Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini


Um Fogo de Mlilwane
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Em Caminho
Guia Caro conduz passageiros numa das estradas de terra vermelha do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane
Aldeia Nyala
Uma das secções de alojamento em cabanas tradicionais colmeia do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane
Cudos
Cudo mãe e uma cria, observam os visitantes que os observam.
O Lago Mhlangeni
Lago formado pela represa do rio Mhlangeni, no Santuário de Vida Selvagem Mlilwane
mlilwane-calau-gigante-sanctuario-vida-selvagem-eswatini
Um calau gigante na vastidão ervada de Mlilwane
Danças Suazi II
Cena do espectáculo de danças tradicionais suazi, do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane
Caro e os Gnus
Guia Caro aproxima-se de um grupo de gnus.
Um cabrito-do-mato
Cabrito-do-mato na vegetação densa em redor do Reilly's Rock Hilltop Lodge
Javalis-africanos aquecem-se
Facocheros aquecem-se numa manhã fria e húmida do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane
Grous-azuis
Grous azuis, na savana do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane
Algo à Vista
Caro observa a paisagem, a caminho da crista das montanhas Nyonyane.
Íbis alerta
Íbis acima de um pequeno lago do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane
Sentinelas Aloé
Plantas aloé na cista da montanha Nyonyane
João Pinto
Um joão-pinto. Ave muito comum em eSwatini e no sul de África em geral
Danças Suazi
Mulheres dançam danças tradicionais suazi, no Santuário de Vida Selvagem Mlilwane
Reilly’s Rock Hilltop Lodge
Árvore secular e tentacular e a casa do Reilly's Rock Hilltop Lodge
A Vista da Execution Rock
Vista do cimo da Execution Rock com o Vale de Ezulwini em fundo
A Entrada do Reilly’s Lodge
Fachada do Reilly's Rock Hilltop Lodge, no cimo do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane
Macacos-Vervet
Macacos-vervet em modo de observação
A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.

Era a segunda passagem que fazíamos por Mlilwane.

A primeira, em Abril de 2017, durou menos que um dia.

Deixou-nos frustrados. Integrávamos uma daquelas expedições sul-africanas, a bordo de um camião adaptado para passageiros.

Saímos do PN Kruger tarde.

Pelo caminho, a temperatura desce de forma substancial.

Chegamos à fronteira com a Suazilândia pela hora de almoço, já sob uma bátega.

Uma das secções de alojamento em cabanas tradicionais colmeia do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Uma das secções de alojamento em cabanas tradicionais colmeia do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

A Primeira incursão a Mlilwane

Ao Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, com a tarde quase no fim, tempo apenas para nos instalarmos numa das suas cabanas colmeia arredondadas e de sairmos para uma curta caminhada.

Os guias servem um jantar, como quase sempre, por eles improvisado.

Seguem-se danças étnicas suazis, exibidas pelos trabalhadores da reserva.

Mulheres dançam danças tradicionais suazi, no Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Mulheres dançam danças tradicionais suazi, no Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

E uma longa conversa com o líder Alberthram TENK Engel, centrada nas peculiaridades do reino da Suazilândia

.Chove a noite toda.

Após um pequeno-almoço madrugador, o grupo ganha coragem.

Mesmo sob uma aborrecedora precipitação molha-tolos, acede ao repto de Tenk de percorrermos os quase 8km do Hippo Trail local.

Os hipopótamos mantiveram-se no lago da reserva. Avistamos sobretudo aves e antílopes diminutos, os cabritos-do-mato.

Cabrito-do-mato na vegetação densa em redor do Reilly's Rock Hilltop Lodge

Cabrito-do-mato na vegetação densa em redor do Reilly’s Rock Hilltop Lodge

Regressamos ao acampamento de Mlilwane. Vagas de névoa mantinham o tempo frio.

Sentamo-nos todos em volta de uma fogueira que os empregados tinham acendido, numa agradável cavaqueira.

Estamos nesse entretém quando, do nada, surge uma família de javalis-africanos.

Mais preocupados com aquecerem-se que com a iminência dos humanos, instalam-se junto à fogueira e por ali ficam.

Facocheros aquecem-se numa manhã fria e húmida do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Facocheros aquecem-se numa manhã fria e húmida do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Sobre as 10h30, partimos apontados à zona zulu do litoral sul-africano de St. Lucia. Decorridas duas horas, despedimo-nos de vez da Suazilândia.

No ano seguinte, 2018, comemoravam-se os 50 anos da independência do reino.

O rei Mswati III ditou que a Suazilândia se passaria a chamar eSwatini, o termo que os nativos sempre usaram e com que se identificavam, em vez do Suazilândia imposto pelos colonos britânicos e que, alegadamente, irritava os monarcas por, em inglês, se assemelhar a Switzerland.

Em Fevereiro de 2024, regressamos, assim, a eSwatini, em vez de à Suazilândia, desta feita, com “todo o tempo do mundo”.

Lucky, um dos seguranças do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Lucky, um dos seguranças do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Decidimos incluir um retorno a Mlilwane que resolvesse o pouco ou nada que tínhamos explorado na passagem inaugural pela reserva.

Viajamos de Maputo para Manzini, a bordo de um “chapa” que as mulheres suazi costumam usar, ao fim-de-semana, para ir comprar vestuário e outros itens nos mercados de rua da capital moçambicana.

Começamos por nos dedicar ao Vale “celestial” de Ezulwini, com acolhimento providencial no Mantenga Lodge lá situado.

Vista do cimo da Execution Rock com o Vale de Ezulwini em fundo

Vista do cimo da Execution Rock com o Vale de Ezulwini em fundo

Sete Anos Depois, de Volta ao Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Três noites depois, mudamo-nos para Mlilwane. Alojam-nos num dos quartos do Reilly’s Rock Hilltop Lodge.

Afastado do acampamento principal do Mlilwane Wildlife Sanctuary, recolhido nos primórdios e na razão de ser da reserva, este lodge depressa se provaria especial.

O motorista estaciona debaixo dos ramos tentaculares de uma árvore secular imensa.

Árvore secular e tentacular e a casa do Reilly's Rock Hilltop Lodge

Árvore secular e tentacular e a casa do Reilly’s Rock Hilltop Lodge

O Deslumbrante e Histórico Reilly’s Rock Hilltop Lodge

A uns poucos metros, uma escadaria dá para uma casa desafogada, erguida em pedra empilhada. Duas empregadas vêm-nos ajudar com a bagagem.

Passamos à recepção, um mero balcão ajustado a uma sala de estar repleta de mobiliário, de objectos funcionais e decorativos.

Tudo irradiava uma expectável atmosfera colonial.

Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,

Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly’s Rock Hilltop Lodge,

Estávamos, afinal, no âmago da herdade de Mickey Reilly, um dos primeiros colonos brancos da Suazilândia.

Mickey e Ted. Duas Gerações Influentes de Reillys

Engenhoso, Reilly radicou-se naquela zona da Suazilândia como fazendeiro e responsável pelas minas de estanho McCreedy, durante muitos anos, uma das principais empregadoras da Suazilândia colonial.

Fachada do Reilly's Rock Hilltop Lodge, no cimo do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Fachada do Reilly’s Rock Hilltop Lodge, no cimo do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Ficou para a história que, no início do século XX, conseguiu trocar a construção daquela mansão por um carro de bois. Na origem, a casa tinha quatro quartos.

Hoje, são seis, todos com acesso directo a uma longa varanda coberta.

Como indicia o nome do lodge, a herdade fica sobre uma colina.

A leste do rio Mhlangeni que os Reilly, em parte represaram, de maneira a formarem um grande lago.

Lago formado pela represa do rio Mhlangeni, no Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Lago formado pela represa do rio Mhlangeni, no Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

A residência real de eSwatini dista uns poucos quilómetros para norte.

A herdade de Mlilwane está cercada por bolsas de floresta, de savana e de encosta, vedadas, de maneira a impedir a fuga dos animais e a caça furtiva.

Ted Reilly. O Mentor da Conservação da Vida Selvagem da Suazilândia

Foi neste ambiente que, a partir de 1938, cresceu o filho de Mickey, Ted, já nativo da Suazilândia.

Ted aprendeu a apreciar a flora e fauna circundante.

E, a determinada altura, a preocupar-se com a destruição do ecossistema que se generalizava.

Entre caçadas mais ou menos organizadas dos colonos e as capturas do povo suazi, boa parte das espécies animais do Reino entraram em perigo de extinção ou chegaram a extinguir-se.

Um calau gigante na vastidão ervada de Mlilwane

Um calau gigante na vastidão ervada de Mlilwane

Ora, proprietário das terras vastas de Mlilwane, a partir de 1950, Ted decidiu lá fundar a área protegida pioneira da Suazilândia.

Foi a primeira de várias acções decisivas na conservação dos ecossistemas da Suazilândia e que lhe granjearam o epíteto suazi elogiante de Msholo.

Ted criou outras áreas protegidas que viríamos ainda explorar. A Reserva de Mkhaya e o Parque Nacional Real de Hlane, num trio que conciliou sob o Trust Big Game Parks.

O Reilly’s Rock Hilltop Lodge e o Royal Botanical Garden

Regressemos ao Reilly’s Rock Hilltop Lodge. No imediato, atrai-nos o encanto húmido e verdejante da propriedade.

Ainda antes de nos aventurarmos pelos seus mais de 45km2, concentramo-nos nos Royal Botanic Gardens que envolvem a vivenda.

Placa descritiva de um Encephalarto, uma espécie de planta em extinção, protegida no Royal Botanic Garden do Reilly's Rock Hilltop Lodge

Descrição de um Encephalartos Woodii

Tommy e Besh, dois jovens guias suazis, prendam-nos com uma visita guiada em que nos explicam de tudo um pouco, sobre o mundo vegetal rico e complexo do jardim.

A começar pelos espécimes de encephalartos bem destacados a poucos metros da fachada da casa.

Como tantas animais, uma espécie vegetal quase extinta devido ao corte excessivo justificado pela farinha obtida da medula dos seus troncos e de outras partes, com os mais diversos fins medicinais.

Encephalarto, uma espécie de planta em extinção, protegida no Royal Botanic Garden do Reilly's Rock Hilltop Lodge

Encephalartos Woodii, uma espécie de planta em extinção, protegida no Royal Botanic Garden do Reilly’s Rock Hilltop Lodge

Os guias mostram-nos ainda aloés e, encosta acima e abaixo, para desagrado de um bando de macacos devorador de goiabas, uma série de outras árvores e arbustos prodigiosos.

De regresso aos encephalartos, a volta termina.

Despedimo-nos.

Zebras pastam entre cabanas colmeia tradicionais

Zebras pastam entre cabanas colmeia tradicionais

O Acampamento Base e as suas “Aldeias” de Cabanas Colmeia

Dali, seguimos até ao acampamento base, em que tínhamos ficado, em 2017.

Cirandamos entre as cabanas colmeia, por um relvado fresco e tenro que atraía zebras e nialas, pouco intimidadas com as nossas aproximações.

Íbis e macacos-azuis vigiam-nos do cimo de árvores, os símios, atraídos pelo aroma disseminado pela cozinha do acampamento.

Gerava-o a confecção do almoço que, não tarda, saboreamos, com a companhia de uns poucos hóspedes.

Macacos-vervet em modo de observação

Macacos-vervet em modo de observação

Findo o repasto, encontramo-nos com Caro, outro guia dos Big Game Parks. Subimos para um velho jipe, provavelmente do tempo dos colonos britânicos.

E a Descoberta dos Quatro Cantos do Santuário

Uma vez a bordo, inauguramos um longo e aturado périplo pela reserva animal.

Dirigimo-nos ao lago do rio Mhlangeni, que nos lembrávamos que abrigava uns poucos hipopótamos.

“Pois, mas é que já não os temos.” esclarece-nos Caro. “Mesmo com o tamanho que tem, o santuário faz fronteira com plantações e aldeias.

Termiteira na estrada de acesso ao Reilly's Hilltop Lodge

Termiteira na estrada de acesso ao Reilly’s Hilltop Lodge

Os hipopótamos revelaram-se uma carga de trabalhos. Tivemos que nos livrar deles.”

Mlilwane era, por comparação aos dois outros Big Game Parks, uma reserva diminuta, com gestão tão ou mais delicada.

Guia Caro aproxima-se de um grupo de gnus.

Guia Caro aproxima-se de um grupo de gnus.

Além dos hipopótamos, também não podia admitir grandes predadores, que exterminariam os herbívoros em três tempos.

Conscientes dessa realidade, mesmo se à conversa com Caro, concentramo-nos em admirarmos os herbívoros e aves que encontramos: impalas, uns poucos gnus, cudos majestosos, zebras e cabritos-do-mato.

Cudo mãe e uma cria, observam os visitantes que os observam.

Cudo mãe e uma cria, observam os visitantes que os observam.

Ainda alguns blesboques, reintroduzidos na reserva de Malolotja e noutras partes, após quase terem sido extintos em eSwatini. Também calaus-gigantes, águias-pesqueiras e até grous-azuis.

A tarde ia avançada. Caro reservava um plano para o seu término.

Fim de Dia nas Terras mais Altas de Nyonyane

Conduz-nos encostas acima, até à crista das montanhas de Nyonyane que fechavam a reserva a ocidente.

Guia Caro conduz passageiros numa das estradas de terra vermelha do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Guia Caro conduz passageiros numa das estradas de terra vermelha do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Durante a subida, cruzamo-nos com alguns gnus retirados.

Uma vez no topo, reconhecemos o vale de Ezulwini e a Mantenga Cultural Village e o Mantenga Lodge dos nossos primeiros dias em eSwatini.

Caro observa a paisagem, a caminho da crista das montanhas Nyonyane.

Caro observa a paisagem, a caminho da crista das montanhas Nyonyane.

Caro monta um piquenique.

Enquanto isso, caminhamos entre plantas aloés, espécies de sentinelas da montanha, até à famosa Execution Rock, de onde se diz que, em tempos, eram atirados, sem apelo, os condenados à morte.

Plantas aloé na cista da montanha Nyonyane

Plantas aloé na cista da montanha Nyonyane

Sobranceira, a rocha concede-nos vistas panorâmicas sobre o cerne cultural e real do reino.

Nuvens escuras carregam o céu. Em vez de um firmamento fogoso, o ocaso prenda-nos com chuviscos que se intensificam, com ar de tempestade trovejante e que nos obrigam a retirar.

Aquela meteorologia era típica do Estio de eSwatini e, em particular, de Mlilwane, o santuário providencial da vida selvagem.

Dos relâmpagos. E, em dias de trovoada seca, das fogueiras por eles geradas.

Anoitecer numa das secções de alojamento em cabanas tradicionais colmeia do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Anoitecer numa das secções de alojamento em cabanas tradicionais colmeia do Santuário de Vida Selvagem Mlilwane

Como Ir

Voe para Mbabane via Maputo, com a TAP Air Portugal: flytap.com/ e a FlyAirlink.

 

Onde Ficar

Mlilwane Wildlife Sanctuary:

biggameparks.org/properties/mlilwane-wildlife-sanctuary-2

Email: [email protected]

Tel.: +268 2528 1000 / +268 7677 6772

Vale de Ezulwini, eSwatini

Em Redor do Vale Real e Celestial de Eswatini

Estendido por quase 30km, o vale de Ezulwini é o coração e a alma da velha Suazilândia. Lá se situa Lobamba, a capital tradicional e assento da monarquia, a pouca distância da capital de facto, Mbabane. Verdejante e panorâmico, profundamente histórico e cultural, o vale mantém-se ainda o cerne turístico do reino de eSwatini.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Safari
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Uma Cidade Perdida e Achada
Arquitectura & Design
Machu Picchu, Peru

A Cidade Perdida em Mistério dos Incas

Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Cerimónias e Festividades
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Mdina, Malta, Cidade Silenciosa, arquitectura
Cidades
Mdina, Malta

A Cidade Silenciosa e Notável de Malta

Mdina foi capital de Malta até 1530. Mesmo depois de os Cavaleiros Hospitalários a terem despromovido, foi atacada e fortificou-se a condizer. Hoje, é a costeira e sobranceira Valletta que conduz os destinos da ilha. A Mdina coube a tranquilidade da sua monumentalidade.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Cultura
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Motociclista no desfiladeiro de Sela, Arunachal Pradesh, Índia
Em Viagem
Guwahati a Sela Pass, Índia

Viagem Mundana ao Desfiladeiro Sagrado de Sela

Durante 25 horas, percorremos a NH13, uma das mais elevadas e perigosas estradas indianas. Viajamos da bacia do rio Bramaputra aos Himalaias disputados da província de Arunachal Pradesh. Neste artigo, descrevemos-lhe o trecho até aos 4170 m de altitude do Sela Pass que nos apontou à cidade budista-tibetana de Tawang.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Étnico
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Gravuras, Templo Karnak, Luxor, Egipto
História
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Christiansted, Saint Croix, Ilhas Virgens Americanas, Steeple Building
Ilhas
Christiansted, St. Croix, Ilhas Virgens Americanas

Nos Fundos das Antilhas Afro-Dinamarquesas-Americanas

Em 1733, a Dinamarca comprou a ilha de Saint Croix à França, anexou-a às suas Índias Ocidentais em que, com base em Christiansted, lucrou com o trabalho de escravos trazidos da Costa do Ouro. A abolição da escravatura tornou as colónias inviáveis. E uma pechincha histórico-tropical que os Estados Unidos preservam.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Inverno Branco
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Montanha da Mesa vista a partir de Waterfront, Cidade do Cabo, África do Sul
Natureza
Table Mountain, África do Sul

À Mesa do Adamastor

Dos tempos primordiais das Descobertas à actualidade, a Montanha da Mesa sempre se destacou acima da imensidão sul-africana e dos oceanos em redor. Os séculos passaram e a Cidade do Cabo expandiu-se a seus pés. Tanto os capetonians como os forasteiros de visita se habituaram a contemplar, a ascender e a venerar esta meseta imponente e mítica.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Penhascos acima do Valley of Desolation, junto a Graaf Reinet, África do Sul
Parques Naturais
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
Recompensa Kukenam
Património Mundial UNESCO
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Tarrafal, Santiago, Cabo Verde, Baía do Tarrafal
Praias
Tarrafal, Santiago, Cabo Verde

O Tarrafal da Liberdade e da Vida Lenta

A vila de Tarrafal delimita um recanto privilegiado da ilha de Santiago, com as suas poucas praias de areia branca. Quem por lá se encanta tem ainda mais dificuldade em entender a atrocidade colonial do vizinho campo prisional.
Mtshketa, Cidade Santa da Geórgia, Cáucaso, Catedral de Svetitskhoveli
Religião
Mtskheta, Geórgia

A Cidade Santa da Geórgia

Se Tbilissi é a capital contemporânea, Mtskheta foi a cidade que oficializou o Cristianismo no reino da Ibéria predecessor da Geórgia, e uma das que difundiu a religião pelo Cáucaso. Quem a visita, constata como, decorridos quase dois milénios, é o Cristianismo que lá rege a vida.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Sociedade
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Geisers El Tatio, Atacama, Chile, Entre o gelo e o calor
Vida Selvagem
El Tatio, Chile

Géiseres El Tatio – Entre o Gelo e o Calor do Atacama

Envolto de vulcões supremos, o campo geotermal de El Tatio, no Deserto de Atacama surge como uma miragem dantesca de enxofre e vapor a uns gélidos 4200 m de altitude. Os seus géiseres e fumarolas atraem hordas de viajantes.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.