Quedas d'água de Kalandula, Angola

Angola em Catadupa


As Grandes quedas de Kalandula
A Caminho II
As Grandes Quedas de Kalandula
Estrada Abaixo
Kalandula
Kalandula-Íris
A Pousada Calandula
Vulto
Rio Lucala
Casal Ancião
Rio Lucala
Pesca Arriscada
Lagarto a Cores
A Caminho
O Salto I
Risco de Queda II
Marcos Dala
Aldeia Caprina
Ocaso da Selva
Pousada Calandula – V. Rosada
Consideradas as segundas maiores de África, as quedas d’água de Kalandula banham de majestade natural a já de si grandiosa Angola. Desde os tempos coloniais em que foram baptizadas em honra de D. Pedro V, Duque de Bragança, muito rio Lucala e história por elas fluiu.

Um cimo revela-nos a vastidão de uma anhara ajustada a um vale suave.

Intersecta-a a estrada 140 em sobe e desce, ladeada de gramíneas amareladas que as chuvas recentes fizeram crescer bem acima de um angolano alto e espadaúdo.

Detemo-nos para admirar a paisagem e a aldeia de adobe e colmo que se estende no topo oposto, de ambos os lados do asfalto, sob uma caravana de nuvens alvas.

Enquanto o fazemos, um vulto aproxima-se e define-se.

Um rapaz de t-shirt de futebol, chinelos e auscultadores nos ouvidos subia a ladeira a cantarolar sem cerimónias.

“Tá boa essa música!” atiramos, em jeito de saudação.

“Não é má, pai e mãe” responde-nos com uma cortesia que expõe a importância da idade e da estrutura familiar na sociedade ainda quase-tribal deste interior da província de Malange.

Prosseguimos. Cruzamos a aldeia.

Passamos para lá da crista e, não tarda, por uma tal de praça do Desvio da Terra Nova.

Lá se destaca um mercado de vegetais e fruta em que dezenas de moradores das redondezas vendem e nos sugerem os seus produtos.

Algo ansiosos por completarmos a viagem, agradecemos as ofertas, mas continuamos, os derradeiros quilómetros, por uma via terciária, estreita a condizer, quase engolida pela savana, em que grandes falhas e buracos nos obrigam a ziguezaguear sem apelo.

Sucedem-se outras aldeias de adobe e colmo. A aldeia do Meio, assinala o âmago de nova linha habitacional de beira da estrada.

Uma ponte de campanha permite-nos cruzar o Cole, um afluente do Lucala, o rio que buscávamos.

Passamos por mulheres com lenha, ou alguidares, à cabeça, que a estreiteza da via obrigava a recolher para dentro da vegetação.

Logo, por um derradeiro povoado. Uma subida deixa-nos de frente para uma cancela.

De Entrada na Pousada Calandula

O guarda saúda-nos e dá-nos passagem. Instantes depois, estacionamos na Pousada Calandula, junto a troncos, cepos e cavacos fadados para lenha.

Recebe-nos Samuel.

O jovem anfitrião de serviço e de modos delicados confirma o que esperávamos. A uma quarta-feira, somos os únicos hóspedes da pousada.

Quando nos instalamos, abrimos a porta para a varanda. Amplifica-se, então, o troar das quedas d’água homónimas.

Avistamo-las em estreia absoluta, do topo dos seus 410 metros de extensão e 105 de altura, um colosso de colapso fluvial que nos deixa embevecidos.

Em África, só as cataratas de Victoria suplantam as de Kalandula em grandiosidade. No resto do Mundo, as de Iguaçu-Iguazu.

Ainda Samuel acendia a lareira para a noite, já saíamos à descoberta.

Segundo nos explicara, dois trilhos quase opostos permitiam atingir o cimo e a base das cataratas.

Kalandula: da Primeira Visão ao Cimo das Quedas d’Água

Tomamos o do cimo, por uma ladeira entre cultivos e a floresta densa. O caminho deixa-nos sobre a margem esquerda elevada.

Por ali, uns poucos miúdos banham-se em piscinas naturais delimitadas por rochas. Dois ou três adultos pescam numa derivação limítrofe do rio.

Um deles, oferece-se como guia. Agradecemos, mas lembramos que estava quase a anoitecer. No dia seguinte não podia. Ainda assim, esclarece-nos algo que, só em parte, viríamos a comprovar.

Por estrada, o outro lado das quedas d’água distava quase uma hora.

Durante a época mais seca, quem conhecia bem o rio, conseguia atravessar para o lado de lá, a pé, pelo seu cimo.

Meia-hora depois do ocaso, recolhemos à pousada. Jantamos como príncipes, com vista de lareira e aroma reconfortante a lenha.

Adormece-nos o ressoar das cataratas, acompanhado pelo coaxar das rãs residentes.

Samuel já nos tinha também alertado: após despertarmos, quando abrimos as janelas para reapreciarmos as quedas com o sol acabado de nascer, quase não as vemos.

Névoa gerada pela concentração de humidade em redor da bacia fluvial, envolvia-as numa brancura errática, mais ou menos densa, consoante o capricho da brisa e do turbilhão emergente de aspersão.

Era a mesma humidade que mantinha a savana circundante ainda verde, que preservava viçoso, o reduto de selva imediato.

Quedas de água Kalandula, Malange, Angola, savana

Kalandula: a Longa Viagem para o outro Lado das Cataratas

Fartamo-nos de aguardar pelo sol. Metemo-nos no carro. Apontamos ao miradouro do lado de lá do rio, decididos a pararmos, sempre que o caminho o justificasse.

Os buracos na estrada faziam com que passássemos pelas aldeias a ritmo contemplativo.

Em cada uma delas, ao ouvirem a aproximação do carro, magotes de crianças precipitam-se para o asfalto: “Amigo, bolachas!!” gritam-nos quase em coro, alguns, com tom de exigência, decididos a receberem as prendas saborosas a que anteriores forasteiros os habituaram.

A harmonia de adobe das aldeias e, em particular, um reduto pejado de cabras que dormitavam, justifica uma escala imediata. Em três tempos, os moradores da Aldeia do Meio envolvem-nos e ao carro.

Enquanto deambulamos entre as casas, mulheres e moças em trajes tradicionais posam para nós com uma simpatia e à vontade que nos encanta.

Decorrida quase uma hora de convívio, ao regressamos ao carro, percebemos que dezenas de crianças o cercavam e fitavam.

Quando lhes perguntamos o que faziam, um ancião apresta-se a explicar: “estão admirados com a sombra.

 

Kalandula, Malange, Angola, Mural

Esses pequenitos não estão habituados a vê-la.” Com “sombra”, referia-se ao reflexo na chapa.

Entregamos a umas mães mais próximas as bolachas e outras dádivas com que a comunidade contava. Logo, prosseguimos para o miradouro.

Quando lá chegamos, já o sol tinha dissipado a névoa matinal.

Da supremacia panorâmica que nos concedia o abrigo adiantado sobre o precipício, admiramos as quedas d’água, o arco-íris cintilante sobre o reinício do rio Lucala.

E o caudal bravio, de margens verdejantes, que ziguezagueia savana fora, na senda do irmão mais velho, rio Kwanza.

No parque de estacionamento das quedas, uns poucos guias dão-nos as boas-vindas.

Educado e cortês, Marcos Dala acompanha-nos e informa-nos de tudo um pouco.

Convence-nos ainda a descermos à base das cataratas, de onde, assim nos assegura, a perspectiva e a proximidade do arco-íris nos espantariam a dobrar.

Do Cimo à Base das Cascatas de Kalandula

Seguimo-lo e a um colega, rampa abaixo, a falarmos de tudo um pouco, incluindo o passado colonial, a guerra civil e a complexa evolução político-social de Angola.

À beira do Lucala, damos com um pescador enfiado na água, a estender uma rede na iminência dos rápidos furiosos.

O colega de Marcos compra-lhe uns peixes, em jeito de recompensa daquele insólito arriscar de vida.

Instantes depois, sobre um fim de trilho enlameado, ficamos de frente para as quedas.

A direcção da brisa prenda-nos com uma vista encharcada, sem sinal do arco-íris, que nos fez antecipar o regresso ao miradouro.

Com os kwanzas que lhes pagamos, Marcos e o colega tinham ganho o dia. Podiam regressar a casa.

Damos-lhes boleia para a cidade de Kalandula em que moravam.

Incursão à Kalandula Povoação

Aproveitamos para espreitarmos a povoação, à imagem das quedas, conhecida até à independência angolana de 1975, por Duque de Bragança, velho baptismo homenageante do rei D. Pedro V que ostentava, em simultâneo, esse outro título nobiliárquico.

Na Kalandula cidade, murais em edifícios exacerbavam a nacionalidade angolana.

E, logo ao lado da sede local do MPLA, retratos pintados numa longa parede creme, as principais figuras do partido: Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos e o actual presidente João Lourenço.

Alguns murais decoravam ruínas das casas coloniais. O seu colorido dissimula a realidade histórica.

Pouco depois da independência, durante largo tempo, toda esta zona foi controlada pela UNITA.

E disputada pelo partido rival em batalhas de tal forma destrutivas que deixaram a região e muita da província de Malange em cacos, boa parte da sua população forçada a refugiar-se nos confins de Angola e até do estrangeiro.

O Regresso da Velha Pousada Calandula

Também a Pousada Calandula, construída em 1950, em plena era colonial, foi votada a um longo abandono, apenas reaberta, em 2017, graças ao investimento do empresário Francisco Faísca.

Ainda lá passámos uma segunda noite. Uma espécie de confirmação do deslumbre em que as quedas nos mantinham.

E de extensão providencial do trabalho que lhes dedicámos.

 

COMO IR

TAAG – Linhas Aéreas de Angola:  Voo Lisboa – Luanda  em TAAG: www.taag.com por a partir de 550€.

1 – Reserve o seu programa de viagem para Kalandula, Malange e outras partes de Angola na Cosmos Angola – Viagens e Turismo –  telm./whats App:  +244 921 596 131

2- Ou, já em Luanda, alugue a sua viatura no rent-a-car Eurostralwww.Eurostral.com  Tel./Fax: +244 222 444 666 Email: [email protected]

Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
Cascatas e Quedas de Água

Cascatas do Mundo: Impressionantes Rios Verticais

Dos quase 1000 metros de altura do salto dançante de Angel à potência fulminante de Iguaçu ou Victoria após chuvas torrenciais, abatem-se sobre a Terra cascatas de todos os tipos.
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Islândia

Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água

A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Manaus, Brasil

Ao Encontro do Encontro das Águas

O fenómeno não é único mas, em Manaus, reveste-se de uma beleza e solenidade especial. A determinada altura, os rios Negro e Solimões convergem num mesmo leito do Amazonas mas, em vez de logo se misturarem, ambos os caudais prosseguem lado a lado. Enquanto exploramos estas partes da Amazónia, testemunhamos o insólito confronto do Encontro das Águas.
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Volta, Gana

Uma Volta pelo Volta

Em tempos coloniais, a grande região africana do Volta foi alemã, britânica e francesa. Hoje, a área a leste deste rio majestoso da África Ocidental e do lago em que se espraia forma uma província homónima. E um recanto montanhoso, luxuriante e deslumbrante do Gana.
Bingling Si, China

O Desfiladeiro dos Mil Budas

Durante mais de um milénio e, pelo menos sete dinastias, devotos chineses exaltaram a sua crença religiosa com o legado de esculturas num estreito remoto do rio Amarelo. Quem desembarca no Desfiladeiro dos Mil Budas, pode não achar todas as esculturas mas encontra um santuário budista deslumbrante.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Serra da Leba, Angola

Aos Esses. Pela História de Angola.

Uma estrada ousada e providencial inaugurada nas vésperas da Revolução dos Cravos liga a planura do Namibe às alturas verdejantes da Serra da Leba. As suas sete curvas em gancho surgem no enfiamento de um passado colonial atribulado. Dão acesso a alguns dos cenários mais grandiosos de África.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Arquitectura & Design
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Aventura
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Cortejo Ortodoxo
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
Chania Creta Grécia, Porto Veneziano
Cidades
Chania, Creta, Grécia

Chania: pelo Poente da História de Creta

Chania foi minóica, romana, bizantina, árabe, veneziana e otomana. Chegou à actual nação helénica como a cidade mais sedutora de Creta.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Casal Gótico
Cultura

Matarraña a Alcanar, Espanha

Uma Espanha Medieval

De viagem por terras de Aragão e Valência, damos com torres e ameias destacadas de casarios que preenchem as encostas. Km após km, estas visões vão-se provando tão anacrónicas como fascinantes.

Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Avião em aterragem, Maho beach, Sint Maarten
Em Viagem
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Passagem, Tanna, Vanuatu ao Ocidente, Meet the Natives
Étnico
Tanna, Vanuatu

Daqui se Fez Vanuatu ao Ocidente

O programa de TV “Meet the Natives” levou representantes tribais de Tanna a conhecer a Grã-Bretanha e os E.U.A. De visita à sua ilha, percebemos porque nada os entusiasmou mais que o regresso a casa.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Sombra vs Luz
História
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Playa Nogales, La Palma, Canárias
Ilhas
La Palma, Canárias

A Isla Bonita das Canárias

Em 1986, Madonna Louise Ciccone lançou um êxito que popularizou a atracção exercida por uma isla imaginária. Ambergris Caye, no Belize, colheu proveitos. Do lado de cá do Atlântico, há muito que os palmeros assim veem a sua real e deslumbrante Canária.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Inverno Branco
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Rede em Palmeiras, Praia de Uricao-Mar das caraibas, Venezuela
Natureza
PN Henri Pittier, Venezuela

PN Henri Pittier: entre o Mar das Caraíbas e a Cordilheira da Costa

Em 1917, o botânico Henri Pittier afeiçoou-se à selva das montanhas marítimas da Venezuela. Os visitantes do parque nacional que este suíço ali criou são, hoje, mais do que alguma vez desejou
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Bwabwata Parque Nacional, Namíbia, girafas
Parques Naturais
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Chichen Itza, Iucatão, História Maia, cabeças de Kukulkan, El Castillo
Património Mundial UNESCO
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
Monumento do Heroes Acre, Zimbabwe
Personagens
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Praias
Gizo, Ilhas Salomão

Gala dos Pequenos Cantores de Saeraghi

Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo
Religião
Chiang Khong - Luang Prabang, Laos

Barco Lento, Rio Mekong Abaixo

A beleza do Laos e o custo mais baixo são boa razões para navegar entre Chiang Khong e Luang Prabang. Mas esta longa descida do rio Mekong pode ser tão desgastante quanto pitoresca.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sociedade
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Manada de búfalos asiáticos, Maguri Beel, Assam, Índia
Vida Selvagem
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.