Mauna Kea, Havai

Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço


Cone Celestial
Cratera secundária, na base do Mauna Kea, mesmo assim, acima das nuvens.
Pequenos Mauna Keas
Névoa prestes a cobrir uma colónia de fumarolas do Monte Mauna Kea.
Seres Diminutos
Visitantes humanos aguardam o escurecer para perscrutar o Espaço a partir do monte Mauna Kea
Porta para o Espaço
Observatório espacial prestes a abrir as escotilhas dos seus telescópios
Observatório Dourado
Pôr-do-sol tinge o horizonte e um dos observatórios no topo do monte Mauna Kea de tons quentes.
Exército de observatórios
Cúpulas dos observatórios espaciais de vários países, instalados no cimo do monte Mauna Kea.
Retalhos de Terra
Aresta de montanha no meio de um mar de nuvens
Espera Espacial
Grupo de visitantes aguarda o aparecer das estrelas no firmamento junto a um observatório.
Em Fila
Visitantes perscrutam o horizonte em redor da Big Island, ao anoitecer . Silhuetas no topo
Acima do Mundo
Cúpulas de observatórios a mais de 4.000 metros de altitude e acima do manto de nuvens. Acima das nuvens
Uma cúpula Artilhada
Observatório cromado contrasta com a terra escura do cimo do Mauna Kea.
O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra

Apesar do nome anglófono, à medida que exploramos o interior vasto da Big Island quase nos esquecemos de que estamos numa ilha.

A Saddle Road serpenteia de Hilo, no litoral leste, até aos 2021 metros do seu ponto mais elevado. Castiga o motor do carro que a percorremos em mudanças baixas e num esforço ruidoso.

Há algum tempo, as empresas de rent-a-car locais proibiam aos condutores quaisquer aventuras na R200 (o seu título oficial), então considerada uma das mais perigosas do mundo, devido à inclinação, às muitas pontes de sentido único, às zonas mal asfaltadas e à sua combinação com o nevoeiro e chuva frequentes.

Entretanto, as autoridades locais reformularam a via. Só o problema irresolúvel do declive ficou por ultrapassar. Continuam a aconselhar a subida ao Mauna Kea em tours guiados. Os visitantes independentes depressa percebem que nada os impede de avançarem por sua conta.

A Ascensão do vulcão Mauna Kea, a Montanha Mais Alta, a Contar do Fundo do Mar

É o que fazemos, a renovarmos o sofrimento do pequeno utilitário que se arrasta montanha acima.

Algumas dezenas de curvas depois, fazemos uma pausa para lhe dar descanso. Deparamo-nos com a visão estranha das nuvens a invadirem o vale junto à base de uma colónia de pequenas crateras avermelhadas pelo entardecer.

Crateras secundárias, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Névoa prestes a cobrir uma colónia de fumarolas do Monte e vulcão Mauna Kea.

Aos 2700 metros, encontramos o Visitors Centre, entregue a várias excursões de japoneses que cumprem a hora mínima de aclimatização requerida pelo cume.

A Segunda Metade, após a Pausa Para Aclimatização no Visitors Centre

Alguns apanham sol no exterior, outros, completam a sua formação astronómica examinando os mapas, vídeos e peças multimédia ali exibidos. Outros ainda, descobrem as raízes nipónicas e havaianas de Ellison S. Onizuka, um dos astronautas sacrificados em 1986 pela explosão do vaivém Challenger.

Do Visitors Centre em diante, o asfalto dá lugar a uma terra pouco batida que torna o restante percurso poeirento, além de cada vez mais íngreme.

Acima dos 3.600 metros, a montanha revela-se já um domínio de aparência extraterrestre, assente num solo vulcânico ocre e vermelho, desprovido de vegetação mas de que se projectam novas crateras inactivas.

Vencida uma das derradeiras curvas, perdidas na paisagem inóspita, revelam-se as primeiras cúpulas brancas que abrigam os telescópios.

Linha de observatórios, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Cúpulas dos observatórios espaciais de vários países, instalados no cimo do monte e vulcão Mauna Kea.

A Metamorfose Astronómica do Monte e Vulcão Mauna Kea

Em 1950, devido à inexistência de estrada acima dos 3.700 metros, só a ilha vizinha de Maui acolhia observatórios. Dez anos depois, a Câmara de Comércio começou a incentivar o desenvolvimento astronómico do Mauna Kea e a promover o potencial único da montanha.

Por essa altura, a actividade da NASA era intensa, como a disputa de parcerias entre diversas universidades dos Estados Unidos. Justificava, como nunca, a instalação de novos observatórios.

Observatório cromado, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Observatório cromado do Espaço contrasta com a terra escura do cimo do vulcão Mauna Kea.

Vários testes registaram as condições únicas do tecto de Hawai’i (Big Island) para os acolher. Para lá da simples localização – em isolamento no interior elevado da ilha e no oceano Pacífico -, comprovou-se a secura e estabilidade da atmosfera acima do cume do vulcão, que permanece quase sempre sobre as nuvens, envolto numa escuridão entretanto protegida por lei.

A meio da década de 60, a NASA atribuiu fundos à Universidade do Havai. Destinavam-se a desenvolver o projecto astronómico local. Em 1970, esta instituição instalou no Mauna Kea o UH88, o sétimo telescópio óptico/infravermelhos mais potente do mundo, com 2.2 metros de diâmetro.

Outros grupos norte-americanos – como a US Air Force e o Lowell Observartory – juntaram-se à colonização do Mauna Kea que, logo após, foi aberto a entidades estrangeiras.

Em 1973, o Canadá e a França instalaram o seu CFHT, com 3.6 metros de diâmetro. Daí para cá, seguiram-se projectos individuais e internacionais que envolveram o Reino Unido, o Japão, a Argentina, a Austrália, o Brasil e o Chile, num total de treze telescópios de distintos géneros.

É, ainda hoje, a maior estação astronómica do mundo.

Observatórios, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Cúpulas de observatórios a mais de 4.000 metros de altitude e acima do manto de nuvens. Acima das nuvens

O Ocaso Exuberante abaixo do vulcão Mauna Kea que Desvenda o Espaço

O sol desfaz-se sobre o horizonte. A temperatura desce de imediato para níveis congelantes. Obriga os escravos da fotografia no topo a refugiar-se em mais camadas de vestuário.

Fila para o ocaso, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Visitantes perscrutam o horizonte em redor do vulcão Mauna Kea, ao anoitecer

Ao mesmo tempo, o chão de nuvens torna-se lilás e roxo e o céu acima é pintado de amarelo e laranja. Estes tons dominam também o cume da montanha e apoderam-se das cúpulas. Mas não é só o cenário que corta a respiração.

Mais pela rarefacção do ar própria dos 4205 metros de altitude que pelo frio em si, qualquer movimentação brusca ou cansativa exige longas inspirações e, no melhor dos casos, demora a recuperar.

Ou provoca náuseas e dores de cabeça angustiantes – para não falar em eventuais edemas pulmonares e cerebrais – em quem ignorou a habituação necessária ou se esqueceu do oxigénio portátil.

observatório, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Pôr-do-sol tinge o horizonte e um dos observatórios no topo do monte Mauna Kea de tons quentes.

Não temos conhecimento de casos assim drásticos. Bem preparada, ainda melhor equipada, a pequena assistência no cume deixa-se deslumbrar pelo ocaso. Enquanto isso, os cientistas dos observatórios ultimam mais uma noite de contemplação astronómica. Fazem girar o topo das cúpulas, e apontam os telescópios na direcção espacial desejada.

Quando o crepúsculo finda, alguns visitantes regressam à base do Mauna Kea e depois a Hilo, a Kona e restantes lugares da Big Island. Outros, os privilegiados, dão entrada nos enormes observatórios, ascendem aos pisos superiores, instalam-se e ficam a estudar o firmamento.

Estão planeados novos telescópios para o cume, incluindo um novo e revolucionário sistema Pan-STARRS (Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System) – que vai monitorar a abóbada celeste a tempo inteiro e o gigantesco Thirty Meter que tornará possível observações com dez vezes mais resolução espacial que a garantida pelo Hubble.

Ambos os projectos levantaram enorme polémica entre a população tradicionalista do Havai e os ambientalistas.

Observatório dourado, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Observatório espacial prestes a abrir as escotilhas dos seus telescópios para o Espaço.

Se, em 1960, os deuses foram ignorados, dificilmente os humanos poderão travar esta corrida desenfreada pela visão do Espaço.

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
PN Bromo Tengger Semeru, Indonésia

O Mar Vulcânico de Java

A gigantesca caldeira de Tengger eleva-se a 2000m no âmago de uma vastidão arenosa do leste de Java. Dela se projectam o monte supremo desta ilha indonésia, o Semeru, e vários outros vulcões. Da fertilidade e clemência deste cenário tão sublime quanto dantesco prospera uma das poucas comunidades hindus que resistiram ao predomínio muçulmano em redor.
Ilha do Pico, Açores

Ilha do Pico: o Vulcão dos Açores com o Atlântico aos Pés

Por um mero capricho vulcânico, o mais jovem retalho açoriano projecta-se no apogeu de rocha e lava do território português. A ilha do Pico abriga a sua montanha mais elevada e aguçada. Mas não só. É um testemunho da resiliência e do engenho dos açorianos que domaram esta deslumbrante ilha e o oceano em redor.
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Samarcanda, Usbequistão

O Sultão Astrónomo

Neto de um dos grandes conquistadores da Ásia Central, Ulugh Beg preferiu as ciências. Em 1428, construiu um observatório espacial em Samarcanda. Os seus estudos dos astros levaram-lhe o nome a uma cratera da Lua.

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
La Palma, CanáriasEspanha

O Mais Mediático dos Cataclismos por Acontecer

A BBC divulgou que o colapso de uma vertente vulcânica da ilha de La Palma podia gerar um mega-tsunami. Sempre que a actividade vulcânica da zona aumenta, os media aproveitam para apavorar o Mundo.
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava

São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.
Pearl Harbor, Havai

O Dia em que o Japão foi Longe Demais

Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Natal nas Caraíbas, presépio em Bridgetown
Cidades
Bridgetown, Barbados e Granada

Um Natal nas Caraíbas

De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Aldeia da Cuada, Ilha das Flores, Açores, quarto de arco-íris
Cultura
Aldeia da Cuada, Ilha das Flores, Açores

O Éden Açoriano Traído pelo outro Lado do Mar

A Cuada foi fundada, estima-se que em 1676, junto ao limiar oeste das Flores. Já em pleno século XX, os seus moradores juntaram-se à grande debandada açoriana para as Américas. Deixaram para trás uma aldeia tão deslumbrante como a ilha e os Açores.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Devils Marbles, Alice Springs a Darwin, Stuart hwy, Caminho do Top End
Em Viagem
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Retorno na mesma moeda
Étnico
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
História
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Marcha Patriota
Ilhas
Taiwan

Formosa mas Não Segura

Os navegadores portugueses não podiam imaginar o imbróglio reservado a Formosa. Passados quase 500 anos, mesmo insegura do seu futuro, Taiwan prospera. Algures entre a independência e a integração na grande China.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Inverno Branco
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Na pista de Crime e Castigo, Sao Petersburgo, Russia, Vladimirskaya
Literatura
São Petersburgo, Rússia

Na Pista de “Crime e Castigo”

Em São Petersburgo, não resistimos a investigar a inspiração para as personagens vis do romance mais famoso de Fiódor Dostoiévski: as suas próprias lástimas e as misérias de certos concidadãos.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Natureza
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Hell's Bend do Fish River Canyon, Namíbia
Parques Naturais
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
Grand Canyon, Arizona, Viagem América do Norte, Abismal, Sombras Quentes
Património Mundial UNESCO
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Vista da Casa Iguana, Corn islands, puro caribe, nicaragua
Praias
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Santo Sepulcro, Jerusalém, igrejas cristãs, sacerdote com insensário
Religião
Basílica Santo Sepúlcro, Jerusalém, Israel

O Templo Supremo das Velhas Igrejas Cristãs

Foi mandada construir pelo imperador Constantino, no lugar da Crucificação e Ressurreição de Jesus e de um antigo templo de Vénus. Na génese, uma obra Bizantina, a Basílica do Santo Sepúlcro é, hoje, partilhada e disputada por várias denominações cristãs como o grande edifício unificador do Cristianismo.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Mini-snorkeling
Sociedade
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Vista aérea das quedas de água de Malolotja.
Vida Selvagem
Reserva Natural de Malolotja, eSwatini

Malolotja: o Rio, as quedas d’água e a Reserva Natural Grandiosa

Meros 32km a nordeste da capital Mbabane, sobre a fronteira com a África do Sul, ascendemos a terras altas, rugosas e vistosas de eSwatini. Por lá flui o rio Malolotja e se despenham as cascatas homónimas, as mais altas do Reino. Manadas de zebras e de antílopes percorrem os pastos e florestas em redor, numa das reservas com maior biodiversidade do sul de África.  
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.