Porto Moniz e Ribeira da Janela, Madeira

Uma Vida de Encosta, Oceano e Lava


Ilhéu Mole Emoldurado
Moldura do Ilhéu Mole, Porto Moniz, Madeira
Porto Moniz
Vista do casario do Porto Moniz de mais alto na encosta, Madeira
Porto à Vista
Barco navega entre o ilhéu Mole e as Piscinas Naturais Velhas de Porto Moniz, Madeira
Banho Atlântico
Banhistas sobre o limiar entre as Piscinas Naturais e o oceano Atlântico, Porto Moniz
Virgem Maria Encapsulada
Estátua da Virgem Maria, Frente de Mar de Porto Moniz, Madeira
Meandros do Casario
Casario do Porto Moniz, Madeira
Pinos
Banhistas fazem o pino nas Piscinas Naturais Velhas, Porto Moniz
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Piscinas Naturais mais modernas do Porto Moniz, Madeira
O Ilhéu Grande
Ilhéu Grande acima de vivendas, Ribeira da Janela, Madeira
Natação Sincronizada
Banhistas nas Piscinas Naturais Velhas. Porto Moniz, Madeira
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Visitante das Piscinas Naturais Velhas, Porto Moniz
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Banhistas admiram a paisagem a oeste, nas Piscinas Naturais Velhas, Porto Moniz
Os Ilhéus vistos do Ar
Vista aérea dos ilhéus da Ribeira da Janela, Madeira
Virgem da Lava
Estatueta da Virgem Maria num nicho de lava, Ribeira da Janela
Piscinas Velhas e o Aquário
Banhista nas Piscinas Naturais Velhas e o Aquário da Madeira, acima, Porto Moniz
Praia de Basalto
Praia a oeste de Ribeira da Janela, Madeira
O Vale da Ribeira
Vale da Ribeira da Janela, Madeira
Os Ilhéus de Lava
Ilhéus da Ribeira da Janela, Madeira
Exploramos terras que se diz terem sido colonizadas, ainda no século XV, pelo algarvio Francisco Moniz, o Velho. Decorrido quase meio milénio, Porto Moniz tornou-se um domínio balnear concorrido, muito por conta das suas piscinas retidas num labirinto de rocha lávica.

Até 2004, a viagem a partir do Seixal ainda era completada na estrada velha, sinuosa e com vista vertiginosa sobre o Atlântico.

Da última vez que a cumprimos, já o Túnel da Fajã da Manuel nos leva, pela fajã epónima, sem qualquer panorama, quase às portas do destino.

Coincidência ou não, o primeiro edifício no exterior, surge ocupado pela PSP, sugere alguma atenção para com a paz e a ordem. Porto Moniz garante muito mais que apenas isso.

Ao avançarmos pela Rua do Forte de São João Baptista para a Frente de Mar local, damos com uma realidade paralela, de evasão, de lazer salgado que se alastrava pelo litoral negro e rugoso da cidade.

O Deslumbrante Domínio Balnear das Piscinas Naturais

Passamos o Aquário da Madeira, apontados às Piscinas Naturais Velhas.

Banhistas sobre o limiar entre as Piscinas Naturais e o oceano Atlântico, Porto Moniz

Ali, com o Ilhéu Mole a insinuar-se a norte, uns poucos casais chapinham e nadam, deleitam-se na água apartada do Atlântico por uma frente de fragas vulcânicas, uma água cor-de-esmeralda, em vez da azul-turquesa do oceano sem fim.

A disposição e as formas da lava solidificada prendam os forasteiros banhistas com um reduto inundado de mistério que desvendam em câmara lenta, imbuídos de uma missão de diversão.

Sem que o esperem, aqui e ali, cruzam-se uns com os outros.

Saúdam-se, sorridentes, a partilharem a mesma revigorante talassoterapia, nas Piscinas Velhas, bem mais tranquila e exclusiva que a das modernas e mais vastas a ocidente, dotadas de infra-estruturas e acrescentos artificiais que maculam o conceito “Piscinas Naturais”.

Piscinas Naturais mais modernas do Porto Moniz, Madeira

Ainda assim, não obstante serem pagas, recebem muitos mais banhistas que as Piscinas Velhas que continuamos a apreciar.

Um barco ruma ao estreito formado pelo Ilhéu Mole e ao porto virado a sul.

Barco navega entre o ilhéu Mole e as Piscinas Naturais Velhas de Porto Moniz, Madeira

A sua navegação acelerada serve de pretexto de contemplação a um casal seduzido pelo Atlântico.

Aproximam-se da orla de cimento que encerra a lagoa.

Debruçam-se, ao alcance das vagas mais vigorosas. Instalam-se por ali, por bastante tempo, capturados naquela deslumbrante fronteira aquática e cromática.

Banhistas admiram a paisagem a oeste, nas Piscinas Naturais Velhas, Porto Moniz

O Casario Equilibrista de Porto Moniz, Madeira

Como se não bastasse, de alguns desses pontos, os panoramas provam-se duplos.

Na direcção oposta, impõe-se ainda o interior da ilha da Madeira, as vertentes íngremes que, do nível do mar, se elevam acima dos 1000 metros.

E o casario de Porto Moniz, em modo de equilibrismo, na secção inferior da encosta.

Na actualidade, esse casario surge disposto numa imensidão de socalcos agrícolas que servem cada um dos lares.

Casario do Porto Moniz, Madeira

E, se hoje assim é, já assim seria, pouco depois da chegada dos colonizadores portugueses.

Então, como agora, a ilha era feita da mesma orografia e geografia, com ressalva para a expansão do oceano que provavelmente cobriria maior área da laje vulcânica.

Ao contrário dos nossos dias, em que o turismo se mantém, de longe, o maior sustento, num largo período pioneiro, a agricultura e a silvicultura provaram-se os únicos.

Foram, aliás, a par da expansão do Reino de Portugal, o principal móbil da colonização da Madeira, incluindo o recanto da costa Norte agora conhecido como Porto Moniz.

A Descoberta e Colonização da Madeira e de Porto Moniz

Está por se apurar, com a devida exactidão, o ano em que os colonos portugueses começaram a desbravar estas partes da ilha. Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo zarparam de Porto Santo, diz-se que intrigados com um manto estável de nuvens que de lá avistavam.

A 1 de Julho de 1419, um ano depois de terem desembarcado em Porto Santo, ancoraram na actual praia do Machico e assim descobriram a Madeira.

A Coroa Portuguesa atribuiu os destinos das ilhas ao Infante Dom Henrique, líder dos Descobrimentos. Ora, o povoamento da Madeira começou a desenrolar-se seis anos após a chegada do trio de navegadores, em 1425.

Numa ilha com tal orografia, demorou o seu tempo, a partir da Capitania do Machico atribuída a Tristão Vaz Teixeira. E da do Funchal, concedida a João Gonçalves Zarco.

Durante alguns anos, a zona litoral e baixa de Porto Moniz e de Ribeira da Janela era tratada por Janela da Clara. A mais elevada na encosta, situada entre os Lamaceiros e as Achadas da Cruz, por Ponta do Tristão.

O Colono Pioneiro e Epónimo Francisco Moniz

Com a práctica das sesmarias em pleno, Francisco Moniz, um algarvio de ascendência nobre, herdou do seu pai João Lourenço, terras no noroeste da Madeira. Já na ilha, casou-se com Dª Filipa da Câmara, neta do descobridor Gonçalves Zarco.

Estátua da Virgem Maria, Frente de Mar de Porto Moniz, Madeira

Estabeleceram o seu lar numa área que Francisco Moniz veio a abençoar com a edificação da Capela de Nª Srª da Conceição, a actual Igreja Matriz.

Até à sua morte, em 1533, ou 1535, Francisco Moniz foi um dos primeiros povoadores do noroeste da Madeira.

A partir da sua fazenda, coordenou a chegada de outros fazendeiros e camponeses, encarregues da produção agrícola, silvícola e de criação de gado que permitiria a colonização do resto da ilha.

Francisco Moniz assegurou também que um porto servisse o seu domínio. Crê-se que o baptizou com o seu apelido.

Com os anos, Porto Moniz popularizou-se e institucionalizou-se.

Vista do casario do Porto Moniz de mais alto na encosta, Madeira

Pelo menos, em 1577, as Cartas Régias emitidas pelos reis Filipes de Espanha, usavam já esse termo para definir as terras antes pertença de Francisco Moniz.

Quase meio milénio depois, Porto Moniz perdura e prospera.

A Riqueza Turística das Piscinas Naturais de Lava

Atributos que os primeiros colonos pouco ou nada estavam qualificados para apreciar, valorizaram-se com a qualificação e reconhecimento turístico internacional da Madeira, sobretudo as piscinas de mar e lava por que os novos viajantes anseiam.

Não só.

Banhistas fazem o pino nas Piscinas Naturais Velhas, Porto Moniz

O Porto Moniz é um ponto de partida privilegiado para incursões às alturas da floresta exuberante do Fanal, para caminhadas pelas levadas mais próximas e para a exploração de outras atracções imperdíveis do município, como é o caso das vertiginosas Achadas da Cruz.

De volta ao cerne de Porto Moniz, antes ou depois da exploração das piscinas, é habitual famílias com crianças visitarem o pequeno Aquário da Madeira.

Muito por conta dos seus doze tanques com peixes comuns nos mares da Macaronésia. E, em particular, dos tubarões.

O Aquário da Madeira está instalado numa reconstrução, toda ela de basalto, de um forte secular.

Banhista nas Piscinas Naturais Velhas e o Aquário da Madeira, acima, Porto Moniz

Por volta do século XVIII, a ilha tinha-se desenvolvido sobremaneira e abrigava as suas riquezas. Disso conscientes, piratas que operavam a partir do litoral magrebino de África, mas não só, começaram a alvejar as povoações.

“Casa roubada, trancas à porta.” Em 1730, as autoridades ergueram o Forte de São João Baptista, à entrada do Porto Moniz, de maneira a que os barcos piratas não se pudessem sequer aproximar.

Inspirados pelo deleite gerado pelas Piscinas Velhas, pouco fãs de aquários e com o regresso ao Funchal pela frente, apostamos em mudar de freguesia.

Vale da Ribeira da Janela, Madeira

A Enseada e Freguesia de Ribeira da Janela

Menos de dez minutos depois, serpenteamos no interior do vale profundo da Ribeira da Janela, famosa por ser a mais longa da Madeira, também pelos cenários vulcânicos dramáticos em redor da sua foz.

À medida que nos aproximamos do povoado, vemos uma torre de lava, distorcida e negra, destacar-se acima de vivendas de tons pastel, umas poucas, com telhados brancos e ocres, a formarem motivos.

Ilhéu Grande acima de vivendas, Ribeira da Janela, Madeira

Estacionamos, por ali, nas imediações da Central Hidroeléctrica que aproveita a força da ribeira.

Em pleno Estio, o caudal prova-se parco. Permite-nos saltitar de seixo em seixo, até à beira-mar.

E de regresso, até à escadaria e túnel que dão acesso aos Ilhéus emblemáticos da Ribeira da Janela:

Vista aérea dos ilhéus da Ribeira da Janela, Madeira

o Ilhéu da Ruama. O Ilhéu Grande que ostenta o orifício epónimo em forma de Janela.

O Ilheuzinho. E a Baixinha, como o nome deixa perceber, uma amostra aos pés do monumental Ilhéu Grande.

Aventuramo-nos praia fora, com a bênção de Nª Srª, na figura de uma estatueta branca que os fiéis da paróquia mantêm num nicho magmático.

Estatueta da Virgem Maria num nicho de lava, Ribeira da Janela

Logo, por um trilho resvaladiço, pouco acima das vagas atlânticas que faziam chacoalhar e ressoar os calhaus de basalto polido.

Aproximamo-nos e distanciamo-nos o possível. Em busca do melhor ângulo dos penedos, sobretudo, do fantasmagórico Ilhéu Grande. Só que se intensifica um vento de norte que faz as vagas galgarem quase até à base do trilho.

Extasiados com beleza crua, lávica e oceânica, da Ribeira da Janela e com a da imensa Costa Norte, rendemo-nos a uma já urgente retirada.

Ilhéus da Ribeira da Janela, Madeira

Como Ir

Reserve o seu voo para o Funchal, com a TAP Air Portugal, https://www.flytap.com/

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Pelos Campos do Gerês e as Terras de Bouro

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Louvada Seja a Ilha do Porto Santo

Descoberta durante uma volta do mar tempestuosa, Porto Santo mantem-se um abrigo providencial. Inúmeros aviões que a meteorologia desvia da vizinha Madeira garantem lá o seu pouso. Como o fazem, todos os anos, milhares de veraneantes rendidos à suavidade e imensidão da praia dourada e à exuberância dos cenários vulcânicos.
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Pico Arieiro ao Pico Ruivo, Acima de um Mar de Nuvens

A jornada começa com uma aurora resplandecente aos 1818 m, bem acima do mar de nuvens que aconchega o Atlântico. Segue-se uma caminhada sinuosa e aos altos e baixos que termina sobre o ápice insular exuberante do Pico Ruivo, a 1861 metros.
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À Descoberta da Finisterra Madeirense

Curva atrás de curva, túnel atrás de túnel, chegamos ao sul solarengo e festivo de Paul do Mar. Arrepiamo-nos com a descida ao retiro vertiginoso das Achadas da Cruz. Voltamos a ascender e deslumbramo-nos com o cabo derradeiro de Ponta do Pargo. Tudo isto, nos confins ocidentais da Madeira.
Vereda Terra Chã e Pico Branco, Porto Santo

Pico Branco, Terra Chã e Outros Caprichos da Ilha Dourada

No seu recanto nordeste, Porto Santo é outra coisa. De costas voltadas para o sul e para a sua grande praia, desvendamos um litoral montanhoso, escarpado e até arborizado, pejado de ilhéus que salpicam um Atlântico ainda mais azul.
Graciosa, Açores

Sua Graça a Graciosa

Por fim, desembarcarmos na Graciosa, a nossa nona ilha dos Açores. Mesmo se menos dramática e verdejante que as suas vizinhas, a Graciosa preserva um encanto atlântico que é só seu. Quem tem o privilégio de o viver, leva desta ilha do grupo central uma estima que fica para sempre.
Corvo, Açores

O Abrigo Atlântico Inverosímil da Ilha do Corvo

17 km2 de vulcão afundado numa caldeira verdejante. Uma povoação solitária assente numa fajã. Quatrocentas e trinta almas aconchegadas pela pequenez da sua terra e pelo vislumbre da vizinha Flores. Bem-vindo à mais destemida das ilhas açorianas.
São Jorge, Açores

De Fajã em Fajã

Abundam, nos Açores, faixas de terra habitável no sopé de grandes falésias. Nenhuma outra ilha tem tantas fajãs como as mais de 70 da esguia e elevada São Jorge. Foi nelas que os jorgenses se instalaram. Nelas assentam as suas atarefadas vidas atlânticas.
Funchal, Madeira

Portal para um Portugal Quase Tropical

A Madeira está situada a menos de 1000km a norte do Trópico de Câncer. E a exuberância luxuriante que lhe granjeou o cognome de ilha jardim do Atlântico desponta em cada recanto da sua íngreme capital.
Ponta de São Lourenço, Madeira, Portugal

A Ponta Leste, algo Extraterrestre da Madeira

Inóspita, de tons ocres e de terra crua, a Ponta de São Lourenço surge, com frequência, como a primeira vista da Madeira. Quando a percorremos, deslumbramo-nos, sobretudo, com o que a mais tropical das ilhas portuguesas não é.
Vale das Furnas, São Miguel

O Calor Açoriano do Vale das Furnas

Surpreendemo-nos, na maior ilha dos Açores, com uma caldeira retalhada por minifúndios agrícolas, massiva e profunda ao ponto de abrigar dois vulcões, uma enorme lagoa e quase dois mil micaelenses. Poucos lugares do arquipélago são, ao mesmo tempo, tão grandiosos e acolhedores como o verdejante e fumegante Vale das Furnas.
Ilhéu de Cima, Porto Santo, Portugal

A Primeira Luz de Quem Navega de Cima

Integra o grupo dos seis ilhéus em redor da Ilha de Porto Santo mas está longe de ser apenas mais um. Mesmo sendo o ponto limiar oriental do arquipélago da Madeira, é o ilhéu mais próximo dos portosantenses. À noite, também faz do fanal que confirma às embarcações vindas da Europa o bom rumo.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Luderitz, Namibia
Arquitectura & Design
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Aventura
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Cerimónias e Festividades
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Templo Nigatsu, Nara, Japão
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Nara, Japão

Budismo vs Modernismo: a Face Dupla de Nara

No século VIII d.C. Nara foi a capital nipónica. Durante 74 anos desse período, os imperadores ergueram templos e santuários em honra do Budismo, a religião recém-chegada do outro lado do Mar do Japão. Hoje, só esses mesmos monumentos, a espiritualidade secular e os parques repletos de veados protegem a cidade do inexorável cerco da urbanidade.
Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
Comida
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Tequila, cidade de Jalisco, México, jima
Cultura
Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo

Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.
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O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
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Uma Espanha Medieval

De viagem por terras de Aragão e Valência, damos com torres e ameias destacadas de casarios que preenchem as encostas. Km após km, estas visões vão-se provando tão anacrónicas como fascinantes.

Ilha do Norte, Nova Zelândia, Maori, Tempo de surf
Étnico
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

A inevitável pesca
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Durante o século XVIII, milhares de ilhéus portugueses perseguiram vidas melhores nos confins meridionais do Brasil. Nas povoações que fundaram, abundam os vestígios de afinidade com as origens.

Victoria, capital, ilhas Seychelles, Mahé, Vida da Capital
Ilhas
Victoria, Mahé, Seychelles

De “Estabelecimento” Francófono à Capital Crioula das Seychelles

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Um Refúgio no Golfo de Bótnia

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Praias
Balos a Seitan Limani, Creta, Grécia

O Olimpo Balnear de Chania

Não é só Chania, a pólis secular, repleta de história mediterrânica, no extremo nordeste de Creta que deslumbra. Refrescam-na e aos seus moradores e visitantes, Balos, Stavros e Seitan, três dos mais exuberantes litorais da Grécia.

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Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Sociedade
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Fazenda de São João, Pantanal, Miranda, Mato Grosso do Sul, ocaso
Vida Selvagem
Fazenda São João, Miranda, Brasil

Pantanal com o Paraguai à Vista

Quando a fazenda Passo do Lontra decidiu expandir o seu ecoturismo, recrutou a outra fazenda da família, a São João. Mais afastada do rio Miranda, esta outra propriedade revela um Pantanal remoto, na iminência do Paraguai. Do país e do rio homónimo.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.