Djerba, Tunísia

A Ilha Tunisina da Convivência


Mesquita Fadhloun
Fatih, comerciante de Houmt Souk
O Desafio de não partir a Loiça
Amazigh e os seus camelos
O Castelo Espanhol
Olarias Várias
A sinagoga de El Ghriba
A mesquita Sidi Jmour
Boutique da Dª Radlia
A Igreja de Saint Joseph
Trajes tradicionais Melhfa
Compradoras do Houmt Souk
Mesquita Ibadita de Sedouikech
Arquitectura Tradicional
Sem, Amazigh, dono de camelos
Conversa em Azul Bouganvílea
Mural vs Estendal
Quase noite no Houmt Souk
Há muito que a maior ilha do Norte de África acolhe gentes que não lhe resistiram. Ao longo dos tempos, Fenícios, Gregos, Cartagineses, Romanos, Árabes chamaram-lhe casa. Hoje, comunidades muçulmanas, cristãs e judaicas prolongam uma partilha incomum de Djerba com os seus nativos Berberes.

Amanhece mais um dia, a caminho do final do Verão do sul mediterrânico de África.

A forte evaporação das águas que Roma tratava por Mare Nostrum, reforça um véu celeste sobrecarregado de humidade. Mantém a ilha num casulo de aquosidade, num afago azul-abafado mais expectável a latitudes tropicais.

Avançamos ao longo do mar retido e do pântano entre a costa norte da ilha e a península de Ras R’mal, apontados à capital Houmt Souk.

Constatamos que o vento que sopra de leste, sobre o litoral e que propulsiona uma multidão de kitesurfers, evita uma panela-de-pressão estival, de outra forma, cruciante.

Afinal, também estamos às portas do grande Deserto do Saara.

Os comerciantes do “bairro do mercado” sabem bem com o que devem contar. Em dias normais, sentem a temperatura subir aos 30º ou um pouco mais para, gradualmente recuar para os suaves vintes.

A Vida Mercantil da Capital Houmt Souk

Quando o Saara projecta o seu brado para norte, então, Djerba e o Houmt Souk tostam sob poeiras alaranjadas, a caminho dos 50

Prenda-nos um dia normal.

Comerciantes da famosa e garrida olaria da ilha atendem donas de casa djerbianas, assim distinguíveis pelos seus trajes tradicionais Melhfa, também conhecidos por Domiatis.

Compõem-nos chapéus de palha Mdahlla, que coroam grandes véus brancos, raiados de laranja e vermelho, ou grená.

Com os tempos, estas vestes, que se estima originárias de Domiat, povoação egípcia próxima de Port Saíd, sofreram ajustes e improvisos mas, cruzamo-nos, por toda a Djerba, com as versões fidedignas do traje.

Em Houmt Souk, também damos com variações de tecidos e padrões em que até o Mdahlla difere do original.

Uma Panóplia de Trajes. Uns Tradicionais, outros, nem Tanto

De acordo com o seu estatuto de polo turístico, Houmt Souk e, por extensão, outras povoações modernizadas de Djerba, tornaram-se mais multiculturais e tolerantes.

Por estes lados, as jovens tunisinas andam de jeans apertados e conduzem, devagar e até com um braço à janela.

Passam por mulheres em extremos opostos, de outras gerações e/ou sujeitas à rigidez de outras correntes muçulmanas, enfiadas em longos hijabs e até niqabs.

No que diz respeito aos homens, a liberdade é outra. Quase todos trajam roupa ocidentalizada, sem grande critério, t-shirts, camisas, calças e até calções.

Em volta, encontramos uma excepção, em Fatih, um vendedor ancião refastelado sobre uma cadeira de ferro, com a idade marcada por uma barba grisalha entre o seu chapéu taqiah branco e o decote da jilaba que quase lhe cobre os pés.

Deambulamos entre labirintos de louça.

A Arquitectura Peculiar e a Principal Igreja de Djerba

Logo, por ruelas brancas com cercas, varandas e portas de azuis-turquesa.

Outras, degradadas, com as fachadas pouco ou nada caiadas, descascadas pelo tempo que pinturas murais dotam da cor em falta.

Nesse cirandar, ficamos de frente para a mesquita dos Turcos.

Por ali, um morador sougui candidato a guia interpela-nos: “São de onde vocês, Itália, França? Não adivinhei?

Não interessa.

De certeza que são europeus.

Só vos queria dizer que a igreja mais importante de Djerba, fica ali atrás.”

Esta ansiedade por sublinhar e difundir o direito minoritário de coexistir, em Djerba, vem de há muito.

Da Djerba de Odisseu à dos Nossos Dias

Dos confins da mitologia e da história multicultural e multirreligiosa da ilha.

Na sua era, os gregos conheciam os habitantes de Djerba como os comedores de lótus, alimento que sempre abundou nas lagoas e áreas húmidas da ilha, caso da zona prodigiosa e protegida de Bin El Ouedian.

Odisseu, rei de Ítaca, herói da “Odisseia” de Homero, e os seus guerreiros viram-se empurrados para a ilha e lá naufragados por ventos furiosos que forçaram um interregno nas suas aventuras pelo Mediterrâneo.

Consumada a Cristianização dos Romanos, Girba, a cidade da província da Tripolitânia de que derivou o nome Djerba, gerou e acolheu bispos conceituados.

Cerca de oito séculos depois (de 1135 a 1310), a cruzada e expansão cristã dos reis normandos da Sicília abriu as portas à comunidade cristã que subsiste na ilha, descendente de comerciantes malteses e italianos que acabaram por lá se fixar.

As Conquistas e Perdas Aragonesas da Ilha

O assédio dos Reinos Cristãos não se ficou por aí.

Em 1510, Fernando II de Aragão, o Católico, tentou conquistar Djerba ao xeique muçulmano que a controlava, com o objectivo mais amplo de ampliar o controle espanhol sobre o litoral da Barbaria.

A expedição que comandou, provou-se de tal maneira incauta que redundou na morte de vários milhares de soldados. Ficou conhecida como o Desastre de Djerba.

Quando visitamos o forte também conhecido como Borj Ghazi Mustapha, pomo-nos a par desse outro capítulo da história da ilha. De como, os Aragoneses o construíram no final do século XIII.

Como o perderam para os Árabes. E como, duzentos e vinte anos depois de o erguerem, falharam, de forma dramática, a sua reconquista.

Boutiques, lojas de Recordação e Arte de Rua

Passamos por uma boutique de roupa tradicional, embelezada por manequins que a exibem. Dona Radlia, a proprietária, anima-se com a atenção que prestamos ao seu negócio.

Acede a fazer-se fotografar, à laia de manequim de carne e osso e gentil.

Adiante, dois outros donos de lojas conversam, sentados contra a base de nova fachada azul-branca pitoresca, esta, tingida de verde e rosa por uma buganvílea frondosa.

Djerba Ilha da Tunísia, conversa

A frente da igreja de São José prova-se, para variar, branca e amarela. Destaca-se, paredes-meias e acima de um muro sulcado por linhas estruturais.

Enquadrada num arco, entre mantas e tapetes à venda, a pintura de uma menina sorridente, irradia felicidade ingénua.

Por aquela altura, alegra apenas um padre que entra e sai mas a horas de culto inspira centenas de cristãos praticantes de Djerba.

Na tarde seguinte, já na aldeia de Erriadh, ajustamos uma incursão à arte do Bairro de Djerbahood com uma segunda, ao fulcro de outra das comunidades minoritárias da ilha, a judaica.

Sinagoga de El Ghriba, no Âmago da Comunidade Judaica Milenar de Djerba

Mais de uma década depois da nossa primeira visita a Djerba, voltamos à sinagoga de El Ghriba. Encontramo-la tão fulcral como antes, a sua arquitectura mourisca, as suas regras e atmosfera mística, intocadas.

Um primeiro funcionário certifica-se de que nos descalçamos e colocamos um solidéu e um lenço a cobrir as cabeças.

Um outro, já à entrada da sala nuclear da bimah, confirma-o, mantem-se de olho nas acções dos visitantes e noutras necessidades do templo, caso da substituição das velas que está incumbido de manter acesas.

Malgrado o interesse superficial da maior parte dos forasteiros, entregues a selfies sem sim, não obstante a relativa juventude do templo, erguido no final do século XIX, a sinagoga de El Ghriba é a mais antiga de África.

Assenta numa raiz histórica profunda e num valor religioso inquestionável tanto para os cerca de mil e trezentos judeus de Djerba, como para o Judaísmo em geral.

A Diáspora da Casta Judaica Cohen

Afiança a sua história oral que os judeus habitam a ilha há mais de 2500 anos em contínuo.

Uma explicação lendária associa-o à fuga dos Sumo Sacerdotes, aquando da destruição do Templo de Salomão de Jerusalém, ordenada por Nabucodonosor II, rei dos Babilónios.

Acrescenta ainda que esses Cohen transportaram consigo, até Djerba, algumas pedras e uma porta do Templo de Salomão. Os seus descendentes guardaram-nas, ao longo dos séculos, e incorporaram-nas na sinagoga de El Ghriba.

Malgrado a difusão desta narrativa, o primeiro testemunho escrito da presença dos judeus em Djerba – uma comunidade que é única devido à abundância de elementos da casta sacerdote Cohen – só foi encontrado em registos do século XI, preservados no Cairo.

Viajemos até uma praia do norte de Djerba e, em simultâneo, às suas origens.

Os Berberes que preferem ser Tratados de Amazigh

Preparamo-nos para um mergulho nas águas tépidas do Golfo de Gabés, com Ras R’Mal, a Ilha dos Flamingos ao largo, quando nos aborda um dos vários proprietários de dromedários que proporcionam passeios pela beira-mar.

O sol está prestes a pôr-se. Preferimos apreciar o fenómeno dentro de água do que sobre o dorso dos camelídeos.

Sem, o dono dos animais, compreende. Pede-nos apenas que o fotografemos. Esse pretexto dá azo a uma conversa animada que nos confirma que, como sempre, nestes casos, nem tudo é perfeito.

“Nós e os nossos antepassados é que somos os verdadeiros nativos daqui!” alega, em detrimento da imposição árabe.

“Vocês, europeus, sempre gostaram de nos chamar Berberes mas esse termo associa-nos a Bárbaros e nós nunca o aceitámos ou usámos.

Para nós, somos os Imazighen, os homens livres do Norte de África.

Eu sou um Amazigh!

Continua a desiludir-nos a maneira como os árabes se esforçam para diluir o nosso dialecto e cultura. Sempre lutarei contra isso!”

Islamismo e a Derivação Islâmica Djerbiana do Ibadismo

Os árabes conquistaram Djerba aos Bizantinos, em 667 d.C., menos de 50 anos antes de se terem apoderado da Península Ibérica.

No processo de conversão religiosa, boa parte da ilha aderiu a uma doutrina espiritual puritana do Islão. O Ibadismo, assim se denomina, divergiu dos principais ramos do Islamismo: o sunismo e o xiismo.

Baseia-se num seguimento sóbrio das fontes ancestrais do Islamismo que, constatamos na simplicidade subterrânea de diversas mesquitas, caso da de Sedouikech, dissimulada, hoje, entre um dos olivais vastos da ilha.

Os ibaditas e as suas mesquitas sempre procuraram passar despercebidos dos inimigos, dos Cristãos, Otomanos e outros durante as distintas eras bélicas.

Nos nossos dias, Djerba renova uma multietnicidade e coexistência religiosa de que se pode continuar a orgulhar.

COMO IR:

Para mais informações e reservas consulte a sua agência de viagens e solicite o produto Egotravel.

Tataouine, Tunísia

Festival dos Ksour: Castelos de Areia que Não Desmoronam

Os ksour foram construídos como fortificações pelos berberes do Norte de África. Resistiram às invasões árabes e a séculos de erosão. O Festival dos Ksour presta-lhes, todos os anos, uma devida homenagem.
Matmata, Tataouine:  Tunísia

A Base Terrestre da Guerra das Estrelas

Por razões de segurança, o planeta Tatooine de "O Despertar da Força" foi filmado em Abu Dhabi. Recuamos no calendário cósmico e revisitamos alguns dos lugares tunisinos com mais impacto na saga.  
Monte Sinai, Egipto

Força nas Pernas e Fé em Deus

Moisés recebeu os Dez Mandamentos no cume do Monte Sinai e revelou-os ao povo de Israel. Hoje, centenas de peregrinos vencem, todas as noites, os 4000 degraus daquela dolorosa mas mística ascensão.
Assuão, Egipto

Onde O Nilo Acolhe a África Negra

1200km para montante do seu delta, o Nilo deixa de ser navegável. A última das grandes cidades egípcias marca a fusão entre o território árabe e o núbio. Desde que nasce no lago Vitória, o rio dá vida a inúmeros povos africanos de tez escura.
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Deserto Branco, Egipto

O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
Edfu a Kom Ombo, Egipto

Nilo Acima, pelo Alto Egipto Ptolomaico

Cumprida a embaixada incontornável a Luxor, à velha Tebas e ao Vale dos Reis, prosseguimos contra a corrente do Nilo. Em Edfu e Kom Ombo, rendemo-nos à magnificência histórica legada pelos sucessivos monarcas Ptolomeu.
Tsfat (Safed), Israel

Quando a Cabala é Vítima de Si Mesma

Nos anos 50, Tsfat congregava a vida artística da jovem nação israelita e recuperava a sua mística secular. Mas convertidos famosos como Madonna vieram perturbar a mais elementar discrição cabalista.
Jerusalém, Israel

Mais Perto de Deus

Três mil anos de uma história tão mística quanto atribulada ganham vida em Jerusalém. Venerada por cristãos, judeus e muçulmanos, esta cidade irradia controvérsias mas atrai crentes de todo o Mundo.
Erriadh, Djerba, Tunísia

Uma Aldeia Feita Galeria de Arte Fugaz

Em 2014, uma povoação djerbiana milenar acolheu 250 pinturas murais realizadas por 150 artistas de 34 países. As paredes de cal, o sol intenso e os ventos carregados de areia do Saara erodem as obras de arte. A metamorfose de Erriadh em Djerbahood renova-se e continua a deslumbrar.
Chebika, Tamerza, Mides, Tunísia

Onde o Saara Germina da Cordilheira do Atlas

Chegados ao limiar noroeste de Chott el Jérid, o grande lago de sal revela-nos o término nordeste da cordilheira do Atlas. As suas encostas e desfiladeiros ocultam quedas d’água, torrentes sinuosas de palmeiras, aldeias abandonadas e outras inesperadas miragens.
Ras R’mal, Djerba, Tunísia

A Ilha dos Flamingos de que os Piratas se Apoderaram

Até há algum tempo, Ras R’mal era um grande banco de areia, habitat de uma miríade de aves. A popularidade internacional de Djerba transformou-a no covil de uma operação turística inusitada.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Sirocco, Arabia, Helsinquia
Arquitectura & Design
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Aventura
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Cerimónias e Festividades
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Santo Domingo, Cidade Colonial, República Dominicana, Diego Colombo
Cidades
Santo Domingo, República Dominicana

A Mais Longeva Anciã Colonial das Américas

Santo Domingo é a colónia há mais tempo habitada do Novo Mundo. Fundada, em 1498, por Bartolomeu Colombo, a capital da República Dominicana preserva intacto um verdadeiro tesouro de resiliência histórica.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Kente Festival Agotime, Gana, ouro
Cultura
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Alasca, de Homer em Busca de Whittier
Em Viagem
Homer a Whittier, Alasca

Em Busca da Furtiva Whittier

Deixamos Homer, à procura de Whittier, um refúgio erguido na 2ª Guerra Mundial e que abriga duzentas e poucas pessoas, quase todas num único edifício.
Silhuetas Islâmicas
Étnico

Istambul, Turquia

Onde o Oriente encontra o Ocidente, a Turquia Procura um Rumo

Metrópole emblemática e grandiosa, Istambul vive numa encruzilhada. Como a Turquia em geral, dividida entre a laicidade e o islamismo, a tradição e a modernidade, continua sem saber que caminho seguir

Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos
História
Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos

A Rampa de Lançamento do Programa Espacial Americano

De viagem pela Flórida, desviamos da órbita programada. Apontamos ao litoral atlântico de Merrit Island e do Cabo Canaveral. Lá exploramos o Kennedy Space Center e acompanhamos um dos lançamentos com que a empresa Space X e os Estados Unidos agora almejam o Espaço.
ilha Martinica, Antilhas Francesas, Caraíbas Monumento Cap 110
Ilhas
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
vale profundo, socalcos arroz, batad, filipinas
Natureza
Batad, Filipinas

Os Socalcos que Sustentam as Filipinas

Há mais de 2000 anos, inspirado pelo seu deus do arroz, o povo Ifugao esquartejou as encostas de Luzon. O cereal que os indígenas ali cultivam ainda nutre parte significativa do país.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Fuga de Seljalandsfoss
Parques Naturais
Islândia

Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água

A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
Colonia del Sacramento, Uruguai
Património Mundial UNESCO
Colónia do Sacramento, Uruguai

Colónia do Sacramento: o Legado Uruguaio de um Vaivém Histórico

A fundação de Colónia do Sacramento pelos portugueses gerou conflitos recorrentes com os rivais hispânicos. Até 1828, esta praça fortificada, hoje sedativa, mudou de lado vezes sem conta.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Lançamento de rede, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia
Praias
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Casamentos em Jaffa, Israel,
Sociedade
Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Macaco-uivador, PN Tortuguero, Costa Rica
Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.