Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.


Luminosidade caprichosa no Grand Canyon
Humidade localizada cria um arco-íris numa zona com distintas manchas de luz.
A Maior das Maiores
A central geotérmica de Hellisheidi, a mais poderosa do Mundo, com uma capacidade de produção de 303 MW de electricidade e 400 MW de água quente.
Vacas na Neblina
Vacas barram a passagem ao trânsito na neblina do cimo da ilha.
Do dia para a Noite
Sol pôe-se a Ocidente da Playa Benijo, no sudoeste de Tenerife.
Ocaso sobre oceano Pacífico
Passageiros de catamarã admiram o ocaso longínquo, sobre o Oceano Pacífico.
O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.

É provável que não seja novidade: o termo fotografar significa originalmente, do grego, pintar com luz.

Com mais ou menos processamento e mais ou menos electrónica, é isso que qualquer máquina fotográfica faz.

A Luz na Fotografia é, portanto, crucial.

E se a selecção da situação ou do cenário ou paisagem são importantes para essa “pintura”, a escolha da luz que os iluminam tem igual importância. Afinal, uma boa combinação destes elementos dá origem às melhores fotografias.

Sabemos que a luz pode ter origem natural ou artificial. Neste artigo, vamos dedicar-nos apenas a explicar-lhe três das principais variáveis que influenciam a maior dureza ou suavidade da luz solar.

Começamos com quatro noções incontornáveis sobre a Luz na Fotografia:

1- A luz é composta por vários comprimentos de onda – azul escuro; azul claro; verde, amarelo; vermelho; laranja e suas variantes. Estes comprimentos de onda e, como tal, a luz mudam a toda hora.

A mudança deve-se a vários factores mas essencialmente devido à posição do sol face ao horizonte terrestre e à meteorologia.

2- Quanto mais oblíquo face ao horizonte estiver o sol, mais suave e quente será a luz. Isto porque quanto mais oblíquo está, mais atmosfera têm que atravessar os raios solares. 

A atmosfera faz com que se dispersem os comprimentos de onda azulados da luz e deixa passar em predomínio os vermelhos e laranjas.

3- A luz natural com predomínio de tons “quentes” (laranjas e amarelos) e pouco contrastada – porque muito filtrada pela atmosfera –  é aquela a que chamamos suave.

É, por norma, a mais valorizada para uma grande diversidade de propósitos fotográficos. 

4 – A camada de nuvens bloqueia e “esfria” a luz a chegar à superfície da Terra pelo que tudo o que ler a seguir não se aplica em dias de nevoeiro ou completamente nublados.

Meteorologia à parte, vejamos quando é suposto termos a luz mais suave e mais dura no que diz respeito a:

Hora do Dia

Em dias de céu limpo ou pouco nublado, pouco depois do nascer do sol e pouco antes do pôr-do-sol, são as alturas em que a luz natural terá maior suavidade e melhor tonalidade. 

Durante e logo após o pôr-do-sol, é normal o céu, as nuvens (também o seu reflexo na água) se revestirem de tons rosados ou magentas. São coloridos por uma espécie de “restos” de luz directa do sol.

À medida que a Terra gira, estes tons somem-se e são substituídos por um azulado cada vez mais escuro e, logo, pelo escuro.

Pelo contrário, a pior altura para fotografar com luz suave será sempre, pela teoria, o meio-dia e as restantes horas do dia em que o sol mais está a pique. 

Altura do Ano e Latitude 

A interação da altura do ano ou estação do ano (movimento de Translação da Terra) com a latitude torna a lógica da hora do dia bastante mais complexa do que o descrito acima.

Com a devida ressalva para o longo Inverno dos extremos árcticos e antárcticos em que a luz solar praticamente não incide, quanto maior for a Latitude (proximidade dos polos) maior suavidade e melhor tonalidade terá a luz natural.

Só não o é em absoluto porque estes lugares têm o seu próprio Verão.

No estivo do cimo e do fundo da Terra, a luz solar incide muitas horas de forma directa (menos oblíqua que noutras alturas do ano). 

Nos meses de Verão dos lugares boreais ou austrais, a luz é praticamente contínua (pode durar até 22, 23 horas de um dia em Junho em lugares como o Alasca, a Lapónia ou a Terra do Fogo).

Caso esteja céu limpo, pode acontecer que, destas horas, várias sejam de luz dura, demasiado intensa se for, por exemplo, reflectida por solo nevado. 

Em contrapartida, muitas outras serão de luz suave já que o sol se mantêm imenso tempo baixo sobre o horizonte terrestre.

Pelo contrário, no Equador (latitude 0º) e latitudes contíguas:

Não existem estações do ano – poderão existir monções. O nascer do sol e o pôr do sol (aproximadamente 6h e 18h) pouco variam.  

Poderá contar com aproximadamente 12h de luz diária, um pouco mais ou menos à medida que a latitude aumenta e a distância dessa zona da Terra varia face ao sol. 

Visto de uma forma simplificada:  em zonas equatoriais ou tropicais directamente expostas ao sol ou no Verão de latitudes intermédias, como, por exemplo, a de Portugal (ou o Uruguai, no Hemisfério Sul) as horas do dia com luz suave vão de pouco depois da alvorada às 9h30 ou 10h da manhã e das 15h30, 16h ao pôr-do-sol.

E resumindo tudo o que vimos atrás, seguindo a mesma lógica, uma combinação de latitude e altura em que teremos garantidamente luz suave será, por exemplo:

nos primeiros dias do ano – fim do Inverno, nas latitudes boreais mais elevadas. Neste caso, a luz solar ténue e pouco duradoura aumentar significativamente de dia para dia.

Altitude

A verdadeira cor do céu é o preto. Durante o dia, olhamos para o céu iluminado e colorido de azul acima de tudo pelo espectro azulado disperso da luz solar.

Só que à medida que a altitude aumenta o ar é mais rarefeito. Como é mais rarefeito, dispersa cada vez menos desse espectro.

Em consequência, o céu torna-se menos azul e mais negro. Isto pode afectar a luminosidade das imagens que ficam sub-expostas (escurecidas).

O efeito é perfeitamente visível em altitudes a partir de 3.500, 4.000 metros.

CASOS PRÁTICOS DE GESTÃO DE LUZ NA FOTOGRAFIA

Porque influenciam directamente tanto o espectro e a duração da luz como a meteorologia, a latitude e a época do ano são  os primeiros factores a influenciar o tipo de trabalho fotográfico que se vai encontrar numa determinada viagem.

Uma coisa é viajar para o equador em que é um dado garantido que o sol nascerá por volta das 6 am e se porá por volta das 18 h.

Outra coisa é viajar para a Islândia a 20 de Junho em que há luz 24 horas por dia.

Assim, temos aprendido com a experiência que:

Nos países equatoriais e tropicais

1- O ideal é acordar o mais cedo possível, de preferência antes do nascer do sol e aproveitar ao máximo a luz suave que vai da alvorada às 9h30 da manhã para fotografar paisagens, cenários, situações, retratos com a luz o mais suave possível.

2 – Das 11h da manhã em diante e até praticamente às 16h, salvo alguns lugares excepcionais será difícil continuar a consegui-lo com boa qualidade.

Pode aproveitar este período para cobrir uma floresta tropical densa (única altura em que a luz irá provavelmente entrar), determinadas ruelas específicas de uma cidade colonial, imagens de mar translúcido (melhores com o sol a pique), mercados fechados ou outros interiores.

Caso contrário, é uma boa altura para organizar próximos dias de trabalho ou descansar.

3 – Das 16h, 16h30 em diante, é de novo um período do dia crucial para um bom trabalho fotográfico.

No Verão de um país boreal ou austral

1 – O facto de haver provavelmente luz 24 horas por dia levanta problemas de selecção de tempos de trabalho e de descanso.

Para começar, não se esqueça que as “faixas temporais” do nascer do dia e o pôr-do-sol criam quase sempre luminosidades especiais.

Organize o seu tempo de trabalho e descanso de maneira a estar disponível para ambas.

2- Se tiver esse privilégio, oriente o seu trabalho em função do prazer que lhe está a dar a descoberta.

Neste tipo de enquadramento geográfico e sazonal, é fácil dar consigo fisicamente de rastos sem ter usufruído do lugar sem ser “atrás” da máquina fotográfica precisamente porque entrou em “modo automático” e fotografa de forma obsessiva fascinado pelo lugar.

3 – Outra questão importante: lugares situados a grandes latitudes têm meteorologias complicadas e instáveis.

De preferência, mantenha-se com acesso à Internet, informado sobre o que é esperado para cada lugar e disponível para viajar para os lugares em que se prevê melhor tempo.

4- Aproveite períodos de chuva forte e inequivocamente longa para descansar.

O período de desmobilização ou alívio de tempestades oferece quase sempre luminosidades especiais.

Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Castro Laboreiro, Portugal  

Do Castro de Laboreiro à Raia da Serra Peneda - Gerês

Chegamos à (i) eminência da Galiza, a 1000m de altitude e até mais. Castro Laboreiro e as aldeias em redor impõem-se à monumentalidade granítica das serras e do Planalto da Peneda e de Laboreiro. Como o fazem as suas gentes resilientes que, entregues ora a Brandas ora a Inverneiras, ainda chamam casa a estas paragens deslumbrantes.
Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Cape Coast, Gana

O Festival da Divina Purificação

Reza a história que, em tempos, uma praga devastou a população da Cape Coast do actual Gana. Só as preces dos sobreviventes e a limpeza do mal levada a cabo pelos deuses terão posto cobro ao flagelo. Desde então, os nativos retribuem a bênção das 77 divindades da região tradicional Oguaa com o frenético festival Fetu Afahye.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
Usbequistão

Viagem Pelo Pseudo-Alcatrão do Usbequistão

Os séculos passaram. As velhas e degradadas estradas soviéticas sulcam os desertos e oásis antes atravessados pelas caravanas da Rota da Seda. Sujeitos ao seu jugo durante uma semana, vivemos cada paragem e incursão nos lugares e cenários usbeques como recompensas rodoviárias históricas.
Table Mountain, África do Sul

À Mesa do Adamastor

Dos tempos primordiais das Descobertas à actualidade, a Montanha da Mesa sempre se destacou acima da imensidão sul-africana e dos oceanos em redor. Os séculos passaram e a Cidade do Cabo expandiu-se a seus pés. Tanto os capetonians como os forasteiros de visita se habituaram a contemplar, a ascender e a venerar esta meseta imponente e mítica.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Dali, China

A China Surrealista de Dali

Encaixada num cenário lacustre mágico, a antiga capital do povo Bai manteve-se, até há algum tempo, um refúgio da comunidade mochileira de viajantes. As mudanças sociais e económicas da China fomentaram a invasão de chineses à descoberta do recanto sudoeste da nação.
Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Cabana de Bay Watch, Miami beach, praia, Florida, Estados Unidos,
Arquitectura & Design
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Cansaço em tons de verde
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Em Suzdal, é de Pequenino que se Celebra o Pepino

Com o Verão e o tempo quente, a cidade russa de Suzdal descontrai da sua ortodoxia religiosa milenar. A velha cidade também é famosa por ter os melhores pepinos da nação. Quando Julho chega, faz dos recém-colhidos um verdadeiro festival.
city hall, capital, oslo, noruega
Cidades
Oslo, Noruega

Uma Capital (sobre) Capitalizada

Um dos problemas da Noruega tem sido decidir como investir os milhares milhões de euros do seu fundo soberano recordista. Mas nem os recursos desmedidos salvam Oslo das suas incoerências sociais.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Festival MassKara, cidade de Bacolod, Filipinas
Cultura
Bacolod, Filipinas

Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas
Em Viagem
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Lifou, Ilhas Lealdade, Nova Caledónia, Mme Moline popinée
Étnico
Lifou, Ilhas Lealdade

A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Uxmal, Iucatão, capital Maia, a Pirâmide do Adivinho
História
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Elafonisi, Creta, Grécia
Ilhas
Chania a Elafonisi, Creta, Grécia

Ida à Praia à Moda de Creta

À descoberta do ocidente cretense, deixamos Chania, percorremos a garganta de Topolia e desfiladeiros menos marcados. Alguns quilómetros depois, chegamos a um recanto mediterrânico de aguarela e de sonho, o da ilha de Elafonisi e sua lagoa.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Inverno Branco
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Literatura
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Natureza
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Parque Nacional Everglades, Florida, Estados Unidos, voo sobre os canais dos Everglades
Parques Naturais
Parque Nacional Everglades, Flórida, E.U.A.

O Grande Rio Ervado da Flórida

Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.
Nacionalismo Colorido
Património Mundial UNESCO
Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Personagens
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Mangal entre Ibo e ilha Quirimba-Moçambique
Praias
Ilha do Ibo a Ilha QuirimbaMoçambique

Ibo a Quirimba ao Sabor da Maré

Há séculos que os nativos viajam mangal adentro e afora entre a ilha do Ibo e a de Quirimba, no tempo que lhes concede a ida-e-volta avassaladora do oceano Índico. À descoberta da região, intrigados pela excentricidade do percurso, seguimos-lhe os passos anfíbios.
Noiva entra para carro, casamento tradicional, templo Meiji, Tóquio, Japão
Religião
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Sociedade
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Vida Selvagem
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.