Basseterre, São Cristóvão e Neves

Uma Capital ao Nível do Mar das Caraíbas


A Praça dos Cruzeiros
Amigos Rastafarianos
De Olho na Banca
O Berkeley Memorial
Claxton’s Arcade
Estudante
Independência… Desde 1983
A Independence Square
O National Museum de Basseterre
Uma Questão de Estilo
Autoridade do Riso
The Polo Company
Cruzeiros x 2
Uma Gelataria Móvel
Descanso de Bambu
Roulotte Reggae
Passagem pela Prisão
Catedral Anglicana de St. George
Cruzamento Sol & Sombra
A Fort Street
Instalada entre o sopé da montanha Olivees e o oceano, a diminuta Basseterre é a maior cidade de São Cristóvão e Neves. Com origem colonial francesa, há muito anglófona, mantém-se pitoresca. Desvirtuam-na, apenas, os gigantescos cruzeiros que a inundam de visitantes de toca-e-foge.

São menos de quinze mil os habitantes de Basseterre.

Em dias considerados normais, a rotina da cidade flui suave e, sem forasteiros desembarcados e empulseirados, tão genuína quanto possível.

Flui algum trânsito em volta da rotunda do Berkeley Memorial e da torre-relógio e chafariz verde-dourado que lhe faz de centro.

Indiferentes ao aperto imposto pelos carros, uns poucos cidadãos sentam-se à sombra com que a torre os prenda, reforçada por duas palmeiras com copas deformadas pelos sucessivos temporais e vendavais, mas que condizem com o monumento.

Limita a rotunda um casario histórico uniformizado, feito de edifícios de dois andares. Compõe o térreo, um padrão harmonioso de blocos basálticos de distintos tons de castanho.

Acima deste, um outro, de madeira, por norma, pintada de branca, aberto para varandas compridas ou sequências de janelas pintadas.

Cobrem-nos telhados também alvos de grandes chapas que, substituíram as telhas seculares.

Os Núcleos Históricos “concorrentes” de Basseterre

Basseterre foi delineada numa grelha geometrizada, hoje, com dois centros principais.

The Circus, a área disposta em redor do Berkeley Memorial e a Independence Square, o outro núcleo histórico, de uma imponência superior.

Sobretudo, se tivermos em conta que agrupa a catedral – a típica igreja anglicana de Saint George, o tribunal da cidade e boa parte dos seus edifícios mais antigos.

Uma das três ruas que se encontram na rotunda de Berkeley é a Fort Road.

Por ela acima, afastamo-nos do Mar das Caraíbas para um plano mais elevado da capital.

Na direção da pista do aeroporto que, a norte, a aparta da cordilheira vulcânica luxuriante da ilha e limita a expansão da urbe.

À imagem do sucedido em qualquer capital, mesmo nestas ínfimas Antilhas Menores, o velho centro The Circus transformou-se no seu cerne comercial.

Basseterre, St. Kitts: Pela Fort Rd. Acima e Abaixo

A Fort Rd. acolhe uma sequência de pequenos negócios, boutiques, cafés, lojinhas de telemóveis e electrónica, a excepção de uma pizzaria multinacional e, claro está, uns dois restaurantes chineses, incluindo o “My Way“, repleto de “Oriental Delicacies”.

Mesmo arrumados e bem-situados como os encontramos, estes estabelecimentos têm extensões em bancas de rua.

Uma delas, está repleta de ténis de marcas famosas, cobiçados pela juventude local e guardados à altura por duas vendedoras sentadas em extremos opostos.

Outra, adaptada uma mera mesa quadrada, tenta impingir cabeleiras expostas e penteadas em cabeças-manequins caucasianas.

Posicionada logo ao lado, uma jovem autoridade da cidade parece examiná-las. A agente 967 da força policial da nação acede ao nosso pedido especial. Revela-nos que se chama Oksana Doyling.

Seduzidos por um pedaço inesperado de conversa e de diversão, afiançamos-lhe que, há já meses de viagem pelas Antilhas, que, naquela farda, com aquela pistola, rádio e livrinho de multas, ela tinha, de longe, a mais incrível elegância e pinta policial que alguma vez tínhamos visto.

A mini-agente bem tenta, mas falha em conter uma gargalhada descontrolada.

“Oh! Parem lá com isso e com as fotos também senão ainda vos multo é a vocês!”, roga-nos, quase a chorar de riso, já arrependida da permissão que nos havia concedido e envergonhada pelas piadas que lhe dedicavam transeuntes bem-dispostos.

Uma Capital Preocupada com o Estilo

Passavam por nós miúdos compostos em uniformes escolares de inspiração britânica, adolescentes sem pressas que exibiam as suas rastas e restantes visuais rastafarianos.

A espaços, também um ou outro funcionário de instituição ou repartição que o ofício obrigara a trocar a t-shirt e os chinelos por trajes mais opressivos.

A determinada altura percebemos que o vestuário, os cabelos, e o estilo em geral eram o tipo de negócios predominante em Basseterre.

Uma loja relembrava, num cartaz enrugado, a sua preponderância.

Nele, uma mulher negra, tão reluzente como o grande sapato de salto-alto em que se recostava, ilustrava um chavão atrevido: “Style… never let me down!! My Store…never let my style down!!

Alinhados do lado de lá da rua, à espera que um semáforo abrisse, contra as fachadas de uma tal de Claxton’s Arcade, cada indivíduo fazia luzir o seu estilo, mais ou menos cuidado, mas sempre alegre e colorido.

A Cidade calma e Pitoresca que os Sucessivos Cruzeiros Agitam

Com os cruzeiros que sulcam o Mar das Caraíbas ainda ao largo, era assim que a própria Basseterre se exibia.

Mal os gigantescos navios atracavam no seu porto de águas fundas, às vezes aos pares, a cidade via-se invadida por forasteiros ávidos por comprar, mas receosos.

Conscientes desta realidade, as multinacionais donas das embarcações e as autoridades de St. Kitts tinham dotado o porto de uma vasta praça comercial.

Um apêndice arquitectónico moderno e em tudo desfasado da Basseterre histórica e em que procuravam manter os passageiros e os seus gastos, em detrimento da cidade real, chamemos-lhe assim.

Escusado será dizer que, nem sempre a demarcação entre este subdomínio pré-atribuído e as iniciativas externas funcionava.

Discussões e Inesperadas Macacadas em Pleno Porto

Numa tarde em que procurámos autorização para subir a um dos cruzeiros para, do seu cimo, fotografarmos a Basseterre espraiada entre o mar e o monte vulcão Olivees, deparamo-nos com uma confusão que se parecia agravar.

Um grupo de empresários da ocasião afluíam a saída da doca, cada qual com o seu macaco-verde ao ombro. No passado, tinham-se habituado a convencer os passageiros a pagarem-lhes para se fotografarem na companhia dos símios. De início, eram apenas um sapiens e um seu mono servo.

À medida que o lucro fácil passou palavra, surgiram mais destas duplas. Concorrentes, conflituosas, prejudiciais ao fluxo negocial pouco inclusivo por ali montado. Surgiram uns poucos seguranças. Logo, alguns mais. Procuraram desmobilizar os donos dos macacos só com conversa.

Quando a conversa se alongou em demasia ou deixou de funcionar, aí, descambou num receado fim da macacada. Pancadaria, símios aos guinchos, em fuga e em risco de morderem passageiros, tudo num modo acelerado que terminou com a expulsão, provável prisão, dos alegados transgressores.

Nessa mesma tarde, os cruzeiros zarpariam.

Basseterre regressaria à sua tranquilidade. Pelo menos, à sua paz latente.

Basseterre em Risco: Vulcões, Sismos, Furações. E ainda Atribulações

Pejado e cercado de vulcões – o mais elevado, com 1156m, o monte Liamuiga – o arquipélago de São Cristóvão e Neves vê-se, com frequência, assolado por sismos devastadores. Fica, aliás, a pouca distância da ilha de Montserrate que tem a única capital ainda oficial arrasada pela erupção de um vulcão

Como se não bastasse, situado no cimo da alpondra insular das Pequenas Antilhas, está em plena rota provável dos furacões que, entre Junho e Novembro, por ali semeiam uma destruição semelhante à provocada pelo duo Irma e Maria (ambos em 2017) e que constatámos nas Antilhas mais a norte e a oeste.

No decurso da sua história, quando não foram os sismos e os furacões a destruí-la, assolaram-na incêndios incontroláveis. Ou as guerras entre as duas grandes potências coloniais que o disputaram.

O Longo Conflito Colonial entre Franceses e Ingleses

Como o nome deixa transparecer, os franceses fundaram Basseterre, em 1627, enquanto capital da colónia caribenha de Saint Cristophe.

Pouco depois, promoveram-na a capital das Índias Ocidentais Francesas de que faziam ainda parte Martinica e Guadalupe, ambas a sul, duo das actuais Antilhas Francesas.

Desse mesmo ano até 1702, os ingleses forçaram os franceses a partilhar o arquipélago.

Em 1783, por fim, após sucessivas e acesas batalhas e no contexto de uma disputa mais ampla pelos territórios das Caraíbas, os ingleses dotaram-se da recém-erguida Fortaleza de Brimstone Hill e triunfaram sobre os franceses em definitivo.

Mantiveram a posse de São Cristovão e Neves até à independência, concretizada em 1983.

Tinham decorrido cento e cinquenta anos desde a abolição britânica da escravatura.

A maior parte dos colonos e fazendeiros abandonaram St. Kitts e as Índias Ocidentais.

Consolidou-se o predomínio absoluto dos habitantes descendentes dos escravos trazidos de África para trabalharem nas plantações de cana-de-açúcar.

A Herança Multimilionária mas Controversa do Açúcar

O açúcar era, desde 1655, a principal exportação do arquipélago, diz-se que por altura da Revolução Americana, produzido em 68 plantações, uma por cada km2 de St. Kitts.

A  prosperidade secular do arquipélago, assente na escravatura, é parte da razão porque evoluiu para a capital financeira das Caraíbas Orientais, sede do Banco Central desta região.

Apesar da afro-anglicização generalizada das ilhas, Basseterre preservou o seu baptismo francês.

Mais de 92% dos seus habitantes têm origem africana, uns 3 a 6% são considerados mestiços e os restantes, europeus ou indianos.

Enquanto deambulamos pela Fort Street, cruzamo-nos com uma moradora mestiça que nos revela um apelido familiar. Encontramos Winnielle Pereira à porta da sua boutique.

Winnielle e os Pereiras de São Cristóvão e Neves

Entusiasmada, Winnielle informa-nos que o seu avô materno era J. Pereira.

Que era proprietário de uma das plantações e fazenda mais influentes de São Cristóvão, a Fountain State, situada na encosta de uma colina a norte de Basseterre, a Monkey Hill.

Desde a passagem por Charlotte Amalie, capital das Ilhas Virgens Americanas que nos vínhamos a inteirar da diáspora dos judeus Sefarditas, expulsos do Brasil pelos portugueses.

E de como, várias comunidades se tinham instalado em ilhas caribenhas em que famílias com apelidos como Pereira, Silva e afins se multiplicaram e se tornaram influentes.

Quanto mais com ela conversávamos mais nos convencemos que a história secular e intrincada dos Judeus e dos Pereiras em São Cristovão e Neves e nas Caraíbas, merecia todo um artigo ou até um livro.

O artigo, mantemo-lo numa lista de próximos a publicar.

Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Saba, Holanda

A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Plymouth, Montserrat

Das Cinzas às Cinzas

Erguida no sopé do monte Soufrière Hills, sobre depósitos magmáticos, a cidade solitária da ilha caribenha de Montserrat cresceu condenada. Como temido, em 1995, o também vulcão entrou num longo período eruptivo. Plymouth, é a única capital de um território político que permanece soterrada e abandonada.
Christiansted, St. Croix, Ilhas Virgens Americanas

Nos Fundos das Antilhas Afro-Dinamarquesas-Americanas

Em 1733, a Dinamarca comprou a ilha de Saint Croix à França, anexou-a às suas Índias Ocidentais em que, com base em Christiansted, lucrou com o trabalho de escravos trazidos da Costa do Ouro. A abolição da escravatura tornou as colónias inviáveis. E uma pechincha histórico-tropical que os Estados Unidos preservam.
Montserrat, Pequenas Antilhas

A Ilha do Vulcão que se Recusa a Adormecer

Abundam, nas Antilhas, os vulcões denominados Soufrière.  O de Montserrat, voltou a despertar, em 1995, e mantém-se um dos mais activos. À descoberta da ilha, reentramos na área de exclusão e exploramos as áreas ainda intocadas pelas erupções.  
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Guadalupe, Antilhas Francesas

Guadalupe: Um Caribe Delicioso, em Contra-Efeito Borboleta

Guadalupe tem a forma de uma mariposa. Basta uma volta por esta Antilha para perceber porque a população se rege pelo mote Pas Ni Problem e levanta o mínimo de ondas, apesar das muitas contrariedades.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Safari
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Arquitectura & Design
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De volta aos Anos 30 – Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
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Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Sombra de sucesso
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Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
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Cidades
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Saida Ksar Ouled Soltane, festival dos ksour, tataouine, tunisia
Cultura
Tataouine, Tunísia

Festival dos Ksour: Castelos de Areia que Não Desmoronam

Os ksour foram construídos como fortificações pelos berberes do Norte de África. Resistiram às invasões árabes e a séculos de erosão. O Festival dos Ksour presta-lhes, todos os anos, uma devida homenagem.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Dorrigo NP, Austrália: ponte suspensa do Waterfall Way
Em Viagem
Dorrigo a Bellingen, Austrália

Entre Tree-Changers, por Florestas da Gondwana

Os australianos criaram o termo para definir as pessoas que decidem mudar-se para o campo. Bellingen, no norte de Nova Gales do Sul, tornou-se uma povoação que ilustra a tendência. À entrada de uma imensidão florestal pré-histórica e do parque nacional homónimo, Dorrigo segue-lhe os passos.
Jingkieng Wahsurah, ponte de raízes da aldeia de Nongblai, Meghalaya, Índia
Étnico
Meghalaya, Índia

Pontes de Povos que Criam Raízes

A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Submarino Vesikko
História
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
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Ilhas
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
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Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
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Literatura
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A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Natureza
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
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Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
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Já Vacila o Glaciar Rei da Europa

Só na Gronelândia e na Antárctica se encontram geleiras comparáveis ao Vatnajökull, o glaciar supremo do velho continente. E no entanto, até este colosso que dá mais sentido ao termo Terra do Gelo se está a render ao cerco inexorável do aquecimento global.
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O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
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O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Balo Praia Creta, Grécia, a Ilha de Balos
Praias
Balos a Seitan Limani, Creta, Grécia

O Olimpo Balnear de Chania

Não é só Chania, a pólis secular, repleta de história mediterrânica, no extremo nordeste de Creta que deslumbra. Refrescam-na e aos seus moradores e visitantes, Balos, Stavros e Seitan, três dos mais exuberantes litorais da Grécia.

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Religião
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Kente Festival Agotime, Gana, ouro
Sociedade
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Geisers El Tatio, Atacama, Chile, Entre o gelo e o calor
Vida Selvagem
El Tatio, Chile

Géiseres El Tatio – Entre o Gelo e o Calor do Atacama

Envolto de vulcões supremos, o campo geotermal de El Tatio, no Deserto de Atacama surge como uma miragem dantesca de enxofre e vapor a uns gélidos 4200 m de altitude. Os seus géiseres e fumarolas atraem hordas de viajantes.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.