Ilha Maurícia

Leste da Maurícia, Sul à Vista


Ilha Açucarada
Plantação de cana-de-açúcar em redor de uma estrada da ilha Maurícia
Pés de Molho
Banhistas nas águas rasas da lagoa marinha da costa leste da ilha Maurícia
Curva da Pointe du Diable
Estrada B28, nas imediações de Pointe du Diable
Família Turista
Família turista de visita a Pointe du Diable
Pós-Descolagem
Avião eleva-se acima de Trou d'Eau Douce.
Lancha ao Largo
Lancha ancorada junto à Île-aux-Aigrettes, ao largo do sudeste da Maurícia
Tartaruga gigante de Aldabra
Tartaruga de Aldabra na Île-aux-Aigrettes
Notre Damme des Anges
Transeuntes em frente à igreja Notre Damme des Anges de Mahebourg.
Embarcadouro Colorido
Lanchas alinhadas junto a um embarcadouro de Trou d'Eau Douce
Trio do Sol
Trio de amigas banhistas na praia de Trou d'Eau Douce
Navegação Azul-Turquesa
Lancha percorre a lagoa marinha do leste da ilha Maurícia
Repouso à Sombra
Nativo à sombra de uma velha estrutura de Trou d'Eau Douce
Harold & Maryse
Morador trata de uma lancha ao largo de Trou d'Eau Douce
Recreio Edílico
Caiaquer pagaia na direcção do recife de coral do leste da ilha Maurícia
Lanchas de Molho
Trio de lanchas na lagoa marinha ao largo de Trou d'Eau Douce
Montagne du Lion
Lion Mountain vista da lagoa marinha no sudeste da ilha
Operação de Embarque
Donos de lanchas junto ao embarcadouro de Trou d'Eau Douce
Pombo-Rosa
Um pombo-rosa, na reserva de Île-aux-Aigrettes
Duas Gerações refrescam-se
Duas gerações refrescam-se em Trou d'eau Douce
Interior Montanhoso da Maurícia
Interior montanhoso da ilha Maurícia, visto a partir da lagoa marinha a leste
A costa leste da ilha Maurícia afirmou-se como um dos édenes balneares do Índico. Enquanto a percorremos, descobrimos lugares que se revelam, ao mesmo tempo, redutos importantes da sua história. São os casos da Pointe du Diable, de Mahebourg, da Île-aux-Aigrettes e de outras paragens tropicais deslumbrantes.

Os longos recifes que protegem uma franja litoral preenchida com areia coralífera dão, a boa parte do leste da ilha Maurícia, uma transparência com dominante azul-turquesa que as grandes empresas hoteleiras depressa detectaram e disputaram.

Para sul da Pointe des Lascars, sobretudo onde os manguezais menos se imiscuem, sucedem-se os resorts sofisticados que têm, como alvo, clientes endinheirados e viajados.

A lei das Maurícias segue a francesa em que estes estabelecimentos são obrigados a dar acesso público às suas praias, pelo menos até denominada linha de maré alta. Sem surpresa, a sequência de resorts lado a lado e o tipo de atmosfera elitista que geraram e gerem afastam os nativos.

A Beira-Mar Prazerosa de Trou d’Eau Douce

O que encontramos num tal de Trou d’Eau Douce (leia-se “Buraco d’Água Doce) revela-se uma agradável surpresa. Ao largo, fica a Île-aux-Cerfs, uma ilha privada cercada pela maior lagoa das Maurícias.

A ilha mede quase 90 hectares. Muitos, foram preenchidos com um campo de golfe que lhe levou boa parte da pureza e genuinidade natural.

Ainda assim, mantêm-se aberta aos visitantes que possam pagar a viagem de barco, um investimento comedido que as águas translúcidas e as areias alvas convencem inúmeros mauricianos a fazer.

Trio de lanchas na lagoa marinha ao largo de Trou d'Eau Douce

Trio de lanchas na lagoa marinha ao largo de Trou d’Eau Douce

À margem do ferry, também ancoradas em Trou d’Eau Douce, lanchas, catamarãs e outras embarcações oferecem os seus próprios serviços particulares, périplos de snorkeling e panorâmicos e outros, complementados com saídas de mergulho e pesca para o oceano a oriente.

Trou d’Eau Douce está longe ser um mero ponto de partida. Com o devido desconto, a sua própria costa beneficia dos atributos da Île-aux-Cerfs.

Quando por lá estacionamos, damos com uma comunidade local de banhistas, pescadores e proprietários de barcos, com famílias inteiras enfiadas na água cálida, à conversa e grupos de amigos em caminhadas pelas margens.

Duas gerações refrescam-se em Trou d'eau Douce

Duas gerações refrescam-se em Trou d’eau Douce

Uns poucos timoneiros mantêm-se de olho em quem chega e nas respectivas oportunidades de negócio.

Se concretizadas, são invariavelmente conduzidas para o passadiço flutuante que leva a um aglomerado de lanchas coloridas.

Lanchas alinhadas junto a um embarcadouro de Trou d'Eau Douce

Lanchas alinhadas junto a um embarcadouro de Trou d’Eau Douce

De quando em quando, o ferry da Île-aux-Cerfs zarpa ou chega e renova as gentes que por ali passam.

De Oostersgat  Holandês ao Trou d’Eau Douce de Génese Francesa

Moram em Trou d’Eau Douce quase seis mil pessoas. O interesse pelo lugar foi inaugurado, no século XVI pelos primeiros europeus que, contado quase um século após a descoberta da ilha Maurícia pelo navegador sadino Diogo Fernandes Pereira (1507), se dignaram a habitá-la.

Os marinheiros holandeses lá levaram a cabo desembarques e explorações, quase sempre em função das suas longas jornadas para as Índias Orientais Holandesas, a Indonésia de onde expulsaram os pioneiros portugueses.

O rio Belle Ville tem por ali a sua foz. Permitia-lhes reabastecerem-se de água doce e, no entorno, também de tartarugas e de dodós, cuja carne os alimentava no trajecto remanescente até Batávia.

Os primeiros holandeses fixaram-se a partir de 1653. Em 1710, desistiram da Maurícia. Seguiram-se os franceses.

Estes, apressaram-se a colonizá-la. Desenvolveram-na bem mais que os antecessores.

Nativo à sombra de uma velha estrutura de Trou d'Eau Douce

Nativo à sombra de um anexo adicionado a uma velha estrutura de pedra de Trou d’Eau Douce

Quando as autoridades francesas se depararam com um mapa da ilha elaborado por um geógrafo neerlandês, repararam na sinalização de Oostersgat (Buraco do Leste). Este baptismo veio a inspirar o de Trou d’Eau Douce.

Com o passar dos anos, à imagem do todo do arquipélago das Maurícias, Trou d’Eau Douce tornou-se multiétnica. Professa, pelo menos, três religiões.

Acolheu duas mesquitas, uma igreja e um centro comunitário hindu.

Trio de amigas banhistas na praia de Trou d'Eau Douce

Trio de amigas banhistas na praia de Trou d’Eau Douce

À nossa passagem, os moradores e visitantes pareciam louvar, acima de tudo, o dia solarengo e o convívio.

Contagiados, damos um derradeiro e prolongado mergulho, antes de retomarmos o caminho para sul.

A Pointe du Diable e as Guerras Napoleónicas no Índico

A estrada B28 serpenteia pela beira-mar. Entre povoações com nomes francófonos, cada qual com a sua história. Passamos Quatre-Soeurs e Grand Sable. Nesta, volta a tornar-se exuberante a lagoa retida entre o recife coralífero e a costa.

Para o interior, sucedem-se plantações agrícolas, com predomínio das de cana-de-açúcar, a matéria-prima que os neerlandeses introduziram em 1639 e que, no século XVIII, já sob o jugo francês, viabilizou o desenvolvimento da ilha.

Abaixo de Grand Sable, a via ajusta-se a uma península que estreita sobremaneira o canal delimitado pelo leito superficial e arenoso aquém do recife.

Estrada B28, nas imediações de Pointe du Diable

Estrada B28, nas imediações de Pointe du Diable

Detemo-nos na sua extremidade fortificada, denominada Pointe du Diable, também conhecida por Pointe Canon, por razões óbvias.

Uma muralha acomoda uma bateria de canhões ainda apontados ao estreito adiante. Instalaram-nas os franceses, em 1810, por ocasião da Batalha de Vieux Grand Port, no contexto das Guerras Napoleónicas.

Travaram-na, em Agosto de 1810, um esquadrão de fragatas britânicas que procuravam bloquear o uso do porto pelos franceses.

Vista do interior montanhoso da ilha Maurícia, a partir da lagoa marinha a leste

Interior montanhoso da ilha Maurícia, visto a partir da lagoa marinha a leste

Os britânicos falharam. Perderam as suas quatro fragatas, mais de cem marinheiros pereceram, muitos mais ficaram feridos. Esta batalha foi registada como uma das maiores derrotas dos Britânicos nas Guerras Napoleónicas.

Não obstou a que, cinco meses mais tarde, tivessem conseguido apoderar-se da ilha Maurícia.

Os britânicos apressaram-se a encher a ilha de cana-de-açúcar. Para tornar a produção do açúcar, do rum e derivados mais rentável, trouxeram milhares de trabalhadores contratados da Índia.

Ora, entre os canhões da Pointe du Diable, convivemos com um pai, dois filhos e uma filha, todos enfiados em trajes acetinados que, sob o sol tropical, brilhavam ainda mais que as suas peles melânicas.

Ilha Maurícia, viagem Índico, família turista

Família turista de visita a Pointe du Diable

Tinham aproveitado a sequência de feriados nacionais para visitar familiares mauricianos. Com tempo livre, também eles exploravam a Maurícia.

De Vieux Grand Port a Mahebourg

Logo após, contornamos a enseada a leste da emblemática Lion Mountain, o Vieux Grand Port histórico na sua base e o ponto do primeiro contacto dos holandeses com a ilha, sinalizado por um padrão de pedra.

Segue-se Mahebourg, outra povoação com génese neerlandesa que os franceses tomaram e desenvolveram, com o contributo decisivo de Mahé de La Bourdonnais.

Mahé de La Bourdonnais revelou-se um governador tão influente nos territórios franceses do Índico que – entre outros baptismos sob “La Bourdonnais” – deu o nome a Mahé, a maior ilha das Seicheles, com capital em Victoria.

Transeuntes em frente à igreja Notre Damme des Anges de Mahebourg.

Transeuntes em frente à igreja Notre Damme des Anges, Mahebourg.

A igreja de Notre Dame des Anges abençoa a povoação, destacada acima do casario secular.

Quando exploramos Mahebourg, tem lugar um mercado que preenche as ruas em redor do templo, mas deixa livre o adro, tropicalizado por coqueiros que disputam a altura do campanário.

A marginal na frente de Mahebourg volta a revelar-nos a lagoa marinha imensa que já acompanhávamos desde Flacq.

Incursão à Île-aux-Aigrettes e às Origens Naturais da ilha Maurícia

Insinuava-se na baía ao largo, uma grande ilha verdejante, conhecida por Île aux Aigrettes, uma reserva e santuário animal repleta de flora endémica e lar de uma fauna sui generis que a tornava imperdível.

Zarpamos para a curta viagem do embarcadouro de Pointe d’Esny. Cumprido o desembarque, nos passos de uma guia, desbravamos a natureza original, pré-colonial da ilha Maurícia, à sombra de uma predominante floresta de ébanos.

Era esse o habitat de duas das espécies que a caça e consumo dos holandeses e outros forasteiros de passagem fizeram extinguir: o dodó e a tartaruga gigante de Aldabra.

Tartaruga de Aldabra na Île-aux-Aigrettes

Tartaruga de Aldabra na Île-aux-Aigrettes

Tartarugas de Aldabra, os Dodós Extintos e outros

Ainda prolíficas no atol que lhes dá o nome, as tartarugas foram reintroduzidas na ilha, como foram noutras partes das Maurícias e das Seicheles.

Já os dodós, estima-se que deixaram de existir em 1681. A Mauritian Wildlife Foundation colocou na ilha umas poucas estátuas que permitem aos visitantes apreciar o perfil hiperbólico e peculiar da ave.

Se os dodós são a fingir, outras aves que avistamos com facilidade provam-se de carne e osso.

É o caso de vários pombos-rosa que parecem espiar os movimentos dos forasteiros.

Um pombo-rosa, na reserva de Île-aux-Aigrettes

Um pombo-rosa, na reserva de Île-aux-Aigrettes

Com o regresso à costa e à Mahebourg, damos por encerrado o percurso a que nos tínhamos proposto pelo oriente da ilha.

A sul, a oeste e no seu interior de cana-de-açúcar, a Maurícia tinha muito mais por explorar.

Cilaos, Reunião

Refúgio sob o tecto do Índico

Cilaos surge numa das velhas caldeiras verdejantes da ilha de Reunião. Foi inicialmente habitada por escravos foragidos que acreditavam ficar a salvo naquele fim do mundo. Uma vez tornada acessível, nem a localização remota da cratera impediu o abrigo de uma vila hoje peculiar e adulada.
Reunião

O Melodrama Balnear da Reunião

Nem todos os litorais tropicais são retiros prazerosos e revigorantes. Batido por rebentação violenta, minado de correntes traiçoeiras e, pior, palco dos ataques de tubarões mais frequentes à face da Terra, o da ilha da Reunião falha em conceder aos seus banhistas a paz e o deleite que dele anseiam.
Piton de la Fournaise, Reunião

O Vulcão Turbulento da Reunião

Com 2632m, o Piton de la Fournaise, o único vulcão eruptivo da Reunião, ocupa quase metade desta ilha que exploramos, montanhas acima, montanhas abaixo. É um dos vulcões mais activos e imprevisíveis do oceano Índico e à face da Terra.
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
PN Tortuguero, Costa Rica

Uma Noite no Berçário de Tortuguero

O nome da região de Tortuguero tem uma óbvia e antiga razão. Há muito que as tartarugas do Atlântico e do Mar das Caraíbas se reunem nas praias de areia negro do seu estreito litoral para desovarem. Numa das noites que passamos em Tortuguero assistimos aos seus frenéticos nascimentos.
Île Felicité e Île Curieuse, Seychelles

De Leprosaria a Lar de Tartarugas Gigantes

A meio do século XVIII, continuava inabitada e ignorada pelos europeus. A expedição francesa do navio “La Curieuse” revelou-a e inspirou-lhe o baptismo. Os britânicos mantiveram-na uma colónia de leprosos até 1968. Hoje, a Île Curieuse acolhe centenas de tartarugas de Aldabra, o mais longevo animal terrestre.
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
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Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
planicie sagrada, Bagan, Myanmar
Arquitectura & Design
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cansaço em tons de verde
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Com o Verão e o tempo quente, a cidade russa de Suzdal descontrai da sua ortodoxia religiosa milenar. A velha cidade também é famosa por ter os melhores pepinos da nação. Quando Julho chega, faz dos recém-colhidos um verdadeiro festival.
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Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
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Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
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Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
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Cahuita, Costa Rica

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O Terreno e o Celestial

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Os colonos espanhóis partiram mas as suas mansões estão intactas e as kalesas circulam. Quando Oliver Stone buscava cenários mexicanos para "Nascido a 4 de Julho" encontrou-os nesta ciudad fernandina
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Ilhéu de Cima, Porto Santo, Portugal

A Primeira Luz de Quem Navega de Cima

Integra o grupo dos seis ilhéus em redor da Ilha de Porto Santo mas está longe de ser apenas mais um. Mesmo sendo o ponto limiar oriental do arquipélago da Madeira, é o ilhéu mais próximo dos portosantenses. À noite, também faz do fanal que confirma às embarcações vindas da Europa o bom rumo.
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Inverno Branco
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Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
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De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

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Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
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Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
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Património Mundial UNESCO
Samarcanda, Uzbequistão

Um Legado Monumental da Rota da Seda

Em Samarcanda, o algodão é agora o bem mais transaccionado e os Ladas e Chevrolets substituíram os camelos. Hoje, em vez de caravanas, Marco Polo iria encontrar os piores condutores do Uzbequistão.
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Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
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Praias
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Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
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Religião
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Sociedade
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
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Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Penhascos acima do Valley of Desolation, junto a Graaf Reinet, África do Sul
Vida Selvagem
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.