pois, nessa manhã, já pouco ou nada podíamos fazer para o evitar. Não tínhamos acordado nem demasiado cedo nem suficientemente tarde.

O calor seco aumentava e exasperava Ben um funcionário do turismo nacional encarregue dos Eventos Especiais que respeitava a nossa vontade mas que se roía pelo ar condicionado a que estava habituado.

Nós, queríamos sentir o verdadeiro Gana.

Tirar-lhe a temperatura e sujeitar-nos às suas forças e maleitas. Para os incontáveis vendedores de estrada, nada melhor que as ruas bem engarrafadas de carros, de táxis e, de preferência, de tro-tros (pequenos autocarros) à pinha.

Acra, Gana, Cena de rua

Movimento de uma rua de Acra atafulhada de mercadoria.

Sucediam-se às janelas abertas do jipe cobertos de uma panóplia de aparelhinhos electrónicos de fabrico chinês e de baterias.

Ou a oferecer raspadinhas e recargas de telemóvel, pastilhas elásticas, rebuçados, frutas e amendoins apresentados apenas por mulheres em fascinantes pirâmides que mantinham equilibradas sobre a cabeça.

Acra, Gana, vendedora de rua

Vendedora de fé muçulmana carrega os petiscos que vende à cabeça

Pelo Centro Político e Orgânico de Acra

Distraídos por esta oferta, pelos grandes outdoors coloridos e divertidos que admirávamos bem acima da Liberation Road, chegamos ao fulcro político da cidade, a Casa Flagstaff.

É o palácio presidencial da nação, também conhecida por Golden Jubilee House.

À data da inauguração, em 2008, teve um custo a condizer, entre 40 a 140 milhões de dólares, segundo afiançam fontes com interesses opostos.

“Não se tiram fotos por aqui, O.k. ? É proibido. Se tirarem a responsabilidade é vossa!”

Acra, Gana, Flagstaff House

Guarda em frente da casa presidencial Flagstaff House também conhecida como Golden Jubilee House.

A Liberation Rd, transforma-se em Independence Avenue. Por conveniência dos sucessivos presidentes, o quartel general da polícia bem como as residências geminadas de centenas dos seus efectivos ocupam todo um quarteirão próximo.

Destacam-se das suas pequenas varandas discos de parabólicas que fornecem TV internacional aos oficiais. A fachada dos prédios surge coberta por outdoors de marcas que aproveitam a localização privilegiada.

Um deles impinge lares bem mais invejáveis, as “Imperial Homes: 7 Town Homes, Ultimate Luxury”.

Outros outdoors bem dispostos impingem distintas oportunidades.

Acra, Gana, Paragem de Autocarro

Morador de Gana aguarda numa paragem de autocarro publicitária da capital ganesa.

Nos últimos tempos, Acra produziu mercado para produtos do género, isto sem menosprezarmos o facto de a pobreza ainda habitar os seus intermináveis arredores.

A capital lidera o boom económico do Gana que é nem mais nem menos que o segundo maior produtor de ouro africano atrás apenas da África do Sul.

O Gana, por sua vez, tem mantido um dos PIBs mais elevados da África Ocidental e, é desde 2011, uma das economias que mais crescem no mundo.

Acra, Gana, prédio excêntrico

Prédio excêntrico destacado do cenário urbano de Acra.

O Legado Incontornável de Kwame Nkrumah, o Fundador da Pátria

Aos poucos, aproximamo-nos do litoral do Golfo da Guiné e do Kwame Nkrumah Park, um reduto da cidade dedicado ao homem que conduziu o Gana à independência da Grã-Bretanha, que serviu a nova nação como seu primeiro-ministro e, logo, como presidente.

Acra, Gana, Mausoléu de Kwame Nkrumah

Mausoléu de Kwame Nkrumah projectado da vegetação do parque homónimo de Acra

Nkrumah tornou-se respeitado no Gana mas não só, também devido à persistência com que defendeu o Pan-Africanismo e ao seu papel enquanto membro fundador da Organização da Unidade Africana, de que foi eleito o terceiro líder.

Repetem-se as excursões de miúdos inquietos que os professores agrupam aos pés da sua estátua dourada para logo inaugurarem palestras formadoras.

Acima, Nkrumah aponta, determinado, para a frente, diz-se que também em direcção ao parlamento ganês. Foi a forma com que o autor da estátua ilustrou uma das expressões predilectas do político: “Para diante, sempre, para trás, nunca.”

Acra, Gana estátua de Kwame Nkrumah

Ganês admira a estátua dourada de Kwame Nkrumah, um dos mentores da independência do Gana e o primeiro presidente da nação.

Mas a estátua que se destaca, altiva, em frente ao mausoléu de mármore majestoso que a antecede está longe de contar a história toda.

O Alinhamento com a Esfera Comunista de Nkrumah

Em 1962, Nkrumah conquistara o Prémio Estaline da Paz. Alinhou-se e ao Gana com a esfera comunista mundial. Em plena Guerra Fria, o mais provável é que a CIA tenha actuado de forma a trazer o Gana para o mundo capitalista com apoio de outros governos incluindo o da Grã-Bretanha e o francês.

Como sempre acontece nestes casos, a verdade jaz, difusa, sob um manto de acusações e contra-acusações rebatidas. A outra sua estátua permaneceu em frente ao velho parlamento de Acra.

Factual foi a forma como, em 1966, o rival Emmanuel Kwasi Kokota e a sua National Liberation Front tomaram o poder enquanto Nkrumah levava a cabo uma visita oficial ao Vietname do Norte à China. Nkrumah nunca mais regressou ao Gana.

Exilou-se em Conacri, receoso de ser raptado e assassinado. Faleceu em Bucareste, em 1972, com 62 anos, de cancro na próstata.

Durante o golpe que depôs Nkrumah, a estátua foi vandalizada. Até 2009, a sua cabeça esteve desaparecida. Nesse ano, o governo lembrou-se de a reclamar. Uma mulher que a tinha guardado devolveu-a.

Acra, Gana estátua de Kwame Nkrumah

Estátua do fundador do Gana, Kwame Nkrumah, com a cabeça em tempos roubada, à parte.

Por fim, a cabeça foi colocada sobre um pedestal, junto à restante estátua.

Black Star Square: outro Tributo Monumental à Independência do Gana

Apontamos à Black Star Square, a praça que Nkrumah mandou construir para honrar a visita da rainha Elisabeth II alguns anos após a Grã-Bretanha ter liberado o Gana.

Encontramo-la tão deserta como se mantém em quase todo o ano, ainda que mais colorida.

Acra, Gana, Praça Black Star

Monumento em Arco da praça Black Star, situada no litoral de Gana.

Dezenas de toldos brancos ou com as cores da bandeira do Gana precedem o grande arco da independência em que os representantes dos países convidados acompanham as celebrações nacionais.

Apuramos que está a ser preparado um encontro de fé de uma das várias super-igrejas evangélicas activas no país.

Detemo-nos, assim, uns instantes a admirar o monumento ao soldado desconhecido e fazemo-nos a outra zona de Acra em tudo distinta.

Acra, Gana, monumento bandeira ganesa

Visitante posa em frente a um monumento que exibe a bandeira ganesa no Asomdwee Park

Atravessamos Victoriaborg e damos com outro bairro formado por casario entre o antigo e o abarracado e, de novo, com forte azáfama comercial.

Percorremo-lo até chegarmos a um farol sobranceiro listado de vermelho e branco que nos confirma que estamos em Jamestown.

A Acra Litoral, Piscatória e Indigente de Jamestown

Acossam-nos, ali, alguns candidatos a guias.

Por mais anos que passem desde o fim do período colonial, Acra não tem como se livrar dos traços urbanísticos das potencias que disputaram a região séculos a fio.

Acra, Gana

Acra, a capital do Gana vista do ar.

A cidade de hoje acolhe dois milhões e duzentos mil habitantes.

Dispõe-se em redor de um forte britânico, de um dinamarquês (Christianborg) e de outro holandês (Fort Usher) e integrou as comunidades que viviam nas imediações.

Jamestown desenvolveu-se em função do James Fort britânico – hoje usado como prisão.

A sua população ribeirinha depende quase na íntegra da pesca que, nem de longe nem de perto, lhe garante conforto de vida quanto mais prosperidade.

Acra, Gana, Pescadores de Jamestown de regresso

Pescadores do bairro de Jamestown regressam à praia.

Na base do farol, dezenas de taxistas preparam as suas relíquias automóveis para as próximas viagens. Um homem e uma mulher jogam um dos Ludos de cartão populares não só no Gana mas também nos vizinhos Togo e Benin.

Este ludo, em particular, surge ilustrado com quatro figuras importantes do país entre cantores, políticos e jogadores de futebol; outros contam com personagens de fama planetária.

Por essa altura, o guia que conquistara o direito de nos acompanhar forçava já o seu papel e o pagamento que, no fim do percurso, haveria de reclamar. “É ela que está a ganhar!” afiança-nos, confiante de que a missão lhe começava a correr bem. “Já tinham visto este jogo?

Toda a gente joga isto por cá. Muitas vezes traz a foto do vosso Cristiano Ronaldo.” Subimos ao topo do farol. As suas explicações desdobram-se, ansiosas, num âmbito bem mais abrangente de temas.

Jamestown: a Vida Humilde e com Aroma a Peixe de Acra

Damos a volta ao varandim e a Acra mais próxima revela-se-nos. Jamestown surge em óbvio destaque, o seu areal vasto e repleto de barcos de pesca e redes para diante, um campo de futebol pelado e demasiado desviado do padrão rectangular para acreditarmos que teria medidas oficiais.

Um casario gasto e cinzentão que se prolonga a toda a volta do Fort James.

Regressamos ao solo.

O guia conduz-nos pela povoação, ao longo de um litoral piscatório com aroma a condizer. Nesta praia ampla nada condizente com um cenário tropical invejável, centenas de barcos garridos e de pescadores e varinas em trajes com padrões garridos da África Ocidental encarregam-se da faina do dia.

Acra, Gana, Pescadores de Jamestown

Actividade piscatória intensa num litoral do bairro de Jamestown, Acra

Ainda percorremos as ruas interiores do bairro que preservam testemunhos encantadores sem bem que algo decadentes dos tempos em que os britânicos controlavam a Costa do Ouro: a velha estação de correios, o mercado abrigado num edifício de ferro-forjado verde-amarelo.

Osu e a Famosa Rua dos Caixões de Acra

De Jamestown, viajamos, em vão, até ao castelo de Osu (antigo Christianborg). Havia recentemente sido capturado pelo exército ganês para suas instalações militares.

Passamos pela rua homónima, essa, aberta ao público e cosmopolita, pejada de restaurantes, de lojas de roupa e de artesanato em que visitantes de todas as partes procuravam as melhores compras pelo menor número de Cedis – moeda ganesa – possível.

Acra, Gana, vendedor de artesanato

Vendedor do mercado de Acra cercado de arte e artefactos ganeses.

Anos antes de viajarmos para o Gana, tínhamos admirado um documentário sobre os incríveis fazedores de caixões de Acra.

Nunca mais nos esquecemos do tema e resolvemos investigar se a sua actividade se mantinha tão viva como então. Frank, um outro motorista da autoridade de turismo nacional, acha piada ao repto e conduz-nos.

Saímos para os arredores litorâneos de Acra. Damos com a primeira oficina, atrás de paredes destruídas e de algum entulho. “Agora já são muitas menos, informa-nos Frank.

O governo decretou o alargamento desta estrada e correu com grande das oficinas de caixões que aqui se concentravam.

Acra, Gana, caixão martelo

Moradores passam junto a um caixão em forma de martelo, numa zona agora danificada de Acra.

Caixões Ganeses para Todos os Gostos

Sobram algumas mas não tem comparação com as que existiam antes.” Investigamos o atelier e o trabalho dos carpinteiros.

Identificamos, num ápice, caixões excêntricos em forma de máquina de filmar, de martelo, de besouro e de outros animais, o que quer que os falecidos ou as suas famílias tenham desejado e encomendado a tempo do derradeiro suspiro.

Um dos jovens carpinteiros interrompe os vaivéns da sua plaina. Dá-nos as boas-vindas e mostra-nos todo um catálogo plastificado, longe dele sugerir que iríamos necessitar dos seus produtos nos próximos tempos.

Ainda visitamos uma oficina concorrente mais próxima de Acra. Recebe-nos Eric, também ele ocupado a terminar um grande peixe fúnebre encomendado à última hora. “Este está a dar-me bastante trabalho. É em madeira de lei.

Dependendo das posses das pessoas, podemos fazer os caixões nesta madeira ou em madeira mais fraca. Quando nos encomendam do estrangeiro faço-os sempre em madeira de lei. Se recebo muitas encomendas de fora?

Sim, sim, graças a Deus, recebo. Eu vou a algumas feiras. Tenho até clientes que revendem os meus caixões nos seus países”.

Subimos ao primeiro andar de uma estrutura feita de tábuas desprovida de parapeitos ou outra protecção contra eventuais quedas. Fazia de montra e acomodava vários outros caixões exóticos.

Um tinha a forma de um velho telemóvel Nokia, outro de garrafa de Star – a mais famosa cerveja nacional – outro ainda de um avião da Ghana International Airlines.

Acra, Gana, caixão cerveja Star

Marco C. Pereira sai de um caixão que emula uma garrafa da cerveja nacional ganesa Star.

Pedimos ajuda a Frank e fotografamo-nos dentro da urna da cerveja Star. Estávamos prestes a partir.

Queríamos levar do Gana apenas boas-recordações.

Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Volta, Gana

Uma Volta pelo Volta

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Nzulezu, Gana

Uma Aldeia à Tona do Gana

Partimos da estância balnear de Busua, para o extremo ocidente da costa atlântica do Gana. Em Beyin, desviamos para norte, rumo ao lago Amansuri. Lá encontramos Nzulezu, uma das mais antigas e genuínas povoações lacustres da África Ocidental.
Cape Coast, Gana

O Festival da Divina Purificação

Reza a história que, em tempos, uma praga devastou a população da Cape Coast do actual Gana. Só as preces dos sobreviventes e a limpeza do mal levada a cabo pelos deuses terão posto cobro ao flagelo. Desde então, os nativos retribuem a bênção das 77 divindades da região tradicional Oguaa com o frenético festival Fetu Afahye.
Elmina, Gana

O Primeiro Jackpot dos Descobrimentos Portugueses

No séc. XVI, Mina gerava à Coroa mais de 310 kg de ouro anuais. Este proveito suscitou a cobiça da Holanda e da Inglaterra que se sucederam no lugar dos portugueses e fomentaram o tráfico de escravos para as Américas. A povoação em redor ainda é conhecida por Elmina mas, hoje, o peixe é a sua mais evidente riqueza.

Ilha de Goreia, Senegal

Uma Ilha Escrava da Escravatura

Foram vários milhões ou apenas milhares os escravos a passar por Goreia a caminho das Américas? Seja qual for a verdade, esta pequena ilha senegalesa nunca se libertará do jugo do seu simbolismo.​

São Nicolau, Cabo Verde

Fotografia dess Nha Terra São Nicolau

A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
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