Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia


Totem khasi
Totem destacado numa aldeia que reconstitui o modo de vida tradicional do povo khasi.
Monumento-megalítco-floresta-sagrada-Mawphlang-Meghalaya-India
Grupo de jovens aproximam-se de um dos monumentos megalíticos da floresta sagrada de Mawphlang, em Meghalaya.
Jesus Cristo SuperEstrela
Topo do fronta?o da catedral Mary Help of Christians, em Shillong.
Selfistan Humara
Amigas preparam uma selfie ao lado do anu?ncio do telemo?vel Gionee A1 ("O nosso selfiestan")
Motoboyzz
Motas e motoretas na noite natali?cia de Shillong
Ajuda de Maria II
Freira passa em frente a? catedral Mary Help of Christians.
Insólitos natalícios
Mais experiências fotográficas em redor das iluminações de Natal no centro de uma rotunda de Police Bazaar.
Jingle Lights
Experiências fotográficas em redor das iluminações de Natal no centro de uma rotunda de Police Bazaar.
Bombay Saree Sale
Cena de rua multicultural em Police Bazaar, Shillong
Mascarada natalícia
Vendedor de máscaras, na tarde de trabalho em Police Bazaar, a 25 de Dezembro.
Estrelas cristãs
Cruzes coloridas, simbólicas da fé da grande maioria dos habitantes do estado indiano de Meghalaya.
Passeios de barco & selfies
Famílias divertem-se no Ward Lake, um lago de Shillong, cercado de um parque verdejante.
Natal de todas as cores
Vendedor de balões iluminado pelas luzes de Natal que decoram uma rotunda no coração de Police Bazaar, a área comercial de Shillong.
Dolmen-floresta-sagrada-Mawphlang- Meghalaya-Índia
Dolmen na floresta sombria e sagrada de Mawphlang, nas imediações de Shillong.
Totem khasi
Totem destacado numa aldeia que reconstitui o modo de vida tradicional do povo khasi.
Monumento-megalítco-floresta-sagrada-Mawphlang-Meghalaya-India
Grupo de jovens aproximam-se de um dos monumentos megalíticos da floresta sagrada de Mawphlang, em Meghalaya.
Jesus Cristo SuperEstrela
Topo do fronta?o da catedral Mary Help of Christians, em Shillong.
Selfistan Humara
Amigas preparam uma selfie ao lado do anu?ncio do telemo?vel Gionee A1 ("O nosso selfiestan")
Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.

Domingo, dia 24

Véspera de Natal. Encontramo-nos com Don junto à entrada para uma tal de Elephant Waterfall que, em plena época seca, não nos damos ao trabalho de espreitar.

Seguimos juntos para a floresta sagrada de Mawphlang, uma das áreas sombrias e místicas das East Khasi Hills, repleta de monólitos e pedras de sacrifício forradas de musgo, durante a longa época das chuvas de Meghalaya, muito mais que o que encontramos. Os nativos consideram-na a morada dos seus deuses ancestrais.

Dolmen na floresta sagrada de Mawphlang em Meghalaya, Índia

Dolmen na floresta sombria e sagrada de Mawphlang, nas imediações de Shillong.

Calculamos, assim, que os piqueniques a que a populaça khasi e forasteira se entrega na grande clareira à sua entrada sejam por eles abençoados.

Um grupo de estudantes estridentes faz-se fotografar junto de um trio de menires cerimoniais. A inesperada agitação deixa uma pequena manada de vacas em sobressalto. Também nos surpreende a nós, acabados de sair do reduto silencioso e esotérico da mata.

Monumento megalítco à entrada da floresta-sagrada-Mawphlang em Meghalaya, India

Grupo de jovens aproximam-se de um dos monumentos megalíticos da floresta sagrada de Mawphlang, em Meghalaya.

O Caos Turístico do Shillong Viewpoint

Deixamos Mawphlang decididos a investigar o Shillong Viewpoint, um ponto à beira da Upper Shillong Forest que permite contemplar o vale verdejante em que se aninhou a capital, o seu casario exótico e o disseminado pelos arredores.

Don sabia que o lugar era popular por aquela altura do ano. “Mas nunca imaginei que isto agora fosse assim!” desabafa afectado com a fila de trânsito assistida por vendedores oportunistas de bebidas e snacks com que nos confrontamos a caminho do miradouro, mesmo assim, muito inferior às habituais à entrada e à saída de Shillong. “Bom, se aqui ficamos à espera, nunca mais… Vamos deixar o carro. Caminhamos até ao portão e já vemos se vos deixam ou não entrar.”

Confirma-se aquilo de que vínhamos avisados. Estratégico, o lugar fora ocupado por uma Base da Força Aérea da Índia. Em tempos, os militares chegaram a autorizar a entrada de estrangeiros, mas, com a rivalidade com o Paquistão e a China a agravar-se a olhos vistos, essa concessão foi suspensa.

Uma vez que estávamos em visita de trabalho em parceria com as autoridades turísticas de Megahalaya, tínhamos esperança de que nos abrissem uma excepção. Só que o apelido Wong da Sara atrapalha. Malgrado o diálogo cortês com o oficial de serviço e os telefonemas que se digna a fazer, ficamos à porta. Ainda vasculhamos o pinhal em redor da vedação em busca de uma vista alternativa.

Passeios de barco & selfies

Visitantes de Shillong passam a tarde no Ward Lake da cidade.

De Volta a Shillong, de encontro ao Natal Indiano

Por razões óbvias, a Força Aérea ocupava o acesso ao extremo panorâmico de onde podia controlar o que se passava em Shillong e na vastidão para norte. Só os indianos lá podiam chegar.

Aos poucos, as centenas de famílias dos estados vizinhos de Assam, de Arunachal Pradesh, de Bengala Oriental e até bangladeshis de férias em Meghalaya viam a sua passagem aprovada. Acumulavam-se no ponto de observação e piqueniqueiro que não chegámos sequer a vislumbrar.

Invertemos o rumo. Voltamos ao carro. Com a hora de almoço e a tarde da véspera de natal a coincidirem, regressamos ao nosso próprio quartel-general da capital, o hotel Pinewood, um dos mais antigos de Shillong, construído por um casal suíço durante o século XIX, em pinho vermelho e teca birmanesa, num jeito que combina influências germanófilas com o estilo habitual das velhas Hill Stations britânicas. Pelo caminho, num outro edifício à beira da estrada, reparamos numa cerimónia disfarçada de missa do galo vespertina.

Jesus Cristo SuperEstrela

Jesus Cristo destacado do frontão da igreja Mary Help of Christians, em Shillong.

A cristianização dos khasi teve início no século XIX, por acção dos colonos britânicos e dos seus missionários.

Provou-se de tal forma influente que Meghalaya é, hoje, um dos três estados da Índia com maiorias cristãs inequívocas: Nagaland e Mizoram contam com 90% de cristãos nas suas populações; Meghalaya, com 83%. Estes estados têm igrejas e rituais cristãos a condizer, como a celebração do Natal que já há algum tempo víamos e sentíamos intensificar-se.

Seng Khasi: em Defesa das Velhas Crenças do Povo Khasi

Isto não quer, no entanto, dizer que todos os khasi tenham abandonado de vez as suas antigas crenças. Alguns, combinam-nas com o Cristianismo.

Outros, são mais radicais e apologistas da pureza das primeiras. A Seng Khasi, uma organização fundada em 1899, mas que tem conquistado recentemente bom número de novos seguidores, advoga uma alternativa ao contágio civilizacional do Ocidente e o regresso à identidade khasi, à fé e aos rituais pré-coloniais.

É sua a bandeira com um galo verde sobre uma circunferência branca central (simbolizadora da Terra), cercada de vermelho que vemos esvoaçar acima dos seguidores da convenção.

A Seng Khasi defende e difunde a crença mitológica khasi de que, a determinada altura, os seres vivos sofreram uma longa era de escuridão e desespero causada por, a determinada altura, o sol se ter escondido nas trevas e deixado de iluminar e aquecer a Terra.

Então, um galo eremita, U Malymboit Malymbiang, acabou por se ver indigitado em último recurso entre várias criaturas, para resolver o drama. Foi vestido e embelezado com os melhores cosméticos, de maneira a que a sua personalidade, aura e capacidade de influência saíssem reforçadas.

Ao contrário dos sucessivos candidatos anteriores – um elefante, um tigre e até um calau que se veio a revelar individualista e trapaceiro –  o galo levou a cabo a missão com a subserviência e honestidade que dele se esperava. Tão indigno, quanto indigno se achava, prostrou-se perante Sua Majestade. A abordagem humilde do emissário asado convenceu o Sol. O grande astro voltou a conceder o seu brilho à Terra.

Totem destacado numa aldeia que reconstitui o modo de vida tradicional do povo khasi.

O Galo, o outro Símbolo Religioso de Meghalaya

Deste mito resultou o louvor khasi pelo galo, o símbolo nuclear da Seng Khasi, um guia que, entre vários outros princípios seculares, ilumina os khasi no trilho da verdade, da dignidade e da honra, em cada pensamento, em cada acção.

Como era de esperar num dia em que contava ter a tarde para descanso, o motorista nepalês Sharma estava desejoso de nos ver pelas costas, algo que o engarrafamento que começara ainda bem distante de Shillong só adiava. Não nos pudemos, assim, deter e espreitar a convenção.

Por volta da uma da tarde em ponto, ficamos, enfim, por nossa conta. Almoçamos momos, sopas Laksa de tofu e fried rice num tal de Bamboo Hut. Após o que recolhemos ao aconchego do quarto 309 no State Convention Center do PineWood Hotel.

Eram já vários os dias de exploração de Meghalaya seguidos em que saíamos às sete e meia ou oito da manhã e regressávamos, extenuados, já de noite. Entregamo-nos, assim, a um merecido descanso. Só voltamos a deixar o quarto para uma ceia pré-reservada que, com recurso obrigatório ao menu indiano e indiano-khasi, tentamos fazer passar por natalícia, como o era a iluminação prolífica à entrada do hotel.

Segunda, dia 25.

A grande esforço, despertamos às 8h30 e disparamos para o edifício de madeira principal do hotel. Se a ceia se havia comprovado pouco condizente da época como a conhecíamos, que dizer do pequeno-almoço.

Tal como na noite anterior, a sala estava à pinha de famílias indianas de férias, cada qual mais buliçosa que a outra. Todas em disputa acesa pelas dosas, pelos idlis (bolos de arroz) pelo sambhar (guisado de vegetais, sobretudo lentilhas) pelas chapatis e parathas (espécie de pães lisos ou panquecas) e afins.

Nós, voltamos a combinar milktea, café, torradas e parathas barradas com doce ou omeletes a cavalo, com bananas. Voltamos ao quarto para trabalhar um pouco mais nos portáteis. Às duas da tarde, ganhamos coragem e saímos para Shillong, de novo em modo fotográfico.

Atravessamos o Ward Lake em frente ao hotel. Cruzamos o parque vasto e verdejante em volta, repleto de mais famílias e namorados a viver o melhor da vida.

Encontramos uma saída dissimulada no extremo oposto do parque que nos leva a uma estrada movimentada. Após umas centenas de metros nessa que era a Soso Tham Road, damos com a área de Police Baazar, o coração comercial de Shillong.

Em redor da Khyndailad Fountain e da sua rotunda decorada com renas, árvores de Natal e outros elementos da quadra feitos de fios eléctricos, pequenos empresários de rua provocam as crianças de passagem.

Exibem-lhes cachos de algodão doce cor-de-rosa, balões e uma panóplia de bugigangas coloridas, incluindo um mostrador portátil de máscaras em que co-habitam a Minie, o homem-aranha e até um amacacado – como é suposto – Lord Hanuman.

Os adultos merecem distintos iscos: milho, grão e amendoim torrados, vários outros petiscos de rua.

Vendedor de máscaras, Police Bazaar, Shilong, Meghalaya, India

Vendedor de máscaras, na tarde de trabalho em Police Bazaar, a 25 de Dezembro.

Metemo-nos por uma rua pedestre atafulhada por muitos mais vendedores ambulantes de tudo um pouco, muitos deles migrados do ali iminente Bangladesh. O sol poente já quase não entra nessa tal via. Procuramos e perseguimos os seus raros recantos requentados e a vida atarefada que por eles passava. Às tantas, fazemo-lo com tal entrega e entusiasmo que a missão nos sabe a prenda de Natal.

A Noite Natalícia de Shillong

Escurece. Arrefece. O néon na fachada dos edifícios do Centre Point Shillong e do Marba Hub – dois centros comerciais na orla da rotunda – destaca-se contra o céu azulão do lusco-fusco.

Bombay Saree Sale, Shillong, Meghalaya, Índia

Cena de rua multicultural de Police Bazaar, Shillong

Não tarda, acendem-se os enfeites no interior gradeado da circunferência, já de si de acesso desafiante devido ao trânsito frenético que circulava em volta. Achamos, ainda assim, que o cenário urbano em frente cada vez mais garrido pelo néon merce um registo.

Fazemo-nos à rotunda, passamos por cima do gradeamento e instalamo-nos a fotografar e a filmar. A nossa transgressão desperta a cobiça de alguns indianos que, munidos dos seus telefones, nos  seguem e imitam. Um jovem vendedor de balões apercebe-se da comoção e aproxima-se para os impingir.

Cena natalícia, Shillong, Meghalaya, Índia

Vendedor de balões iluminado pelas luzes de Natal que decoram uma rotunda no coração de Police Bazaar, a área comercial de Shillong.

Às tantas, é já uma verdadeira multidão que disputa o interior mal relvado da rotunda e as suas iluminações. Sucedem-se selfies em todas as modalidades, para todos os gostos. São familiares, de grupo, individuais. Junto da árvore de Natal verde e da alaranjada.

Cara-a-cara com a rena amarelada, feita com fios eléctricos e com hastes vermelhas que, apesar da fragilidade de ambas as criaturas, é fotografada até com bebés a cavalo.

Destacado da estrutura que sustem a abóboda celeste da galeria, numa publicidade a um telefone chinês com forte aceitação na Índia, Virat Kohli – o capitão da selecção indiana de criquete – tira a sua própria selfie . “Selfiestan humara” (o nosso Selfiestão) prega o anúncio, em dialecto urdu.

Amigas na noite de Natal em Shillong, Meghalaya, Índia

Amigas preparam uma selfie ao lado do anúncio do telemóvel Gionee A1 (“O nosso selfiestan”)

Sem esperarmos, sem sabermos bem como, seguidor após seguidor, era o que tínhamos gerado naquele retalho arredondado de Shillong: um excêntrico selfiestão de Natal.

Os autores agradecem o apoio na realização deste artigo às seguintes entidades: Embaixada da Índia em Lisboa; Ministry of Tourism, Government of India; Meghalaya Tourism.

Guwahati a Sela Pass, Índia

Viagem Mundana ao Desfiladeiro Sagrado de Sela

Durante 25 horas, percorremos a NH13, uma das mais elevadas e perigosas estradas indianas. Viajamos da bacia do rio Bramaputra aos Himalaias disputados da província de Arunachal Pradesh. Neste artigo, descrevemos-lhe o trecho até aos 4170 m de altitude do Sela Pass que nos apontou à cidade budista-tibetana de Tawang.
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Majuli, Índia

Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Goa, Índia

O Último Estertor da Portugalidade Goesa

A proeminente cidade de Goa já justificava o título de “Roma do Oriente” quando, a meio do século XVI, epidemias de malária e de cólera a votaram ao abandono. A Nova Goa (Pangim) por que foi trocada chegou a sede administrativa da Índia Portuguesa mas viu-se anexada pela União Indiana do pós-independência. Em ambas, o tempo e a negligência são maleitas que agora fazem definhar o legado colonial luso.
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
Guwahati, India

A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade

Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Gangtok, Índia

Uma Vida a Meia-Encosta

Gangtok é a capital de Sikkim, um antigo reino da secção dos Himalaias da Rota da Seda tornado província indiana em 1975. A cidade surge equilibrada numa vertente, de frente para a Kanchenjunga, a terceira maior elevação do mundo que muitos nativos crêem abrigar um Vale paradisíaco da Imortalidade. A sua íngreme e esforçada existência budista visa, ali, ou noutra parte, o alcançarem.
Meghalaya, Índia

Pontes de Povos que Criam Raízes

A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.

Hampi, India

À Descoberta do Antigo Reino de Bisnaga

Em 1565, o império hindu de Vijayanagar sucumbiu a ataques inimigos. 45 anos antes, já tinha sido vítima da aportuguesação do seu nome por dois aventureiros portugueses que o revelaram ao Ocidente.

Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
Jaisalmer, Índia

A Vida que Resiste no Forte Dourado de Jaisalmer

A fortaleza de Jaisalmer foi erguida a partir de 1156 por ordem de Rawal Jaisal, governante de um clã poderoso dos confins hoje indianos do Deserto do Thar. Mais de oito séculos volvidos, apesar da contínua pressão do turismo, partilham o interior vasto e intrincado do último dos fortes habitados da Índia quase quatro mil descendentes dos habitantes originais.
Guwahati a Sela Pass, Índia

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Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
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Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
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Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
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Safari
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Deixamos a fortaleza de Galle para trás. De Unawatuna a Tangale, o sul do Sri Lanka faz-se de praias com areia dourada e de coqueirais atraídos pela frescura do Índico. Em tempos, palco de conflito entre potências locais e coloniais, este litoral é há muito partilhado por mochileiros dos quatro cantos do Mundo.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Madu River: dono de um Fish SPA, com os pés dentro do viveiro de peixes-doutores
Natureza
Rio e Lagoa Madu, Sri Lanka

No Curso do Budismo Cingalês

Por ter escondido e protegido um dente de Buda, uma ilha diminuta da lagoa da lagoa Madu recebeu um templo evocativo e é considerada sagrada. O Maduganga imenso em redor, por sua vez, tornou-se uma das zonas alagadas mais louvadas do Sri Lanka.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Rancho Salto Yanigua, República Dominicana, pedras de mineração
Parques Naturais
Montãna Redonda e Rancho Salto Yanigua, República Dominicana

Da Montaña Redonda ao Rancho Salto Yanigua

À descoberta do noroeste dominicano, ascendemos à Montaña Redonda de Miches, recém-transformada num insólito apogeu de evasão. Desse cimo, apontamos à Bahia de Samaná e a Los Haitises, com passagem pelo pitoresco rancho Salto Yanigua.
Mergulhão contra pôr-do-sol, Rio Miranda, Pantanal, Brasil
Património Mundial UNESCO
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Praias
Gizo, Ilhas Salomão

Gala dos Pequenos Cantores de Saeraghi

Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
Peregrinos no cimo, Monte Sinai, Egipto
Religião
Monte Sinai, Egipto

Força nas Pernas e Fé em Deus

Moisés recebeu os Dez Mandamentos no cume do Monte Sinai e revelou-os ao povo de Israel. Hoje, centenas de peregrinos vencem, todas as noites, os 4000 degraus daquela dolorosa mas mística ascensão.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Salão de Pachinko, video vício, Japão
Sociedade
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo – Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Tombolo e Punta Catedral, Parque Nacional Manuel António, Costa Rica
Vida Selvagem
PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica

São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.