Baku, Azerbaijão

A Metrópole que Despontou com o Petróleo do Cáspio


Mesquita de Juma vs Flame Towers
Pedestres em frente à Mesquita de Juma, Flame Towers na distância
Passeio Abrigado
Transeuntes sob arcadas de Baku
O Âmago Político do Azerbaijão
Bandeira do Azerbaijão ondula na Government House de Baku
A Banda da Fonte
Grupo de música tradicional toca no pátio de um restaurante
Casario de Baku
Casario de Baku, Azerbaijão
Quase Noite na Cidade Velha
Noite cai sobre a Cidade Velha de Baku, com as Flame Towers iluminadas em fundo
Pintura Arbórea
Pintura arbórea dá mais cor à Cidade Velha de Baku
Togrul Qarabag
Loja de artesanato e recordações da Cidade Velha
À Beira do Cáspio
Transeuntes na marginal à beira do Mar Cáspio, com as Flame Towers em fundo
Caminhada quase Nocturna
Moradores prestes a entrar numa ruela da Cidade Velha
Telhado dos Velhos Banhos
As cúpulas das velhas termas de Baku
Foco em Aliagha Vahid
Visitante fotografa uma escultura que honra Aliagha Vahid, um poeta azéri
Nizami Guncavi
Morador junto à base da estátua que homenageia Nizami Guncavi, considerado o grande poeta romântico poético da literatura persa
Mirza Alakbar Sabir
Estátua em silhueta de Mirza Alakbar Sabir, poeta satírico, filósofo azéri.
Duas Flame Towers
Duas das Flame Towers, num plano acima da mesquita de Juma.
Recordações soviéticas
Recordações soviéticas de Lenine, na cidade velha de Baku
Baku em Fogo
Noite ilumina a margem do Mar Cáspio e as Flame Towers de Baku
POLIS
Velho Lada à porta de uma esquadra de polícia da Cidade Velha de Baku
Montra de papakhas
Montra de gorros de lã papakhas
Irmãs de Papakhas
Duas irmãs rendidas à moda dos gorros lãnzudos do Cáucaso
Em 1941, Hitler ditou o Azerbaijão um dos objectivos da Operação Barbarossa. O motivo foi a mesma abundância de ouro negro e gás natural que propulsionou a opulência da capital azeri sobre o Mar Cáspio. Baku tornou-se a grande metrópole do Cáucaso. Numa longa fusão entre Comunismo e Capitalismo. Entre o Leste e o Ocidente.

Mesmo com os dias inaugurais de Inverno a alternarem com os derradeiros outonais, ainda afluem a Baku uns poucos forasteiros de outras partes, sobretudo do Azerbaijão e do Cáucaso, como nós, também do Mundo.

A cidade prenda-os com bolsas de vegetação em queda que a douram e embelezam. Numa quinta-feira solarenga, admiramos como esse dourado vai com o arenito predominante no âmago histórico da capital.

Interrompemos uma deambulação pelas suas ruelas. Decidimo-nos a subir à velha torre Maiden, a desvendarmos os panoramas em volta de que já nos tinham falado.

Pelo caminho, na Rua Asef Zeynally, junto às muralhas que protegem a mesquita de Juma, passamos por dois agrimensores.

Agrimensores trabalham na cidade veha de Baku. Um polícia observa.

Agrimensores trabalham na cidade veha de Baku. Um polícia observa.

Trajam roupa escura, à imagem de quase todos os homens azéris e do Cáucaso, pouco dados a tons alegres, nem falemos de espampanâncias.

O duo revela-se atarefado. Entregue a um debate animado sobre uma qualquer intervenção. Um polícia intrigado impinge-se à conversa.

A Torre Maiden, Monumento e Legado da Génese Medieval de Baku

Quando chegamos à base da torre, já um seu colega tinha feito o mesmo. A quadra de funcionários justificava os salários estatais tanto quanto possível.

Torre Maiden em Baku, capital do Azerbaijão.

A Torre Maiden

Entramos.

Espreitamos umas poucas maquetes que ilustram o urbanismo pioneiro da velha Baku, diz-se que por ali inaugurada entre os séculos VII e o XII pelos shirvanshahs, os senhores medievais de Shirvan, como era conhecido, à época, o Azerbaijão.

Está por se conseguir uma avaliação mais precisa da sua vetustez.

Casario de Baku, Azerbaijão

Casario de Baku, Azerbaijão

Sabe-se que estes líderes decidiram para lá transpor a capital do império que expandiam.

E que, nos séculos XIII e XIV, os mongóis o invadiram e interromperam o seu jugo, como o fez, em 1723, Pedro I  (o Grande) que só devolveu as terras de Shirvan aos donos já Persas, decorridos doze anos.

Perspectiva da Cidade Velha, com a Torre Maiden em fundo

Perspectiva da Cidade Velha, com a Torre Maiden em fundo

Daí em diante, a História é Russa, Soviética e Azéri. Haveremos de a abordar adiante.

Encurtamos o estudo modelar para que não íamos preparados. Muito menos naquele interior arredondado que só a iluminação artificial amarelada salvava da penumbra. Atingimos o cimo aberto ao céu limpo e azulão.

Vista do cimo da torre Maiden, cidade velha de Baku

Vista do cimo da torre Maiden, cidade velha de Baku

Partilham-no apenas jovens compenetrados em gerar selfies com partes de Baku que julgam mais fotogénicas em fundo. Nesse grupo de visitantes, detectamos os primeiros exemplos de intersecção cultural e religiosa que tanto caracteriza Baku.

Todos usam jeans apertados. Umas poucas raparigas, até meias de licra por baixo de saias ou vestidos bem acima do joelho.

Mulheres com combinação de trajes mais modernos com tradicionais muçulmanos

Mulheres com combinação de trajes mais modernos com tradicionais muçulmanos

Entre as moças e mulheres, umas mantêm os cabelos longos e negros a descoberto.

Outras, cobrem-nos e a parte da face com kelaghayis, uma espécie de hijabs que se estendem sobre o peito.

A Icherisheher, como é localmente conhecida a zona original de Baku, proporciona variantes distintas.

Umas poucas lojas e bancas em redor da sua base oferecem papakhas para compra ou aluguer.

Montra de gorros de lã papakhas

Montra de gorros de lã papakhas

São gorros volumosos feitos de lã de ovelha que há muito protegem os caucasianos dos Invernos gélidos dos seus domínios montanhosos.

O conjunto masculino fica completo com chokhas ou cherkeskas, túnicas também elas de lã. Tal como testemunhamos, as mulheres podem recuar no tempo em vestidos longos e acetinados, coroados por véus generosos.

Mulheres em trajes tradicionais do Cáucaso

Mulheres em trajes tradicionais do Cáucaso

A contemporaneidade de Baku já pouco preserva desta era mais colorida.

As Flame Towers, acima da Modernidade Abastada de Baku

A maior das capitais do Cáucaso é, aliás, das cidades que mais destoa do vasto mundo rural para ocidente do Mar Cáspio.

Daquele mesmo terraço panorâmico, víamos as formas e tons da cidade velha em redor. À distância, uma urbe mais recente.

E, destacadas, bem acima dos pórticos e cúpulas da mesquita de Juma, como de todo e qualquer edifício e plano, as “Flame Towers”, a obra arquitectónica arrojada, azulada, icónica da pujança e do vanguardismo da capital azéri. A torre mais alta do trio mede 182 metros.

Duas das Flame Towers, num plano acima da mesquita de Juma.

Duas das Flame Towers, num plano acima da mesquita de Juma.

Juntas, formam uma representação de vidro e aço do epíteto “Terra do Fogo” atribuído ao Azerbaijão. Devemos, claro está, acrescentar que foi a razão de ser desse epíteto a viabilizá-las e financiá-las.

Azerbaijão, a Terra do Fogo Caucasiana

O actual Azerbaijão conquistou tal apodo devido à profusão de chamas elevadas das entranhas da Terra, um sintoma da existência de gás natural.

Por estes lados do planeta, os adoradores do profeta persa Zaratustra viam estas chamas como divinas, ainda mais as do Ateshgah, o Templo de Fogo de Baku, e as de Yanar Dag, um campo em combustão natural permanente, nos arredores da cidade.

Essa provou-se, todavia, a mera adoração mitológica e religiosa do fenómeno.

A matéria-prima na sua génese, lado a lado com o não menos abundante e rentável petróleo, dotaram os líderes, as elites e, em último lugar, o povo azéri de uma benesse económico-financeira invejável.

Noite cai sobre a Cidade Velha de Baku, com as Flame Towers iluminadas em fundo

Noite cai sobre a Cidade Velha de Baku, com as Flame Towers iluminadas em fundo

As “Flame Towers” foram erguidas, entre 2007 e 2012, com um custo estimado de 350 milhões de dólares.

Ergueu-as um grupo de holdings que se diz ligado às empresas off-shore detidas pelo clã que há muito governa o Azerbaijão, o Aliyev, do presidente azéri, Ilham Aliyev.

Pela sua longevidade e disseminação tentacular, este clã destaca-se, no Azerbaijão, de entre tantos outros governantes e homens de negócios que lucraram dos combustíveis fósseis copiosos do Mar Cáspio.

Das Primeiras Perfurações ao Domínio das Exportações para a Europa

A consciência do petróleo e gás natural local será bastante anterior, mas terá sido Ivan Mirzoev, um homem de etnia arménia, o primeiro a perfurar um poço de petróleo em Baku, em 1840.

Torre petrolífera de neon, junto à marginal de Baku.

Torre petrolífera de neon, junto à marginal de Baku.

Por esse feito, Mirzoev ficou conhecido como o pai da indústria petrolífera da cidade. A extracção em grande escala teve início trinta e dois anos mais tarde.

Em 1872, as autoridades imperiais russas leiloaram as terras de Baku em parcelas a investidores privados. Entre os interessados e seguidores de Mirzoev, estiveram os irmãos Nobel e a não menos famosa família judaica Rothschild.

Até 1910, a população de Baku aumentou a um ritmo superior ao de Paris e até de Nova Iorque. Estima-se que no início do século XX, metade do óleo negociado nos mercados internacionais provinha de Baku. Em 1941, por essa razão, Adolf Hitler estabeleceu os campos petrolíferos azéris um alvo incontornável no caminho da conquista de Estalinegrado.

Na encruzilhada geográfica política em que evolui após o desfecho da Operação Barbarossa e da 2ª Guerra Mundial, Baku é palco das mais deslumbrantes anacronias e contradições.

Regressamos ao solo.

As Várias Eras e Facetas da Capital Baku

Sobre calçadas de pedra negra, mantemo-nos de olho nas velharias e preciosidades exibidas em antiquários e lojas de recordações próximas do caravanserai Multani, uma hospedaria secular que a Rua Kichik Kala, paralela à Asef Zeynally liga à ainda mais antiga mesquita Muhammad.

Por estes lados, como na generalidade do Azerbaijão, Baku é muçulmana.

Recordações soviéticas de Lenine, na cidade velha de Baku

Recordações soviéticas de Lenine, na cidade velha de Baku

Ainda assim, entre as relíquias que os vendedores nos impingem, acima de um bule azéri dourado, contam-se estandartes com o perfil de Lenine.

O marxista soviético, protagonista do banimento da religião na U.R.S.S. em que, em 1922, o Azerbaijão independente, recém-derrotado pelas forças bolcheviques, se viu parte.

A umas poucas quadras, entre lojas de artesanato e recordações, um letreiro que versa “POLIS” identifica uma esquadra de polícia. As suas portas repletas de quadrados talhados, parecem tomadas de empréstimo de um palácio.

Velho Lada à porta de uma esquadra de polícia da Cidade Velha de Baku

Velho Lada à porta de uma esquadra de polícia da Cidade Velha de Baku

Estacionado em frente à principal, um Lada soviético, amarelo e decrépito recorda-nos que os proveitos e a modernidade movida pelo petróleo e pelo gás natural falharam em apagar muito do legado histórico e cultural ainda mais valioso de Baku.

Os exemplos sucedem-se, de diferentes tipos e dimensões.

Bandeira do Azerbaijão ondula na Government House de Baku

Velho Lada à porta de uma esquadra de polícia da Cidade Velha de Baku

Espantamo-nos com a enormidade arquitectónica da House of Government, erguida, pouco depois da integração de Baku na U.R.S.S. e que ainda abriga diversos ministérios azéris.

É apenas o mais grandioso edifício local de inspiração soviética. Inúmeros outros perduram, do cerne aos arredores de Baku.

Damos com o Museu da Independência que celebra a libertação azéri de 1991, envolto em colunas gregas, com uma óbvia inspiração helénica.

Não chega a competir, em opulência, com o vizinho governamental.

Pedestres passam em frente à House of Government de Baku

Pedestres passam em frente à House of Government de Baku

A Beira do Cáspio também Vigiada de Baku

Horas mais tarde, a meteorologia piora de forma drástica.

Ainda assim, seguimos o plano de caminharmos pela Baku Promenade, ao longo do Mar Cáspio que por ali esbarra na base da Península de Absheron.

No prolongamento do Museu da Independência, flectimos para sul, por um pontão miradouro baptizado com pompa como Baku View Point.

Transeuntes na marginal à beira do Mar Cáspio, com as Flame Towers em fundo

Transeuntes na marginal à beira do Mar Cáspio, com as Flame Towers em fundo

Admiramos como as Flame Towers se alumiavam num azul mais claro que o do céu carregado em fundo, contrastante com o fulvo do arvoredo iluminado além da marginal.

Chegamos ao fim do pontão.

Noite ilumina a margem do Mar Cáspio e as Flame Towers de Baku

Noite ilumina a margem do Mar Cáspio e as Flame Towers de Baku

Dois casais namoravam indiferentes às vistas.

Mais preocupados em preservarem uma privacidade que, noutra parte, as incontáveis câmaras e agentes de vigilância de Baku comprometeriam.

Casais no pontão Baku View

Casais no pontão Baku View

Fotografamos o pontão. Logo, o avivar das Flame Towers.

Um qualquer agente à paisana surge das profundezas da estrutura.

Avisa-os que estavam a passar das marcas.

Baku é tudo isto. Azeri, Pós-Soviética, Abastada e Avançada. Muçulmana, Tradicionalista, Moralista, Ditatorial e Opressiva.

O Museu da Independência do Azerbaijão, ao cair da noite

O Museu da Independência do Azerbaijão, ao cair da noite

 

Como Ir

Reserve o seu programa do Azerbaijão, incluindo Baku, com a Quadrante Viagens: quadranteviagens.pt

Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Khinalig, Azerbaijão

A Aldeia no Cimo do Azerbaijão

Instalado aos 2300 metros rugosos e gélidos do Grande Cáucaso, o povo Khinalig é apenas uma de várias minorias da região. Manteve-se isolado durante milénios. Até que, em 2006, uma estrada o tornou acessível aos velhos Ladas soviéticos.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Safari
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Verificação da correspondência
Cerimónias e Festividades
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Anoitecer no Parque Itzamna, Izamal, México
Cidades
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Indígena Coroado
Cultura
Pueblos del Sur, Venezuela

Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Eternal Spring Shrine
Em Viagem

Garganta de Taroko, Taiwan

Nas Profundezas de Taiwan

Em 1956, taiwaneses cépticos duvidavam que os 20km iniciais da Central Cross-Island Hwy fossem possíveis. O desfiladeiro de mármore que a desafiou é, hoje, o cenário natural mais notável da Formosa.

Insólito Balnear
Étnico

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Garranos galopam pelo planalto acima de Castro Laboreiro, PN Peneda-Gerês, Portugal
História
Castro Laboreiro, Portugal  

Do Castro de Laboreiro à Raia da Serra Peneda – Gerês

Chegamos à (i) eminência da Galiza, a 1000m de altitude e até mais. Castro Laboreiro e as aldeias em redor impõem-se à monumentalidade granítica das serras e do Planalto da Peneda e de Laboreiro. Como o fazem as suas gentes resilientes que, entregues ora a Brandas ora a Inverneiras, ainda chamam casa a estas paragens deslumbrantes.
Tobago, Pigeon Point, Scarborough, pontão
Ilhas
Scarborough a Pigeon Point, Tobago

À Descoberta da Tobago Capital

Das alturas amuralhadas do Forte King George, ao limiar de Pigeon Point, o sudoeste de Tobago em redor da capital Scarborough, revela-nos uns trópicos controversos sem igual.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Inverno Branco
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Natureza
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Manatee Creek, Florida, Estados Unidos da América
Parques Naturais
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Mirador de La Peña, El Hierro, Canárias, Espanha
Património Mundial UNESCO
El Hierro, Canárias

A Orla Vulcânica das Canárias e do Velho Mundo

Até Colombo ter chegado às Américas, El Hierro era vista como o limiar do mundo conhecido e, durante algum tempo, o Meridiano que o delimitava. Meio milénio depois, a derradeira ilha ocidental das Canárias fervilha de um vulcanismo exuberante.
Monumento do Heroes Acre, Zimbabwe
Personagens
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Varela Guiné Bissau, praia de Nhiquim
Praias
Varela, Guiné Bissau

Praia, derradeiro Litoral, até à Fronteira com o Senegal

Algo remota, de acesso desafiante, a aldeia pacata e piscatória de Varela compensa quem a alcança com a afabilidade da sua gente e com um dos litorais deslumbrantes, mas em risco, da Guiné Bissau.
Celebração newar, Bhaktapur, Nepal
Religião
Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Mahu, Terceiro Sexo da Polinesia, Papeete, Taiti
Sociedade
Papeete, Polinésia Francesa

O Terceiro Sexo do Taiti

Herdeiros da cultura ancestral da Polinésia, os mahu preservam um papel incomum na sociedade. Perdidos algures entre os dois géneros, estes homens-mulher continuam a lutar pelo sentido das suas vidas.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Gandoca Manzanillo Refúgio, Baía
Vida Selvagem
Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

O Refúgio Caribenho de Gandoca-Manzanillo

No fundo do seu litoral sudeste, na iminência do Panamá, a nação “tica” protege um retalho de selva, de pântano e de Mar das Caraíbas. Além de um refúgio de vida selvagem providencial, Gandoca-Manzanillo revela-se um deslumbrante éden tropical.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.