Melbourne, Austrália

Uma Austrália “Asienada”


Emma, Juliet e Jimmy
Três amigos e colegas de Taiwan junto a uma das residências universitárias de Melbourne.
Dinâmica de Megalopole
Barco e eléctrico passam junto ao CBD (Central Business District) de Melbourne em pleno lusco-fusco.
Travessia massiva
Peões cruzam a estrada em frente à estação de Flinders, o principal interface ferroviário de Melbourne.
Passeio a três
Amigas asiáticas dividem uma das charretes que percorrem o centro de Melbourne.
Party off
Casal à porta do Luna Park de Melbourne.
Xadrez hiperbólico
Transeuntes detêm-se para seguir uma partida de xadrez numa rua da cidade.
Herança Britânica
Amigas de um colégio da cidade riem-se de colegas prestes a chegar.
Diferentes alturas
Um arranha-céus de Melbourne, em contraste absoluto com a igreja em frente e com as vivendas no exterior do CBD (Central Business District).
Arquitectura de Reciclagem
Cúpula do Melbourne Central Shopping Central.
A outra função da biblioteca
Moradores aproveitam o conforto do relvado em frente à biblioteca da cidade.
Women vs Men
Casas de banho subterrâneas e com visual clássico.
Panorama em grelha
Central Business District visto do interior do edifício Yarra, parte da Federation Square.
Scott, saltimbanco americano
Um artista de rua faz malabarismos com maças nas imediações do edifício Yarra, na Fed Square.
Simbiose Urbana
Um café esplanada, abrigado por detrás da igreja de St. Paul, uma das mais emblemáticas de Melbourne.
Luna Park
Fachada do Luna Park de Melbourne, em St. Kilda.
Tribune tower
Topo de um dos arranha-céus neo-góticos da cidade.
Cidade de arcadas
Transeuntes atravessam uma das muitas arcadas de Melbourne, ocupada por bares e restaurantes.
Foto iminente
Visitante prepara-se para fotografar a fachada do museu da cidade.
Supremacia colonial
Bandeiras australiana e aborígene esvoaçam no topo do edifício do Museu de Melbourne.
Paris à Moda Aussie
Uma réplica da Eiffel Tower no Arts Center de Melbourne.
Capital cultural aussie, Melbourne também é frequentemente eleita a cidade com melhor qualidade de vida do Mundo. Quase um milhão de emigrantes orientais aproveitaram este acolhimento imaculado.

A Austrália, e Melbourne, em particular, tornaram-se destinos eleitos para a aprendizagem da língua inglesa.

Conscientes da urgência dessa e de outras oportunidades, dotados de bolsas e subsídios dos seus estados, jovens chineses, taiwaneses, filipinos, vietnamitas, japoneses e coreanos afluem ao sul do país.

Adaptam-se entre compatriotas e vivem em pleno as suas novas vidas ozzies.

Visitantes ocidentais como nós começam por estranhar a abundância de asiáticos na Grande Ilha. Com o tempo, habituam-se ao inesperado desvio étnico. Alguns, inspiram-se nele.

Quando entramos na futurista Federation Square, Scott, um saltimbanco americano em digressão pela Oceânia actua.

Inicia o seu número de malabarismo cómico com um sarcástico: “Olá pessoal, é maravilhoso estar de volta à Australásia. Por falar em Ásia, estou a ver que vocês chineses também se estão a multiplicar bem por aqui!”.

Um artista de rua faz malabarismos com maças nas imediações do edifício Yarra, na Fed Square.

Não são só os chineses. Bem contabilizados, os asiáticos em geral já são mais de 800.000, 20% da população de Melbourne.

Num qualquer dia de semana, a Federation Square exibe a sua espécie de erupção de aço, vidro e geometria abstracta. Funciona como um ponto de encontro privilegiado e promove a grande diversidade étnica da cidade.

Central Business District visto do interior do edifício Yarra, parte da Federation Square.

A Fronteira Fluvial e Social do Rio Yarra

É logo ali ao lado que encontramos a sua veia fluvial, o rio Yarra que estabelece outro marco simbólico da colonização da Austrália.

O Yarra foi importante para os aborígenes Wurundjeri, Boonwurrung e Wathaurong que o conheciam como o rio que “corre para sempre”.

Hoje, à medida que os candeeiros de beira-rio aquecem o lusco-fusco, as esplanadas da sua promenade enchem-se das gentes recém-libertadas dos empregos.

Tal como apreciamos quase uma hora a fio, equipas de remo determinadas percorrem o Yarra, à boa maneira de Oxford ou Cambridge.

Urbanismo de Victoria

Praticantes de remo treinam no rio Yarra.

O rio também divide a competitiva Melbourne em termos geográficos e sociais.

“Atravessar o rio” é uma expressão a que os moradores recorrem com frequência e que traduz a cisão que existe entre as zonas da classe trabalhadora da margem norte – Fitz Roy, Collingwood, Carlton e Brunswick e as aristocratas da sul – Saint Kilda e Prahan.

Real como as de outras metrópoles, a rivalidade tem repercussões dramáticas. Alguns habitantes destes bairros passam meses sem visitar o outro lado.

Mia e Tony

Trolley detêm-se numa paragem do centro.

Os Imigrados de Olhos Amendoados da Febre do Ouro de Vitoria

Os que chegaram com origem asiática, esses, na sua maioria tentam prosperar nos subúrbios mais distantes.

Lutam pelo êxito, com maior concentração no sudeste da cidade e, alguns deles, negócios da China na Chinatown, formada a partir de 1850, no dealbar da emigração para a grande ilha suscitada pela febre do ouro de Victoria.

Por essa altura, em simultâneo com os mineiros de olhos amendoados, chegaram investidores em bordeis, salões de ópio, pensões e ervanárias. Hoje, como em tantos outros por esse mundo fora, o bairro é dominado por incontáveis restaurantes com patos tostados pendurados no exterior.

Retém uma atmosfera semi-salobre para os padrões de esterilidade do centro sofisticado de Melbourne.

Os Espaços Ajardinados e Sofisticados de Ambos os Lados do Rio

Durante o dia, os espaços verdes anexos de Birrarung Marr e dos Alexandra e Queen Victoria Gardens são autênticos recreios em que Melbourne faz a sua fotossíntese.

Depois, com o anoitecer, é a SouthBank Promenade que se anima em estilo.

Quando os remadores se afastam e nenhum barco sulca as águas do Yarra, o espelho de água recompõe-se. Oferece-nos o reflexo colorido da Flinders Station e do seu influente Business District.

Remo na Oceania

Combinação de edifícios de distintas arquitecturas do centro de Melbourne, iluminados ao lusco-fusco.

Impõem-se, no coração financeiro da Austrália a Eureka Tower, quatro outros dos seis edifícios mais altos da nação.

E também cinco das suas maiores companhias em termos de capitalização bolsista:

o banco ANZ, a BHP Billiton (a companhia mineira número um do mundo) e a concorrente Rio Tinto, o National Bank of Australia e a empresa de comunicações Telstra.

Um arranha-céus de Melbourne, em contraste absoluto com a igreja em frente e com as vivendas no exterior do CBD (Central Business District).

Uma Qualidade de Vida que Poucas Outras Cidades Oferecem

Nem todos os Melbornianos conquistaram as fortunas dos proprietários e gestores de topo destas empresas.

Ainda assim, a maior parte viu e vê uma espécie de Australian Dream tornar-se realidade.

Vivendas com quintais criteriosamente ajardinados ou cultivados e, aqui e ali, próximos do acre “prometido” (cerca de mil metros quadrados) ocupam grandes extensões dos arredores e definem uma outra deliciosa paisagem urbana.

A qualidade de vida que proporcionam, feita de sucessivos momentos ao ar livre – leitura, churrascos, desporto etc – é invejável. Tudo isto a pouco mais de uma hora da Great Ocean Road e do litoral majestoso do sul da Grande Ilha.

De ferry ou de avião, também o mundo à parte de Tassie, a outra grande ilha da Austrália

Contribui para que Melbourne seja frequentemente classificada entre as cinco cidades mais acolhedoras do mundo.

Transeuntes detêm-se para seguir uma partida de xadrez numa rua da cidade.

A Integração Fácil dos Milhares de Asiáticos Recém-Chegados

Os emigrantes asiáticos aproveitam a hospitalidade o mais que podem. Os acabados de se instalar com ambições desmedidas de sucesso académico e empresarial tendem a apaixonar-se pelo ambiente ecléctico da cidade.

Passeamos pela Swanston Street e passamos em frente à Biblioteca Estatal imponente de Victoria.

Não fosse a arquitectura vitoriana e seríamos iludidos a pensar que estávamos numa qualquer praça nova de Hong Kong ou Taipé.

Tal é a quantidade de adolescentes orientais a usufruir da meteorologia favorável no jardim em frente.

Moradores aproveitam o conforto do relvado em frente à biblioteca da cidade.

No interior, o cenário repete-se nas salas de leitura majestosas de La Trobe e Dome.

Mais tarde, quando tentamos fotografar alguém com visual inequivocamente aussie numa outra zona da cidade, desesperamos e acabamos a abordar também jovens asiáticos.

Tímidos mas voluntariosos.

Herança Britânica II

Um casal de Shangai instalado e visivelmente confortável em Melbourne.

Mia e Tony formam um casal esguio e elegante, orgulhoso das suas imagens modernas.

Chegados de Xangai, já viviam na capital de Victoria havia algum tempo. O seu inglês continuava algo limitado.

Emma, Juliet e Jimmy, três amigos de Taiwan regressavam da universidade. Expressavam-se na língua também aussie com bastante mais à vontade.

Emma

Três amigos e colegas de Taiwan junto a uma das residências universitárias de Melbourne.

Tinham planos partilhados de se fixarem e ali formar famílias. “A Austrália é a Austrália, confessa-nos Juliet. E Melbourne é uma Austrália muito especial. Já devem ter reparado!”.

A Falta de Consenso Quanto à Abertura Australiana à Imigração

A “asianação” da grande ilha e de Melbourne, em específico colhe reacções díspares, raramente a indiferença.

É frequente ouvir-se de habitantes com mais idade o discurso da Velha Pátria Aussie em que toda a população era solidária e não padecia do individualismo e compartimentação étnica que muitos consideram minar, hoje, a alma histórica da nação.

Flinders Station

Três estudantes em uniformes típicos do mais clássico ensino britânico.

Também se tornaram famosas opiniões como as do jornalista George Megalogenis: “a contemplação do umbigo australiano sobre se o boom mineiro terminou ou simplesmente decaiu, faz-nos ignorar o aspecto mais importante: o nosso futuro na Ásia é o da melhor nação de imigração…Mas, para o provar, precisamos de mais chineses e indianos que queiram radicar-se de um lado ao outro do país. Não menos.”

Amigas asiáticas dividem uma das charretes que percorrem o centro de Melbourne.

Até a nível desportivo, a Austrália tem precisado dos asiáticos para ultrapassar a sua desolação geológica e solidão geográfica. Perth, por exemplo, é considerada a grande cidade mais isolada à face da Terra.

Desde 1950 que requeria repetidamente à FIFA que fosse incluída na Confederação Asiática de Futebol.

O futebol universal, não o Australian Football que tem em Melbourne algumas das suas melhores equipas e maior estádio.

Em 2005, o pedido foi concedido.

Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Sydney, Austrália

De Desterro de Criminosos a Cidade Exemplar

A primeira das colónias australianas foi erguida por reclusos desterrados. Hoje, os aussies de Sydney gabam-se de antigos condenados da sua árvore genealógica e orgulham-se da prosperidade cosmopolita da megalópole que habitam.
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
Perth, Austrália

A Cidade Solitária

A mais 2000km de uma congénere digna desse nome, Perth é considerada a urbe mais remota à face da Terra. Apesar de isolados entre o Índico e o vasto Outback, são poucos os habitantes que se queixam.
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Perth, Austrália

Dia da Austrália: em Honra da Fundação, de Luto Pela Invasão

26/1 é uma data controversa na Austrália. Enquanto os colonos britânicos o celebram com churrascos e muita cerveja, os aborígenes celebram o facto de não terem sido completamente dizimados.
Red Centre, Austrália

No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada

Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Perth a Albany, Austrália

Pelos Confins do Faroeste Australiano

Poucos povos veneram a evasão como os aussies. Com o Verão meridional em pleno e o fim-de-semana à porta, os habitantes de Perth refugiam-se da rotina urbana no recanto sudoeste da nação. Pela nossa parte, sem compromissos, exploramos a infindável Austrália Ocidental até ao seu limite sul.
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
À Descoberta de Tassie, Parte 1 - Hobart, Austrália

A Porta dos Fundos da Austrália

Hobart, a capital da Tasmânia e a mais meridional da Austrália foi colonizada por milhares de degredados de Inglaterra. Sem surpresa, a sua população preserva uma forte admiração pelos modos de vida marginais.
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Cairns a Cape Tribulation, Austrália

Queensland Tropical: uma Austrália Demasiado Selvagem

Os ciclones e as inundações são só a expressão meteorológica da rudeza tropical de Queensland. Quando não é o tempo, é a fauna mortal da região que mantém os seus habitantes sob alerta.
Wycliffe Wells, Austrália

Os Ficheiros Pouco Secretos de Wycliffe Wells

Há décadas que os moradores, peritos de ovnilogia e visitantes testemunham avistamentos em redor de Wycliffe Wells. Aqui, Roswell nunca serviu de exemplo e cada novo fenómeno é comunicado ao mundo.
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Safari
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
Arquitectura & Design
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 – Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
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Cidades
Ribeira Grande, Santo AntãoCabo Verde

Santo Antão, Ribeira Grande Acima

Na origem, uma Povoação diminuta, a Ribeira Grande seguiu o curso da sua história. Passou a vila, mais tarde, a cidade. Tornou-se um entroncamento excêntrico e incontornável da  ilha de Santo Antão.
Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
Comida
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Cultura
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
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Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Cenário marciano do Deserto Branco, Egipto
Em Viagem
Deserto Branco, Egipto

O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Étnico
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
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O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Canal de Lazer
História
Amesterdão, Holanda

De Canal em Canal, numa Holanda Surreal

Liberal no que a drogas e sexo diz respeito, Amesterdão acolhe uma multidão de forasteiros. Entre canais, bicicletas, coffee shops e montras de bordéis, procuramos, em vão, pelo seu lado mais pacato.
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Os “Caribanhos” Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
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Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
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Literatura
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O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Fuga de Seljalandsfoss
Natureza
Islândia

Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água

A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Barcos fundo de vidro, Kabira Bay, Ishigaki
Parques Naturais
Ishigaki, Japão

Inusitados Trópicos Nipónicos

Ishigaki é uma das últimas ilhas da alpondra que se estende entre Honshu e Taiwan. Ishigakijima abriga algumas das mais incríveis praias e paisagens litorais destas partes do oceano Pacífico. Os cada vez mais japoneses que as visitam desfrutam-nas de uma forma pouco ou nada balnear.
Castelo de Shuri em Naha, Okinawa o Império do Sol, Japão
Património Mundial UNESCO
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
ilha Martinica, Antilhas Francesas, Caraíbas Monumento Cap 110
Praias
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Mosteiro de Tawang, Arunachal Pradesh, Índia
Religião
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Vida Selvagem
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.