Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal


Café Helmi
Estranho correio Enregelado
Artilharia 1
“VR SUOMI 22375”
Arquitectura Multicolor
Abençoado Casario I
Arquitectura Multicolor II
Abençoado Casario II
À Frente da Catedral
Última Ceia
Uma Composição Enregelada
Conversa em Dia
Correio ao Sol
O Lento Degelo
Panorâmica
Os Velhos Armazéns
Rua Bela e Amarela
A Rua Jokikatu
Varridela Providencial
Vultos da Cidade
Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  

Estamos já em Abril. Lá para o sul da Europa, uns poucos dias concedem ansiados recreios balneares.

À latitude 60º de Porvoo, a uma hora de carro para nordeste da capital Helsínquia, o sol permanece aprisionado acima de nuvens carregadas de neve.

O rio Porvoo que banha e baptizou a cidade flui sob um manto compacto de gelo.

Quebram-no duas meras zonas em que algum fenómeno gera lagoas superficiais e um espelho fidedigno do casario acima.

Porvoo, a povoação, estende-se pela encosta num sortido de tons garridos a que uma luz solar diminuída e filtrada só retira algum brilho.

Deambulamos pelas ruelas, enregelados, como o tempo, em busca de um ponto elevado e destacado que nos revelasse um panorama condigno.

Nessa missão, divergimos para a floresta de coníferas que preenche boa parte da Finlândia e que, de acordo, envolve o povoado.

A espaços, as folhas sobrecarregadas dos pinheiros, dos abetos e das bétulas prendam-nos com banhos de neve. Ajudam-nos a despertar para o dia que, por essa altura, promete resistir invernoso.

Porvoo: o Casario Multicolor abençoado por uma Catedral Bilingue

Por fim, o trilho revela-nos uma abertura no arvoredo. Dali, distinto de junto ao rio Porvoo em que predomina o vermelho, as edificações exibem-se de tons pastel amarelados e esverdeados.

Porvoo é religiosa. À boa maneira cristã, a sua igreja em forma de A destaca-se, bem acima do plano urbano e dos telhados menos empinados dos fiéis.

Desprovida do antigo protagonismo mercantil, Porvoo retém o seu mérito religioso. Aquela mesma catedral abrupta e antiga (século XV) que admirávamos preserva uma função dupla.

Acolhe a diocese de Borga integrante da Igreja Luterana Evangélica da Finlândia, a que congrega os milhares de fiéis finlandeses que se expressam em sueco.

Em jeito de exemplo, Borga (castelo sobre o rio) é o termo sueco que, fruto de contingências históricas, os quase 30% de moradores faladores de sueco usam em vez de Porvoo.

A paróquia de crentes faladores de finlandês, parte da Diocese de Helsínquia, usa a mesma catedral para as missas e outros serviços religiosos.

Quando passamos diante da sua fachada, um grupo corajoso de crentes ensaia para algo diferente.

Um Ensaio Congelante para a Semana Santa

Aproxima-se a Semana Santa. Malgrado o frio confrangedor, actores e figurantes reconstituem a Crucificação e cenas prévias da Via Crucis.

Por respeito à narrativa, o actor com o papel de Jesus Cristo veste pouco mais que uma túnica. Enfia-se num blusão de Inverno e reaquece-se de cada vez que o ensaio é pausado para reparos e correcções.

Uns poucos flocos de neve errantes que lhe caem sobre o cabelo e o rosto atraiçoam a realidade histórica e agravam o castigo que, assim nos parece, está longe de terminar.

Daí a uns dias, dezenas de reencenações da Via Crucis haveriam de se desenrolar nos quatro cantos cristãos da Finlândia. A começar pela realizada diante da catedral de Helsínquia.

Também Porvoo teria a sua.

Mesmo sem a imponência arquitectónica do grande templo da capital, é procurada por milhares de forasteiros que a consideram mais pitoresca e a preferem pela beleza do cenário envolvente, feito de casas e armazéns dos séculos XVIII e XIX e de uma Natureza resplandecente.

Laivos de Sol e uma Porvoo que Resplandece a Dobrar

Um bando de corvos levanta de árvores despidas próximas. Esvoaça em redor da catedral e da povoação. Salpica o céu arroxeado de negro e reafirma-se num domínio há muito seu. Relembra-nos de retomarmos o giro.

Com a manhã a chegar a meio, o sol quase a pique começa finalmente a imiscuir-se nas nuvens. Derrete o gelo que resiste sobre as calçadas e reduz o risco de queda latente em cada rua, ruela e ladeira.

Ao sentirem os laivos solares nas fachadas e pelas janelas adentro, os moradores de Porvoo estimulam-se a sair. Uns, varrem neve ainda alva da frente dos seus lares.

Outros, compõem as fachadas, montras e letreiros dos inúmeros estabelecimentos virados para o turismo que dotam a povoação.

Um Passado Mercantil Glorioso

Situada sobre o rio homónimo e, ao mesmo tempo, na iminência da baía de Stensbole e do Golfo da Finlândia, Porvoo cedo se tornou um entreposto comercial fulcral.

As suas gentes preservam uma mesma aptidão histórica para o negócio, agora, adaptada à demanda e oferta renovada pelos visitantes.

Porvoo  começou a surgir, registada como cidade, durante o século XIV. Antes disso, ainda dominada pela tribo tavastiana, lá afluíam mercadores alemães, provavelmente membros da Liga Hanseática que se expandiria a outras partes do norte europeu, incluindo a longínqua cidade norueguesa de Bergen.

Os alemães desembarcavam em Porvoo em número crescente.

De tal maneira que o centro original da povoação se tornou conhecido como Saksala, “o lugar dos alemães”.

 

A Era Sueca de Porvoo. Seguida da Russa

À época, os suecos expandiam o seu território muito à custa de povos nativos e pagãos da actual Escandinávia e em torno.

Após uma segunda cruzada instigada pela igreja Católica, a meio do século XIII, arrebataram, por fim, Porvoo aos tavastianos.

Promoveram a colonização da região por agricultores provindos do âmago da Suécia e que atraíam com a oferta de terras, gado, sementes e a isenção dos impostos devidos à Coroa.

Porvoo desenvolveu-se em proporções comparáveis apenas às de Turku e Ulvila. Avancemos até ao século XVIII.

A Rússia tomou Viborg à Suécia. A sede episcopal de Viborg mudou-se para Porvoo. O número de religiosos e crentes que acompanharam os bispos fez de Porvoo a segunda maior cidade do território actual da Finlândia.

Como acontecia amiúde, nesses tempos, a cidade aumentava e evoluía a bom ritmo quando um incêndio incontrolável destruiu quase dois terços dos edifícios.

Não tivesse sido esta catástrofe, o casario de Porvoo que tanto encanta quem o admira poderia ser muito mais antigo.

Voltamos a cruzá-lo pela Jokikatu, uma das ruas pedestres locais, como duas ou três paralelas, repletas de cafezinhos, lojas de artesanato, antiquários, restaurantes e afins.

O afago solar intermitente encoraja um casal a instalar-se, híper-agasalhado, numa esplanada recém-aberta.

Esses mesmos inesperados laivos luminosos convencem-nos a descermos para a beira-rio, a atravessarmos a ponte e a apreciarmos Porvoo com a bênção do grande astro.

Pelo caminho, nuvens mais rápidas que as nossas passadas, sequestram e voltam a libertar o fulgor solar.

Do meio da ponte Uusi, confrontamo-nos com a frente de armazéns seculares em que os comerciantes guardavam os produtos por ali transaccionados, de um vermelho uniforme que destoa tanto da alvura circundante como do cada vez mais descoberto, azul-celeste.

Por ali se guardaram e venderam, séculos a fio, sobretudo manteiga, madeira, peixe seco, tecidos e, também, o providencial alcatrão.

Hoje, quase todos cafés e ravintolas (restaurantes) conceituados, reescrevem, com requinte, o passado de cargas e descargas, de embarques e desembarques, para os navios oriundos de outras partes do Golfo da Finlândia.

À época, no oriente-sul do Golfo, São Petersburgo continuava a emular Paris, de acordo com os ensejos expansionistas do cada vez mais ameaçador Império Russo.

Como temido, em 1808, os Russos conquistaram o território da Finlândia ao Império Sueco.

Nesse baralhar histórico e político, Porvoo acolheu uma Dieta (assembleia legislativa) que se arrastou por quatro meses e que teve como principal resultado a declaração do czar Alexandre I de que a Finlândia assumiria um estatuto de Grande Ducado autónomo.

O Contributo para a Passagem da Autonomia à Independência da Finlândia

Mesmo desprovida de tal intenção, essa decisão tornou-se predecessora da independência da Finlândia que, não obstante, só chegaria mais de um século depois, pouco antes do término da 1ª Guerra Mundial.

Uma das máximas da consciência nacional finlandesa, com crescendo significativo em Porvoo, foi o denominado mote Fenomman:

“Suecos já não somos,

 Russos não nos podemos tornar

 Como tal, teremos que ser Finlandeses”

Em Porvoo, num tempo de iminente adesão à NATO, de costas viradas para o Leste, pouco ou nada resta da submissão à Rússia.

O sueco é falado, tanto ou mais que noutras regiões do ocidente suómi.

A velha Porvoo mantém-se tão finlandesa quanto a Finlândia pode deslumbrar.

Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico

Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Arquitectura & Design
Cemitérios

A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Cerimónias e Festividades
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Vista do Pico Verde para a Praia Grande, São Vicente, Cabo Verde
Cidades
São Vicente, Cabo Verde

O Deslumbre Árido-Vulcânico de Soncente

Uma volta a São Vicente revela uma aridez tão deslumbrante como inóspita. Quem a visita, surpreende-se com a grandiosidade e excentricidade geológica da quarta menor ilha de Cabo Verde.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Cultura
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
ilha Streymoy, Ilhas Faroe, Tjornuvik, Gigante e Bruxa
Em Viagem
Streymoy, Ilhas Faroé

Streymoy Acima, ao Sabor da Ilha das Correntes

Deixamos a capital Torshavn rumo a norte. Cruzamos de Vestmanna para a costa leste de Streymoy. Até chegarmos ao extremo setentrional de Tjornuvík, deslumbramo-nos vezes sem conta com a excentricidade verdejante da maior ilha faroesa.
San Cristobal de Las Casas, Chiapas, Zapatismo, México, Catedral San Nicolau
Étnico
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
História
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Ilha do Principe, São Tomé e Principe
Ilhas
Príncipe, São Tomé e Príncipe

Viagem ao Retiro Nobre da Ilha do Príncipe

A 150 km de solidão para norte da matriarca São Tomé, a ilha do Príncipe eleva-se do Atlântico profundo num cenário abrupto e vulcânico de montanha coberta de selva. Há muito encerrada na sua natureza tropical arrebatadora e num passado luso-colonial contido mas comovente, esta pequena ilha africana ainda abriga mais estórias para contar que visitantes para as escutar.
Oulu Finlândia, Passagem do Tempo
Inverno Branco
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Capacete capilar
Natureza
Viti Levu, Fiji

Canibalismo e Cabelo, Velhos Passatempos de Viti Levu, ilhas Fiji

Durante 2500 anos, a antropofagia fez parte do quotidiano de Fiji. Nos séculos mais recentes, a prática foi adornada por um fascinante culto capilar. Por sorte, só subsistem vestígios da última moda.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Serra Dourada, Cerrado, Goiás, Brasil
Parques Naturais
Serra Dourada, Goiás, Brasil

Onde o Cerrado Ondula Dourado

Um dos tipos de savana da América do Sul, o Cerrado estende-se por mais de um quinto do território brasileiro que abastece de boa parte da água doce. Situado no âmago do Planalto Central e do estado de Goiás, o do Parque Estadual Serra Dourada resplandece a dobrar.
agua grande plataforma, cataratas iguacu, brasil, argentina
Património Mundial UNESCO
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Mascarado de Zorro em exibição num jantar da Pousada Hacienda del Hidalgo, El Fuerte, Sinaloa, México
Personagens
El Fuerte, Sinaloa, México

O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
Soufrière e Pitons, Saint Luci
Praias
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Religião
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
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Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
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O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
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Vida Quotidiana
Colónia Pellegrini, Argentina

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É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
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Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
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As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.