Prince William Sound, Alasca

Viagem por um Alasca Glacial


Glaciar Meares
Perspectiva frontal do glaciar Meares com as montanhas Chugach que alimentam o seu caudal de gelo por detrás.
Retirada estratégica
Um papagaio-do-mar afasta-se das embarcações que se aproximam do seu território.
Pouso escorregadio
Bando de aves ocupa a superfície azulada de um iceberg desprendido do glaciar Columbia.
Iceberg dentado
Pormenor de um iceberg fracturado à deriva no prolongamento do enorme glaciar Columbia.
Mar espelho
Reflexo das montanhas Chugach no mar frígido que antecede o Glaciar Meares.
Repouso em flutuação
Grupo de lontras boia nas águas frígidas que antecedem o glaciar Meares.
Um convés disputado
Passageiros de um barco de contemplação da natureza e vida selvagem perscrutam o cenário do Prince William Sound para diante.
Voo raso
Aves marinhas sobrevoam o mar salpicado de gelo vários quilómetros para jusante do glaciar Columbia.
Monumento geológico
Pequeno ilhéu recortado de rocha, destaca-se da imensidão marinha do Braço de mar de Valdez.
Colónia ruidosa
Leões-marinhos disputam uma saliência rochosa do Braço de Valdez.
Derrocada em azul
Fragmento de gelo colapsa da parede frontal do glaciar Meares.
Natação olfactiva
Leões-marinhos sulcam um canal do Prince William Sound.
Prado rosado
Um mar de flores decora a floresta verdejante das montanhas a norte da Richardson Highway.
Rio de gelo
Glaciar flui das alturas das Montanhas Chugach.
Voo panorâmico
Hidroavião sobrevoa o Prince William Sound.
Fragmentos de glaciar
Pequenos icebergs contrastam com a imensidão das montanhas Chugach em fundo.
Mini-floresta
Coníferas preenchem o centro de uma ilhota do Braço de mar de Valdez.
Rumo ao Alasca
Pequeno barco navega um canal florestado à saída de Valdez.
Sob a névoa
Caminhante ascende uma encosta baixa na proximidade do glaciar Valdez.
Encaixado contra as montanhas Chugach, Prince William Sound abriga alguns dos cenários descomunais do Alasca. Nem sismos poderosos nem uma maré negra devastadora afectaram o seu esplendor natural.

A ligação mais rápida e directa de Whittier para Valdez, no canto oposto do Prince William Sound revelava-se a dos ferries do Alaska Marine Highway System.

Quando consultamos o calendário de partidas e chegadas das embarcações, percebemos que teríamos que esperar mais do que podíamos pela próxima.

Conformados, metemo-nos no carro.

Inauguramos a mais uma extensa e deliciosa viagem pelas estradas alasquenses.

As montanhas ainda nevadas de Chugach, como vistas da Richardson Highway, para leste de Valdez.

Rumamos a norte.

Passamos junto a Anchorage e Palmer.

Logo, apanhamos a Glenn Highway, a via extrema que contorna as montanhas de Chugach, os seus campos de gelo, glaciares e os muitos lagos a que dão origem.

No entroncamento conhecido por Hub of Alaska, cortamos para sul.

Pelo Alasca Abaixo, Rumo ao Majestoso Prince William Sound

Já sem a barreira intransponível das Chugach pela frente, fazemo-nos ao extremo oriental do Prince William Sound.

Aproximamo-nos pelo interminável Thompson Pass, um desfiladeiro semi-inundado, repleto de troncos e diques naturais, tudo causado pelo degelo inexorável da Primavera.

Prado rosado

Um mar de flores decora a floresta verdejante das montanhas a norte da Richardson Highway.

Vinte e cinco anos após a sua destruição sísmica, Valdez voltou a estar nas bocas do mundo. Pelas piores razões.

Na origem, uma simples povoação piscatória de Prince William Sound, a cidade acolheu a estação terminal do Trans-Alasca Pipeline.

terminal petrolifero valdez, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA

Tanques do terminal petrolífero de Valdez, colocados a salvo de tsunamis.

Daí em diante, petroleiros atrás de petroleiros passaram a encher os seus tanques antes de zarparem para as refinarias do Outside.

O pior estava por acontecer.

Um Reduto Monumental do Alasca, apesar da Catástrofe “Exxon Valdez”

Em Março de 1989, o super-petroleiro “Exxon Valdez” abalroou o recife Bligh. Provocou o pior desastre ecológico do Alasca. 

A natureza recuperou mais depressa que o esperado.

A cauda de uma baleia de bossa encerra mais uma aparição à superfície.

Na actualidade, de Junho a Agosto, embarcações de recreio fundeadas no porto local quase não param.

Exibem aos visitantes a trajectória que levou ao acidente, os panoramas grandiosos do Prince William Sound e a sua incrível fauna .

O “Exxon Valdez” mantém-se um tema incontornável.

Um convés disputado

Passageiros de um barco de contemplação da natureza e vida selvagem perscrutam o cenário do Prince William Sound para diante.

Seguimos a bordo de um dos barcos de Stan Stephens, dono de uma empresa de tours que dão a conhecer a natureza deslumbrante da região aos forasteiros.

Passaram vinte anos.

Vestígios da maré negra perduram abaixo da areia cinzentas e das rochas. Como subsistem nas mentes das gentes da região.

A Natureza, a sua fauna e flora, parecem ter resistido a tudo.

Glaciar Atrás de Glaciar

Passamos por baleias de bossa, por focas e lontras, águias e mergulhões que enriquecem o ecossistema da região.

Repouso em flutuação

Grupo de lontras boia nas águas frígidas que antecedem o glaciar Meares.

Sobre o convés, à passagem pelo recife de Bligh, a voz monocórdica do narrador descreve os acontecimentos mas afecta o entusiasmo dos passageiros por avistarem e fotografarem os animais de tão perto..

Avançamos pelo estreito paralelos à pista usada pelos petroleiros a caminho do Pacífico.

Como no fatídico dia, flutuam pedaços de gelo, agora de pequenas dimensões. Não obrigam a cuidados ou a desvios mas deixam-nos antever os glaciares.

Fragmentos de glaciar

Pequenos icebergs contrastam com a imensidão das montanhas Chugach em fundo.

Passada uma linha de costa preenchida por coníferas, revelam-se, ao longe, as montanhas Chugach.

E a cobri-las de branco, o campo de gelo imenso de que fluem glaciares como o Columbia e o Mears.

Retirada estratégica

Um papagaio-do-mar afasta-se das embarcações que se aproximam do seu território.

O gigantesco Columbia (um dos maiores glaciares do Alasca) projecta, há muito, uma extensa superfície traiçoeira.

Preenchem-na icebergues consideráveis e fragmentos de gelos em permanente fluxo na direcção da baía homónima e contra a ilha de Heather.

Iceberg dentado

Pormenor de um iceberg fracturado à deriva no prolongamento do enorme glaciar Columbia.

Aliado ao exemplo catastrófico do Exxon Valdez, demove os pilotos das embarcações de tours, de se aventurarem no seu domínio.

Mar espelho

Reflexo das montanhas Chugach no mar frígido que antecede o Glaciar Meares.

A Imponência de Gelo do Glaciar Meares

A incursão por que optam é, assim, a do vizinho Meares.

O Meares é bem menos que o Columbia. Para compensar, mantém-se acessível até próximo da parede de gelo.

À medida que nos internamos na sua enseada escondida, os icebergues aumentam.

Pouso escorregadio

Bando de aves ocupa a superfície azulada de um iceberg desprendido do glaciar Columbia.

O frio intensifica-se, soprado das montanhas de Chugach por um vento norte poderoso. 

Detemo-nos a duzentos metros.

Observamos o cenário frígido.

Glaciar Meares

Perspectiva frontal do glaciar Meares com as montanhas Chugach que alimentam o seu caudal de gelo por detrás.

Como é habitual em visitas a glaciares, faz-se silêncio absoluto.

Os passageiros sentem a grandiosidade da paisagem, atentos aos sons das imprevisíveis derrocadas de gelo.

Derrocada em azul

Fragmento de gelo colapsa da parede frontal do glaciar Meares.

No regresso, rumo a Valdez, avistamos colónias de lontras, de leões-marinhos e três baleias de bossa.

Colónia ruidosa

Leões-marinhos disputam uma saliência rochosa do Braço de Valdez.

Passagem ao Largo de Córdova, a Vizinha menos Turística de Valdez

Com apenas 1000 lares e 2500 habitantes, a terceira grande (leia-se antes principal) povoação do Prince William Sound é Cordova.

Desprovida de acesso por terra, a cidade fica perdida na Floresta Nacional Chugach, estendida entre um braço de mar a que os nativos chamaram de Orca e o lago Eyak.

Rumo ao Alasca

Pequeno barco navega um canal florestado à saída de Valdez.

A autonomia absoluta em que se habituou a viver a comunidade cordovense, apartada da actividade turística que todos os anos se apodera do outro lado do estreito pelos altos custos do ferry e dos raros alojamentos, é tida com um motivo de orgulho.

Estamos num território americano em que a genuinidade continua a valer mais que as aparências.

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Anchorage a Homer, E.U.A.

Viagem ao Fim da Estrada Alasquense

Se Anchorage se tornou a grande cidade do 49º estado dos E.U.A., Homer, a 350km, é a sua mais famosa estrada sem saída. Os veteranos destas paragens consideram esta estranha língua de terra solo sagrado. Também veneram o facto de, dali, não poderem continuar para lado nenhum.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Glaciares

Planeta Azul-Gelado

Formam-se nas grandes latitudes e/ou altitudes. No Alasca ou na Nova Zelândia, na Argentina ou no Chile, os rios de gelo são sempre visões impressionantes de uma Terra tão frígida quanto inóspita.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
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O Glaciar Que Resiste

O aquecimento é supostamente global mas não chega a todo o lado. Na Patagónia, alguns rios de gelo resistem.De tempos a tempos, o avanço do Perito Moreno provoca derrocadas que fazem parar a Argentina
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Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

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Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo

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A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Seward, Alasca

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Glaciar Mendenhall, Juneau, Alasca

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Cidade
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O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

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Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

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