Frederiksted, Saint Croix, Ilhas Virgens Americanas

A Cidade da Emancipação das Índias Ocidentais Dinamarquesas


Engenhos do Açúcar
Iguana ao Sol
Whim Estate
O Velho Forte Frederik
“Freedom”
friedrieksted-saint-croix-ilhas-virgens-americanas-arcadas
Passeio à Chuva
Torre do Tempo
“Freedom” II
Uma Padaria Tropical
Modelo Escolar
Miúdos à Chuva
Silhuetas
Se Christiansted se afirmou como a capital e principal polo comercial da ilha de Saint Croix, a “irmã” do sotavento, Frederiksted teve o seu apogeu civilizacional quando lá se deu a revolta e posterior libertação dos escravos que garantiam a prosperidade da colónia.

Com o tempo que tínhamos para Saint Croix quase a esgotar-se, viramos a atenção para oeste e para a outra, a segunda e última, cidade da ilha.

A via progride para terras mais altas que nos revelam plantações do que sempre foi o principal cultivo destas partes, a cana-de-açúcar. E abaixo, a maior distância, o azul sem fim do Mar das Caraíbas, reforçado por novo dia solarengo, retalhado por nuvens tresmalhadas.

De autoestrada, a Melvin H. Evans Highway tem pouco ou nada, nem a largura, nem o trânsito que assim a validem. Dois ziguezagues aproximam-na da costa sul de Saint Croix e do seu aeroporto, ali protegido dos ventos do norte.

Regressamos a áreas esquadrilhadas por vias estreitas, ajustadas a um casario despretensioso.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-whim-estate

A Herança Colonial e Esclavagista do Estate Whim

Num tal de distrito Whim, deparamo-nos com a escala incontornável do Estate Whim, monumental enquanto grande casa colonial e esclavagista da ilha, a mais antiga propriedade local de produção de cana-de-açúcar e derivados.

E a única nas Ilhas Virgens, entretanto, transformada em museu.

Compõem-na uma mansão senhorial, uma enorme cozinha, aposentos dos escravos e um engenho de açúcar integrante de um complexo de processamento mais amplo.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-engenhos

Ao chegarmos à entrada da casa senhorial, erguida, em 1760, com paredes de pedra coral em formato oval, damos com a propriedade encerrada.

À imagem do sucedido noutras partes da Ilhas Virgens (Americanas e Britânicas) e das Antilhas, a passagem sucessiva dos furacões Irma e Maria, em Setembro 2017, tinha causado sérios danos. Sobretudo no telhado de telhinha quase de folha de que o vendaval arrancou uma secção frontal.

Nas traseiras, em jeito de ironia, duas peças de roupa perduram num estendal, presas apenas por quatro molas, lado a lado com um alguidar de latão e de uma velha tábua de lavar.

Sem acesso ao cerne colonial da fazenda, deambulamos em redor. Uma chaminé destaca-se bem acima de um velho trapiche, de um moinho e de um motor a vapor de 1847, que a humidade tropical mantém enferrujado.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-iguana

Iguanas recarregam-se ao sol, junto da velha casa dos escravos. Dormitam, tranquilizadas pela já longa ausência dos habituais visitantes.

Com a fazenda-museu aberta e a funcionar em pleno, teríamos muito mais a descobrir e a fotografar, sobretudo no seu interior secular e faustoso.

Dele barrados, prosseguimos rumo a Frederiksted, o destino final daquele périplo por Saint Croix.

Frederiksted, a outra Cidade na Costa Oeste de Saint Croix

O Whim State pouco distava da cidade. Ao longo dos anos, sempre dependeu do seu porto para exportar o açúcar e o rum que produzia.

O desenvolvimento histórico-colonial de Frederiksted resultaram dessa mesma dependência e interação, a das fazendas de cana-de-açúcar de Saint Croix do porto de águas profundas, da alfândega e das restantes infraestruturas e instituições e negócios da segunda cidade da ilha.

Uma flexão a 90º da Centerline Road em que seguíamos, deixa-nos na Christiansted Bypass que serve de artéria dos fundos a Frederiksted.

Num ápice, a própria configuração da costa oeste que a acolheu, atalha-nos caminho para a grelha rectangular do centro e para a marginal que lhe serve de montra caribenha.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-miudosA Génese Mercantil e Norte-Europeia de Frederiksted

A cidade foi erguida em, 1700, sob supervisão de um urbanizador oficial, Jens Beckfor. No plano inicial, contava com 14 quadras habitacionais por outras 14.

Foi concluída com apenas 7 por 7, de maneira a conceder mais espaço ao comércio que se esperava que viesse a florescer.

Estamos em plena hora de calor. Cumulus nimbus altivos começam a intensificar-se no céu acima. Do tempo que levávamos à descoberta das Antilhas, sabíamos bem o que aquele céu pesado significava.

O mesmo sol inclemente que carregava o firmamento, submetia os transeuntes à sombra da sucessão de arcadas da Strand Street, assim erguida pelos dinamarqueses também em função das suas peles alvas e da pouca melanina e resistência que oferecem aos raios solares.

Tal como fizeram em Christiansted, os prédios que ali alinharam e que incluíam as arcadas eram quase todos amarelos. Um outro de um azul ou verde claro, quebravam a uniformidade que, de outra maneira, aborreceria a vista.

A Resistência algo Decadente do Forte Frederik

No seu todo, contrastavam com os tons de esmeralda e turquesa do Mar das Caraíbas e destoavam sobremaneira do vermelho gasto e descascado do velho Forte Frederik.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-Forte-Frederik

Uns poucos visitantes cirandavam para cá e para lá, em busca de novidades.

A nós, deslumbrou-nos a inesperada decadência da fortaleza, bem distinta do estado do Forte Christiansvaern à entrada de Christiansted, esse, belo e amarelo, imaculado e envolto de um ervado e jardim condizente.

Já o forte Frederik parecia carecer do respeito pela importância que sempre manteve.

Uma Intrusão do Reino da Dinamarca-Noruega num Domínio Caribenho Disputado

Foi o reino Dinamarquês-norueguês que ditou a sua construção, levada a cabo entre 1752 e 1760. À data, as Antilhas (Grandes e Pequenas) eram disputadas de forma acérrima entre Inglaterra, França, Holanda e Espanha.

Pouco habitual naquelas paragens tropicais do mundo, o reino Dinamarca-Noruega teve que se esforçar a dobrar para não perder as suas ilhas, em parte encontradas sem potência dominante e ocupadas (Saint Thomas e Saint John), noutra parte, adquiridas à companhia das Índias Ocidentais Francesas (Saint Croix).

A ameaça não estava apenas nas grandes nações europeias. O termo “Piratas das Caraíbas” tem a sua razão histórica de ser. Fossem independentes, ou “patrocinados” pelas Coroas europeias para assaltarem as rivais, uma vasta corja de piratas, corsários e, mais tarde, flibusteiros sulcavam aquele mesmo mar, de olho no que quer que parecesse oportuno.

Galeões sobrecarregados, portos e cidades pouco protegidos viam-se invariavelmente vítimas. Enriquecida pelos proveitos da cana-de-açúcar, Frederiksted fez o mínimo dos mínimos para resistir.

De volta à fachada sul da fortificação, a caminho do coreto no âmago do Parque Buddhoe, damos de caras com a Oscar E. Henry Customs House e, em frente, com uma estátua de bronze com visual dramático.

Um tronco desnudado sopra num grande búzio. A estátua tem o nome de “Freedom”.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-freedom

Frederiksted, e a Emancipação dos Escravos de Saint Croix

Quando a analisamos, associamo-la de imediato ao episódio histórico mais badalado de Frederiksted, e razão de ser do nome do parque por que caminhávamos.

Em 1848, tudo se mantinha na mesma ordem e opressão colonial em que as Índias Ocidentais Dinamarquesas prosperavam há quase dois séculos.

Até que, a 3 de Julho desse mesmo ano, já quinze contados após a o Acto Britânico de Abolição da escravatura, um escravo libertado e artesão respeitado de nome Moses Gottlieb – mais conhecido como General Buddhoe – planeou e suscitou uma revolta dos homens mantidos escravos na Whim State e outras plantações da ponta oeste de Saint Croix.

Os escravos juntaram-se e precipitaram-se numa marcha incendiária que ficou conhecida por “Fireburn” e veio a granjear a Frederiksted o epíteto de “Freedom City”.

Nesse mesmo dia, conseguiram forçar que o Governador-General da ilha, Peter von Scholten, proclamasse no Forte Frederik e sem retorno, a sua emancipação dos fazendeiros que, a contra-corrente da História, os mantinham cativos.

Daí em diante, sem mão-de-obra gratuita, os Dinamarqueses viram-se mais e mais em apuros para preservarem as suas longínquas colónias.

Aos poucos, abandonaram-nas aos ex-escravos e a uns quantos europeus resistentes.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-torre-relogio

O Grande Maremoto das Ilhas Virgens de 1867

Em 1867, uns e outros, passaram por uma provação que os apanhou de surpresa.

Um sismo de grande intensidade gerou vagas com quase oito metros de altura que entraram pela cidade adentro. O sismo e maremoto das Ilhas Virgens causou uma destruição generalizada e pelo menos cinco mortos.

Pouco depois do virar para o século XX, a debandada dos dinamarqueses oficializou-se. Ao abrigo do Tratado das Índias Ocidentais Dinamarquesas, de 1917, os Estados Unidos adquiriram as três ilhas principais do arquipélago por 25 milhões de dólares.

Ano após ano, as ilhas e Frederiksted afro-americanizaram-se até à realidade que lá desvendamos.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-freedom-2

A Frederiksted Algo Americanizada dos Nossos Dias

Hoje, a cidade possui o único porto de cruzeiros de Saint Croix. Desenvolveu uma existência bipolar, alterável consoante a presença e a ausência dos grandes navios e da inundação de visitantes dos Estados Unidos contíguos.

Num dia sem cruzeiros, continuamos a navegar no marasmo pós-colonial intrigante, decadente e sedutor de Frederiksted.

Do nada, um grupo de colegas trajadas com fatos escolares, aflui ao pontão à frente do forte. Guiadas por um fotógrafo voluntário, entregam-se a uma produção sob o mote da sensualidade académica.

Entretemo-nos a apreciar as suas poses e expressões quando os cumulus nimbus que toda a tarde vimos elevarem-se, ditaram o término do recreio.

Chuvada Tropical em Plenos Trópicos Caribenhos

Uma bátega tropical como há muito não apanhávamos, castiga Frederiksted sem apelo. As estudantes e uns poucos transeuntes mal têm tempo de chegar às arcadas que os dinamarqueses fizeram protectoras.

Quando lá se abrigam, estão já ensopados, conformados e até algo intimidados pela inesperada intempérie.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-miudos

Três adolescentes em trajes de banho surgem do nada. Refugiam-se mesmo ao nosso lado.

Trocamos umas poucas palavras de circunstância. “Isto, a esta hora costuma demorar!” alertam-nos como quem avisa que mais valia darmos corda às pernas.

Um adulto que chega numa pick-up manda-lhes um grito. O trio de adolescentes despede-se à pressa. Some-se para sul da cidade, sobre a caixa da carrinha,.

Ainda esperamos um pouco, a ver se o tempo os contradizia.

Assim que percebemos o quanto lhes assistia a razão, rendemo-nos à chuva, em busca da boleia que tínhamos combinada de volta a Christiansted.

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-silhuetas

Christiansted, St. Croix, Ilhas Virgens Americanas

A Capital das Antilhas Afro-Dinamarquesas-Americanas

Em 1733, a Dinamarca comprou a ilha de Saint Croix à França, anexou-a às suas Índias Ocidentais em que, com base em Christiansted, lucrou com o trabalho de escravos trazidos da Costa do Ouro. A abolição da escravatura tornou as colónias inviáveis. E uma pechincha histórico-tropical que os Estados Unidos preservam.
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Montserrat, Pequenas Antilhas

A Ilha do Vulcão que se Recusa a Adormecer

Abundam, nas Antilhas, os vulcões denominados Soufrière.  O de Montserrat, voltou a despertar, em 1995, e mantém-se um dos mais activos. À descoberta da ilha, reentramos na área de exclusão e exploramos as áreas ainda intocadas pelas erupções.  
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Basseterre, São Cristóvão e Neves

Uma Capital ao Nível do Mar das Caraíbas

Instalada entre o sopé da montanha Olivees e o oceano, a diminuta Basseterre é a maior cidade de São Cristóvão e Neves. Com origem colonial francesa, há muito anglófona, mantém-se pitoresca. Desvirtuam-na, apenas, os gigantescos cruzeiros que a inundam de visitantes de toca-e-foge.
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Guadalupe, Antilhas Francesas

Guadalupe: Um Caribe Delicioso, em Contra-Efeito Borboleta

Guadalupe tem a forma de uma mariposa. Basta uma volta por esta Antilha para perceber porque a população se rege pelo mote Pas Ni Problem e levanta o mínimo de ondas, apesar das muitas contrariedades.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Safari
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Arquitectura & Design
Fortalezas

O Mundo à Defesa – Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Aventura
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Cansaço em tons de verde
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Em Suzdal, é de Pequenino que se Celebra o Pepino

Com o Verão e o tempo quente, a cidade russa de Suzdal descontrai da sua ortodoxia religiosa milenar. A velha cidade também é famosa por ter os melhores pepinos da nação. Quando Julho chega, faz dos recém-colhidos um verdadeiro festival.
muralha da fortaleza de Novgorod e da Catedral Ortodoxa de Santa Sofia, Rússia
Cidades
Novgorod, Rússia

A Avó Viking da Mãe Rússia

Durante quase todo o século que passou, as autoridades da U.R.S.S. omitiram parte das origens do povo russo. Mas a história não deixa lugar para dúvidas. Muito antes da ascensão e supremacia dos czares e dos sovietes, os primeiros colonos escandinavos fundaram, em Novgorod, a sua poderosa nação.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Tabatô, Guiné Bissau, Balafons
Cultura
Tabatô, Guiné Bissau

Tabatô: ao Ritmo do Balafom

Durante a nossa visita à tabanca, num ápice, os djidius (músicos poetas)  mandingas organizam-se. Dois dos balafonistas prodigiosos da aldeia assumem a frente, ladeados de crianças que os imitam. Cantoras de megafone em riste, cantam, dançam e tocam ferrinhos. Há um tocador de corá e vários de djambés e tambores. A sua exibição gera-nos sucessivos arrepios.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Creel, Chihuahua, Carlos Venzor, coleccionador, museu
Em Viagem
Chihuahua a Creel, Chihuahua, México

A Caminho de Creel

Com Chihuahua para trás, apontamos a sudoeste e a terras ainda mais elevadas do norte mexicano. Junto a Ciudad Cuauhtémoc, visitamos um ancião menonita. Em redor de Creel, convivemos, pela primeira vez, com a comunidade indígena Rarámuri da Serra de Tarahumara.
Cowboys basotho, Malealea, Lesoto
Étnico
Malealea, Lesoto

A Vida no Reino Africano dos Céus

O Lesoto é o único estado independente situado na íntegra acima dos mil metros. Também é um dos países no fundo do ranking mundial de desenvolvimento humano. O seu povo altivo resiste à modernidade e a todas as adversidades no cimo da Terra grandioso mas inóspito que lhe calhou.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Bridgetown, cidade da Ponte e capital de Barbados, praia
História
Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados

Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.
Espargos, ilha do Sal, Cabo Verde
Ilhas
Ilha do Sal, Cabo Verde

O Sal da Ilha do Sal

Na iminência do século XIX, Sal mantinha-se carente de água potável e praticamente inabitada. Até que a extracção e exportação do sal lá abundante incentivou uma progressiva povoação. Hoje, o sal e as salinas dão outro sabor à ilha mais visitada de Cabo Verde.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Vista da Casa Iguana, Corn islands, puro caribe, nicaragua
Natureza
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Parques Naturais
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
San Juan, Cidade Velha, Porto Rico, Reggaeton, bandeira em Portão
Património Mundial UNESCO
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
Mascarado de Zorro em exibição num jantar da Pousada Hacienda del Hidalgo, El Fuerte, Sinaloa, México
Personagens
El Fuerte, Sinaloa, México

O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
Balo Praia Creta, Grécia, a Ilha de Balos
Praias
Balos a Seitan Limani, Creta, Grécia

O Olimpo Balnear de Chania

Não é só Chania, a pólis secular, repleta de história mediterrânica, no extremo nordeste de Creta que deslumbra. Refrescam-na e aos seus moradores e visitantes, Balos, Stavros e Seitan, três dos mais exuberantes litorais da Grécia.

igreja, nossa senhora, virgem, guadalupe, mexico
Religião
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
A Toy Train story
Sobre Carris
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Nissan, Moda, Toquio, Japao
Sociedade
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Bando de flamingos, Laguna Oviedo, República Dominicana
Vida Selvagem
Laguna de Oviedo, República Dominicana

O Mar (nada) Morto da República Dominicana

A hipersalinidade da Laguna de Oviedo oscila consoante a evaporação e da água abastecida pela chuva e pelos caudais vindos da serra vizinha de Bahoruco. Os nativos da região estimam que, por norma, tem três vezes o nível de sal do mar. Lá desvendamos colónias prolíficas de flamingos e de iguanas entre tantas outras espécies que integram este que é um dos ecossistemas mais exuberantes da ilha de Hispaniola.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.