Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.


Luminosidade caprichosa no Grand Canyon
Humidade localizada cria um arco-íris numa zona com distintas manchas de luz.
A Maior das Maiores
A central geotérmica de Hellisheidi, a mais poderosa do Mundo, com uma capacidade de produção de 303 MW de electricidade e 400 MW de água quente.
Vacas na Neblina
Vacas barram a passagem ao trânsito na neblina do cimo da ilha.
Do dia para a Noite
Sol pôe-se a Ocidente da Playa Benijo, no sudoeste de Tenerife.
Ocaso sobre oceano Pacífico
Passageiros de catamarã admiram o ocaso longínquo, sobre o Oceano Pacífico.
O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.

É provável que não seja novidade: o termo fotografar significa originalmente, do grego, pintar com luz.

Com mais ou menos processamento e mais ou menos electrónica, é isso que qualquer máquina fotográfica faz.

A Luz na Fotografia é, portanto, crucial.

E se a selecção da situação ou do cenário ou paisagem são importantes para essa “pintura”, a escolha da luz que os iluminam tem igual importância. Afinal, uma boa combinação destes elementos dá origem às melhores fotografias.

Sabemos que a luz pode ter origem natural ou artificial. Neste artigo, vamos dedicar-nos apenas a explicar-lhe três das principais variáveis que influenciam a maior dureza ou suavidade da luz solar.

Começamos com quatro noções incontornáveis sobre a Luz na Fotografia:

1- A luz é composta por vários comprimentos de onda – azul escuro; azul claro; verde, amarelo; vermelho; laranja e suas variantes. Estes comprimentos de onda e, como tal, a luz mudam a toda hora.

A mudança deve-se a vários factores mas essencialmente devido à posição do sol face ao horizonte terrestre e à meteorologia.

2- Quanto mais oblíquo face ao horizonte estiver o sol, mais suave e quente será a luz. Isto porque quanto mais oblíquo está, mais atmosfera têm que atravessar os raios solares. 

A atmosfera faz com que se dispersem os comprimentos de onda azulados da luz e deixa passar em predomínio os vermelhos e laranjas.

3- A luz natural com predomínio de tons “quentes” (laranjas e amarelos) e pouco contrastada – porque muito filtrada pela atmosfera –  é aquela a que chamamos suave.

É, por norma, a mais valorizada para uma grande diversidade de propósitos fotográficos. 

4 – A camada de nuvens bloqueia e “esfria” a luz a chegar à superfície da Terra pelo que tudo o que ler a seguir não se aplica em dias de nevoeiro ou completamente nublados.

Meteorologia à parte, vejamos quando é suposto termos a luz mais suave e mais dura no que diz respeito a:

Hora do Dia

Em dias de céu limpo ou pouco nublado, pouco depois do nascer do sol e pouco antes do pôr-do-sol, são as alturas em que a luz natural terá maior suavidade e melhor tonalidade. 

Durante e logo após o pôr-do-sol, é normal o céu, as nuvens (também o seu reflexo na água) se revestirem de tons rosados ou magentas. São coloridos por uma espécie de “restos” de luz directa do sol.

À medida que a Terra gira, estes tons somem-se e são substituídos por um azulado cada vez mais escuro e, logo, pelo escuro.

Pelo contrário, a pior altura para fotografar com luz suave será sempre, pela teoria, o meio-dia e as restantes horas do dia em que o sol mais está a pique. 

Altura do Ano e Latitude 

A interação da altura do ano ou estação do ano (movimento de Translação da Terra) com a latitude torna a lógica da hora do dia bastante mais complexa do que o descrito acima.

Com a devida ressalva para o longo Inverno dos extremos árcticos e antárcticos em que a luz solar praticamente não incide, quanto maior for a Latitude (proximidade dos polos) maior suavidade e melhor tonalidade terá a luz natural.

Só não o é em absoluto porque estes lugares têm o seu próprio Verão.

No estivo do cimo e do fundo da Terra, a luz solar incide muitas horas de forma directa (menos oblíqua que noutras alturas do ano). 

Nos meses de Verão dos lugares boreais ou austrais, a luz é praticamente contínua (pode durar até 22, 23 horas de um dia em Junho em lugares como o Alasca, a Lapónia ou a Terra do Fogo).

Caso esteja céu limpo, pode acontecer que, destas horas, várias sejam de luz dura, demasiado intensa se for, por exemplo, reflectida por solo nevado. 

Em contrapartida, muitas outras serão de luz suave já que o sol se mantêm imenso tempo baixo sobre o horizonte terrestre.

Pelo contrário, no Equador (latitude 0º) e latitudes contíguas:

Não existem estações do ano – poderão existir monções. O nascer do sol e o pôr do sol (aproximadamente 6h e 18h) pouco variam.  

Poderá contar com aproximadamente 12h de luz diária, um pouco mais ou menos à medida que a latitude aumenta e a distância dessa zona da Terra varia face ao sol. 

Visto de uma forma simplificada:  em zonas equatoriais ou tropicais directamente expostas ao sol ou no Verão de latitudes intermédias, como, por exemplo, a de Portugal (ou o Uruguai, no Hemisfério Sul) as horas do dia com luz suave vão de pouco depois da alvorada às 9h30 ou 10h da manhã e das 15h30, 16h ao pôr-do-sol.

E resumindo tudo o que vimos atrás, seguindo a mesma lógica, uma combinação de latitude e altura em que teremos garantidamente luz suave será, por exemplo:

nos primeiros dias do ano – fim do Inverno, nas latitudes boreais mais elevadas. Neste caso, a luz solar ténue e pouco duradoura aumentar significativamente de dia para dia.

Altitude

A verdadeira cor do céu é o preto. Durante o dia, olhamos para o céu iluminado e colorido de azul acima de tudo pelo espectro azulado disperso da luz solar.

Só que à medida que a altitude aumenta o ar é mais rarefeito. Como é mais rarefeito, dispersa cada vez menos desse espectro.

Em consequência, o céu torna-se menos azul e mais negro. Isto pode afectar a luminosidade das imagens que ficam sub-expostas (escurecidas).

O efeito é perfeitamente visível em altitudes a partir de 3.500, 4.000 metros.

CASOS PRÁTICOS DE GESTÃO DE LUZ NA FOTOGRAFIA

Porque influenciam directamente tanto o espectro e a duração da luz como a meteorologia, a latitude e a época do ano são  os primeiros factores a influenciar o tipo de trabalho fotográfico que se vai encontrar numa determinada viagem.

Uma coisa é viajar para o equador em que é um dado garantido que o sol nascerá por volta das 6 am e se porá por volta das 18 h.

Outra coisa é viajar para a Islândia a 20 de Junho em que há luz 24 horas por dia.

Assim, temos aprendido com a experiência que:

Nos países equatoriais e tropicais

1- O ideal é acordar o mais cedo possível, de preferência antes do nascer do sol e aproveitar ao máximo a luz suave que vai da alvorada às 9h30 da manhã para fotografar paisagens, cenários, situações, retratos com a luz o mais suave possível.

2 – Das 11h da manhã em diante e até praticamente às 16h, salvo alguns lugares excepcionais será difícil continuar a consegui-lo com boa qualidade.

Pode aproveitar este período para cobrir uma floresta tropical densa (única altura em que a luz irá provavelmente entrar), determinadas ruelas específicas de uma cidade colonial, imagens de mar translúcido (melhores com o sol a pique), mercados fechados ou outros interiores.

Caso contrário, é uma boa altura para organizar próximos dias de trabalho ou descansar.

3 – Das 16h, 16h30 em diante, é de novo um período do dia crucial para um bom trabalho fotográfico.

No Verão de um país boreal ou austral

1 – O facto de haver provavelmente luz 24 horas por dia levanta problemas de selecção de tempos de trabalho e de descanso.

Para começar, não se esqueça que as “faixas temporais” do nascer do dia e o pôr-do-sol criam quase sempre luminosidades especiais.

Organize o seu tempo de trabalho e descanso de maneira a estar disponível para ambas.

2- Se tiver esse privilégio, oriente o seu trabalho em função do prazer que lhe está a dar a descoberta.

Neste tipo de enquadramento geográfico e sazonal, é fácil dar consigo fisicamente de rastos sem ter usufruído do lugar sem ser “atrás” da máquina fotográfica precisamente porque entrou em “modo automático” e fotografa de forma obsessiva fascinado pelo lugar.

3 – Outra questão importante: lugares situados a grandes latitudes têm meteorologias complicadas e instáveis.

De preferência, mantenha-se com acesso à Internet, informado sobre o que é esperado para cada lugar e disponível para viajar para os lugares em que se prevê melhor tempo.

4- Aproveite períodos de chuva forte e inequivocamente longa para descansar.

O período de desmobilização ou alívio de tempestades oferece quase sempre luminosidades especiais.

Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Castro Laboreiro, Portugal  

Do Castro de Laboreiro à Raia da Serra Peneda - Gerês

Chegamos à (i) eminência da Galiza, a 1000m de altitude e até mais. Castro Laboreiro e as aldeias em redor impõem-se à monumentalidade granítica das serras e do Planalto da Peneda e de Laboreiro. Como o fazem as suas gentes resilientes que, entregues ora a Brandas ora a Inverneiras, ainda chamam casa a estas paragens deslumbrantes.
Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Cape Coast, Gana

O Festival da Divina Purificação

Reza a história que, em tempos, uma praga devastou a população da Cape Coast do actual Gana. Só as preces dos sobreviventes e a limpeza do mal levada a cabo pelos deuses terão posto cobro ao flagelo. Desde então, os nativos retribuem a bênção das 77 divindades da região tradicional Oguaa com o frenético festival Fetu Afahye.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
Usbequistão

Viagem Pelo Pseudo-Alcatrão do Usbequistão

Os séculos passaram. As velhas e degradadas estradas soviéticas sulcam os desertos e oásis antes atravessados pelas caravanas da Rota da Seda. Sujeitos ao seu jugo durante uma semana, vivemos cada paragem e incursão nos lugares e cenários usbeques como recompensas rodoviárias históricas.
Table Mountain, África do Sul

À Mesa do Adamastor

Dos tempos primordiais das Descobertas à actualidade, a Montanha da Mesa sempre se destacou acima da imensidão sul-africana e dos oceanos em redor. Os séculos passaram e a Cidade do Cabo expandiu-se a seus pés. Tanto os capetonians como os forasteiros de visita se habituaram a contemplar, a ascender e a venerar esta meseta imponente e mítica.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Dali, China

A China Surrealista de Dali

Encaixada num cenário lacustre mágico, a antiga capital do povo Bai manteve-se, até há algum tempo, um refúgio da comunidade mochileira de viajantes. As mudanças sociais e económicas da China fomentaram a invasão de chineses à descoberta do recanto sudoeste da nação.
Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Arquitectura & Design
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Cerimónias e Festividades
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Perth Cidade Solitária Austrália, CBD
Cidades
Perth, Austrália

A Cidade Solitária

A mais 2000km de uma congénere digna desse nome, Perth é considerada a urbe mais remota à face da Terra. Apesar de isolados entre o Índico e o vasto Outback, são poucos os habitantes que se queixam.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Cultura
Dali, China

Flash Mob à Moda Chinesa

A hora está marcada e o lugar é conhecido. Quando a música começa a tocar, uma multidão segue a coreografia de forma harmoniosa até que o tempo se esgota e todos regressam às suas vidas.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Nova Gales do Sul Austrália, Caminhada na praia
Em Viagem
Batemans Bay a Jervis Bay, Austrália

Nova Gales do Sul, de Baía em Baía

Com Sydney para trás, entregamo-nos à “South Coast” australiana. Ao longo de 150km, na companhia de pelicanos, cangurus e outras peculiares criaturas aussie, deixamo-nos perder num litoral recortado entre praias deslumbrantes e eucaliptais sem fim.
Vegetais, Little India, Singapura de Sari, Singapura
Étnico
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Jipe cruza Damaraland, Namíbia
História
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Ao fim da tarde
Ilhas
Ilha de Moçambique, Moçambique  

A Ilha de Ali Musa Bin Bique. Perdão, de Moçambique

Com a chegada de Vasco da Gama ao extremo sudeste de África, os portugueses tomaram uma ilha antes governada por um emir árabe a quem acabaram por adulterar o nome. O emir perdeu o território e o cargo. Moçambique - o nome moldado - perdura na ilha resplandecente em que tudo começou e também baptizou a nação que a colonização lusa acabou por formar.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Na pista de Crime e Castigo, Sao Petersburgo, Russia, Vladimirskaya
Literatura
São Petersburgo, Rússia

Na Pista de “Crime e Castigo”

Em São Petersburgo, não resistimos a investigar a inspiração para as personagens vis do romance mais famoso de Fiódor Dostoiévski: as suas próprias lástimas e as misérias de certos concidadãos.
Salto Negao, chapada diamantina, bahia gema, brasil
Natureza
Chapada Diamantina, Brasil

Bahia de Gema

Até ao final do séc. XIX, a Chapada Diamantina foi uma terra de prospecção e ambições desmedidas.Agora que os diamantes rareiam os forasteiros anseiam descobrir as suas mesetas e galerias subterrâneas
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Manatee Creek, Florida, Estados Unidos da América
Parques Naturais
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Património Mundial UNESCO
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Soufrière e Pitons, Saint Luci
Praias
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Cortejo garrido
Religião
Suzdal, Rússia

Mil Anos de Rússia à Moda Antiga

Foi uma capital pródiga quando Moscovo não passava de um lugarejo rural. Pelo caminho, perdeu relevância política mas acumulou a maior concentração de igrejas, mosteiros e conventos do país dos czares. Hoje, sob as suas incontáveis cúpulas, Suzdal é tão ortodoxa quanto monumental.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Autocarro garrido em Apia, Samoa Ocidental
Sociedade
Samoa  

Em Busca do Tempo Perdido

Durante 121 anos, foi a última nação na Terra a mudar de dia. Mas, Samoa percebeu que as suas finanças ficavam para trás e, no fim de 2012, decidiu voltar para oeste da LID - Linha Internacional de Data.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Salvamento de banhista em Boucan Canot, ilha da Reunião
Vida Selvagem
Reunião

O Melodrama Balnear da Reunião

Nem todos os litorais tropicais são retiros prazerosos e revigorantes. Batido por rebentação violenta, minado de correntes traiçoeiras e, pior, palco dos ataques de tubarões mais frequentes à face da Terra, o da ilha da Reunião falha em conceder aos seus banhistas a paz e o deleite que dele anseiam.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.