Gran Sabana, Venezuela

Um Verdadeiro Parque Jurássico


A Gran Sabana
A savana salpicada de palmeiras buritis em que foram rodadas cenas de Parque Jurássico.
Num rio de jaspe
Família refresca-se sobre jaspe, na lagoa formada pelo salto Kamá, uma das várias quedas d' água imponentes da Gran Sabana.
A caminho do Mundo Perdido
Carregadores transportam provisões para uma expedição de subida ao Monte Roraima.
Guru da Gran Sabana
Líder e guia guianês Alexis, que acompanha as expedições de visitantes ao Monte Roraima e com eles partilha sabedoria e estórias da Gran Sabana.
Kamá meru
O Salto Meru, um dos vários tropeções do rio Aponwao no seu percurso ao longo da Gran Sabana.
Armas pemones
Montra de pequenas zarabatanas usadas pelos várias indígenas hoje denominados Pémon, expostas para cativar compradores no cimo do Salto Kamá.
Alga sobre jaspe
Vegetação verde prospera sobre a superfície polida de jaspe da Quebrada com o mesmo nome.
Acima da savana
Participantes numa expedição ao cimo do Monte Roraima admiram a vasta Gran Sabana, a partir de uma elevação do tepuy.
Papagaio louro
Papagaio dissimulado na vegetação verdejante em redor do rio Aponwao.
Caudal enfurecido
Aguaceiro engrossa o caudal já volumoso do rio Yuruani e a força de uma outra queda d'água da Gran Sabana, o salto Yuruani.
Futebol entre tepuys
Campo de futebol demasiado ervado com vista privilegiada para os tepuys Roraima e Kukenam
Repouso sobre jaspe II
Família descontrai na água tépida e batida pelo sol da lagoa do salto Kamá.
Lares Pemones
Cabanas típicas das etnias pemon que habitam a Gran Sabana, nas imediações do Salto Kamá.
Pequeno Salto
Queda d'água reduzida em comparação com várias outras imponentes a norte de Santa Elena de Uáiren.

Apenas a solitária estrada EN-10 se aventura pelo extremo sul selvagem da Venezuela. A partir dela, desvendamos cenários de outro mundo, como o da savana repleta de dinossauros da saga de Spielberg.

Não serão propriamente frequentes os casos de quem visite a Venezuela com entrada pelo seu remoto sul. É verdade que celebrámos a conveniência de voar da cidade brasileira de Belém para Manaus, completar o percurso dali para Boavista e, logo, até à fronteira em vez de pagar um balúrdio por um voo internacional com várias paragens que nos obrigaria a ir até uma das principais cidades brasileiras e, desta para Caracas, ainda bem longe das paragens venezuelanas raianas que tínhamos em mente.

Só uma incidência pseudo-climatológica da viagem, em particular, desfez da satisfação gerada pela existência de uma alternativa, reforçada pelo facto de nem termos sequer que pernoitar em Manaus. Nas últimas seis horas do primeiro trecho de autocarro – foram 15 de viagem, mais de 24 se contarmos com as esperas em estações de camionagem – o motorista desligou as luzes e prendou os passageiros com ar condicionado enregelante. Mesmo precavidos com camisolas de manga comprida, só uma manta dourada de amianto estaladiço que transportávamos para precaver eventuais hipotermias evitou que adoecêssemos à séria naquele ónibus de Tártaro.

Chegámos ao limite norte do Brasil, já após as 18 h. A Polícia Federal encerrara às seis da tarde e não às dez da noite, como nos haviam informado. Mesmo sem o carimbo no passaporte, prosseguimos, ilegais, até Santa Elena de Uairén, uma cidade gerada pela descoberta de diamantes a uns 100 km, em 1924, que se desenvolveu bem mais quando a única estrada das redondezas, a EN-10 proveniente de El Dorado, por ela passou. Hoje, com quase 20.000 habitantes e muitos trabalhadores e visitantes brasileiros, Santa Elena foi a povoação que escolhemos como base para a descoberta da Gran Sabana venezuelana.

O dia seguinte serviu quase só para dormir e recuperarmos da tortura fluvial, aérea e terrestre a que nos tínhamos submetido desde a longínqua ilha brasileira de Marajó, no delta do rio Amazonas e para regressarmos à fronteira onde obtivemos os carimbos em falta. Ao segundo dia de estada num hotel de nome Augusta, conseguimos, por fim, preparar a expedição ao monte Roraima que nos tinha atraído àquelas paragens. Regressámos ao hotel seis dias depois, deslumbrados mas com todos os músculos e tendões destruídos pela difícil jornada de ida e volta ao cimo do “Mundo Perdido” de Sir Arthur Conan Doyle.

Mesmo em todo esse tempo de longa caminhada, explorámos apenas uma ínfima parte da vasta Gran Sabana que se prolonga por mais de 10.000 km2 e invade os territórios da Guiana e do Brasil. A extensão deste domínio geológico pejado de grandes mesetas rochosas legadas pela erosão pré-histórica de uma plataforma rochosa infinitamente maior e o facto de termos o tempo contado, aconselhava a que contemplássemos uma continuação rodoviária da descoberta. Não tardámos a render-nos à evidência.

O sol mal tinha nascido. Como combinado, Santiago já esperava à porta do hotel ao volante de um velho Cadillac branco. Saudamo-lo, metemos as mochilas no que sobrava da grande bagageira e partimos a caminho da ruta EN-10 e da Gran Sabana. Pouco depois, o começo madrugador começou a parecer-nos providencial. “Meus amigos, antes de tudo temos que ir meter gasolina”. Comunica-nos Santiago sem qualquer pudor. Rumamos a uma estação de serviço nos arredores da cidade. Mal lá chegamos, entramos em pânico. Eram as horas que eram mas a fila principal para abastecer tinha mais de um quilómetro de comprimento e, junto às bombas, ramificava-se em várias outras, por comparação, diminutas. “Não se inquietem!”, sossega-nos o condutor. “Com a carta de guia e turistas a bordo, não tenho que me sujeitar à espera. Quem provoca isto tudo são os brasileiros que vêm cá aproveitar! As autoridades já deviam ter feito alguma coisa para o evitar mas há demasiados interesses por detrás.”

Não tardámos a compreender o fenómeno. Graças ao benefício da enorme produção de petróleo venezuelana e à subvenção do governo, o combustível custava, na Venezuela, quatro cêntimos de Euro por litro ou, como resumiam alguns condutores orgulhosos do prodígio mas revoltados com o abuso dos vizinhos, menos que água ou o ar. “Pagamos muito mais por uma garrafa de água e até para meter pressão nos pneus! Mas, no Brasil, custa quase um dólar e meio por litro (praticamente os mesmos euros) e os candongueiros usufruem mais do que nós, tanto os brasileiros como os venezuelanos. Entram aqui com tanques duplos e jerricãs escondidos, subornam os militares e ganham enormidades com o contrabando. Só para terem ideia do quanto, em Santa Elena, à conta disto, estamos a ficar sem professores e sem gente de várias outras profissões.”

Salvo se o fizesse em part-time, Santiago não sacrificara ainda a sua. Comprometido com acordo, o chofer e guia regressa ao aconchego de cabedal velho da viatura e conduz-nos em direcção a norte, para longe de Santa Elena e de toda e qualquer urbanização.

Viajamos ao longo de uma savana sem fim e entre tepuys (as tais mesetas) de dimensões e formatos distintos, ali, com destaque para os irmãos Kukenam e Roraima de que tínhamos regressado havia tão pouco tempo. Acompanha-nos o rio Yuruani, caprichoso nos seus meandros apertados mas também no trajecto mais amplo. Cruzamo-lo uma primeira vez. Pouco depois, desviamos do asfalto e damos um pulo à Quebrada de Jaspe, uma pequena cascata que flui sobre a rocha que lhe dá o nome, polida e de um vermelho bem vivo que contrasta com o verde das algas que, aqui e ali, a ele se agarram.

Chove a potes quando chegamos a nova intersecção do Yuruani com a EN-10. As nuvens baixas e a névoa tornam difusa a forma dos tepuis mas não nos perturbam a visão intermédia do Salto Yuruani que faz despenhar as águas cor de caramelo de uma plataforma com seis metros de altura e sessenta de largura.

Mais alguns quilómetros e voltamos a deter-nos. Desta feita, perante o único cenário da Gran Sabana quase tão impressionante como os tepuys.

A estrada, ali elevada, revela um miradouro à sua esquerda. Desse ponto para Oeste, desvenda-se uma planície verdejante salpicada de palmeiras buritis que seguem o curso de correntes subterrâneas. Na grandiosidade do enquadramento, mais parecem bonsais. Só os indígenas Pemón podem habitar estas terras. De tempos a tempos, queimam áreas da planície para que a chuva faça desabrochar novos rebentos que, por sua vez, atraem tapires, tatus e veados, a sua caça.

Foi aquele o cenário que inspirou Steven Spielberg a criar várias das cenas do “Parque Jurássico” original, em que contracenam Sam Neil, Laura Dern, Jeff Goldblum e o falecido irmão do mentor da “Vida na Terra”, Richard Attenborough.

Esse mesmo cenário que continuamos a explorar permanece e permanecerá por muito mais milénios entre ilhas no tempo que abrigam, nos seus cumes, fauna e flora desse período geológico entre o Triásico e o Cretácico. A Santiago já não lhe causam grande entusiasmo.

A determinada altura do percurso, sentimos o carro desviar-se da longa linha recta que percorria. Não reagimos de imediato mas a descida de duas das rodas para a berma e a visão do condutor de cabeça baixa obrigam-nos a gritar-lhe e a tomarmos conta do volante.

Santiago desperta e desculpa-se sem grande jeito: “estava à procura de uma coisa que deixei cair ao chão”. Era mentira e a terceira vez que nos salvávamos de motoristas dorminhocos na Venezuela, terra de muita farra e vida nocturna.

Chegamos vivos às imediações do Salto Kamá, uma outra queda d’ água imponente com 50 metros de altura e que forma uma lagoa avermelhada sobre lajes do sempre abundante jaspe.

Algumas cabanas pemones ladeiam o cimo limiar do rio e os indígenas usam-nas como base para venderem artesanato. Antes de descermos, ainda experimentamos a incrível precisão de uma das zarabatanas com que habitualmente disparam setas envenenadas. Pouco depois, aproveitamos os últimos raios de sol a incidirem sobre a lagoa, refrescamo-nos e ficamos a descontrair dentro da água tépida na companhia de uma família venezuelana linguaruda.

Santiago desesperou por alguns momentos mais antes de inaugurarmos o retorno a Santa Elena. No regresso, tivemos que o acordar por mais duas vezes. Nem assim o velhote admitiu que seria melhor ceder o volante.

Pueblos del Sur, Venezuela

Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Mérida, Venezuela

Mérida a Los Nevados: nos Confins Andinos da Venezuela

Nos anos 40 e 50, a Venezuela atraiu 400 mil portugueses mas só metade ficou em Caracas. Em Mérida, encontramos lugares mais semelhantes às origens e a geladaria excêntrica dum portista imigrado.
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Mérida, Venezuela

A Renovação Vertiginosa do Teleférico mais Alto do Mundo

Em execução a partir de 2010, a reconstrução do teleférico de Mérida foi levada a cabo na Sierra Nevada por operários intrépidos que sofreram na pele a grandeza da obra.
PN Henri Pittier, Venezuela

PN Henri Pittier: entre o Mar das Caraíbas e a Cordilheira da Costa

Em 1917, o botânico Henri Pittier afeiçoou-se à selva das montanhas marítimas da Venezuela. Os visitantes do parque nacional que este suíço ali criou são, hoje, mais do que alguma vez desejou
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Ilha Margarita ao PN Mochima, Venezuela

Ilha Margarita ao Parque Nacional Mochima: um Caribe bem Caribenho

A exploração do litoral venezuelano justifica uma festa náutica de arromba. Mas, estas paragens também nos revelam a vida em florestas de cactos e águas tão verdes como a selva tropical de Mochima.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Luderitz, Namibia
Arquitectura & Design
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Cerimónias e Festividades
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Noite ilumina a margem do Mar Cáspio e as Flame Towers de Baku
Cidades
Baku, Azerbaijão

A Metrópole que Despontou com o Petróleo do Cáspio

Em 1941, Hitler ditou o Azerbaijão um dos objectivos da Operação Barbarossa. O motivo foi a mesma abundância de ouro negro e gás natural que propulsionou a opulência da capital azeri sobre o Mar Cáspio. Baku tornou-se a grande metrópole do Cáucaso. Numa longa fusão entre Comunismo e Capitalismo. Entre o Leste e o Ocidente.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Kiomizudera, Quioto, um Japão Milenar quase perdido
Cultura
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Iguana em Tulum, Quintana Roo, México
Em Viagem
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Passagem, Tanna, Vanuatu ao Ocidente, Meet the Natives
Étnico
Tanna, Vanuatu

Daqui se Fez Vanuatu ao Ocidente

O programa de TV “Meet the Natives” levou representantes tribais de Tanna a conhecer a Grã-Bretanha e os E.U.A. De visita à sua ilha, percebemos porque nada os entusiasmou mais que o regresso a casa.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Tulum, Ruínas Maias da Riviera Maia, México
História
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Ilhéu das Rolas, São Tomé e Príncipe, equador, enseada
Ilhas
Ilhéu das Rolas, São Tomé e Príncipe

Ilhéu das Rolas: São Tomé e Principe a Latitude Zero

Ponto mais austral de São Tomé e Príncipe, o Ilhéu das Rolas é luxuriante e vulcânico. A grande novidade e ponto de interesse desta extensão insular da segunda menor nação africana está na coincidência de a cruzar a Linha do Equador.
Verificação da correspondência
Inverno Branco
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Natureza
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Parques Naturais
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Kirkjubour, Streymoy, Ilhas Faroé
Património Mundial UNESCO
Kirkjubour, Streymoy, Ilhas Faroé

Onde o Cristianismo Faroense deu à Costa

A um mero ano do primeiro milénio, um missionário viquingue de nome Sigmundur Brestisson levou a fé cristã às ilhas Faroé. Kirkjubour, tornou-se o porto de abrigo e sede episcopal da nova religião.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Cahuita, Costa Rica, Caribe, praia
Praias
Cahuita, Costa Rica

Um Regresso Adulto a Cahuita

Durante um périplo mochileiro pela Costa Rica, de 2003, deliciamo-nos com o aconchego caribenho de Cahuita. Em 2021, decorridos 18 anos, voltamos. Além de uma esperada, mas comedida modernização e hispanização do pueblo, pouco mais tinha mudado.
Chiang Khong a Luang prabang, Laos, Pelo Mekong Abaixo
Religião
Chiang Khong - Luang Prabang, Laos

Barco Lento, Rio Mekong Abaixo

A beleza do Laos e o custo mais baixo são boa razões para navegar entre Chiang Khong e Luang Prabang. Mas esta longa descida do rio Mekong pode ser tão desgastante quanto pitoresca.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Bwabwata Parque Nacional, Namíbia, girafas
Vida Selvagem
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.