Mauna Kea, Havai

Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço


Cone Celestial
Cratera secundária, na base do Mauna Kea, mesmo assim, acima das nuvens.
Pequenos Mauna Keas
Névoa prestes a cobrir uma colónia de fumarolas do Monte Mauna Kea.
Seres Diminutos
Visitantes humanos aguardam o escurecer para perscrutar o Espaço a partir do monte Mauna Kea
Porta para o Espaço
Observatório espacial prestes a abrir as escotilhas dos seus telescópios
Observatório Dourado
Pôr-do-sol tinge o horizonte e um dos observatórios no topo do monte Mauna Kea de tons quentes.
Exército de observatórios
Cúpulas dos observatórios espaciais de vários países, instalados no cimo do monte Mauna Kea.
Retalhos de Terra
Aresta de montanha no meio de um mar de nuvens
Espera Espacial
Grupo de visitantes aguarda o aparecer das estrelas no firmamento junto a um observatório.
Em Fila
Visitantes perscrutam o horizonte em redor da Big Island, ao anoitecer . Silhuetas no topo
Acima do Mundo
Cúpulas de observatórios a mais de 4.000 metros de altitude e acima do manto de nuvens. Acima das nuvens
Uma cúpula Artilhada
Observatório cromado contrasta com a terra escura do cimo do Mauna Kea.
O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra

Apesar do nome anglófono, à medida que exploramos o interior vasto da Big Island quase nos esquecemos de que estamos numa ilha.

A Saddle Road serpenteia de Hilo, no litoral leste, até aos 2021 metros do seu ponto mais elevado. Castiga o motor do carro que a percorremos em mudanças baixas e num esforço ruidoso.

Há algum tempo, as empresas de rent-a-car locais proibiam aos condutores quaisquer aventuras na R200 (o seu título oficial), então considerada uma das mais perigosas do mundo, devido à inclinação, às muitas pontes de sentido único, às zonas mal asfaltadas e à sua combinação com o nevoeiro e chuva frequentes.

Entretanto, as autoridades locais reformularam a via. Só o problema irresolúvel do declive ficou por ultrapassar. Continuam a aconselhar a subida ao Mauna Kea em tours guiados. Os visitantes independentes depressa percebem que nada os impede de avançarem por sua conta.

A Ascensão do vulcão Mauna Kea, a Montanha Mais Alta, a Contar do Fundo do Mar

É o que fazemos, a renovarmos o sofrimento do pequeno utilitário que se arrasta montanha acima.

Algumas dezenas de curvas depois, fazemos uma pausa para lhe dar descanso. Deparamo-nos com a visão estranha das nuvens a invadirem o vale junto à base de uma colónia de pequenas crateras avermelhadas pelo entardecer.

Crateras secundárias, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Névoa prestes a cobrir uma colónia de fumarolas do Monte e vulcão Mauna Kea.

Aos 2700 metros, encontramos o Visitors Centre, entregue a várias excursões de japoneses que cumprem a hora mínima de aclimatização requerida pelo cume.

A Segunda Metade, após a Pausa Para Aclimatização no Visitors Centre

Alguns apanham sol no exterior, outros, completam a sua formação astronómica examinando os mapas, vídeos e peças multimédia ali exibidos. Outros ainda, descobrem as raízes nipónicas e havaianas de Ellison S. Onizuka, um dos astronautas sacrificados em 1986 pela explosão do vaivém Challenger.

Do Visitors Centre em diante, o asfalto dá lugar a uma terra pouco batida que torna o restante percurso poeirento, além de cada vez mais íngreme.

Acima dos 3.600 metros, a montanha revela-se já um domínio de aparência extraterrestre, assente num solo vulcânico ocre e vermelho, desprovido de vegetação mas de que se projectam novas crateras inactivas.

Vencida uma das derradeiras curvas, perdidas na paisagem inóspita, revelam-se as primeiras cúpulas brancas que abrigam os telescópios.

Linha de observatórios, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Cúpulas dos observatórios espaciais de vários países, instalados no cimo do monte e vulcão Mauna Kea.

A Metamorfose Astronómica do Monte e Vulcão Mauna Kea

Em 1950, devido à inexistência de estrada acima dos 3.700 metros, só a ilha vizinha de Maui acolhia observatórios. Dez anos depois, a Câmara de Comércio começou a incentivar o desenvolvimento astronómico do Mauna Kea e a promover o potencial único da montanha.

Por essa altura, a actividade da NASA era intensa, como a disputa de parcerias entre diversas universidades dos Estados Unidos. Justificava, como nunca, a instalação de novos observatórios.

Observatório cromado, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Observatório cromado do Espaço contrasta com a terra escura do cimo do vulcão Mauna Kea.

Vários testes registaram as condições únicas do tecto de Hawai’i (Big Island) para os acolher. Para lá da simples localização – em isolamento no interior elevado da ilha e no oceano Pacífico -, comprovou-se a secura e estabilidade da atmosfera acima do cume do vulcão, que permanece quase sempre sobre as nuvens, envolto numa escuridão entretanto protegida por lei.

A meio da década de 60, a NASA atribuiu fundos à Universidade do Havai. Destinavam-se a desenvolver o projecto astronómico local. Em 1970, esta instituição instalou no Mauna Kea o UH88, o sétimo telescópio óptico/infravermelhos mais potente do mundo, com 2.2 metros de diâmetro.

Outros grupos norte-americanos – como a US Air Force e o Lowell Observartory – juntaram-se à colonização do Mauna Kea que, logo após, foi aberto a entidades estrangeiras.

Em 1973, o Canadá e a França instalaram o seu CFHT, com 3.6 metros de diâmetro. Daí para cá, seguiram-se projectos individuais e internacionais que envolveram o Reino Unido, o Japão, a Argentina, a Austrália, o Brasil e o Chile, num total de treze telescópios de distintos géneros.

É, ainda hoje, a maior estação astronómica do mundo.

Observatórios, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Cúpulas de observatórios a mais de 4.000 metros de altitude e acima do manto de nuvens. Acima das nuvens

O Ocaso Exuberante abaixo do vulcão Mauna Kea que Desvenda o Espaço

O sol desfaz-se sobre o horizonte. A temperatura desce de imediato para níveis congelantes. Obriga os escravos da fotografia no topo a refugiar-se em mais camadas de vestuário.

Fila para o ocaso, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Visitantes perscrutam o horizonte em redor do vulcão Mauna Kea, ao anoitecer

Ao mesmo tempo, o chão de nuvens torna-se lilás e roxo e o céu acima é pintado de amarelo e laranja. Estes tons dominam também o cume da montanha e apoderam-se das cúpulas. Mas não é só o cenário que corta a respiração.

Mais pela rarefacção do ar própria dos 4205 metros de altitude que pelo frio em si, qualquer movimentação brusca ou cansativa exige longas inspirações e, no melhor dos casos, demora a recuperar.

Ou provoca náuseas e dores de cabeça angustiantes – para não falar em eventuais edemas pulmonares e cerebrais – em quem ignorou a habituação necessária ou se esqueceu do oxigénio portátil.

observatório, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Pôr-do-sol tinge o horizonte e um dos observatórios no topo do monte Mauna Kea de tons quentes.

Não temos conhecimento de casos assim drásticos. Bem preparada, ainda melhor equipada, a pequena assistência no cume deixa-se deslumbrar pelo ocaso. Enquanto isso, os cientistas dos observatórios ultimam mais uma noite de contemplação astronómica. Fazem girar o topo das cúpulas, e apontam os telescópios na direcção espacial desejada.

Quando o crepúsculo finda, alguns visitantes regressam à base do Mauna Kea e depois a Hilo, a Kona e restantes lugares da Big Island. Outros, os privilegiados, dão entrada nos enormes observatórios, ascendem aos pisos superiores, instalam-se e ficam a estudar o firmamento.

Estão planeados novos telescópios para o cume, incluindo um novo e revolucionário sistema Pan-STARRS (Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System) – que vai monitorar a abóbada celeste a tempo inteiro e o gigantesco Thirty Meter que tornará possível observações com dez vezes mais resolução espacial que a garantida pelo Hubble.

Ambos os projectos levantaram enorme polémica entre a população tradicionalista do Havai e os ambientalistas.

Observatório dourado, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Observatório espacial prestes a abrir as escotilhas dos seus telescópios para o Espaço.

Se, em 1960, os deuses foram ignorados, dificilmente os humanos poderão travar esta corrida desenfreada pela visão do Espaço.

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
PN Bromo Tengger Semeru, Indonésia

O Mar Vulcânico de Java

A gigantesca caldeira de Tengger eleva-se a 2000m no âmago de uma vastidão arenosa do leste de Java. Dela se projectam o monte supremo desta ilha indonésia, o Semeru, e vários outros vulcões. Da fertilidade e clemência deste cenário tão sublime quanto dantesco prospera uma das poucas comunidades hindus que resistiram ao predomínio muçulmano em redor.
Ilha do Pico, Açores

Ilha do Pico: o Vulcão dos Açores com o Atlântico aos Pés

Por um mero capricho vulcânico, o mais jovem retalho açoriano projecta-se no apogeu de rocha e lava do território português. A ilha do Pico abriga a sua montanha mais elevada e aguçada. Mas não só. É um testemunho da resiliência e do engenho dos açorianos que domaram esta deslumbrante ilha e o oceano em redor.
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Samarcanda, Usbequistão

O Sultão Astrónomo

Neto de um dos grandes conquistadores da Ásia Central, Ulugh Beg preferiu as ciências. Em 1428, construiu um observatório espacial em Samarcanda. Os seus estudos dos astros levaram-lhe o nome a uma cratera da Lua.

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
La Palma, CanáriasEspanha

O Mais Mediático dos Cataclismos por Acontecer

A BBC divulgou que o colapso de uma vertente vulcânica da ilha de La Palma podia gerar um mega-tsunami. Sempre que a actividade vulcânica da zona aumenta, os media aproveitam para apavorar o Mundo.
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava

São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.
Pearl Harbor, Havai

O Dia em que o Japão foi Longe Demais

Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Pela sombra
Arquitectura & Design
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
cowboys oceania, Rodeo, El Caballo, Perth, Australia
Cerimónias e Festividades
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Nissan, Moda, Toquio, Japao
Cidades
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
Comida
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Capacete capilar
Cultura
Viti Levu, Fiji

Canibalismo e Cabelo, Velhos Passatempos de Viti Levu, ilhas Fiji

Durante 2500 anos, a antropofagia fez parte do quotidiano de Fiji. Nos séculos mais recentes, a prática foi adornada por um fascinante culto capilar. Por sorte, só subsistem vestígios da última moda.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Sal Muito Grosso
Em Viagem
Salta e Jujuy, Argentina

Pelas Terras Altas da Argentina Profunda

Um périplo pelas províncias de Salta e Jujuy leva-nos a desvendar um país sem sinal de pampas. Sumidos na vastidão andina, estes confins do Noroeste da Argentina também se perderam no tempo.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Étnico
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
História
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Visitante arrisca a vida no cimo das colunas de basalto de Reynisfjara.
Ilhas
Sul da Islândia

Sul da Islândia vs Atlântico do Norte: uma Batalha Monumental

Vertentes de vulcões e fluxos de lava, glaciares e rios imensos, todos pendem e fluem do interior elevado da Terra do Fogo e Gelo para o oceano frígido e quase sempre irado. Por todas essas e tantas outras razões da Natureza, a Sudurland é a região mais disputada da Islândia.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Inverno Branco
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Sombra vs Luz
Literatura
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Estancia Harberton, Tierra del Fuego, Argentina
Natureza
Terra do Fogo, Argentina

Uma Fazenda no Fim do Mundo

Em, 1886, Thomas Bridges, um órfão inglês levado pela família missionária adoptiva para os confins do hemisfério sul fundou a herdade anciã da Terra do Fogo. Bridges e os descendentes entregaram-se ao fim do mundo. Hoje, a sua Estancia Harberton é um deslumbrante monumento argentino à determinação e à resiliência humana.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Parque Nacional Everglades, Florida, Estados Unidos, voo sobre os canais dos Everglades
Parques Naturais
Parque Nacional Everglades, Flórida, E.U.A.

O Grande Rio Ervado da Flórida

Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.
Ilha de São Miguel, Acores Deslumbrantes por Natureza
Património Mundial UNESCO
São Miguel, Açores

Ilha de São Miguel: Açores Deslumbrantes, Por Natureza

Uma biosfera imaculada que as entranhas da Terra moldam e amornam exibe-se, em São Miguel, em formato panorâmico. São Miguel é a maior das ilhas portuguesas. E é uma obra de arte da Natureza e do Homem no meio do Atlântico Norte plantada.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Praias
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Cândia, Dente de Buda, Ceilão, lago
Religião
Cândia, Sri Lanka

Incursão à Raíz Dental do Budismo Cingalês

Situada no âmago montanhoso do Sri Lanka, no final do século XV, Cândia assumiu-se a capital do reino do velho Ceilão que resistiu às sucessivas tentativas coloniais de conquista. Tornou-se ainda o seu âmago budista, para o que continua a contribuir o facto de a cidade preservar e exibir um dente sagrado de Buda.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Sociedade
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Pisteiro San em acção na Torra Conservancy, Namibia
Vida Selvagem
Palmwag, Namíbia

Em Busca de Rinocerontes

Partimos do âmago do oásis gerado pelo rio Uniab, habitat do maior número de rinocerontes negros do sudoeste africano. Nos passos de um pisteiro bosquímano, seguimos um espécime furtivo, deslumbrados por um cenário com o seu quê de marciano.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.