Hoi An, Vietname

O Porto Vietnamita Que Ficou a Ver Navios


Abençoado repouso
Dois moradores descansam à sombra de uma fachada garrida de um templo de Hoi An.
Uma azáfama fluvial
Barqueiros, vendedores e carregadores trabalham em embarcações muito menores que aquelas que o rio Thu Bon em tempos admitiu.
Sombra garantida
Moradora da cidade protege-se do sol tropical sob um chapéu vietnamita non la.
Uma herança Vietcong
Estandarte de rua de óbvia inspiração soviética promove virtudes do Comunismo.
Margem tropical
Palmeiras, coqueiros e barcos com bandeiras vietnamitas dão mais cor a uma das margens do rio Thu Bon.
A Ponte Japonesa
Residentes preparam-se para entrar no escuro da única ponte coberta de Hoi An, a velha ponte japonesa.
Aroma & Espiritualidade
Incenso purifica um dos vários templos budistas de Hoi An onde, além dos vietnamitas, subsistem comunidades chinesas e de descendentes de nipónicos.
A calagem possível
Barcos de pequena dimensão e baixo calado circulam no caudal junto à foz assoreado do rio Thu Bon.
Porta-bananas
Vendedora tenta agrupar bananas-pão de forma a facilitar o seu transporte.
Marketing sincero
Um dos muitos alfaiates da cidade apela aos visitantes, por escrito, para deixarem de olhar para a sua montra e comprarem.
A Toda a Carga
Barco carregado de bicicletas e outras mercadorias percorre o rio Thu Bon, mesmo em frente a Hoi An.
Estilo vietnamita
Residentes passam em frente a um templo budista garrido de Hoi An, trajados à inconfundível moda vietnamita.
Peixe do Mar da China
Peixeiras e compradoras discutem preços de peixes acabados de pescar.
Peso e contra-peso
Mulher equilibra carga sobre um ombro tal e qual os vietnamitas fazem há muitos séculos.
Peixe-fresco
Peixeiras conversam num mercado de peixe junto ao rio Thu Bon.
Hoi An foi um dos entrepostos comerciais mais importantes da Ásia. Mudanças políticas e o assoreamento do rio Thu Bon ditaram o seu declínio e preservaram-na como as cidade mais pitoresca do Vietname.

O Mar da China continuava a fazer-nos das suas.

Enquanto percorríamos, a pouco e pouco, os 150 km de Hué para sul, fomos passando por terreolas de beira-estrada peculiares. Poderíamos tê-las apreciado melhor mas um nevoeiro denso que trepara sobre a costa, vindo de leste, envolveu-as quase toda a manhã.

Assim que chegámos a Hoi An, a meteorologia mudou. O nevoeiro dissipou-se sob o poder do sol tropical e concedeu fogachos de luz suave que aumentaram de intensidade e de duração até que aniquilaram a bruma e deixaram a cidade a descoberto, com o calor tórrido bem mais habitual daquelas paragens a deslavar as velhas fachadas coloniais.

O núcleo histórico de Hoi An ficava-se por uns meros quilómetros disseminados para norte do estuário do rio. Conscientes da navegabilidade fácil da povoação, alugamos duas pasteleiras tal e qual as usadas pelos residentes.

Estes, não tardaram a refugiar-se em massa sob seus chapéus non la. Há muito que não víamos aqueles cones amarelados e graciosos em tão grande concentração, nem a um Vietname tão agradável ao olho e, ao mesmo tempo, genuíno e hiperactivo, atrevemo-nos a concluir que com um ritmo atarefado semelhante ao que por aqueles lados seduziu o navegador, aventureiro, mercador e corsário português, António de Faria.

A determinada altura da sua vida, Faria admitiu a seu serviço, Fernão Mendes Pinto. Tinham ambos uma forte ligação a Montemor-o-Velho e o primeiro comandou o novo súbdito em várias venturas e desventuras, roubos e chacinas que Mendes Pinto veio a narrar em “Peregrinação”. Faria tem, aliás, um papel preponderante na epopeia.

Foi o primeiro europeu a visitar e a estabelecer contacto regular com estas coordenadas asiáticas.

Depois de desembarcar em Danang (um pouco mais a norte), deparou-se com a influência comercial daquela zona e procurou estabelecer um entreposto em Faifo – assim era conhecida Hoi An, entre os mercadores europeus – no centro de uma área a que os portugueses não tardaram a apelidar de Cauchichina, Cauchi provavelmente ajustada de Giao Chi, o seu nome original. Daí em diante, o Ocidente usou a adaptação de Cochinchina.

Quanto ao entreposto, só seria fundado no virar para o século XVI, quase cinquenta anos após a morte de Faria, por um soberano nativo da dinastia Nguyen. Faifo foi o primeiro lugar do Vietname exposto ao Cristianismo. Tornou-se uma cidade de tal maneira influente que os jesuítas portugueses lá instalaram uma das suas duas residências asiáticas.

Com o propósito superior de evangelizar, Gaspar d’Amaral e Duarte da Costa realizaram um trabalho imenso de transcrição de escritos religiosos codificados numa latinização da língua vietnamita.

Entre 1624 e 1644, Alexandre de Rhodes, um missionário francês, aperfeiçoou estes esforços informais, publicou o Dictionarium Annamiticum Lusitanum et Latinum  e gerou a conversão quoc ngu que perdura e que nos permite ler, mesmo sem perceber, todas as palavras vietnamitas.

Como é comum encontrar ainda no Vietname, ao percorrermos as ruas e ruelas deparamo-nos com faixas e estandartes com grafismo soviético, verdadeiros testemunhos propagandistas do triunfo Vietcong. Já a arquitectura, nada tem que ver.

Subsistem, nas ruas, grandes sequências de edifícios erguidos no início do século XIX, ou mais antigos. No total, são mais de 800 estruturas com séria importância histórica e que, ainda usadas, dão mais vida à cidade. São casas e lojas, poços, pequenos templos e capelas, pagodes, edifícios comunais, assembleias e salões de congregações chinesas, túmulos e pontes.

Passamos por dois velhotes que repousam à porta de um dos templos identificado como Chua Ong. Se a um deles chega estar sentado, o outro mantém-se refastelado, ambos de tal maneira descontraídos que parecem fazer parte da pintura garrida e mitológica em fundo.

Nas imediações, damos com a ponte japonesa coberta, por ventura o monumento mais famoso de Hoi An que atravessamos, no escuro, e na companhia de um ou outro ciclista e de miúdos em uniformes escolares.

A primeira ponte naquele lugar foi erguida pela comunidade japonesa de Hoi An, em 1593, como ligação ao bairro chinês do outro lado do braço de rio estreito. Os construtores criaram uma estrutura sólida que resistisse a sismos e dotaram-na de tecto para assegurar protecção tanto da chuva como do sol.

Ao longo do tempo, a sua ornamentação permaneceu relativamente fiel à nipónica original. O nome que surge à porta desse templo – Chua Cau – foi inscrito para substituir o inicial de Ponte Japonesa. Mas “Ponte para Transeuntes Vindos de Longe” não fez grande sucesso.

E, no entanto, é o que ali somos e o que continuamos a ser.

Mesmo habituados à presença de forasteiros, os nativos olham-nos de alto abaixo, intrigados sobre se a metade feminina da dupla não seria sua conterrânea.

Não precisamos de andar muito até darmos com o caudal principal do Thu Bon e chegarmos à entrada de uma outra ponte, a An Hoi, esta descoberta. Ali, a atenção da turba de peões, ciclistas, motoristas e trabalhadores embarcados vai para o fundo do rio onde uma barqueira tentava recuperar uma qualquer mercadoria ou posse deixada cair por alguém que atravessava.

Não há nada que possamos fazer para ajudar. Continuamos a admirar a azáfama de navegação e de carga e descarga sobre o caudal esverdeado.

Esvoaçam ao vento, dezenas de bandeirolas vietnamitas projectadas de pequenas barcaças de madeira, com a sua estrela amarela de cinco pontas representante dos cinco grupos de trabalhadores na base do comunismo e envolta no vermelho do derramamento de sangue e da luta revolucionária.

Do século XVI ao XIX, as bandeiras ondulavam bem mais alto e com maior diversidade. Nesse período, as grandes embarcações portuguesas e de tantos outros países puderam atracar mesmo à entrada da povoação e carregar e descarregar produtos.

No seu regresso, as embarcações ocidentais levavam seda, papel, chá, marfim, cera, melaço, madrepérola, laca, especiarias, cerâmica asiática, enxofre e chumbo.

Tendo em conta a mudança de era, hoje, ainda se pode comprar um pouco de tudo na cidade mas não deixamos de constatar a enorme quantidade de alfaiates que expõem a sua roupa em montras sem vidros viradas para as ruas da cidade.

E que um deles apela num cartaz escrito à mão, em inglês: “Parem de olhar. Encontraram o artesão mais honesto, amigável, abnegado e preciso de Hoi an.” Nem sempre Hoi An se mostrou tão prestável para com os forasteiros.

Entre 1770 e 1780, foi palco de uma rebelião feroz liderada por dois irmãos de nome Tay Son, à frente de milhares de camponeses que se opunham ao comércio com nações estrangeiras.

O conflito quase destruiu a cidade por completo mas Faifo foi reconstruída e voltou a servir como um porto determinante para o comércio entre a Ásia e o Ocidente.

Até que, no fim do século XIX, o rio Thu Bon que liga Hoi An ao Mar da China assoreou e se tornou demasiado raso para acolher embarcações de grande porte. Prendada com este revês, a rival do norte Danang não tardou a tomar-lhe o lugar.

A Hoi An, os colonos franceses reservaram uma função de centro administrativo. Ao contrário de tantas outras cidades vietnamitas, Hoi An foi poupada à pior destruição dos bombardeamentos norte-americanos durante o conflito que opôs o norte comunista ao sul, de 1955 a 1975.

Por norma, a gratidão dos visitantes aumenta à medida que a pequena cidade mais os encanta.

Hué, Vietname

A Herança Vermelha do Vietname Imperial

Sofreu as piores agruras da Guerra do Vietname e foi desprezada pelos vietcong devido ao passado feudal. As bandeiras nacional-comunistas esvoaçam sobre as suas muralhas mas Hué recupera o esplendor.

Nha Trang-Doc Let, Vietname

O Sal da Terra Vietnamita

Em busca de litorais atraentes na velha Indochina, desiludimo-nos com a rudeza balnear de Nha Trang. E é no labor feminino e exótico das salinas de Hon Khoi que encontramos um Vietname mais a gosto.

Hanói, Vietname

Sob a Ordem do Caos

Hanói ignora há muito os escassos semáforos, outros sinais de trânsito e os sinaleiros decorativos. Vive num ritmo próprio e numa ordem do caos inatingível pelo Ocidente.
Ho Chi-Minh a Angkor, Camboja

O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Circuito Annapurna, Manang a Yak-kharka
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Pela sombra
Arquitectura & Design
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Tequila, cidade de Jalisco, México, jima
Cidades
Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo

Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Pitões das Júnias, Montalegre, Portugal
Cultura
Montalegre, Portugal

Pelo Alto do Barroso, Cimo de Trás-os-Montes

Mudamo-nos das Terras de Bouro para as do Barroso. Com base em Montalegre, deambulamos à descoberta de Paredes do Rio, Tourém, Pitões das Júnias e o seu mosteiro, povoações deslumbrantes do cimo raiano de Portugal. Se é verdade que o Barroso já teve mais habitantes, visitantes não lhe deviam faltar.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Devils Marbles, Alice Springs a Darwin, Stuart hwy, Caminho do Top End
Em Viagem
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Elalab, vista aérea, Guiné Bissau
Étnico
Elalab, Guiné Bissau

Uma Tabanca na Guiné dos Meandros sem Fim

São incontáveis os afluentes e canais que, a norte do grande rio Cacheu, serpenteiam entre manguezais e encharcam terras firmes. Contra todas as dificuldades, gentes felupes lá se instalaram e mantêm povoações prolíficas que envolveram de arrozais. Elalab, uma delas, tornou-se uma das tabancas mais naturais e exuberantes da Guiné Bissau.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Telhados cinza, Lijiang, Yunnan, China
História
Lijiang, China

Uma Cidade Cinzenta mas Pouco

Visto ao longe, o seu casario vasto é lúgubre mas as calçadas e canais seculares de Lijiang revelam-se mais folclóricos que nunca. Em tempos, esta cidade resplandeceu como a capital grandiosa do povo Naxi. Hoje, tomam-na de assalto enchentes de visitantes chineses que disputam o quase parque temático em que se tornou.
Playa Nogales, La Palma, Canárias
Ilhas
La Palma, Canárias

A Isla Bonita das Canárias

Em 1986, Madonna Louise Ciccone lançou um êxito que popularizou a atracção exercida por uma isla imaginária. Ambergris Caye, no Belize, colheu proveitos. Do lado de cá do Atlântico, há muito que os palmeros assim veem a sua real e deslumbrante Canária.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Vista Miradouro, Alexander Selkirk, na Pele Robinson Crusoe, Chile
Natureza
Ilha Robinson Crusoe, Chile

Alexander Selkirk: na Pele do Verdadeiro Robinson Crusoe

A principal ilha do arquipélago Juan Fernández foi abrigo de piratas e tesouros. A sua história fez-se de aventuras como a de Alexander Selkirk, o marinheiro abandonado que inspirou o romance de Dafoe
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Vila Velha Paraná, Rota do Tropeirismo do Paraná
Parques Naturais
Parque Vila Velha a Castro, Paraná

Na Rota do Tropeirismo do Paraná

Entre Ponta Grossa e Castro, viajamos nos Campos Gerais do Paraná e ao longo da sua história. Pelo passado dos colonos e tropeiros que colocaram a região no mapa. Até ao dos imigrantes neerlandeses que, em tempos mais recentes e, entre tantos outros, enriqueceram o sortido étnico deste estado brasileiro.
Património Mundial UNESCO
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Cabana de Bay Watch, Miami beach, praia, Florida, Estados Unidos,
Praias
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
A Toy Train story
Sobre Carris
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Sociedade
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Maria Jacarés, Pantanal Brasil
Vida Selvagem
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.