Mount Cook, Nova Zelândia

O Monte Fura Nuvens


Em Suspenso
Caminhante atravessa uma ponte suspensa sobre o rio Hooker.
Em Dispersão
Água do degelo desce das alturas dos Alpes do Sul para o caudal azulado do lago Pukaki.
Aproximação
Caminhantes aproximam-se do sopé do Aoraki/Monte Cook
Em equilíbrio
Um abrigo de montanha instalado de forma vertiginosa à beira de uma falésia escarpada dos Alpes do Sul.
Lascas de gelo
Fragmentos de gelo esculpido pela erosão no sopé de uma encosta abrupta abaixo do pico do monte Cook.
Rio de Gelo
O Rio Hooker alimentado pelo degelo dos Alpes do Sul.
Expedição Zodiak
Grupo de visitantes a bordo de um zodiak, no lago formado pelo glaciar Tasman.
Ice & Bergs
Icebergs flutuam no lago formado pela frente de ablação do glaciar Tasman.
Gelo Puro, Puro Gelo
Guia fala sobre o gelo ancestral do glaciar Tasman, que flui a partir das alturas dos Alpes do Sul.
Atrás do Nevoeiro
Monte Cook por detrás da névoa densa sobre o lago Pukaki.
Chapéu de nuvem
Cume do Aoraki Monte Cook acompanhado de uma nuvem lenticular.
Um Trilho Privilegiado
Caminhantes percorrem um passadiço sobre um terreno alagado nas margens do rio Hooker.
Pequena avalanche
Neve cai de uma falésia rochosa nas imediações do Monte Cook.
Em Suspenso II
Ponte suspensa sobre o Rio Hooker, em pleno Parque Nacional Aoraki Mount Cook.
Crepúsculo Aoraki
Aoraki/Monte Cook surge detrás de montanhas mais próximas da povoação homónima.
O Aoraki/Monte Cook até pode ficar muito aquém do tecto do Mundo mas é a montanha mais imponente e elevada da Nova Zelândia.

Após várias dezenas de quilómetros numa de tantas planícies bucólicas de Canterbury, a estrada ascende e interna-se no domínio majestoso dos Alpes do Sul.

Vemos o turquesa do lago Pukaki desafiar o azul celeste e, na margem oposta, a visão porque viajávamos. Uma névoa persistente mancha o cenário com laivos de branco e, por detrás, ao estilo das caixas de lápis de cor Caran d’Ache, impõe-se o grandioso Aoraki/Monte Cook.

Mount cook na névoa, Alpes do sul, Nova Zelândia

Monte Cook por detrás da névoa densa sobre o lago Pukaki.

O pequeno povoado de Twizel aparece pouco depois e permite-nos reabastecer o carro e as energias. Apreciamos, por momentos, o panorama de uma perspectiva lateral e prosseguimos caminho em direcção ao sopé elevado da cordilheira.

A Chegada Tardia a Mount Cook, a Povoação

Mount Cook, a aldeia homónima e derradeira paragem do percurso confirma-se no extremo de um vasto aluvião pintado de amarelo por um feno curto e ensopado.

Acolhe aventureiros há décadas e prova-se uma espécie de primeira conquista para os ciclo-turistas que vemos chegar, extenuados, ao International Youth Hostel local.

Foram muitos os montanheiros prendados com o aconchego dos pequenos chalés ali instalados, momentos preciosos de estímulo para um mesmo desafio: a conquista da grande montanha.

Caminhante sobre ponte Suspensa, Aoraki Mount cook national park, Nova Zelândia

Caminhante atravessa uma ponte suspensa sobre o rio Hooker.

O Apelo Irresistível do Tecto da Nova Zelândia

Desde 1882 que o Mount Cook atrai alpinistas. A primeira expedição foi formada pelo reverendo irlandês William Green, o suíço Emil Boss e pelo guia de montanha também helvético Ulrich Kaufman.

Bafejado por uma meteorologia misericordiosa, este trio subiu a montanha sem percalços de maior e festejou o feito nas alturas, de regresso à base e por algum tempo mais. Até que rivais e juízes supostamente imparciais os confrontaram com uma cruel realidade: tinham ficado a 50 m do verdadeiro cume da elevação.

Cabana sobre falésia, Alpes do Sul, Nova Zelândia

Um abrigo de montanha instalado de forma vertiginosa à beira de uma falésia escarpada dos Alpes do Sul.

Para vários montanheiros kiwis, as notícias da sua humilhação trouxeram alívio. Tom Fyfe, George Graham e Jack Clark ambicionavam há algum tempo aquele triunfo.

Oito meses depois, pressionados por boatos da visita de outros alpinistas europeus conceituados, apressaram-se a mudar-se para a base da montanha, venceram o glaciar Hooker, prosseguiram pela vertente norte e atingiram o cume, no dia de Natal de 1884. Nos dias que correm, a sua proeza jaz num segundo plano sombrio da memória.

Icebergs, Lago Tasman, Nova Zelândia

Icebergs flutuam no lago formado pela frente de ablação do glaciar Tasman.

As Origens Neozelandesas de Edmund Hillary

O hotel Hermitage instalou-se em Mount Cook no mesmo ano. Passamos junto às suas instalações renovadas na manhã seguinte à nossa chegada e constatamos como os hóspedes nipónicos – mas não só – se fotografam, entusiasmados, junto a uma estátua negra que contempla a montanha.

Depressa comprovamos tratar-se da homenagem a Edmund Hillary, o neozelandês apicultor que ofuscou a fama dos três compatriotas e de todos os alpinistas do mundo, ao ascender com o sherpa nepalês Tenzing Norgay, ao seu tecto.

Desde cedo Hillary se sentiu atraído pela descoberta e pela concretização de façanhas. Na escola secundária já sonhava com os Alpes do Sul.  Começou a praticar aquela que viria a ser a sua grande aptidão a meio da década de 30 e conquistou o primeiro cume, o Monte Ollivier (1933 m), em 1939.

A determinada altura, juntou-se à Royal New Zealand Air Force e serviu na 2ª Guerra Mundial como navegador. Esta missão inesperada salvou-o de uma produção de mel estival de que já estava meio farto e que era cada vez menos rentável. Deu-lhe acesso a um mundo real, de que tinha construído um vasto imaginário com a leitura de inúmeros livros de aventuras.

Uma vez regressado a casa e recuperado de um acidente militar nas ilhas Salomão, voltou a ceder ao chamamento da montanha.

Hooker River, Mount Cook National Park, Nova Zelândia

O Rio Hooker alimentado pelo degelo dos Alpes do Sul.

Edmund Hillary e o Monte Cook. Um Treino para a Conquista Suprema do Evereste

Conquistou o Monte Cook com tal facilidade que repetiu a ascensão, no ano seguinte, como uma espécie de treino para os desafios bem mais exigentes que estava prestes a enfrentar.

Em 1951, integrado em expedições de reconhecimento, iniciou a sua relação montanhista com os Himalaias. Dois anos depois, juntou-se a uma expedição britânica de mais 400 pessoas (incluindo 360 carregadores e 20 guias sherpas) liderada por John Hunt.

Segundo instruções deste, Hillary fez equipa com o sherpa Tenzing, um dos poucos que, contra a superstição predominante na etnia, ambicionava os mesmos sucessos que os escaladores ocidentais.

Entre diversos percalços, Hillary e Tenzing acabaram por receber ordem de Hunt para avançarem para o cume. Alcançaram-no com enorme  esforço, às 11 da manhã de 29 de Março de 1953.

No regresso à base, Hillary comunicou ao companheiro George Lowe, a primeira pessoa que viu: “Well George, we knocked the bastard off”.

Lago Pukaki e riachos, Alpes do Sul, Nova Zelândia

Água do degelo desce das alturas dos Alpes do Sul para o caudal azulado do lago Pukaki.

A Consagração Inevitável do Montanhista Mor do Império Britânico

Passados três meses, recebera várias homenagens e condecorações entre as quais as de Knight Commander of the Order of the British Empire.

Enquanto percorremos a Nova Zelândia, vemo-lo, todos os dias, com o seu ar rude e simples, nas costas das notas de cinco dólares.

Edmund Hillary foi durante muitos anos, o único kiwi vivo a merecer essa distinção. Insistiu para que montanha a acompanhar o seu perfil fosse o Aoraki/Mount Cook e não o Evereste, em honra à paixão que sempre teve pelos Alpes do Sul.

Os neozelandeses e a gente do hotel Hermitage retribuíram-lhe com um Centro Alpino e Museu a ele dedicado. O mesmo em que nos sentamos em frente a um ecrã, tão deliciados como dezenas de outros visitantes, a revermos a sua vida preenchida, antes de partirmos para o trilho que conduz à base da elevação que o inspirou, numa tarde solarenga mas fria e ventosa.

Apesar daquela atenção patriota, Edmund Percival Hillary continuou a escalar montanhas dos Himalaias, 10 no total. Não se ficou por aí. Chegou ao Polo Sul, parte de uma expedição Trans-Antárctica da Commonwealth.

Altos e Baixos Posteriores da Vida de Edmund Hillary

Em 1977, não foi vítima do desastre aéreo do voo TWA 266 porque se atrasou. Voltou a fintar o destino dois anos depois, quando um amigo íntimo, Peter Mulgrew, o substituiu a bordo do Air New Zealand 901 que se despenhou contra o Monte Erebus, na Antárctida, vitimando as 257 pessoas a bordo.

Hillary manteve até muito tarde a paixão pela descoberta e pela aventura e só as acções beneméritas e ambientais no Nepal e outras partes do Mundo competiam com essa faceta. Mas a sorte não poderia sorrir-lhe para sempre. Em, 1988, com 88 anos, sucumbiu a um ataque cardíaco.

O Aoraki/Mount Cook da sua juventude resiste no topo de uma presumível eternidade mas também tem os seus contratempos. Em 1991, entre 12 a 14 milhões de metros cúbicos de rocha e gelo caíram do pico norte, reduzindo-o em cerca de 10 metros.

Ponte suspensa, Aoraki Mount Cook national park, Nova Zelândia

Ponte suspensa sobre o Rio Hooker, em pleno Parque Nacional Aoraki Mount Cook.

Uma Longa Caminhada pelo Aoraki/Mount Cook National Park

Deixamos o conforto do hotel Hermitage e metemo-nos no trilho que serpenteia ao longo do leito pedregoso do rio Hooker e o cruza sobre uma ponte suspensa. O vale é amarelo-esverdeado, repleto de uma vegetação suculenta que vários rebanhos devoram.

À medida que avançamos sobre o feno ou sobre os seixos, aproximamo-nos do  cume nevado resplandecente que espreita entre o v escuro formado por duas encostas já à sombra. Quarenta minutos depois, estamos bem mais junto do sopé e o ângulo de visão é distinto.

Nuvem lenticular, Mount Cook, Nova Zelândia

Cume do Aoraki Monte Cook acompanhado de uma nuvem lenticular.

Desvenda-nos uma nuvem lenticular excêntrica que persiste sobre o cume como que a registar os tons com que o crepúsculo vai colorindo a montanha.

Sentamo-nos sobre pedras polidas pela erosão glaciar e fazemos o mesmo. Até que a noite se fecha e o frio se torna impossível de suportar.

Aoraki e a Lenda Maori que o Eterniza

Segundo a lenda maori, foi o frio que criou aquela mesma montanha. Aoraki era um jovem rapaz filho de Rakinui, o pai Céu. Numa sua viagem em redor da Mãe Terra, a sua canoa encalhou e num recife e virou-se. Aoraki e os irmãos treparam para o topo e evitaram afundar-se.

Mas o vento do sul gelou-os e transformou-os em pedra. A canoa tornou-se na Ilha do Sul da Nova Zelândia, Aoraki, no mais alto no cume homónimo e os irmãos nos restantes Alpes do Sul.

Durante, séculos os colonos europeus ouviram-nos pronunciar a palavra Aorangi – a versão Ngai Tahu dos maoris da região – e interpretaram-na como querendo dizer fura-nuvens quando os indígenas se referiam, na realidade, a uma pessoa.

Aoraki-Mount cook national park, Nova Zelândia

Aoraki/Monte Cook surge detrás de montanhas mais próximas da povoação homónima.

A noção desviada popularizou-se mas, apesar do equívoco, a reivindicação dos nativos teve eco e Aoraki, equiparou-se na nomenclatura oficial neozelandesa a Mount Cook.

Este último, por sua vez, foi dado à montanha por um tal de capitão John Lort Stokes – oficial que serviu a bordo do HMS Beagle – que assim decidiu honrar o mais famoso dos navegadores britânicos.

Nelson a Wharariki, PN Abel Tasman, Nova Zelândia

O Litoral Maori em que os Europeus Deram à Costa

Abel Janszoon Tasman explorava mais da recém-mapeada e mítica "Terra Australis" quando um equívoco azedou o contacto com nativos de uma ilha desconhecida. O episódio inaugurou a história colonial da Nova Zelândia. Hoje, tanto a costa divinal em que o episódio se sucedeu como os mares em redor evocam o navegador holandês.
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Wanaka, Nova Zelândia

Que Bem que Se Está no Campo dos Antípodas

Se a Nova Zelândia é conhecida pela sua tranquilidade e intimidade com a Natureza, Wanaka excede qualquer imaginário. Situada num cenário idílico entre o lago homónimo e o místico Mount Aspiring, ascendeu a lugar de culto. Muitos kiwis aspiram a para lá mudar as suas vidas.
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Península de Banks, Nova Zelândia

O Estilhaço de Terra Divinal da Península de Banks

Vista do ar, a mais óbvia protuberância da costa leste da Ilha do Sul parece ter implodido vezes sem conta. Vulcânica mas verdejante e bucólica, a Península de Banks confina na sua geomorfologia de quase roda-dentada a essência da sempre invejável vida neozelandesa.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 - Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Glaciares

Planeta Azul-Gelado

Formam-se nas grandes latitudes e/ou altitudes. No Alasca ou na Nova Zelândia, na Argentina ou no Chile, os rios de gelo são sempre visões impressionantes de uma Terra tão frígida quanto inóspita.
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Nova Zelândia  

Quando Contar Ovelhas Tira o Sono

Há 20 anos, a Nova Zelândia tinha 18 ovinos por cada habitante. Por questões políticas e económicas, a média baixou para metade. Nos antípodas, muitos criadores estão preocupados com o seu futuro.
Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30

Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Bay of Islands, Nova Zelândia

O Âmago Civilizacional da Nova Zelândia

Waitangi é o lugar chave da Independência e da já longa coexistência dos nativos maori com os colonos britânicos. Na Bay of Islands em redor, celebra-se a beleza idílico-marinha dos antípodas neozelandeses mas também a complexa e fascinante nação kiwi.
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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Cidade
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Pelas Terras Moçambicanas do Chá

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Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

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O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
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O Festival da Divina Purificação

Reza a história que, em tempos, uma praga devastou a população da Cape Coast do actual Gana. Só as preces dos sobreviventes e a limpeza do mal levada a cabo pelos deuses terão posto cobro ao flagelo. Desde então, os nativos retribuem a bênção das 77 divindades da região tradicional Oguaa com o frenético festival Fetu Afahye.
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Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
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Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
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Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
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As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.