Machu Picchu, Peru

A Cidade Perdida em Mistério dos Incas


Uma Cidade Perdida e Achada
A perspectiva mais famosa da cidade que os incas terão abandonado por altura da conquista hispânica do Império Inca.
Em trajes quechuas
Visitante peruano de Machu Picchu aprecia os cenários andinos em redor, em trajes tradicionais coloridos.
Arquitectura & Natura
Uma árvore desponta de um dos terraços em que se dispõe o urbanismo inca da cidadela que terão construído no século XV.
Fauna local
Lamas ocupam um terraço numa encosta oposta aos picos principais da cidadela de Machu Picchu.
Ruínas incas
Detalhe de uma das estruturas sólidas em que assentava a cidade, feita de pedras esculpidas e encaixadas na perfeição pelos obreiros incas.
Leitura andina
Visitante lê com vista para um dos precipícios para que espreita a cidadela de Machu Picchu, que Hiram Bingham considerou um dos locais mais bem defendidos pela natureza daquela região do Peru.
Em fila peruana
Visitantes sobem uma das escadarias longas de Machu Picchu, a caminho de um ponto alto do complexo de ruínas
À moda peruana
Amigos peruanos de Machu Picchu protegem-se do sol sob chapéus peculiares.
O Vale Sagrado
Cenário verdejante em redor do rio Urubamba na base das montanhas que acolheram a cidade inca.
Espécie de ruínas habitacionais
Estruturas de antigos domicílios de Machu Picchu com pequenos tufos de humidade em fundo.
Contraste Camelídeo
Lamas contemplam-se sobre um dos terraços criados em Machu Picchu pelos fundadores incas da cidade.
Um Avenida Inca
Um caminho limítrofe de Machu Picchu, conquistado à encosta luxuriante e calçado com pedra esculpida
Em repouso
Visitantes descansam das longas caminhadas estafantes a que obriga a visita de Machu Picchu
Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.

Em dois dias de habituação gradual à altitude, a imponência colonial de Cusco voltava a impressionar-nos mas os primeiros metros da Ferrovia Santa Ana destoavam.

Em vez de deslizar de forma digna e fluída, a composição soluçava. Não tardaria a deter-se e a inverter a marcha, algo que se repetiu por mais algumas vezes.

O estranho fenómeno a que os moradores e trabalhadores do PeruRail baptizaram de “El zig-zag” permitiu ao comboio conquistar a encosta abarracada nos arredores da cidade. E, pouco depois, enfrentar a descida para o vale sagrado do rio Urubamba.

O Vale Sagrado

Cenário verdejante em redor do rio Urubamba na base das montanhas que acolheram a cidade inca.

A Deslumbrante Abordagem Cinematográfica de Werner Herzog

Tínhamos admirado, pela primeira vez, aquelas paragens luxuriantes, nos planos épicos de abertura de “Aguirre, a Cólera dos Deuses”.

No filme, um destacamento de militares e missionários liderados por Gonçalo Pizarro, apoiados por carregadores nativos, mulas e lamas serpenteia subsumido na névoa por trilhos traiçoeiros embutidos na encosta acima do leito furioso do Urubamba.

Contraste Camelídeo

Lamas contemplam-se sobre um dos terraços criados em Machu Picchu pelos fundadores incas da cidade.

Pouco depois, Pizarro rende-se às dificuldades do terreno e decreta a divisão da comitiva. Parte da que desce o rio vê-se em apuros nos seus rápidos e remoinhos.

Inspirado pelos feitos de Hernán Cortéz, Don Lope de Aguirre (representado pelo irascível Klaus Kinski que receberia, como cachet, um terço do orçamento da longa metragem) não tarda a arrebatar a liderança do grupo. Em pouco tempo, revela a sua obsessão doentia pelo El Dorado.

Nos dias em que explorávamos a zona tropical de Ucayali, o El Dorado era, para todos os passageiros a bordo, outro.

Leitura andina

Visitante lê com vista para um dos precipícios para que espreita a cidadela de Machu Picchu, que Hiram Bingham considerou um dos locais mais bem defendidos pela natureza daquela região do Peru.

A Estação Final de Águas Calientes, na Base da Cidade Misteriosa de Machu Picchu

Cada minuto da viagem o tornava mais real. O comboio percorre as últimas centenas de metros entre a selva cerrada e o Urubamba. Deixa-nos na estação de Águas Calientes de onde prosseguimos, de autocarro, para as alturas intermédias (2.430m) da cordilheira andina.

Somos apenas dois de vários milhares de visitantes a ascender àquela montanha com face de velha, o significado inca do termo Machu Picchu e – assim defendem vários adeptos – o visual subliminar do relevo.

Os nativos da zona sabiam, havia muito, da existência das ruínas.

Há quem diga, aliás, que ao invés de isolada e remota, a cidadela estava acessível por distintos trilhos que a ligavam a pequenos núcleos familiares de indígenas.

Os Exploradores Europeus a Quem os Nativos Revelaram Machu Picchu

Além destes, é ainda possível que, no mínimo, dois missionários britânicos, um engenheiro alemão, um seu compatriota que, em 1860, comprara terras nas imediações, bem como três exploradores de Cusco: Enrique Palma, Gabino Sánchez e Agustín Lizárraga, já conhecessem o lugar.

Venham ou não alguma vez a comprovar-se os seus créditos (e até os de muitos outros) foi Hiram Bingham, um historiador, professor, explorador e, mais tarde, senador americano nascido no Havai, quem mais se dedicou a estudar Machu Picchu e a divulgou ao Mundo.

Foi ainda Bingham quem suscitou as incontáveis incursões facilitadas que a velha cidade hoje acolhe, dia após dia.

Em trajes quechuas

Visitante peruano de Machu Picchu aprecia os cenários andinos em redor, em trajes tradicionais coloridos.

Em 24 de Julho de 1911, Melchor Arteaga, um indígena que Bingham considerou “bastante melhor que o comum” viu o forasteiro deambular nas imediações da cabana de colmo que mantinha na sua plantação de Mandor Pampa.

Arteaga vendia erva, pasto e bebidas alcoólicas a quem passasse. A par do provável interesse do estrangeiro pelos vestígios históricos, ávido de ganhar algum dinheiro extra, ofereceu-se para lhe mostrar umas ruínas que conhecia a troco de meros 50 cêntimos de dólar diários.

Bingham aceitou, de imediato, a proposta. No dia seguinte, sem dificuldades de maior, confrontou-se com a cidade abandonada.

Uma Cidade Perdida e Achada

A perspectiva mais famosa da cidade que os incas terão abandonado por altura da conquista hispânica do Império Inca

O achado tê-lo-á certamente deliciado. O explorador nunca teve, no entanto, o privilégio de o admirar completamente reconstruído como o fazemos no mais absoluto assombro, após subirmos à cabana dos Vigilantes da Pedra Funerária, onde se crê que eram mumificados os nobres incas falecidos.

Dali, entre lamas e alpacas altivos, apreciamos a vista clássica e mais abrangente de Machu Picchu.

Fauna local

Lamas ocupam um terraço numa encosta oposta aos picos principais da cidadela de Machu Picchu.

As Teorias Que Ainda Não Explicaram Machu Picchu

É naquele ponto elevado que tentamos intuir a razão de ser de tão majestosa edificação. Sabemos que a tese mais popular a explica, com base num documento hispânico do século XVI, como um retiro de montanha dos imperadores incas Pachacutec Inca Yupanqui e Tupac Inca Yupanqui, vivos entre 1438 e 1493.

Teria sido erguida por volta de 1450, no apogeu do Império Inca.

Foi abandonada à sua sorte um século depois, na altura em que os conquistadores espanhóis se apoderavam dos territórios indígenas, apesar de se acreditar que nunca descobriram a localização de Machu Picchu.

Um Avenida Inca

Um caminho limítrofe de Machu Picchu, conquistado à encosta luxuriante e calçado com pedra esculpida

De início, Bingham anunciou tratar-se de Vilcabamba la Vieja, a última cidade de onde os derradeiros governantes incas resistiram à conquista espanhola, durante o século XVI.

Outros arqueólogos viriam a descobrir que essa teria sido, na realidade, Espíritu Pampa, a 130 km a oeste de Cusco.

Após aturado estudo das ruínas, de ossadas humanas e outros elementos, Bingham defendeu, então, que Machu Picchu havia surgido como uma espécie de berçário das “Virgens Incas do Sol” uma ordem santa de mulheres dedicadas ao deus Inti. Viria, no entanto, a provar-se que muitas das ossadas eram, afinal, masculinas.

Uma teoria alternativa do arqueólogo e antropólogo Johan Reinhardt defende que a presença da cidade num lugar tão remoto se deveu aos Incas considerarem sagrados o rio Urubamba e a paisagem em redor.

Arquitectura & Natura

Uma árvore desponta de um dos terraços em que se dispõe o urbanismo inca da cidadela que terão construído no século XV.

E por terem apurado que o nascer e o pôr-do-sol, nos equinócios e solstícios, quando vistos de certos pontos, se alinhavam com as montanhas de Machu Picchu.

Ora, à imagem do rio, as montanhas tinham grande significado religioso para os nativos.

Uma Conquista Apressada e Atabalhoada do Pico Huayna Picchu

Após passarmos pelas portas do Templo do Sol, pela Praça Sagrada, pelos Templos das Três Janelas e pelo Templo Principal, investigamos a Casa do Sumo Sacerdote.

Logo, subimos ao santuário Intihuatana, de onde os astrónomos incas acompanhavam os “movimentos” do sol, previam os solstícios e outras posições chave do astro.

Decidimos ascender ainda ao pico de Huayna Picchu, de onde era garantida uma vista suprema sobre as ruínas e os cenários em redor.

Em fila peruana

Visitantes sobem uma das escadarias longas de Machu Picchu, a caminho de um ponto alto do complexo de ruínas

Mesmo se a morfologia deste cume agudo assusta qualquer montanhista de ocasião, depressa percebemos que o único problema sério com que nos debateríamos era termos que o conquistar em contra-relógio por as autoridades encerrarem o trilho muito antes do complexo em geral.

De acordo, com as pernas num longo sobreaquecimento, chegamos ao cume em 45 minutos.

Dedicamos 15 ou 20 adicionais a recuperarmos o fôlego violentado, a contemplarmos a cidadela no sopé irregular e as sucessivas faldas da cordilheira verdejante em que os Incas a encaixaram.

Espécie de ruínas habitacionais

Estruturas de antigos domicílios de Machu Picchu com pequenos tufos de humidade em fundo.

É já após a hora limite que descemos, em óbvio excesso velocidade, pelo mesmo caminho de cabras andinas. A meio do percurso, voltamos a passar por um segmento apertado, mantido em pura vertigem entre um paredão de rocha protuberante e um abismo sem aparente fim.

Ali, a Sara deixa-se intimidar. Encosta-se demasiado à falésia e tropeça numa pequena laje destacada do solo. Quando aterra, tem a face sobre o limiar entre vida e a morte e contempla o precipício sobre o vale sagrado.

Quiseram o destino ou os deuses incas que o resto do seu corpo ficasse sustentado pela superfície exígua do passadiço.

Não temos sequer tempo para nos restabelecermos do susto.

Sanada a mente e soprados uns pequenos arranhões, continuamos o percurso em corrida.

Somos os últimos a apanhar o derradeiro autocarro mas ainda descemos sem ser em queda para junto do sempre furibundo Urubamba.

Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.

Hampi, India

À Descoberta do Antigo Reino de Bisnaga

Em 1565, o império hindu de Vijayanagar sucumbiu a ataques inimigos. 45 anos antes, já tinha sido vítima da aportuguesação do seu nome por dois aventureiros portugueses que o revelaram ao Ocidente.

Rapa Nui - Ilha da Páscoa, Chile

Sob o Olhar dos Moais

Rapa Nui foi descoberta pelos europeus no dia de Páscoa de 1722. Mas, se o nome cristão ilha da Páscoa faz todo o sentido, a civilização que a colonizou de moais observadores permanece envolta em mistério.
PN Tayrona, Colômbia

Quem Protege os Guardiães do Mundo?

Os indígenas da Serra Nevada de Santa Marta acreditam que têm por missão salvar o Cosmos dos “Irmãos mais Novos”, que somos nós. Mas a verdadeira questão parece ser: "Quem os protege a eles?"
Ho Chi-Minh a Angkor, Camboja

O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Safari
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Muktinath a Kagbeni, Circuito Annapurna, Nepal, Kagbeni
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Arquitectura & Design
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Gelados, Festival moriones, Marinduque, Filipinas
Cerimónias e Festividades
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
Cidade de Mindelo, São Vicente, Cabo Verde
Cidades
Mindelo, São Vicente, Cabo Verde

O Milagre de São Vicente

São Vicente sempre foi árida e inóspita a condizer. A colonização desafiante da ilha submeteu os colonos a sucessivas agruras. Até que, por fim, a sua providencial baía de águas profundas viabilizou o Mindelo, a urbe mais cosmopolita e a capital cultural de Cabo Verde.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Cultura
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Nova Gales do Sul Austrália, Caminhada na praia
Em Viagem
Batemans Bay a Jervis Bay, Austrália

Nova Gales do Sul, de Baía em Baía

Com Sydney para trás, entregamo-nos à “South Coast” australiana. Ao longo de 150km, na companhia de pelicanos, cangurus e outras peculiares criaturas aussie, deixamo-nos perder num litoral recortado entre praias deslumbrantes e eucaliptais sem fim.
Tabatô, Guiné Bissau, tabanca músicos mandingas. Baidi
Étnico
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Saint George, Granada, Antilhas, casario
História
Saint George, Granada

Uma Detonação de História Caribenha

A peculiar Saint George dispersa-se pela encosta de um vulcão inactivo e em redor de uma enseada em U. O seu casario abundante e ondulante comprova a riqueza gerada ao longo dos séculos na ilha de Granada de que é capital.
Natal nas Caraíbas, presépio em Bridgetown
Ilhas
Bridgetown, Barbados e Granada

Um Natal nas Caraíbas

De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Inverno Branco
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Natureza
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Espectáculo Impressions Lijiang, Yangshuo, China, Entusiasmo Vermelho
Parques Naturais
Lijiang e Yangshuo, China

Uma China Impressionante

Um dos mais conceituados realizadores asiáticos, Zhang Yimou dedicou-se às grandes produções ao ar livre e foi o co-autor das cerimónias mediáticas dos J.O. de Pequim. Mas Yimou também é responsável por “Impressions”, uma série de encenações não menos polémicas com palco em lugares emblemáticos.
Abençoado repouso
Património Mundial UNESCO
Hoi An, Vietname

O Porto Vietnamita Que Ficou a Ver Navios

Hoi An foi um dos entrepostos comerciais mais importantes da Ásia. Mudanças políticas e o assoreamento do rio Thu Bon ditaram o seu declínio e preservaram-na como as cidade mais pitoresca do Vietname.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Personagens
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Santa Maria, ilha do Sal, Cabo Verde, Desembarque
Praias
Santa Maria, Sal, Cabo Verde

Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal

Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
Mosteiro de Tawang, Arunachal Pradesh, Índia
Religião
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sociedade
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Vida Selvagem
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.