Bora-Bora, Raiatea, Huahine, Polinésia Francesa

Um Trio Intrigante de Sociedades


Baptismo
Momento de uma cerimónia religiosa numa igreja de Bora Bora.
Bora Bora enevoada
Névoa irriga a vegetação verdejante que cobre o âmago da ilha de Bora Bora.
Tropical quase Horizontal
Coqueiros buscam o oceano Pacífico, em Huahine.
Foto de Grupo
Crentes posam para uma fotografia no exterior de uma igreja protestante de Bora Bora.
Ilhas-Sociedade-Polinésia-Francesa
Montanha verdejante no coração de um dos muitos atóis das Ilhas Sociedade.
Litoral Tropical
A linha de costa verdejante de Huahine.
Recanto de Marae
Elementos étnicos decoram um marae cerimonial polinésio de Raiatea.
Fé uniforme
Uma assistência de crentes apenas mulheres assiste à missa em trajes brancos muito semelhantes.
Braço-de-mar
Braço de mar recorta o interior frondoso de Huahine.
No coração idílico do vasto oceano Pacífico, o Arquipélago da Sociedade, parte da Polinésia Francesa, embeleza o planeta como uma criação quase perfeita da Natureza. Exploramo-lo durante um bom tempo a partir do Taiti. Os últimos dias, dedicamo-los a Bora Bora, Huahine e Raiatea.

Em plena era das Descobertas, James Cook, impressionado com a exuberância dos cenários e com a beleza e gentileza das mulheres polinésias, terá declarado Bora Bora a Pérola do Pacífico.

Dois séculos depois, Bora Bora faz parte do imaginário de meio mundo como um símbolo de paraíso luxuoso, tão hedonista como frívolo. As mais poderosas corporações turísticas, transformaram-na numa ilha geradora de enormes lucros.

À imagem de Moorea, Bora Bora prova-se uma obra-prima geológica que combina inúmeros picos vulcânicos aguçados cercados por um atol excêntrico que deixam deslumbrados os mais insensíveis às expressões do Planeta.

Há trinta anos, o hotel Bora Bora instalou-se a partir de um dos motus, os ilhéus que delimitam a lagoa. Daí para cá, dezenas de outros resorts se juntaram ao pioneiro e o marketing eficaz que promove a ilha a uma escala mundial passou a atrair milhares de casais em lua-de-mel, desejosos de viver a “dita” mais sofisticada experiência polinésia e de, no regresso, dela se poderem gabar.

Os hóspedes são essencialmente europeus, americanos e japoneses. Chegam a exibir malas Louis Vuitton. Instalam-se em bungalows requintados sobre a lagoa, esperançados em partilhar as suas férias com Pierce Brosnan, que se diz, por aqui, ser quase residente, ou outras estrelas de cinema.

Quanto às actividades de lazer, Bora Bora pouco oferece de novo em relação às irmãs. É da praxe participar-se pelo menos num lagoon tour que inclui paragens para snorkeling e um churrasco num ou vários bancos de areia.

Por algumas centenas de euros extra, os resorts proporcionam experiências inesquecíveis de mergulho com mantas e tubarões. Quando o mar azul-azulão da ilha começa a fartar, pode-se ainda passear a cavalo ao longo do motu Piti Aau.

Ilhas-Sociedade, Polinésia, Francesa

Montanha verdejante no coração de um dos muitos atóis das Ilhas Sociedade.

Claro que, no arquipélago das Sociedade, todos os hotéis requintados se fazem pagar a condizer. No caso de Bora Bora, os preços afastam os aspirantes com carteiras menos recheadas. E, no entanto, a ilha também reserva lugar para quem, como nós, busca expressões da sua alma taitiana.

Chegada em Tempo de Chuva

Aterramos no motu Mote numa tarde de chuva, vento e céu cinzento. Já tínhamos tido a nossa dose de bom tempo e de vistas paradisíacas noutras ilhas. De acordo, prosseguimos com a visita conformados com o azar meteorológico.

Damos entrada na Chez Rosine, uma pensão familiar situada à beira da lagoa mas, ainda assim, no coração da ilha.

Duas horas depois, quando perguntamos à empregada o que nos aconselha a fazer num dia de chuva, responde com uma entediada sinceridade: “Meus amigos, em Bora Bora, tirando olhar para as cores da lagoa, há pouco que fazer“. Nem por isso desistimos. A chuva torrencial dá tréguas. Pegamos em bicicletas da pousada e saímos à descoberta.

Floresta tropical, Bora Bora, Ilhas-Sociedade, Polinésia, Francesa

Névoa irriga a vegetação verdejante que cobre o âmago da ilha de Bora Bora.

Pelo caminho, observamos a paisagem mística do Monte Otemanu, difuso entre a vegetação densa e as nuvens baixas que o irrigam e às cascatas que por ele deslizam. Passamos por lojas e mais lojas orientadas para o turista e por uma ou outra casa humilde que resistiu à inevitável pressão imobiliária.

Só nos detemos em Faanui. Decorre uma missa na igreja protestante da povoação. Uma multidão de crentes, quase todos mulheres nos seus melhores trajes, aflui em massa. Após breves momentos de convívio no exterior, as fiéis entram. A igreja fica à pinha.

Deslumbra-nos uma imensidão de vestidos brancos e chapéus rendilhados que as predominantes senhoras mantêm na cabeça durante o cerimonial.

Mulheres na Missa. Bora Bora, Ilhas-Sociedade, Polinésia, Francesa

Uma assistência de crentes apenas mulheres assiste à missa em trajes brancos muito semelhantes.

No dia seguinte, continuamos a explorar o que subsistia das raízes pré-turísticas de Bora Bora.

Um Salto no Arquipélago. À Descoberta de Raiatea

E recuamos ainda mais na história polinésia quando viajamos para Raiatea, a próxima ilha da Sociedade no mapa.

Decididamente à margem do glamour das antecessoras do grupo, Raiatea – mas não a sua extensão Taha’a que é apenas e só selvagem – revela-se tão sofisticada quanto reservada e antiquada.

Os seus habitantes vivem segundo os termos que estabeleceram. Confirmamos que a agricultura e os postos de trabalho governamentais são as principais fontes de emprego, os últimos, concentrados em Uturoa, porto local e a segunda maior cidade da Polinésia Francesa, a seguir à capital Pape’ete, esta situada na ilha-mãe Taiti.

Raiatea acolheu, há muitos séculos atrás, alguns dos santuários sagrados mais relevantes de toda a Polinésia. As suas terras verdejantes emanam um mistério e misticismo que não passa despercebido aos arqueólogos ou exploradores interessados na milenar cultura taitiana.

Marae em Raiatea, Ilhas Sociedade, Polinésia, Francesa

Elementos étnicos decoram um marae cerimonial polinésio de Raiatea.

Delas se destacam determinados maraes, lugares de culto religioso e cerimónias sociais que os nativos limparam de vegetação e delimitaram. Encontramo-los em diversos pontos estratégicos do litoral.

É o caso do Taputapuatea que teve tanta importância para os polinésios que qualquer outro marae construído noutra ilha devia incluir uma das suas pedras, como símbolo de aliança. Esta lei aplicava-se até às longínquas Ilhas Cook ou ao arquipélago do Havai.

É ainda o caso do Tauraa, um recinto tapu (tabu) que preserva uma pedra elevada de investidura em que os jovens ari’i (chefes) eram coroados. Outros maraes com o Tainuu da aldeia de Tevaitou permitem continuar a acrescentar dados ao contexto histórico de Raiatea e à sua função no vasto universo taitiano.

Não é que lhe faltem os ingredientes sedutores porque se tornou tão desejado o arquipélago da Sociedade mas, se cada uma das suas ilhas é ideal para fins distintos, a Raiatea, cabia a nobre missão de revelar as origens enigmáticas da civilização polinésia. De acordo, abreviamos o voo para a ilha que seguia: Huahine.

Huahine, a Sociedade que se Segue

Tal como voltamos a apreciar das janelas do avião, à imagem do Taiti, Huahine é composta por duas ilhas: Huahine Nui e Huahine Iti.

Ambas estão cercadas por um anel de recife de coral e têm a companhia de diversos ilhéus, motus. Separam-nas Nui e Iti umas poucas centenas de metros de água que, durante a maré vazia, desvenda uma língua de areia que permite caminhar de uma a outra.

Huahine Nui e Huahine Iti formam o clássico conjunto geológico ilha-montanha com ponto mais alto nos 670 metros do pico Turi. E envolve-as um dos atóis abundantes no arquipélago das Sociedade. O duo prova-se mais um monumento natural da Terra exuberante e sedutor que mantém estas paragens do Planeta nos imaginários de paraíso de qualquer viajante ou pretendente a viajar.

Coqueiros, Huahine, Ilhas Sociedade, Polinésia Francesa

Coqueiros buscam o oceano Pacífico, em Huahine.

As melhores praias de Huahine estão na pequena Iti. Em termos balneares e de cenário, ficam bem aquém das de Maupiti, Bora Bora e Moorea, para mencionar apenas três das ilhas do vasto arquipélago Sociedade.

A Vida Cosmopolita e Solarenga de Chez Guynette

Instalamo-nos na Chez Guynette, uma pousada familiar, gerida por um casal de franceses com dois filhos, donos da Guynette que inspirou o baptismo do negócio, uma cadela castanha. A meio da década de 2000, os proprietários mudaram-se de Nice, Côte d’Azur para a ainda mais solarenga Polinésia Francesa.

Dizem-nos que os seus melhores amigos são portugueses, de Chaves, que já os foram visitar durante as romarias de Verão de Trás-os-Montes.

Partilhamos o espaço comum da pousada com Gerald, um austríaco, como nós, numa longa viagem e que abordamos na brincadeira quando o vemos a folhear um grande e pesado atlas. “Andas a viajar com isso?” “Acham que sim? Por acaso até sou um bocado estúpido, mas não tanto como isso”, responde-nos e gera uma enorme gargalhada comunal.

Gerald descreve-nos os lugares do Alasca que tinha achado mais mágicos. Reforça o entusiasmo que já sentíamos por esse trecho americano da viagem de volta ao nundo a que nos entregaríamos daí a uns meses.

O Aussie Jim, a Espiritualidade e a Numerologia

Gerald vai à sua vida. Aparece Jim. Jim é um australiano de Byron Bay que, entre outros dotes, faz surf, constrói pranchas de surf, escreve música. Jim, confessa-nos que está prestes a iniciar um retiro de ioga e jejum na natureza, determinado em libertar toxinas do seu corpo.

Jim cultivou um forte interesse na numerologia. Pergunta se nos importamos que nos analise do ponto de vista numerológico. “Não, claro que não!”  respondemos-lhe, entusiasmados e intrigados. Na sequência, tira nota de uma série de informações essenciais à análise: data de nascimento, idade, nomes.

Aplica as respostas a uma sua fórmula. Como resultado, atribui números correspondentes às nossas personalidades que afiança que já tinha mais ou menos definido, apesar de só nos ter estudado uns vinte minutos.

O mate Jim tem que fazer. Tal como nós. Despedimo-nos com um até mais logo a contar com um reencontro nocturno que se veio a verificar.

Na manhã seguinte, saímos num carro alugado aos preços exorbitantes da Polinésia Francesa.

Percorrem Huahine Nui estradas estreitas mas imaculadas que os financiamentos estruturais gauleses ajudam a manter. Na prática, é o mesmo efeito que têm no que diz respeito à dependência da Polinésia Francesa face à França.

Estas vias, desvendam a natureza luxuriante da ilha.

Braço-de-mar, Huahine, Ilhas-Sociedade, Polinésia Francesa

Braço de mar recorta o interior frondoso de Huahine.

Damos-lhe mais que uma volta. Desiludimo-nos. Os cenários e a atmosfera eram os mesmos dos de Raiatea. Mais ainda que em Raiatea, praticamente não detectámos ou sentimos vida humana além de um ou dois nativos a tratarem das frentes das suas casas, de uma forma quase obsessiva.

A Surpreendente Desolação Tropical de Huahine

De tal maneira nos aborrecemos com a inesperada esterilidade demasiado ajardinada e arranjada da ilha que devolvemos o carro, quatro horas depois, ainda a meio do tempo de aluguer.

Huahine depressa transmite, a quem chega de fora, uma sensação de absoluto isolamento. Não é alheia a essa sensação a postura defensiva da população local face ao turismo milionário. Mesmo conscientes de como prejudicam as suas contas bancárias, os menos de 6000 habitantes da ilha sempre se mostraram contra a construção de resorts luxuosos.

Até à data da nossa visita, só um grande hotel daqueles que espraiam constelações de cabanas mar adentro tinha conseguido furar o bloqueio.

Desse hotel, brotou mais um pequeno mundo privado, pseudo-sofisticado e alienado no já de si universo retirado dos confins das Ilhas Sociedade.

Maupiti, Polinésia Francesa

Uma Sociedade à Margem

À sombra da fama quase planetária da vizinha Bora Bora, Maupiti é remota, pouco habitada e ainda menos desenvolvida. Os seus habitantes sentem-se abandonados mas quem a visita agradece o abandono.
Papeete, Polinésia Francesa

O Terceiro Sexo do Taiti

Herdeiros da cultura ancestral da Polinésia, os mahu preservam um papel incomum na sociedade. Perdidos algures entre os dois géneros, estes homens-mulher continuam a lutar pelo sentido das suas vidas.
Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê

As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.
Moorea, Polinésia Francesa

A Irmã Polinésia que Qualquer Ilha Gostaria de Ter

A meros 17km de Taiti, Moorea não conta com uma única cidade e abriga um décimo dos habitantes. Há muito que os taitianos veem o sol pôr-se e transformar a ilha ao lado numa silhueta enevoada para, horas depois, lhe devolver as cores e formas exuberantes. Para quem visita estas paragens longínquas do Pacífico, conhecer também Moorea é um privilégio a dobrar.
Rapa Nui - Ilha da Páscoa, Chile

Sob o Olhar dos Moais

Rapa Nui foi descoberta pelos europeus no dia de Páscoa de 1722. Mas, se o nome cristão ilha da Páscoa faz todo o sentido, a civilização que a colonizou de moais observadores permanece envolta em mistério.
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Grande Terre, Nova Caledónia

O Grande Calhau do Pacífico do Sul

James Cook baptizou assim a longínqua Nova Caledónia porque o fez lembrar a Escócia do seu pai, já os colonos franceses foram menos românticos. Prendados com uma das maiores reservas de níquel do mundo, chamaram Le Caillou à ilha-mãe do arquipélago. Nem a sua mineração obsta a que seja um dos mais deslumbrantes retalhos de Terra da Oceânia.
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Escadaria Palácio Itamaraty, Brasilia, Utopia, Brasil
Arquitectura & Design
Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Cerimónias e Festividades
Apia, Samoa Ocidental

Fia Fia – Folclore Polinésio de Alta Rotação

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e daqui ao Havai, contam-se muitas variações de danças polinésias. As noites samoanas de Fia Fia, em particular, são animadas por um dos estilos mais acelerados.
Chania Creta Grécia, Porto Veneziano
Cidades
Chania, Creta, Grécia

Chania: pelo Poente da História de Creta

Chania foi minóica, romana, bizantina, árabe, veneziana e otomana. Chegou à actual nação helénica como a cidade mais sedutora de Creta.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Cultura
Cemitérios

A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
viagem austrália ocidental, Surfspotting
Em Viagem
Perth a Albany, Austrália

Pelos Confins do Faroeste Australiano

Poucos povos veneram a evasão como os aussies. Com o Verão meridional em pleno e o fim-de-semana à porta, os habitantes de Perth refugiam-se da rotina urbana no recanto sudoeste da nação. Pela nossa parte, sem compromissos, exploramos a infindável Austrália Ocidental até ao seu limite sul.
Cena natalícia, Shillong, Meghalaya, Índia
Étnico
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
História
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
El Nido, Palawan a Ultima Fronteira Filipina
Ilhas
El Nido, Filipinas

El Nido, Palawan: A Última Fronteira Filipina

Um dos cenários marítimos mais fascinantes do Mundo, a vastidão de ilhéus escarpados de Bacuit esconde recifes de coral garridos, pequenas praias e lagoas idílicas. Para a descobrir, basta uma bangka.
Igreja Sta Trindade, Kazbegi, Geórgia, Cáucaso
Inverno Branco
Kazbegi, Geórgia

Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
José Saramago em Lanzarote, Canárias, Espanha, Glorieta de Saramago
Literatura
Lanzarote, Canárias, Espanha

A Jangada de Basalto de José Saramago

Em 1993, frustrado pela desconsideração do governo português da sua obra “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, Saramago mudou-se com a esposa Pilar del Río para Lanzarote. De regresso a esta ilha canária algo extraterrestre, reencontramos o seu lar. E o refúgio da censura a que o escritor se viu votado.
Natureza
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Enriquillo, Grande lago das Antilhas, República Dominicana, vista da Cueva das Caritas de Taínos
Parques Naturais
Lago Enriquillo, República Dominicana

Enriquillo: o Grande Lago das Antilhas

Com entre 300 e 400km2, situado a 44 metros abaixo do nível do mar, o Enriquillo é o lago supremo das Antilhas. Mesmo hipersalino e abafado por temperaturas atrozes, não pára de aumentar. Os cientistas têm dificuldade em explicar porquê.
Bridgetown, cidade da Ponte e capital de Barbados, praia
Património Mundial UNESCO
Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados

Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Personagens
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Praia Balandra, México, Baja Califórnia, vista aérea
Praias
Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés

Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.
Composição sobre Nine Arches Bridge, Ella, Sri Lanka
Religião
PN Yala-Ella-Candia, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Sociedade
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Vida Selvagem
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.