Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari


Bruxinha de chaleira
Tyra, uma das muitas crianças de Helsínquia que visitam Seurasaari no sábado santo vestidas de bruxinhas ou trolls.
Fogo posto
Público admira o fogo aceso para espantar espíritos maléficos enquanto as fogueiras se elevam.
Traje fácil
Katja Soini veste a sua própria moda durante a comemoração pagã de Seurasaari.
Grelhados à finlandesa
Convivas preparam salsichas num churrasco comunitário da ilha.
Lume pouco brando
Espectadores agrupados admiram a combustão das fogueiras.
Bancada gelada
Crianças contemplam o fogo do cimo de um monte de neve.
iKids
Pai fotografa filhas vestidas de bruxinhas.
Vultos boreais
Jovens finlandeses conversam ao pôr-do-sol numa orla da floresta de Seurasaari.
Marita Nordman
Uma anciã com 80 anos, membro da Fundação Seurasaari e protectora do folclore finlandês.
Em trajes rosados
Mini Aakko e Petra Toikka a caminho das fogueiras.
Inverno Azul
Retalho gelado do Golfo da Finlândia, em redor da ilha de Seurasaari.
De geração para geração
Finlandesas de diferentes idades eternizam uma das mais fortes tradições pagãs do país.
Fogo posto II
Espectadores aquecem-se enquanto as chamas consomem ramos e folhagem de Seurasaari.
Rosas e sardas
Petra Toikka em modo de bruxinha de Seurasaari.
Rasto longínquo
Silhueta industrial quebra a homogeneidade avermelhada do céu a Oeste de Seurasaari.
Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls

À medida que a tarde e o autocarro 24 avançam, a temperatura já enregelante cai a olhos vistos.

Reforça a solidez do retalho do Golfo da Finlândia que se estende para oeste.

Segue a bordo um pequeno exército de crianças em fatinhos coloridos debaixo de roupa de Inverno que, à boa maneira finlandesa, lutam para conter a ansiedade gerada pela farra iminente.

Chegamos à última paragem. Os passageiros encasacados saem para o exterior de forma ordeira, ajeitam as golas, os capuzes e os gorros e enfrentam o cenário frígido.

Sem forma melhor de nos orientarmos, seguimo-los.

Como acontece a vários destes suomi em modo de descontracção, encantamo-nos com os lagos gelados, azulados devido ao esfumar precoce da luz setentrional e escondidos atrás de vedações naturais feitas de um capim alto e ressequido.

Retalho gelado do Golfo da Finlândia, em redor da ilha de Seurasaari

Bandos selvagens de patos, de gansos e de outras aves do frio chapinham em poças abertas pela corrente submarina, demasiado confortáveis naquela água realmente líquida para se incomodarem com a invasão humana.

Por fim, atravessamos uma ponte estreita, um acesso edificado em 1891-92, com madeira de árvores derrubadas durante as tempestades de Outono. Do outro lado, já estamos em Seurasaari.

Os Primeiros Passos Sobre a Ilha Enregelada

Esta ilha foi usada durante algum tempo para pasto do gado de um senhor feudal da região. Mas, no virar para o século XX, as autoridades adaptaram-na para proporcionar tempos de evasão aos trabalhadores da cidade e de uma instituição em particular, a Serving Company.

Esta empresa construiu, ali, mais de 30 edifícios recreativos entre bares e geladarias, barracas de vendas, fonógrafos públicos, máquinas de observação panorâmica e também a iluminação necessária. 

Durante o Inverno pouco misericordioso, a animação em Seurasaari parece aquém do que sugere tanta infra-estrutura histórica mas, mal a Primavera se impõe, a ilha ganha vida e acolhe a maioria dos seus cerca de 500.000 visitantes anuais, parte deles frequentadores de uma das três únicas praias naturistas do país dos mil lagos.

Da orla dos lagos, acedemos a um trilho de floresta sombrio, no encalço de famílias que se também se tinham deixado atrasar.

Em ambos os lados do caminho, no meio das coníferas, surgem velhos moinhos e celeiros para ali levados desde 1909 de diferentes recantos da Finlândia, com o fim de integrarem um museu ao ar livre.

A espaços, estruturas intrigantes adicionais insinuam-se no meio do arvoredo despido: uma capela luterana em creme e branco sujo digna de uma Finlândia dos Pequenitos e, entre outras, uma cabine telefónica histórica verde com forro amarelo em que duas amigas se entretêm a fotografar-se.

Crianças contemplam o fogo do cimo de um monte de neve.

Churrascos que Servem de Introdução às Grandes Fogueiras

Andamos mais algumas centenas de metros e somos aliciados com o aroma de fogo alimentado a madeira mal seca e de algum grelhado de carne ainda difícil de identificar. Até que entramos numa clareira e nos deparamos com uma multidão piqueniqueira, disposta em redor de um churrasco comunitário.

Gente alourada grelha salsichas espetadas em galhos e reconforta-se da agrura meteorológica enquanto algumas almas alcoolizadas e à margem da sociedade bem sucedida da capital suspiram por eventuais caridades.

A Celebração do Passado Pagão dos Finlandeses

Os finlandeses cristãos são quase todos luteranos, só uma pequena percentagem da população segue os preceitos da Igreja Ortodoxa.

Tyra, uma das muitas crianças de Helsínquia que visitam Seurasaari no sábado santo vestidas de bruxinhas ou trolls.

Muitos deles – a começar pelos samis, distintos em termos étnicos e culturais do topo da Lapónia – preservam crenças ou simpatia por costumes nórdicos ancestrais. Era exactamente essa relação que reunia tantos finlandeses em Seurasaari.

Como nos explica um avô dedicado: “

Antes as pessoas do campo acreditavam muito a sério nestas coisas, que no Sábado Santo de Páscoa, os maus espíritos e as bruxas voavam sobre as quintas e os campos, que os trolls ordenhavam o leite das vacas e lhes cortavam o pelo, como às ovelhas e até aos cavalos.

Pensava-se que o fumo e o fogo os afugentavam e, como tal, acendiam enormes fogueiras”.

uma Ilha Finlandesa de Tradição

À parte dos edifícios do museu, a fundação Seurasaari, forte defensora dos valores vernaculares finlandeses, começou também a transpor para a ilha, em 1982, uma encenação anual desta tradição e a convocar os habitantes de Helsínquia para a sua celebração.

Quando deixamos o pequeno quiosque-café ao lado do churrasco já abastecidos de chá quente e bolos, vários funcionários tratam de acender as fogueiras.

Têm o apoio de um carro de bombeiros estrategicamente colocado para eventuais emergências, apesar do solo nevado e molhado em redor da vegetação por queimar.

Espectadores agrupados admiram a combustão das fogueiras.

Tyra – a neta do senhor que nos explicara a origem do costume – passa por nós vestida de bruxinha sardenta, rodeada de amiguitos endiabrados acabados de conhecer.

Um bando de espíritos infantis em êxtase acomoda-se sobre um monte de neve suja.

Dali, como pequenos Neros deliciados, observam as chamas apoderarem-se dos troncos e folhas verdes e ganharem dimensão em poucos segundos.

Espectadores aquecem-se enquanto as chamas consomem ramos e folhagem de Seurasaari.

As Chamas que Aquecem o Fim de Tarde e a Multidão

O fascínio mantêm-se por algum tempo mas, com a monotonia da combustão, muitas destas crianças debandam para confrontos de bolas de neve ou em busca de ovos e outros doces que os familiares esconderam no bosque lúgubre por detrás.

Com o apogeu do fogo, é inaugurado numa estrutura montada em jeito de anfiteatro, um recital de poesia e canto que recruta dezenas de outros miúdos sob a tutela carinhosa de Marita Nordman, uma anciã com 80 anos, uma figura incontornável do folclore finlandês

Mais tarde, vêmo-la circular em redor das fogueiras com uma pequena cesta com tricotados, bordados e outros adereços típicos dos modos antigos da Finlândia.

Marita Nordman

O festival termina. Pouco depois, os bombeiros de serviço extinguem as fogueiras já moribundas.

A condizer, também o dia anuncia o seu último estertor. Como por obra divina, enquanto o frio aperta como nunca, o céu nas redondezas abre de um azul petróleo para tons de laranja e magenta que se adensam.

Dezenas de convivas resilientes procuram a bola incandescente do Sol. Seguimos mais uma vez os nativos por um trilho de que não nos tínhamos apercebido e que termina na orla da floresta, de frente para uma outra enseada gelada do Golfo da Finlândia.

Do lado oposto, o grande astro afunda-se lentamente e cria um fundo avermelhado decorado pelas silhuetas de árvores e estruturas longínquas, também pelo fumo de uma chaminé que se destaca acima da vegetação.

Vultos boreais

Jovens finlandeses conversam ao pôr-do-sol numa orla da floresta de Seurasaari.

Após o desaparecimento ilusório do Sol, a escuridão instala-se de vez. Regressamos à paragem do autocarro com auxílio de lanternas e, pouco depois, ao braços aconchegantes da Helsínquia sofisticada.

Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Jerusalém, Israel

Pelas Ruas Beliciosas da Via Dolorosa

Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
Rapa Nui - Ilha da Páscoa, Chile

Sob o Olhar dos Moais

Rapa Nui foi descoberta pelos europeus no dia de Páscoa de 1722. Mas, se o nome cristão ilha da Páscoa faz todo o sentido, a civilização que a colonizou de moais observadores permanece envolta em mistério.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Corrida de camelos, Festival do Deserto, Sam Sam Dunes, Rajastão, Índia
Cerimónias e Festividades
Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
Forte de São Filipe, Cidade Velha, ilha de Santiago, Cabo Verde
Cidades
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Mini-snorkeling
Cultura
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Em Viagem
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Étnico
São Nicolau, Cabo Verde

Fotografia dess Nha Terra São Nicolau

A voz da saudosa Cesária Verde cristalizou o sentimento dos cabo-verdianos que se viram forçados a deixar a sua ilha. Quem visita São Nicolau ou, vá lá que seja, admira imagens que a bem ilustrem, percebe porque os seus lhe chamam, para sempre e com orgulho, nha terra.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Christiansted, Saint Croix, Ilhas Virgens Americanas, Steeple Building
História
Christiansted, St. Croix, Ilhas Virgens Americanas

A Capital das Antilhas Afro-Dinamarquesas-Americanas

Em 1733, a Dinamarca comprou a ilha de Saint Croix à França, anexou-a às suas Índias Ocidentais em que, com base em Christiansted, lucrou com o trabalho de escravos trazidos da Costa do Ouro. A abolição da escravatura tornou as colónias inviáveis. E uma pechincha histórico-tropical que os Estados Unidos preservam.
Horta, Faial, Cidade que dá o Norte ao Atlântico
Ilhas
Horta, Açores

A Cidade que Dá o Norte ao Atlântico

A comunidade mundial de velejadores conhece bem o alívio e a felicidade de vislumbrar a montanha do Pico e, logo, o Faial e o acolhimento da baía da Horta e do Peter Café Sport. O regozijo não se fica por aí. Na cidade e em redor, há um casario alvo e uma efusão verdejante e vulcânica que deslumbra quem chegou tão longe.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Inverno Branco
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Mahé Ilhas das Seychelles, amigos da praia
Natureza
Mahé, Seychelles

A Ilha Grande das Pequenas Seychelles

Mahé é maior das ilhas do país mais diminuto de África. Alberga a capital da nação e quase todos os seichelenses. Mas não só. Na sua relativa pequenez, oculta um mundo tropical deslumbrante, feito de selva montanhosa que se funde com o Índico em enseadas de todos os tons de mar.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Piton de la Fournaise, Reunião, o caminho do vulcão
Parques Naturais
Piton de la Fournaise, Reunião

O Vulcão Turbulento da Reunião

Com 2632m, o Piton de la Fournaise, o único vulcão eruptivo da Reunião, ocupa quase metade desta ilha que exploramos, montanhas acima, montanhas abaixo. É um dos vulcões mais activos e imprevisíveis do oceano Índico e à face da Terra.
Moscovo, Kremlin, Praça Vermelha, Rússia, rio Moscovo
Património Mundial UNESCO
Moscovo, Rússia

A Fortaleza Suprema da Rússia

Foram muitos os kremlins erguidos, ao longos dos tempos, na vastidão do país dos czares. Nenhum se destaca, tão monumental como o da capital Moscovo, um centro histórico de despotismo e prepotência que, de Ivan o Terrível a Vladimir Putin, para melhor ou pior, ditou o destino da Rússia.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Barcos fundo de vidro, Kabira Bay, Ishigaki
Praias
Ishigaki, Japão

Inusitados Trópicos Nipónicos

Ishigaki é uma das últimas ilhas da alpondra que se estende entre Honshu e Taiwan. Ishigakijima abriga algumas das mais incríveis praias e paisagens litorais destas partes do oceano Pacífico. Os cada vez mais japoneses que as visitam desfrutam-nas de uma forma pouco ou nada balnear.
Detalhe do templo de Kamakhya, em Guwahati, Assam, Índia
Religião
Guwahati, India

A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade

Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Sociedade
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Vida Selvagem
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.