Bridgetown, Barbados e Granada

Um Natal nas Caraíbas


Danças de Bridgetown
Dançarinas do Harbour Lights show
Decorações Desenquadradas
Decoração de Natal numa rua de Bridgetown, Barbados
O Presépio de Bridgetown
Moradores apreciam um presépio em Bridgetown, Barbados
bridgetown-barbados-natal-arvore-trabalhador
Trabalhador monta árvore de Natal, em Bridgetown, Barbados
Fogos Rápidos
Fogo rápido no Harbour Lights show
Recital de Natal
Cantora durante o Natal do "Umbrella Bar", Grande Anse.
Balcão do Umbrella Bar
Natal no "Umbrella Bar" da Grande Anse.
Pelada Fácil
Pelada sobre a areia da praia de Grande Anse
Harbor Lights
Moko Jumble durante o espectáculo Harbour Lights
O Parlamento de Bridgetown
O Parlamento de Bridgetown. Barbados
De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.

Chegamos ao fim da primeira semana de Dezembro.

Sem sabermos bem como, damos connosco na ilha de Barbados, alojados nos arredores da capital, Bridgetown. Dia após dia, exploramos o seu centro colonial.

Aos poucos, apanhamos os trejeitos da cidade e da sua gente, por norma, entregue às vidas que levam, com a excepção de uns meros agentes de agências de tours que, posicionados sobre a ponte de Chamberlain, impingem passeios de catamarã ao largo da costa oeste da ilha, a contemplada com os infalíveis ocasos solares.

Pouco ou nada muda, no molhe da cidade e nas duas praças principais que o delimitam, a dos Heróis Nacionais e da Independência, conseguida, em 1966, do Reino Unido, após uma adesão à falhada Federação das Índias Ocidentais (1958-62).

Desde então, a ilha-nação evoluiu para um dos estados democráticos mais prósperos das Antilhas. De tal maneira estável que as suas forças armadas contam apenas com em redor de oitocentos alistados, reforçados por membros entre os 14 e os 18 anos que integram o Barbados Cadet Corps.

Revisitamos Bridgetown, a 13 de Dezembro. Com a tarde a dar lugar à noite, são as forças armadas barbadianas e os seus cadetes, com o reforço de vários voluntários, que protagonizam a única metamorfose digna de registo na capital.

O Natal Tropical de Bridgetown, Barbados

Descarregam árvores de Natal plásticas de camiões.

Num óbvio exercício de coordenação e sensibilidade decorativa, distribuem-nas em frente ao Edifício do Parlamento e em volta da Praça dos Heróis nacionais.

Trabalhador monta árvore de Natal, em Bridgetown, Barbados

Quando as examinamos, percebemos que numa determinada secção, cada árvore representa um país, sobretudo da vasta Commonwealth, que a nação de Barbados continua a integrar.

Os militares compõem, assim, com paciência de santo camuflado, decorações alusivas aos respectivos países.

Bola de Natal, atrás de bola de Natal, fita atrás de fita, com lugar especial para uma miríade de mensagens recortadas e preenchidas, estimamos que por crianças dessas nações.

Decoração de Natal numa rua de Bridgetown, Barbados

Os dias continuam a fluir, a caminho do 25 de Dezembro, a mais importante data cristã.

Ao vaguearmos pelas ruas comerciais de Bridgetown, constatamos que também os empresários aderiam ao espírito da época, mesmo se na sua forma pagã.

Espírito Natalício nas Lojas e a Emanar dos Monumentos

Fazem os 30º celsius, ou quase 30º, típicos da época seca de Barbados.

Não obstante o calor tropical, diversas lojas colocam bonecos de neve, pais natal e pinguins acima das suas entradas.

Promotores de vendas, de megafones em riste, apregoam as promoções natalícias do dia.

O Parlamento de Bridgetown. Barbados

Mal o sol se some, o Parliament Building destaca-se num vermelho etéreo, com um verde contrastante a emanar das entradas ogivais.

Erguida numa das pontas da torre cimeira do complexo, a bandeira amarela-azul com tridente centrado, de Barbados, oscila de acordo com a brisa.

Cruzamos a Broad Street para o domínio da Praça dos Heróis e, para a entrada da Ponte Chamberlain.

Também por ali a Natividade ocupa o seu espaço. Sobre um muro lateral, entre palmeiras imperiais e os mastros dos veleiros ancorados, damos com um presépio.

Um Presépio na Independence Square de Bridgetown

José, Maria, Jesus Cristo e os reis magos surgem reunidos num aconchego feito de fardos de palha.

Assim que o céu escurece e as árvores de Natal e outras decorações cintilam, também os bonecos das personagens se iluminam contra os astros que enfeitam o firmamento.

Moradores apreciam um presépio em Bridgetown, Barbados

Filhos fazem-se fotografar com as mães. Famílias inteiras pedem-nos o favor de os fotografarmos com os seus telefones.

Desde algum tempo após os Britânicos os terem feito desembarcar na ilha, enquanto escravos africanos, que boa parte dos barbadianos sente um fascínio comovido por aquele nascimento figurativo do Salvador.

Uma acção missionária intensa e a influência da sociedade britânica, tornaram cristãos os escravos e seus descendentes.

Hoje, essa herança religiosa está mais ramificada que nunca, se bem que diluída em incontáveis e exuberantes celebrações pagãs.

Natal nas Caraíbas, Harbour Lights,

Dançarinas do Harbour Lights show

A Diversidade Cristã da Ilha de Barbados

Mais de 20% dos barbadianos são anglicanos. Outros tantos são pentecostais e, um pouco acima de 15% dividem-se entre Baptistas, Morávios, Mórmons e Testemunhas de Jeová. Existem também Adventistas do Sétimo Dia, Metodistas, Wesleyanos, Nazarenos e seguidores da Igreja de Deus.

Barbados acolhe ainda uma comunidade judaica reduzida, mas activa. Compõem-na descendentes da diáspora causada pela perseguição e expulsão decretada pela Inquisição na Península Ibérica que, no final do século XV, forçou os judeus a fugirem, primeiro para o Brasil holandês, mais tarde, após Portugal ter conquistado os territórios holandeses, para Curaçao e outras ilhas caribenhas, incluindo Barbados.

No cemitério judaico de Bridgetown abundam as lápides com nomes e apelidos portugueses. A vida religiosa dos judeus locais funciona em torno da sinagoga Nidhe Israel e do bairro histórico judeu da cidade.

A Tradição Natalícia de Bridgetown

Gira à margem das missas realizadas na catedral de St. Michaels e em templos cristãos não tão imponentes.

Na manhã do dia 25 de Dezembro, como acontece ano após ano, os barbadianos crentes vestem os melhores trajes antiquados e vanguardistas da ilha.

Reunem-se no Queen’s Park de Bridgetown, inspirados a renovarem a sua fé numa cerimónia-maratona que se estende das 6 às 11 da manhã, animada pela música da Royal Barbados Police Force Band, por uma tal de Tuk Band e por outros intervenientes que lhe emprestam um impressionante ritmo Gospel.

Bajans ateus ou pouco motivados por reuniões religiosas, dormem até mais tarde. Já trazem a festa feita da noite anterior, em bares com shows ao vivo como o do “Harbour Lights”, que ainda que tivemos tempo de assistir.

Fogo rápido no Harbour Lights show

Ditaram contingências da viagem que já não estivéssemos em Bridgetown para testemunharmos as celebrações do Natal.

Explorávamos Barbados havia quase dez dias. Com várias Pequenas Antilhas ainda nos nossos planos, a sul e a ocidente, urgia que prosseguíssemos.

Curta Viagem de Barbados para Granada

De acordo, voamos para a vizinha ilha de Granada, famosa pelas suas especiarias de qualidade superior que lhe granjearam o epíteto de Spice Island.

A Spice Island é, todavia, tão ou mais conhecida pela Invasão de Granada levada a cabo, em 1983, pelos Estados Unidos de Ronald Reagan e uma coligação de forças de seis nações caribenhas, como resposta à confrontação entre a facção comunista de Maurice Bishop que se impusera, em 1979, via golpe de estado, e os oponentes, alinhados com os E.U.A. e o mundo democrático.

Entre essas seis nações, contou-se Barbados.

As autoridades da ilha autorizaram, inclusive, que as forças americanas incumbidas de invadir Granada partissem de Barbados, com a justificação oficial de que a operação “Urgent Fury” era necessária para garantir a protecção de mais de seiscentos americanos que estudavam medicina na ilha e evitar que pudessem ser usados como reféns.

A beleza caribenha e o exotismo de Granada retêm-nos por uma série de dias. Damos-lhe literalmente a volta. Visitamos unidades processadoras de especiarias e a reserva florestal de Grand Etang.

Na costa leste, caminhamos pela velha pista do aeroporto de Pearls, abandonado após a invasão americana. Lá nos entretemos a encenar fotos dentro de um dos aviões Antonov que a U.R.S.S. ofereceu a Cuba e que por ali viram o fim da linha.

Nesta azáfama de descobrirmos os quatro cantos à ilha, chegamos a dia 24 de Dezembro. Compramos bilhetes para o destino que se seguia, Trinidad e Tobago.

No entretanto, damos conta que estávamos sobre o Natal. Nas igrejas e catedrais da capital Saint George, preparam-se missas equiparáveis às de Bridgetown.

Algo saturados de calcorrearmos a única cidade de Granada, usamos o pretexto natalício para descomprimirmos do frenesim fotográfico de quase todos os dias.

Natal nas Caraíbas, Harbour Lights

Moko Jumble durante o espectáculo Harbour Lights

Véspera e Dia de Natal Balneares, nas Imediações de Saint George

Apontamos à praia de Grande Anse, nos arredores da cidade. Abastecemo-nos de mojitos e piñas coladas. Saboreamo-los dentro do Mar das Caraíbas arrefecido pelo Inverno do hemisfério norte, ainda assim, morno.

Apanhamos banhos de sol, lemos sobre Granada e outras ilhas por que tínhamos passado. Assistimos a uma partida de futebol de praia de miúdos.

Pelada sobre a areia da praia de Grande Anse

Pouco antes de o sol sumir para a outra metade do Mundo, mudamo-nos para a esplanada do restaurante-bar “Umbrella”.

Malgrado o nome, a probabilidade de chover mantém-se quase nula.

Oferecem-nos e aos restantes clientes, barretes de Natal e colares de contas vermelhas.

Natal nas Caraíbas, Umbrella Bar

Natal no “Umbrella Bar” da Grande Anse.

Refastelamo-nos a enviar mensagens da época a amigos e a ligar à família, algo que se arrasta jantar adentro.

Aos poucos, animado por uma banda também ela a actuar de barretes vermelhos-brancos, o “Umbrella” rende-se ao espírito natalício.

Os clientes cantam os êxitos mais conhecidos.

Cantora anima o Natal do “Umbrella Bar”, Grande Anse.

Alguns, encontram espaço no piso inferior e dançam-nos, na brincadeira com os empregados bem-dispostos do estabelecimento.

O cansaço das longas caminhadas da véspera faz-nos retirar mais cedo do que pensávamos.

Despertamos, dia 25 rejuvenescidos. Percebemos que está praticamente tudo fechado, em Saint George’s e na ilha de Granada.

Com a memória fresca do repouso prazeroso que a baía de Grande Anse nos tinha concedido, é para lá que voltamos. Apostados em celebrarmos a areia, o sol e o mar, a vida simples das Caraíbas, a distância voluntária de casa.

E de um qualquer lar.

Banhista na praia Grande Anse, Granada

Michaelmas Cay, Austrália

A Milhas do Natal (parte I)

Na Austrália, vivemos o mais incaracterístico dos 24os de Dezembro. Zarpamos para o Mar de Coral e desembarcamos num ilhéu idílico que partilhamos com gaivinas-de-bico-laranja e outras aves.
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Montserrat, Pequenas Antilhas

A Ilha do Vulcão que se Recusa a Adormecer

Abundam, nas Antilhas, os vulcões denominados Soufrière.  O de Montserrat, voltou a despertar, em 1995, e mantém-se um dos mais activos. À descoberta da ilha, reentramos na área de exclusão e exploramos as áreas ainda intocadas pelas erupções.  
Plymouth, Montserrat

Das Cinzas às Cinzas

Erguida no sopé do monte Soufrière Hills, sobre depósitos magmáticos, a cidade solitária da ilha caribenha de Montserrat cresceu condenada. Como temido, em 1995, o também vulcão entrou num longo período eruptivo. Plymouth, é a única capital de um território político que permanece soterrada e abandonada.
Saint George, Granada

Uma Detonação de História Caribenha

A peculiar Saint George dispersa-se pela encosta de um vulcão inactivo e em redor de uma enseada em U. O seu casario abundante e ondulante comprova a riqueza gerada ao longo dos séculos na ilha de Granada de que é capital.
Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados

Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Arquitectura & Design
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Salto para a frente, Naghol de Pentecostes, Bungee Jumping, Vanuatu
Cerimónias e Festividades
Pentecostes, Vanuatu

Naghol de Pentecostes: Bungee Jumping para Homens a Sério

Em 1995, o povo de Pentecostes ameaçou processar as empresas de desportos radicais por lhes terem roubado o ritual Naghol. Em termos de audácia, a imitação elástica fica muito aquém do original.
New Orleans luisiana, First Line
Cidades
New Orleans, Luisiana, E.U.A.

A Musa do Grande Sul Americano

New Orleans destoa dos fundos conservadores dos E.U.A. como a defensora de todos os direitos, talentos e irreverências. Em tempos francesa, para sempre afrancesada, a cidade do jazz inspira, a novos ritmos contagiantes, a fusão de etnias, culturas, estilos e sabores.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Cultura
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Em Viagem
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Tulum, Ruínas Maias da Riviera Maia, México
Étnico
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Ulugh Beg, Astrónomo, Samarcanda, Uzbequistão, Um matrimónio espacial
História
Samarcanda, Usbequistão

O Sultão Astrónomo

Neto de um dos grandes conquistadores da Ásia Central, Ulugh Beg preferiu as ciências. Em 1428, construiu um observatório espacial em Samarcanda. Os seus estudos dos astros levaram-lhe o nome a uma cratera da Lua.
Tobago, Pigeon Point, Scarborough, pontão
Ilhas
Scarborough a Pigeon Point, Tobago

À Descoberta da Tobago Capital

Das alturas amuralhadas do Forte King George, ao limiar de Pigeon Point, o sudoeste de Tobago em redor da capital Scarborough, revela-nos uns trópicos controversos sem igual.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Na pista de Crime e Castigo, Sao Petersburgo, Russia, Vladimirskaya
Literatura
São Petersburgo, Rússia

Na Pista de “Crime e Castigo”

Em São Petersburgo, não resistimos a investigar a inspiração para as personagens vis do romance mais famoso de Fiódor Dostoiévski: as suas próprias lástimas e as misérias de certos concidadãos.
Homer, Alasca, baía Kachemak
Natureza
Anchorage a Homer, E.U.A.

Viagem ao Fim da Estrada Alasquense

Se Anchorage se tornou a grande cidade do 49º estado dos E.U.A., Homer, a 350km, é a sua mais famosa estrada sem saída. Os veteranos destas paragens consideram esta estranha língua de terra solo sagrado. Também veneram o facto de, dali, não poderem continuar para lado nenhum.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Rio Celeste, Parque Nacional Volcan Tenório, Costa Rica
Parques Naturais
PN Volcán Tenório, Costa Rica

O Rio que Espelha o Céu da Costa Rica

Até 2018, boa parte das encostas do vulcão Tenório (1916m) mantinham-se inacessíveis e desconhecidas. Nesse ano, a concretização de uma estrada íngreme abriu caminho à estação ranger de El Pilón. A partir da actual entrada, cumprimos quase 9km luxuriantes ao longo do rio Celeste, suas quedas d’água, lagoas e nascentes termais.
Os vulcões Semeru (ao longe) e Bromo em Java, Indonésia
Património Mundial UNESCO
PN Bromo Tengger Semeru, Indonésia

O Mar Vulcânico de Java

A gigantesca caldeira de Tengger eleva-se a 2000m no âmago de uma vastidão arenosa do leste de Java. Dela se projectam o monte supremo desta ilha indonésia, o Semeru, e vários outros vulcões. Da fertilidade e clemência deste cenário tão sublime quanto dantesco prospera uma das poucas comunidades hindus que resistiram ao predomínio muçulmano em redor.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Mini-snorkeling
Praias
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Sociedade
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Manada de búfalos asiáticos, Maguri Beel, Assam, Índia
Vida Selvagem
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.